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25º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus pópuli ego sum, dicit Dóminus: de quacumque tribulatióne clamáverint ad me, exáudiam eos: et ero illórum Dóminus in perpétuum. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
Asalvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que resumistes toda a sagrada lei no amor a vós e ao próximo, concedei-nos que, observando os vossos mandamentos, mereçamos chegar à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Sb 2, 12. 17-20)


Leitura do Livro da Sabedoria


Os ímpios dizem: 12“Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina. 17Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. 18Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos.

19Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência; 20vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras, virá alguém em seu socorro”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 53)


℟. É o Senhor quem sustenta minha vida!


— Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! Ó meu Deus, atendei minha prece e escutai as palavras que eu digo! ℟.

— Pois contra mim orgulhosos se insurgem, e violentos perseguem-me a vida: não há lugar para Deus aos seus olhos. Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! ℟.

— Quero ofertar-vos o meu sacrifício, de coração e com muita alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, quero cantar vosso nome que é bom! ℟.


https://youtu.be/dmpU89wHeLU

Segunda Leitura (Tg 3, 16-4, 3)


Leitura da Carta de São Tiago


Caríssimos: 3, 16Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más.

17Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. 18O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz. 4, 1De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós?

2Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais e cultivais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir. E a razão está em que não pedis. 3Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois só quereis esbanjar o pedido nos vossos prazeres.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. (Cf. 2Ts 2, 14) ℟.

Evangelho (Mc 9, 30-37)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.

32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”

34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. 35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!”

36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Si ambulávero in médio tribulatiónis, vivificábis me, Dómine: et super iram inimicórum meórum exténdes manum tuam, et salvum me fecit déxtera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que professamos filialmente pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandásti mandáta tua custodíri nimis: útinam dirigántur viae meae, ad custodiéndas iustificatiónes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)

Depois da Comunhão

Sustentai, Senhor de bondade, com vosso constante auxílio, os que reconfortais com os vossos sacramentos, para podermos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/09/2024
O amor à Cruz

“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará” (Mc 9, 31)

Caríssimos irmãos e irmãs, celebramos o 25º domingo do Tempo Comum. Nosso Senhor Jesus Cristo, em continuação do Evangelho do domingo passado, anuncia a sua paixão, e mais uma vez fica patente aquela exigência para seguir nosso Senhor: “Se alguém quer ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome sua cruz cada dia e me siga” (Lc 9, 23). Isso não é um simples convite, mas uma verdadeira condição para seguir nosso Senhor. Pois Ele diz: "Quem não toma sua cruz... não pode ser meu discípulo" (Lc 14, 27) ou, "Quem não toma sua cruz e me segue, não é digno de mim" (Mt 10, 38).


Tem pessoas que não entendem ou não aprofundam em suas inteligências o grande mistério que é abraçar a cruz, ou simplesmente não aceitam. Vemos isso diariamente. Quantas pessoas, diante da mais mínima dor, sofrimento ou qualquer contrariedade, renegam a Deus, caem no desespero ou procuram refugiar-se no mesmo pecado, como se um espinho tirasse outro espinho.


Para poder entender melhor o porquê de abraçar a cruz, é necessário enxergar à luz da fé, deixando que ela ilumine nosso entendimento e, sobretudo, contemplando nosso Senhor Jesus Cristo, aprofundando o conhecimento que temos a respeito do que foi a sua vida terrena e, principalmente, tudo o que foi sua paixão e morte. O amor à cruz nasce pela contemplação daquele que se deixou transpassar no madeiro por nossos pecados.


É necessário, portanto, carregar a cruz. Carregar a cruz já é muito, e muito meritório é aceitá-la, mas se desejamos um maior mérito diante de Cristo, é indispensável abraçá-la e apegar-se a ela como uma manifestação de amor. Quer dizer, tomar a cruz por amor a Cristo. Não só aceitá-la, mas sim procurá-la voluntariamente para obter, assim, uma maior e melhor imitação de Cristo.


