Exame de Consciência Completo Outros
ApresentaçãoApresentamos aqui um guia de confissão para todos os que desejam fazer um exame de consciência com profundidade para obter as máximas graças do sacramento da Penitência.Pré-requisitos para que uma confissão seja válida: 1. Fazer um bom exame de consciência antes de se confessar. 2. Arrepender-se de todos os pecados. (Arrependimento não é sentimento. É conhecer a malícia do pecado e reconhecer seu erro e não desejar mais repeti-lo). 3. Ter a firme decisão de não pecar mais. Se a pessoa não tiver a intenção de abandonar o pecado, a confissão é inválida. 4. Cumprir a penitência determinada pelo sacerdote o quanto antes como forma de reparação pelos pecados cometidos. 5. Apresentar ao sacerdote todos os pecados graves (mortais) dos quais se tem consciência. A omissão voluntária de um pecado mortal invalida toda a confissão. A Igreja estabelece dois pontos importantes sobre a confissão: 1. Deve acontecer ao menos anualmente: Conforme o segundo mandamento da Igreja, todos devem se confessar pelo menos uma vez ao ano. 2. Há urgência após um pecado grave: Quem comete um pecado mortal precisa se confessar com urgência. A demora é perigosa, pois, segundo a fé, morrer nesse estado leva à perda da salvação da alma. Para algo ser considerado um "pecado mortal" (ou seja, um erro muito grave aos olhos de Deus), três coisas precisam acontecer ao mesmo tempo: 1. O que você fez precisa ser grave (o que chamamos de Matéria Grave): - É fazer algo que vai contra as leis mais importantes de Deus, como os Dez Mandamentos ou os cinco mandamentos da Igreja. Cometer pecados mortais rompe nossa amizade com Deus. 2. Você Precisa Saber que é Grave (Plena Advertência): - Não basta apenas fazer algo errado. Você precisa entender, na sua cabeça, que aquilo é um erro sério. Se a sua consciência identifica algo como uma ofensa grave a Deus ou como um ato muito ruim, então a plena advertência já ocorreu. É importante entender que isso não é o pecado em si, mas sim o reconhecimento claro da gravidade moral daquela ação ou pensamento. 3. Você Precisa Escolher Fazer Mesmo Assim (Pleno Consentimento): - Depois de saber que é algo grave, você tem a liberdade de escolher parar ou continuar. Se você pensa: "Eu sei que isso é errado, mas vou fazer mesmo assim", você está tendo livre consentimento no ato grave. Obs.: Caso um ou mais dos três pontos acima falte na ação realizada, então não constituirá um pecado mortal, mesmo que a ação seja grave. Como usar este guia: Reserve um tempo adequado para seu exame de consciência. Escolha um local privativo, com silêncio e evite qualquer distração. Se estiver usando o celular, desabilite as notificações ou ponha em modo avião por esse período. Se preferir, faça uma categoria de pecados por vez, dando as devidas pausas, pois o exame é longo e cansativo, porém necessário. Em cada retomada procure fazer a oração inicial novamente para entrar no espírito da contrição. Faça com sinceridade de coração, ao menos em intenção, a oração inicial. Responda às perguntas iniciais: pense bem em cada questionamento para responder a verdade. Anote em um papel da seguinte maneira: Ex.: “Não me confesso há... anos (ou meses)”. As perguntas não devem ser respondidas diretamente com “sim” ou “não”. Deve-se anotar a resposta completa quando for pertinente, ou seja: Ex.: Para a pergunta “Cumpri a penitência que o sacerdote me deu?” Anote se for o caso: “Não cumpri a última penitência que o sacerdote me deu.” Para cada pergunta, a resposta “sim” no seu exame corresponde a um pecado. Leia pausadamente sobre cada grupo de pecados ou mandamentos e reflita sobre suas