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2ª feira da 28ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Se levardes em conta, Senhor, nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão. (Cf. Sl 129, 3-4)
Si iniquitátes observáveris Dómine, Dómine quis sustinébit? Quia apud te propitiátio est, Deus Israel. Ps. De profúndis clamávi ad te Dómine: Dómine exáudi vocem meam. (Ps. 129, 3. 4 et 1. 2
Vernáculo:
Se levardes em conta, Senhor, nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão. Sl. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! (Cf. LH: Sl 129, 3-4 e 1. 2a)

Coleta

Nós vos pedimos, Senhor, que vossa graça nos preceda e acompanhe e nos torne atentos para perseverar na prática do bem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Gl 4, 22-24. 26-27. 31-5, 1)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos, 4, 22está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da livre nasceu em virtude da promessa. 24Esses fatos têm um sentido alegórico, pois essas mulheres representam as duas alianças: a primeira, Hagar, vem do monte Sinai; ela gera filhos para a escravidão. 26Porém, a Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe. 27Pois está escrito: “Rejubila, estéril, que não dás à luz, prorrompe em gritos de alegria, tu que não sentes as dores do parto, porque os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os da mulher preferida”. 31Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava; somos filhos da mulher livre. 5, 1É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 112)


℟. Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!


— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade! ℟.

— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus. ℟.

— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho. ℟.


https://youtu.be/S9hGqxInu9I
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Lc 11, 29-32)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. 30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. 32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Recordáre mei, Dómine, omni potentátui dóminans: da sermónem rectum in os meum, ut pláceant verba mea in conspéctu príncipis. (Esth. 14, 12. 13)


Vernáculo:
Lembrai-vos de mim, Senhor, vós que estais acima de todo o poder. E dai à minha boca uma palavra justa para que agrade na presença do príncipe. (Cf. MRQ: Est. 14, 12. 13)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, as preces dos fiéis com a oblação do sacrifício, para que possamos, por este serviço da nossa piedosa devoção, alcançar a glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os ricos empobrecem e passam fome, mas nada falta aos que procuram o Senhor. (Cf. Sl 33, 11)

Ou:


Quando o Senhor se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos tal como ele é. (Cf. 1Jo 3, 2)
Aufer a me oppróbrium et contémptum, quia mandáta tua exquisívi, Dómine: nam et testimónia tua meditátio mea est. (Ps. 118, 22. 24; ℣. Ps. 118, 1. 2. 39. 45. 77. 99. 100. 143)
Vernáculo:
Livrai-me do insulto e do desprezo, pois eu guardo as vossas ordens, ó Senhor. Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos. (Cf. LH: Sl 118, 22. 24)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente: assim como nos alimentais com o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, fazei-nos participar da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor. v

Homilia do dia 14/10/2024
O que querem é um milagreiro…

“Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”.

No Evangelho de hoje, Jesus entra em debate com a multidão que o segue. Ele está já há um bom tempo preparando-a para a verdadeira fé, mas o povo resiste. Ele está decidido a ir a Jerusalém morrer pelos nossos pecados. Toda a missão dele na terra está bem traçada e definida. No entanto, o povo parece não compreendê-la, razão por que Jesus não consegue dele a fé que tanto espera. Ele fez milagres, apresentou ensinamentos sublimes, expulsou demônios etc., mas para quê? Para que a multidão cresse e compreendesse quem ele era. A grande mensagem de Jesus, com efeito, não está no que ele faz, mas em quem ele é. A grande pergunta é: Quem é Jesus? Quem é Jesus em nossas vidas? Conhecê-lo muda tudo, afinal. Ele veio resgatar-nos do pecado, isto é, mudar nossa vida de forma radical. O povo, porém, o que faz? Procura-o sem cessar, mas porque quer milagres. Algo desolado diante dessa falta de fé, o Senhor diz: Essa geração má busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado. As multidões querem milagres, mas estes têm por fim levar à fé em Cristo, e elas recusam-se obstinadamente em crer, não há mais por que fazê-los. Os milagres perderam para elas toda função.

Olhemos agora para nós mesmos. Vamos à igreja e, é claro, pedimos a Deus que ouça nossas preces, que intervenha em nossas vidas e, às vezes, que faça milagres. Quem de nós nunca pediu um milagre, uma cura prodigiosa, uma intervenção divina especial, e Deus bondosamente ouviu nossos rogos? Mas ele faz isso esperando que olhemos para o seu coração, isto é, para a fonte de onde brotam os dons que recebemos. É lá que está a nossa felicidade e salvação. Imaginemos uma moça que recebeu do noivo um anel. Egoísta e insensata, ela recebe o presente com alegria, mas se esquece de quem o recebeu. O noivo vem visitá-la mais tarde, bate à porta uma e outra vez, e nada, até que uma empregada desce para ver quem é e diz: “Fulana, seu noivo está aqui”, mas a moça, enfatuada com o anel, diz com descaso, sem nem sair do quarto: “Diga-lhe que agora estou ocupada”, enquanto olha fixamente para o presente. Assim somos nós. Olhamos para os dons de Deus e esquecemos o Deus dos dons! Vivemos hipnotizados pelos presentes e esquecidos do coração de onde saíram.