Assim como foi preciso que Cristo padecesse para nos salvar (“é preciso que o Filho do Homem seja levantado para que todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna” - Jo 3, 14-15), e com Sua morte na cruz nos alcançou a redenção, assim também nós devemos padecer, não só para obter nossa salvação, mas também para imitar melhor nosso Senhor. Como ensina São Cirilo de Jerusalém: "Jesus, que em nada tinha pecado, foi crucificado por ti; e tu, não te crucificarás por Ele, que foi cravado na cruz por amor a ti?"


É necessário, portanto, para ser discípulo de Cristo, viver como Cristo viveu na terra. E, para imitá-lo em sua crucificação, é necessária a perfeita abnegação de nós mesmos: negar-nos a nós mesmos, ao nosso próprio ego, aos pecados e aos prazeres da vida mundana. Essa abnegação de nós mesmos não é outra coisa senão o "negue-se a si mesmo", como diz nosso Senhor (Lc 9, 23). Para isso, é necessário o espírito de sacrifício.


Este espírito é a imolação, quer dizer, a entrega de nós mesmos. Sem este espírito, é impossível corrigir-se dos vícios ou defeitos próprios. Como diz o livro da Imitação de Cristo: "Aquilo que esfria muito o desejo de avançar na vida espiritual e corrigir-se é o medo das dificuldades e do trabalho. Se não te fazes violência, jamais poderás superar um só vício" (Imitação de Cristo, Livro I, cap. 25). Em outra parte, o livro diz: "O amor que não nasce da cruz de Cristo é débil." Jamais chegaremos à santidade, a ser verdadeiros discípulos de Cristo, nem sequer obteremos a salvação da alma.


Este espírito de sacrifício deve se estender a tudo, "sempre e em toda hora, nas coisas pequenas e nas grandes, sem deixar nada de lado" (Imitação de Cristo, Livro III, cap. 37). Não há outra escola além da cruz, na qual Jesus ensina a seus discípulos como devem ser. Devemos nos esforçar por conseguir isso para ser imitadores de Cristo, que jamais procurou satisfazer seus gostos, mas sim, unicamente, cumprir com a vontade do Pai Celestial. "Eu faço sempre o que é do seu agrado" (Jo 8, 29). E São Paulo, Cristo "não procurou sua própria complacência" (Rm 15, 3).


Diz Santo Tomás de Aquino: "Todo aquele que quiser levar uma vida perfeita não precisa fazer outra coisa senão desprezar o que Cristo desprezou na cruz e amar o que Cristo amou na cruz." "A Jesus se ama e se serve na cruz, e crucificados com Ele, e não de outro modo", dizia São Luís Orione.


O espírito de sacrifício nos deve levar a abandonar os pecados, tanto mortais como veniais, inclusive as imperfeições e faltas de generosidade para com Deus. Deve nos levar a morrer ao mundo, ao espírito mundano, e a tudo que se oponha à lei de Deus. Deve nos levar também a abraçar o mandato de nosso Senhor: "Tome a sua cruz" (Lc 9, 23). Cruz que é a cruz da humildade, quer dizer, reconhecer o que cada um é e o que cada um recebeu de Deus. É, por exemplo, ficar calado quando nos repreendem com razão e não nos justificar.


A cruz da vontade: procurar o cumprimento fiel dos mandamentos, dos preceitos, dos conselhos evangélicos. Cruz que será renunciar à vontade própria para fazer a vontade do Senhor. A cruz do próprio dever, que se deve cumprir no estudo, no trabalho, no lar. Trata-se de cumprir fielmente, mesmo ainda sem ter bom ânimo. A cruz da paciência, diante da doença e das dificuldades de todos os dias, diante das humilhações, das incompreensões dos outros, e, sobretudo, suportando os defeitos alheios e os próprios.


A cruz da fidelidade: fidelidade à vocação de cada um, fidelidade ao dever de Estado, aos próprios propósitos. A cruz da luta contra as paixões desordenadas e contra as tentações do mundo, do demônio e da carne. A cruz, e sempre a cruz, que é o único caminho da vida e o sinal dos escolhidos de Deus. Se Deus nos abençoou com uma cruz, também nos abençoará com sua glória.


Finalmente, não podemos deixar de recordar a Santíssima Virgem Maria, quem permaneceu fiel a seu Filho e à vontade de Deus. Ela foi a única que acompanhou sempre a Cristo ao longo de toda a sua vida, não só por ser sua mãe, mas também porque entendeu como ninguém, pela graça de Deus, o mistério e o significado da cruz. Nossa Senhora quis padecer junto a seu Filho e podemos dizer que, de algum modo, carregou espiritualmente a cruz de Cristo, porque soube antepor o amor e a entrega aos padecimentos que passou por Ele.


Que ela nos conceda, de seu Filho, a graça de amar e carregar com generosidade a cruz de cada dia, para que, sofrendo com Cristo e por Cristo, vivamos com Ele e para Ele na eterna felicidade. Amém.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | Os humildes têm em Cristo a sua vitória (25º Domingo do Tempo Comum)

A soberba, o maior pecado dos anjos, está sempre se insinuando entre os seres humanos, assim como se insinuou entre os discípulos de Cristo. No Evangelho deste domingo, os Apóstolos discutiam sobre “quem era o maior” entre eles. Jesus, porém, abraça uma criança e ensina-lhes que são os humildes, não os orgulhosos, que alcançarão o Reino do Céu. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e perceba que só pela humilhação seguiremos o caminho de Deus, pois “Ele resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes”.


https://youtu.be/VDFWwSrckfo

Santo do dia 22/09/2024

São Maurício, Exupério, Cândido e companheiros da Legião Tebana (Memória Facultativa)
Local: Saint-Maurice, França
Data: 22 de Setembro† c. 302


Pelos meados do século III, Orígenes escrevia que os novos recrutas do cristianismo provinham das classes populares, de modo especial, "entre os tecelões e sapateiros, populares". Mas também as famílias da burguesia provincial forneciam à religião de Cristo novos fiéis: advogados, magistrados, funcionários imperiais e legionários engrossavam as fileiras do cristianismo. A presença dos cristãos na milícia desmentia a suspeita de que eles não fossem bons cidadãos, embora alguns deles praticassem a objeção de consciência, quando se tratou, como no caso de Maurício e companheiros, pertencentes à legião tebana, não de defender o império dos seus inimigos, mas da própria fé no único Deus, recusando um sacrifício aos deuses, equivalente à apostasia.

A mentalidade cristã não podia naturalmente coincidir com a pagã. Embora respeitando as leis e sendo leais ao império, não punham a pátria terrena acima de tudo. Certo desinteresse pela extensão do império foi frequentemente trocado pela aversão e punido com extremo rigor. A prova disso é o episódio que tem como protagonista Maurício, Exupério, Cândido e todos os seus comilicianos cristãos. Submetidos à flagelação e depois decapitados por se recusarem a prosseguir contra a Gália numa expedição que iria punir os cristãos ou (conforme outra narração) por se recusarem a sacrificar aos deuses antes de marchar contra os rebeldes bagaudi. A primeira versão é tirada da Paixão dos mártires, escrita pelo bispo de Lião, Euquério, em 450. Segundo esta narração, Maurício e companheiros pertenciam à legião tebana, que Maximiano Hércules, associado ao governo em 286, como colega do imperador Diocleciano, transferira com outras tropas do Egito à Gália para barrar a difusão do cristianismo. Chegados a Agaunum (atual São Maurice, no Valese), junto a Martigny, Maurício e companheiros não quiseram prosseguir por uma razão muito compreensível.

Maximiano, após ter feito aplicar aos revoltosos humilhante flagelação pública, por dizimação, não tendo conseguido dobrar-lhes a obediência, fez decapitar a legião toda (milhares de soldados; segundo a paixão, talvez seis mil, é mais provável que tenha sido uma coorte). Não obstante o juízo contrastante dos estudiosos sobre a Paixão escrita pelo bispo Euquério, existem testemunhos muito antigos do culto dos mártires de Agaunum, onde as escavações efetuadas em 1893 descobriram os restos de uma basílica primitiva do século IV.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Maurício e companheiros, rogai por nós!

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