ações desde a última confissão válida. Não tenha pressa. Vá anotando em lista os pecados que você cometeu na medida em que for se recordando deles. Se o contexto da pergunta não fizer parte da sua realidade ou de seu estado de vida, adapte ou desconsidere e pule para a próxima pergunta. Marque a confissão e leve as anotações para falar com o sacerdote. Orientações para uma boa confissão: Não conte detalhes desnecessários dos pecados por caridade ao sacerdote. Ex.: Dizer apenas: “Tive relações sexuais fora do casamento (diga o número de vezes e com quem foi).” Não se deve relatar detalhes de como o ato aconteceu. Ao dizer um pecado, não esqueça os agravantes. Ex.: “Xinguei a minha mãe”, em vez de dizer apenas: “xinguei”, pois o fato de ter como objeto do pecado a própria mãe torna o pecado mais grave do que se fosse dirigido a um colega, ou desconhecido. Tenha o cuidado de, em sua confissão, não acusar outras pessoas e nem justificar seus pecados. Lembre-se: na confissão você é réu e acusador ao mesmo tempo. Acostume-se a reservar um tempo para exame de consciência diário para que não fique esquecida a maior parte dos pecados corriqueiros, pois todo pecado deve ser levado em consideração e evitado. Prefira confessar-se, quando possível, com o mesmo sacerdote. Fuja de todas as ocasiões de cair novamente no pecado. EXAME DE CONSCIÊNCIA O que fazer antes de confessar: Você deve examinar cuidadosamente sua consciência antes de ir ao padre. O objetivo é lembrar de todos os pecados mortais cometidos e o máximo de pecados veniais desde a sua última confissão válida. Você também deve lembrar quantas vezes cometeu cada pecado mortal. Casos Especiais (Confissão Geral): Se você é adulto e nunca se confessou, ou se suas confissões anteriores foram inválidas ("malfeitas"), você deve procurar fazer uma "Confissão Geral". A Confissão Geral é um exame de consciência mais profundo. Nela, você deve analisar sua vida inteira, desde os 7 anos de idade até o dia de hoje. É preciso anotar os pecados mortais de todo esse período e o número de vezes que cometeu cada um. Também é necessário reviver em memória cada etapa de sua vida desde essa fase para relembrar as situações importantes de pecado. Arrependimento (ou Contrição) Depois de lembrar dos seus pecados mortais, você deve reconhecer internamente a sua culpa, pois com esses pecados, você ofendeu gravemente a Deus e, por causa deles, mereceu o Inferno. O arrependimento deve ser sincero. Você precisa se arrepender de todos os pecados mortais que cometeu, sem se esquecer de nenhum. Assim como quem ama de verdade não quer ofender a pessoa amada de modo algum, seu arrependimento deve ser total. Acima de tudo, mantenha uma grande esperança no perdão de Deus. PROPÓSITO É a decisão firme de abandonar todos os pecados mortais. Essa decisão deve ser para agora e para sempre. É decidir: "Eu não quero mais cometer nenhum pecado mortal, a partir de agora". Sua decisão deve ser "eficaz", ou seja, você precisa estar disposto a fazer tudo o que for necessário para não cometer mais aqueles pecados. A parte mais importante disso é se afastar das "ocasiões próximas de pecado" (as situações, lugares ou pessoas que levam você a pecar). Ex.: Uma pessoa está em união com outra vivendo na mesma casa como se estivessem casados, mantendo relações sexuais, porém não são casados. A pessoa quer mudar de vida e, para aguardar o casamento, precisa ter afastamento de corpos, para evitar ter novas relações sexuais em pecado. Se não estiver disposta a se separar fisicamente da outra pessoa até receberem o sacramento do matrimônio, então não poderá ter uma confissão válida, pois estaria ainda em ocasião de pecado. Ela não será perdoada, pois lhe faltou o "firme propósito" de parar de pecar. Vamos começar! |
Oração preparatóriaMeu bom Deus e Salvador, eis-me aqui diante de vós. Meu Senhor e meu Deus, a quem pouco tenho amado em consideração de minhas repetidas faltas, pelos méritos inefáveis do vosso Filho, crucificado e morto por meu amor, pelos méritos do seu Preciosíssimo Sangue, pelas suas lágrimas e agonia, tende piedade de mim. Espírito Santo, dai-me luz para conhecer os meus pecados; sincero arrependimento para os aborrecer; firme propósito para nunca mais os cometer; dai-me a graça de, enxergando minha miséria, reconhecer o quanto tenho Vos ofendido; Vós que sois digno de ser amado sobre todas as coisas. Fazei com que essa confissão que pretendo fazer, aumente em meu coração a fé a esperança e principalmente a caridade. Ó Virgem Santíssima, ajude-me a fazer uma boa confissão.Amém. |
Perguntas iniciais1. Há quanto tempo não me confesso? [(Essa é a primeira coisa que se deve confessar ao padre.)]2. Escondi, conscientemente, algum pecado grave em minhas confissões passadas? 3. Deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me deu? 4. Deixei de reparar as injustiças que cometi? 5. Comunguei alguma vez em pecado mortal? 6. Estou verdadeiramente arrependido dos meus pecados e luto para não voltar a cometê-los? [(Reflita sobre isso. Em caso negativo, busque arrependimento e propósito de emenda antes de se dirigir ao sacerdote para se confessar.)] 7. Tenho o hábito de cometer um determinado pecado mortal? 8. Já me confessei deste pecado e mesmo assim continuo com o vício? [(Nesse caso, intensifique a sua oração pessoal pedindo que Deus o fortaleça na tentação e esteja mais vigilante.)] |
| 1ª parte |
1º MandamentoAMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS1. Deixei, por culpa própria, de conhecer as principais verdades da fé católica? [Obs.: O mínimo que devemos saber é: 1) que há um só Deus em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo; 2) que o Filho de Deus se fez Homem, morreu e ressuscitou para a nossa salvação; 3) e que ele virá julgar os vivos e os mortos, e dará o Inferno aos maus e o Céu aos bons. Também devemos conhecer o Pai Nosso e os sete sacramentos da Igreja Católica.] 2. Alguma vez neguei ou duvidei voluntariamente de algum ensinamento da Igreja, mesmo depois de já ter sido instruído sobre aquela doutrina? [Por exemplo: Já me ensinaram que o Inferno existe e que os demônios existem, mas mesmo assim eu me recuso a acreditar nisso.] 3. Acreditei, segui ou professei algum ensinamento, consciente de que ele era incompatível com a fé católica? 4. Participei ativamente de alguma cerimônia ou culto não católico? [Por exemplo: Tomar a “ceia” protestante, ajudar num culto protestante etc. Participar ativamente dessas cerimônias seria pecado mortal, porque estaríamos agindo como se o culto protestante estivesse no mesmo nível da Santa Missa, ou como se o pastor protestante estivesse no mesmo nível do sacerdote católico; é muito recomendado que um católico evite frequentar inclusive casamentos e funerais em outras religiões. Mas se um motivo familiar exigisse a presença do católico nessas cerimônias, ele poderia assistir a elas como um mero espectador, desde que não houvesse risco de abalar a sua fé ou escandalizar outros católicos.] 5. Sou membro ou fiz parte de alguma organização religiosa não católica, de algum grupo anticatólico ou de alguma sociedade secreta como a Maçonaria ou Rotary? 