Jesus olha hoje para as multidões e vê apenas dureza de coração. Não conseguem enxergar além dos dons recebidos; querem milagres pelos milagres, e não o Coração misericordioso do qual dão testemunho. Mas o Senhor, movido por chamas de amor, sobe decidido a Jerusalém para oferecer-se em sacrifício por nós. Por isso o derradeiro sinal, o sinal inequívoco que ele irá oferecer, serão sua morte na cruz e ressurreição, tipificadas por Jonas, que passou três dias no ventre da baleia. Se não entendermos o sinal do amor de Cristo na cruz, serão baldados os esforços de chegar a ele por meio de pequenos milagres, dádivas, dons… Façamos o nosso exame de consciência: não somos nós como essa multidão, que se reúne ao redor de Jesus, mas à procura de um taumaturgo, de um milagreiro, isto é, dos dons de Deus, e não do Deus dos dons? — Entreguemos nossa vida a Jesus. Façamos dela um dom para ele, e então tudo fará sentido, tudo será sensato, tudo terá uma razão de ser, e nós subiremos com ele não somente a Jerusalém, mas para o céu, para a glória que ele nos tem preparada.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 14/10/2024

São Calisto I (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 14 de Outubro† c. 222


São Calisto I é certamente um dos grandes papas dos primeiros séculos do cristianismo. As notícias sobre ele são bastante escassas e as que possuímos provêm de fonte hostil a ele, isto é, de Hipólito, adversário do papa anterior a Calisto e do próprio papa Calisto I. No ano de 217, com a morte do papa Zeferino, subiu à cátedra de Pedro em Roma um liberto, ou seja, um ex-escravo. É bom saber que, então, os libertos, em Roma, constituíam uma classe muito ativa, em cujas mãos estava grande parte do comércio e da indústria.

Ainda jovem escravo, Calisto esteve a serviço de certo cristão de nome Carpóforo, comerciante, mas não foi bem-sucedido em seus negócios, sendo obrigado a indenizar o dono pelos prejuízos causados. Foi deportado para a ilha da Sardenha e condenado a trabalhos forçados nas minas. Aí se encontrou com muitos cristãos condenados por motivos da fé. Passados alguns anos, Calisto foi indultado e pôde voltar do exílio. O papa Zeferino quis aproveitar as capacidades extraordinárias de Calisto, encarregando-o da administração dos cemitérios ou catacumbas na Via Ápia, que, em seguida, passaram à história com o nome de São Calisto.

Com a morte de Zeferino, clero e povo elegeram Calisto para sucessor do Papa, apesar de ter tido origem escrava. Mas ao ser eleito sofreu séria oposição do presbítero Hipólito, homem de vasta cultura e escritor fecundo em assuntos doutrinários. Hipólito chegou a formar contra ele uma comunidade rival, tornando-se, inclusive, o primeiro antipapa. Mais tarde, Hipólito, condenado às minas por ser cristão, se reconciliou com a Igreja e morreu mártir.

Durante seu curto pontificado de seis anos, a Igreja foi perturbada por discussões sobre o mistério da Santíssima Trindade. Calisto condenou a doutrina de Sabélio que defendia o modalismo, doutrina que reduz as pessoas divinas a modalidades da única pessoa do Pai Eterno. Condenou também ideias rigoristas de Tertuliano e de Hipólito que negavam a absolvição dos pecados de apostasia, adultério e homicídio. São Calisto firmou a doutrina: "Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas condições de penitência".

Desconhecem-se as circunstâncias do martírio. É possível que tenha sido assassinado durante um motim popular contra os cristãos, no ano 222. Sua memória ficou bem viva na comunidade cristã de Roma, que sempre o venerou como mártir.

A Oração coleta faz alusão apenas ao martírio. Seu nome ficou ligado às catacumbas ou cemitérios de Roma e ao culto dos mártires. A mensagem de sua comemoração parece ir além. Sim, antes de tudo, ele se apresenta como mártir e pastor. Podemos lembrar, no entanto, outros elementos. Jesus não fez acepção de pessoas.

Todos são chamados a segui-lo e a testemunhá-lo. Não importa que alguém tenha sido ou seja escravo, pois, também ele, como o publicano Mateus, pode se tornar apóstolo de Cristo. Outro aspecto é o cuidado dos mortos. A sacralidade dos túmulos cristãos na esperança da ressurreição e o culto dos mártires e dos santos em geral.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Calisto I, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil