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4ª feira da 25ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre.
Salus pópuli ego sum, dicit Dóminus: de quacumque tribulatióne clamáverint ad me, exáudiam eos: et ero illórum Dóminus in perpétuum. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Ps. 36, 39. 40. 28; Ps. 77)
Vernáculo:
A salvação do povo sou eu, diz o Senhor: de qualquer tribulação em que clamarem por mim, eu os ouvirei e serei seu Deus para sempre. (Cf. MR: Sl. 36, 39. 40. 28) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Coleta

Ó Deus, que resumistes toda a sagrada lei no amor a vós e ao próximo, concedei-nos que, observando os vossos mandamentos, mereçamos chegar à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Pr 30, 5-9)


Leitura do Livro dos Provérbios


5A Palavra de Deus é comprovada. Ele é um escudo para os que nele se abrigam. 6Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te repreenda e passes por mentiroso! 7Duas coisas eu te pedi; não mas recuses, antes de eu morrer: 8afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. 9Não aconteça que, saciado, eu te renegue e diga: “Quem é o Senhor?” Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Vossa palavra é uma luz para os meus passos!


— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! ℟.

— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata. ℟.

— É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável como o céu. ℟.

— De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens. ℟.

— De vossa lei eu recebi inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira. ℟.

— Eu odeio e detesto a falsidade, porém amo vossas leis e mandamentos! ℟.


https://youtu.be/46tt6Ig3dEA
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o Reino de Deus está chegando! (Mc 1, 15) ℟.

Evangelho (Lc 9, 1-6)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Si ambulávero in médio tribulatiónis, vivificábis me, Dómine: et super iram inimicórum meórum exténdes manum tuam, et salvum me fecit déxtera tua. (Ps. 137, 7)


Vernáculo:
Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. (Cf. LH: Sl 137, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei benigno, Senhor, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos pelos celestes sacramentos o que professamos filialmente pela fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. Sl 118, 4-5)

Ou:


Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, diz o Senhor. (Jo 10, 14)
Tu mandásti mandáta tua custodíri nimis: útinam dirigántur viae meae, ad custodiéndas iustificatiónes tuas. (Ps. 118, 4. 5; ℣. Ps. 118, 1. 2. 3. 8. 9. 26. 59. 60. 134. 168)
Vernáculo:
Os vossos mandamentos vós nos destes, para serem fielmente observados. Que seja bem firme a minha vida em cumprir vossa vontade e vossa lei! (Cf. MR: Sl 118, 4-5)

Depois da Comunhão

Sustentai, Senhor de bondade, com vosso constante auxílio, os que reconfortais com os vossos sacramentos, para podermos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 25/09/2024
A autoridade vem da humildade

Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho”.

O Evangelho de hoje é tirado de São Lucas, capítulo 9, versículos 1–6. Nele, vemos Jesus convocar os doze Apóstolos para lhes dar poder e autoridade. É interessante analisar o mecanismo pelo qual se recebe de Jesus poder e autoridade. O poder e a autoridade que Jesus dá neste Evangelho são claramente o poder e a autoridade de expulsar demônios e curar doentes, mas também de proclamar a Palavra. Ora, depois de lhes dar poder, Jesus impõe aos Apóstolos uma série de normas que parecem não ter muito sentido: Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. Cristo exige deles verdadeiro despojamento. O problema é que isso não parece ter relação alguma com o que se lê no versículo anterior. Se o Senhor lhes dera poder e autoridade, por que então os orienta em seguida a ter uma vida despojada?Na verdade, as duas coisas estão intimamente relacionadas. Afinal, de onde vem o poder dos Apóstolos, dos padres, bispos etc.? De onde vem a autoridade de todos eles? Jesus, olhando para os Apóstolos reunidos no Cenáculo, os mesmos doze que ele envia hoje em missão, disse durante a Última Ceia: Sem mim, nada podeis fazer. Esse “nada” dos Apóstolos é muito importante: de fato, para que um Apóstolo, um padre, um bispo etc. possa fazer qualquer coisa, isto é, para que seja Jesus quem opere por meio deles com poder e autoridade, é necessário esvaziar-se de si mesmo. Por quê? Ora, se toda a autoridade e todo o poder do sacerdote vêm de Cristo, se ele não se esvaziar de sua própria palavra para ensinar somente a de Cristo, ele não terá autoridade. É possível que, devido às circunstâncias, ele retenha o poder canônico, como um padre à frente de sua paróquia, um bispo em sua diocese, um cardeal em certo dicastério, ou o Papa sobre toda a Igreja. Mas, ainda que tenha poder, não terá verdadeira autoridade, a menos que se esvazie dos próprios caprichos e das próprias idéias, para buscar somente a glória de Cristo e proclamar a sua palavra.A autoridade vem da humildade. Quando diz aos Apóstolos antes de os enviar em missão pela primeira vez: Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas, o que Jesus está fazendo é pô-los no caminho do despojamento, da humilhação e do auto-esvaziamento, o único que confere poder e autoridade autênticos. E é Cristo o primeiro modelo disto. Ele, Deus Filho encarnado, despojou-se de si mesmo e, sem perder a condição divina, assumiu também a de servo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Ele mesmo o diz no evangelho de São João: O Filho não pode fazer nada sem o Pai, o que se deve entender não só à comum operação do Pai e do Filho enquanto Deus, mas à dependência do Pai em que vive o Filho enquanto homem. Cristo-homem, com efeito, nada pode fazer sem o beneplácito do Pai, de quem depende totalmente. Esse nada de Jesus é radical: ele nada pode sem antes tê-lo recebido. E do nada o Senhor depende o nada dos Apóstolos: eles nada podem fazer, se não o receberem antes de Jesus.O poder e a autoridade da Igreja dependem, portanto, não somente do fato de o sacerdote ter sido ordenado, mas de sua plena configuração a Cristo. Um padre validamente ordenado tem, por exemplo, o poder de consagrar o pão e o vinho, de perdoar os pecados etc., mas isso não significa, necessariamente, que ele tenha autoridade. A autoridade dele passa pelo esvaziamento de si, isto é, pela humildade. Certa vez, um grupo de padres estava tentando expulsar um demônio. Após muitas tentativas, o espírito maligno disse por fim: “Agora vou embora!” O padre que presidia ao exorcismo rebateu: “Não! Primeiro nos digas por que só agora, depois de tantos esforços, tu decides sair deste homem”. O diabo então respondeu: “Porque se aproxima pela calçada um padre humilde, e isso não podemos suportar!Aí está a autoridade, no esvaziamento. Diante de um padre humilde, que não tem palavra própria, mas só a de Cristo; diante de um sacerdote humilde, que não tem Missa própria, mas só a de Cristo; diante de um padre humilde, que não tem disciplina própria, mas só a de Cristo, esse homem tem poder, mas também autoridade, e essa autoridade faz tremer o inferno. Por quê? Porque o inferno não pode suportar a humildade. Assim como os demônios não a suportam, tampouco os homens suportam a verdadeira humildade dos que não cedem às pressões mundanas. “Eu só tenho uma palavra, e é a Palavra de Cristo; eu só tenho um sacramento, e é o sacramento de Cristo”. Assim deve ser. Quem não é ordenado também aprenda de onde vem a própria autoridade quando quiser tê-la diante dos filhos, da esposa ou do marido, dos irmãos etc.: é a autoridade de quem sabe não ter palavra própria, porque se esvaziou a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Sem a graça, não há verdadeira missão (Quarta-feira da 25.ª Semana do Tempo Comum)

O Evangelho de hoje nos revela um duplo aspecto da missão dos doze Apóstolos: de um lado, eles são enviados por Cristo, participantes da mesma missão com que o Pai o enviou a este mundo; de outro, eles necessitam da graça do Espírito Santo, pois nem os maiores esforços humanos têm algum valor sem esse socorro divino e sobrenatural.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 25 de setembro, e entenda o que não pode faltar para um verdadeiro Apóstolo de Cristo.


https://youtu.be/QIUVn2eLXfQ

Santo do dia 25/09/2024

São Cléofas (Memória Facultativa)
Data: 25 de Setembro† s. I


Cléofas é um dos dois discípulos que no dia da ressurreição de Jesus, voltando a Emaús ao término das celebrações pascais, foram alcançados na estrada e acompanhados pelo Ressuscitado, que reconheceram somente depois de terem sido advertidos e terem generosamente oferecido hospitalidade. "Nós esperávamos que fosse ele quem redimiria Israel; mas...". Nas palavras que os dois discípulos dirigem ao desconhecido há um tom de frustração comum a todos os apóstolos naquela hora de provação. "É verdade que algumas mulheres, que são dos nossos, nos assustaram".

Deste reflexo de esperança, o desconhecido faz penetrar a luz da Boa Nova, explicando-lhes as Escrituras e depois, aceitando o convite deles: "Fica conosco, porque a noite está chegando e o dia está para acabar"; revela-se "ao partir o pão", o gesto eucarístico da última ceia, à qual também Cléofas devia estar presente. Mas não é só este o privilégio do qual podia orgulhar-se. Se dermos uma olhada à etimologia do seu nome, descobrimos que Cléofas e Alfeu são a transcrição e a pronúncia do mesmo nome hebraico Halphai, ou dois nomes usados pela mesma pessoa. Presume-se por isso que Cléofas-Alfeu seja o pai de Tiago, o Menor, e José, irmãos, isto é, primos do Senhor. No evangelho de João, Maria, mãe de Tiago e José, é chamada esposa de Cléofas, e irmã, em sentido mais ou menos próprio, da Mãe de Jesus.

O historiador palestinense Hegesipo afirma que Cléofas é irmão de são José e pai de Judas e Simão, eleito, este último, para suceder a Tiago Menor, como bispo de Jerusalém. Fazendo os cálculos, podemos identificar no emocionado discípulo de Emaús o Cléofas que João chama marido da irmã de Nossa Senhora, aquela Maria de Cléofas, presente com as outras piedosas mulheres no drama do Calvário.

Como Maria de Cléofas é mãe de Tiago Menor, de José, de Judas e de Simão, naturalmente Cléofas é o pai deles. Pai de três apóstolos! Segundo Eusébio e são Jerônimo, Cléofas era natural de Emaús. Em Emaús, conforme uma antiga tradição, Cléofas, "testemunha da Ressurreição", foi trucidado por seus conterrâneos, intolerantes do seu zelo e da sua certeza de fé no Messias ressuscitado. São Jerônimo nos assegura que já no século IV sua casa tinha sido transformada em igreja. O Martirológio Romano inseriu seu nome na data de hoje e confirmou seu martírio ocorrido pelas mãos dos judeus.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Cléofas, rogai por nós!

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