6. Li alguma coisa, ouvi alguma música ou assisti a algum programa contra Deus, contra a Igreja ou contra a moral católica? [Não há pecado se a pessoa acessa tais conteúdos por uma justa causa, tomando as devidas precauções para não perder a fé.] 7. Pratiquei ou colaborei em alguma superstição ou idolatria? [Ex.: Previsão do futuro, adivinhação, jogo de cartas, jogo de búzios, magia, tábua ouija, feitiçaria, consulta a feiticeiro, bruxaria, magia branca, magia negra, candomblé, umbanda, macumba, reiki, vodu, cabala, Nova Era, “energias”, jogo do copo.] 8. Participei de reuniões espíritas? Invoquei espíritos? Recebi passe? Acreditei em reencarnação? 9. Invoquei a Satanás? Li textos, assisti a vídeos e filmes ou ouvi músicas que invocam explicitamente a Satanás? 10. Deixei de professar externamente a minha fé católica quando havia necessidade grave de fazê-lo? 11. Recebi os sacramentos sem respeito ou sem fé? Recebi o Crisma, a Eucaristia, o Matrimônio, a Ordem em pecado mortal? 12. Desesperei da salvação, achando que os meus pecados eram maiores que a misericórdia de Deus? 13. Pequei por presunção, esperando que alcançaria a salvação sem ter que fugir do pecado e guardar os Mandamentos? 14. Acreditei na falsa doutrina que ensina que Deus, por ser misericordioso, irá salvar todas as pessoas ainda que elas não deixem o pecado? 15. Tive ódio a Deus? Revoltei-me contra Deus? [Por exemplo, por ter nascido com esta aparência, com este sexo (masculino ou feminino), com esta condição social ou por ter perdido um parente?] 16. Dei ouvido a conversas ou discursos ímpios ou heréticos? 17. Abandonei a única Igreja verdadeira que é a Católica para abraçar seita falsa? 18. Cometi pecados intencionalmente no intuito de confessá-los mais tarde? 19. Rejeitei a vontade de Deus para querer que se faça somente a minha vontade? 20. Deixei de rezar por muito tempo? 21. Falei mal de Deus, contra a sua Santa Mãe, Maria Santíssima, contra os santos, contra a Igreja e seus ministros? 22. Rezei sem devoção, com distrações voluntárias? 23. Tenho amado pessoas ou coisas acima de Deus? [Considere amar inclusive aos filhos e trabalho/carreira ou dinheiro acima de Deus.] 24. Desrespeitei o jejum eucarístico de não comer nada 1 hora antes da comunhão? 25. Deixei de confessar pecados graves na confissão por vergonha? 26. Deixei de educar meus filhos na fé católica e de dar testemunho com minha vida? 27. Desprezei pessoas como sendo inferiores, tratando-os com desdém? 28. Deixei-me levar pelo ímpeto da cólera? Perdi a paciência com alguém? 29. Passei ao menos um dia sem rezar, ao menos minimamente? 30. Desperdicei o tempo em ociosidade não cumprindo, por indolência, as obrigações que me cabem do trabalho ou da religião? 31. Li, assinei, publiquei, propaguei, emprestei livros, folhetos, revistas, ou jornais hostis a Deus e à santa religião? |
| 2ª parte |
2º MandamentoNÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO1. Pequei por blasfêmia? Escandalizei alguém com tais blasfêmias? [Obs.: A blasfêmia é cometida quando se diz qualquer injúria contra Deus, contra os santos ou contra as coisas santas. Por exemplo: Dizer: “Deus é injusto”, “Deus não é bom”, “Maldito seja Santo Antônio” etc. Também se pode pecar por blasfêmia por meio de atos, por exemplo: cuspindo para o Céu, pisando ou quebrando imagens sagradas etc. Além disso, também é blasfêmia atribuir a uma criatura qualidades próprias e exclusivas de Deus, por exemplo: chamar o demônio de onipotente e santo.] 2. Irritei alguém com o propósito de fazê-lo praguejar ou blasfemar contra Deus? 3. Jurei em assuntos falsos ou desonestos, usando o nome de Deus, dos santos ou das coisas sagradas? [Ex.: “Eu juro por Deus que irei matar aquele fulano que me deve”.] 4. Fiz uma promessa a Deus e depois não a cumpri? [Obs.: Caso você tenha feito uma promessa e não tenha cumprido, se confesse e depois cumpra a promessa. Caso seja difícil de cumpri-la, você deve pedir ao seu bispo ou ao seu pároco que troque aquela promessa por outra ou o dispense de cumpri-la. O simples sacerdote não tem este poder.] 5. Zombei (por palavras, piadas ou atos) de Deus, de Nossa Senhora, dos santos e de suas imagens, da Igreja, dos sacramentos ou de quaisquer coisas santas? Incentivei que outros zombassem, rissem e desprezassem? 6. Tratei com descuido as coisas de Deus? 7. Contei piadas em que Deus aparece como personagem, rindo d’Ele? 8. Falei mal da Igreja, de práticas piedosas ou de pessoas consagradas? Se falei, foi na frente dos meus filhos? [Isso constitui um agravante de escândalo.] 9. Profanei o Santíssimo Sacramento, pessoas, lugares, coisas consagradas a Deus? 10. Falei mal do Santo Padre, o Papa? 11. Acusei a Igreja de ser falsa ou desonesta? 12. Acusei Deus de injusto? 13. Cantei músicas blasfemas? 14. Zombei da Igreja, das cerimônias religiosas ou de seus representantes? |
| 3ª parte |
3º MandamentoGUARDAR DOMINGOS E FESTAS1. Faltei à Missa nos domingos ou nos dias santos de guarda, por culpa própria? [Obs.: No Brasil, a maioria dos dias santos de guarda é transferida para o domingo; porém, existem quatro dias santos de guarda que não são transferidos para o domingo: Santa Maria Mãe de Deus (1º de janeiro), Corpus Christi, Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Natal do Senhor (25 de dezembro). Este preceito obriga todos os fiéis batizados que possuem uso da razão e já tenham completado sete anos de idade. Para cumprir o preceito é necessário: 1) estar presente corporalmente na igreja; 2) prestar uma atenção mínima durante a Missa. Não cumpre o preceito quem ouve a Missa pelo rádio ou assiste pela televisão.] 2. Nos domingos ou nos dias santos de guarda, cheguei atrasado à Missa ou saí mais cedo, por culpa própria? 3. Fiz, propositalmente, com que outras pessoas faltassem à Missa nos domingos ou dias santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasadas? 4. Fiquei mais de um mês sem fazer ao menos uma oração sincera a Deus? 5. Nos domingos ou nos dias santos de guarda, realizei trabalhos, atividades ou negócios que me impediram de participar da Santa Missa? Obriguei que outras pessoas realizassem essas atividades, impedindo-lhes a participação na Santa Missa? 6. Trabalhei aos domingos e dias santos de guarda? Obriguei outras pessoas a trabalharem aos domingos e dias santos de guarda? [Obs.: Há alguns serviços que não podem parar, mesmo aos domingos e dias santos de guarda, por exemplo: hospitais, farmácias, restaurantes, postos de combustíveis, aeroportos, ônibus, táxis, serviços de segurança etc. Os proprietários, porém, devem se esforçar para organizar estes serviços de tal maneira que os funcionários possam guardar o preceito dominical]. 7. Profanei a Igreja por conversas, olhares indiscretos, namoros, por traje indecente? 8. Fui a Missa somente por agradar alguém (pais, esposa) ou por “obrigação” e não para honrar a Deus? 9. Dei mal exemplo aos meus filhos não assistindo a missa com atenção e piedade? 10. Deixei de ensinar aos meus filhos sobre a importância da Santa Missa e da presença real de Jesus na Eucaristia? 11. Deixei de ensinar meus filhos a se vestirem com decência e reverência para assistirem as ações litúrgicas? 12. Passei o Domingo na frente da televisão, vídeo game ou celular? |
| 4ª parte |
4º MandamentoHONRAR PAI E MÃE1. Zombei, xinguei, maltratei ou ameacei os meus pais? Alegrei-me com o mal dos meus pais? Entristeci-me com o bem deles? 2. Desejei a desgraça aos meus pais? Desejei a morte aos meus pais? Desejei, por egoísmo, receber a herança? 3. Eu não rezo pelos meus pais? [Ex.: 1) Rezar pedindo que eles não morram em pecado mortal; 2) Rezar pela alma deles no dia de Finados, caso já tenham falecido etc.] 4. Deixei de ajudar os meus pais em situações de grave necessidade material (alimentação, vestes, habitação, remédios), sendo que era possível para mim ajudá-los? Abandonei-os em suas doenças físicas ou emocionais? Abandonei-os na velhice? 5. Deixei de ajudar os meus pais nas suas necessidades espirituais, sendo que era possível para mim ajudá-los? [Ex.: Não chamei o sacerdote para dar os sacramentos aos meus pais quando estavam gravemente enfermos, sendo que era possível para mim fazê-lo? Não providenciei o funeral dos meus pais, sendo que era possível para mim fazê-lo?] 6. Levantei a mão contra os meus pais? Bati nos meus pais? ATENÇÃO: A agressão aos pais é pecado mortal, ainda que a lesão causada seja leve. 7. Entristeci gravemente os meus pais com palavras, gestos ou ações? 8. Desobedeci aos meus pais em assuntos moralmente importantes? [Ex.: Os pais mandam o filho ir à Missa ao domingo e o filho não vai; os pais proíbem o filho de ir àquela festa indecente e o filho vai; os pais mandam o filho deixar aquela má companhia e o filho não deixa. (Mesmo que o filho já seja maior de idade, se ainda permanece morando com os pais, continua com o dever de obedecer-lhes.) Atenção: Se o pai manda o filho fazer algo imoral ou contrário à lei de Deus, o filho está obrigado a desobedecer: caso contrário, o filho pecará justamente por obedecer a seus pais, pois “convém antes obedecer a Deus que aos homens” (At 4, 19). Por exemplo: os pais que mandam o filho mentir, roubar, vingar-se, assistir a filme obsceno, ir à casa de prostituição, usar roupas imodestas, usar drogas, embriagar-se etc.; os pais que mandam o filho não ir à Missa, não rezar etc.] 9. Roubei alguma coisa dos meus pais? 10. Sendo casado, zombei, xinguei, maltratei ou ameacei o meu cônjuge? Impedi que o meu cônjuge cumprisse seus deveres religiosos? 11. Por negligência, deixei de conduzir meus filhos ao Batismo o mais rápido possível? 12. Deixei de cumprir a grave obrigação que tenho de educar meus filhos na fé católica, deixando de ensinar-lhes a doutrina da Igreja, a digna recepção dos sacramentos, para que assim tivessem o suficiente para perseverar até a morte no estado de graça? OBS: Como os filhos podem pecar gravemente após os sete anos de idade, os pais devem motivá-los a se confessar regularmente a partir de então, dando-lhes a instrução necessária para isso. [ATENÇÃO: Cabe lembrar também que todos os fiéis, a partir dos sete anos, são obrigados à Confissão ao menos uma vez por ano.] 13. Deixei de sustentar os meus filhos? 14. Impedi meus filhos de irem à Missa aos domingos, de rezarem ou de cumprirem seus deveres religiosos? 15. Permiti que o namorado da minha filha (ou vice-versa) dormisse junto com ela? 16. Permiti que meus filhos lessem livros, ouvissem músicas ou assistissem a programas imorais, sexuais ou obscenos? Permiti que meus filhos frequentassem lugares suspeitos ou fossem a festas indecentes? Permiti que meus filhos tivessem companhias perigosas? 17. Deixei de corrigir os vícios e pecados graves dos meus filhos? 18. Castiguei os meus filhos com ódio no coração? 19. Fui mau exemplo para os meus filhos, dando-lhes ocasião de imitarem meus pecados graves ou de se escandalizarem com eles? Por exemplo: embriaguez, palavras obscenas, roupas indecentes, vídeos ou músicas imorais; faltar à Missa aos domingos. 20. Entristeci os meus pais com alguma coisa má que fiz? 21. Deixei desarrumadas as minhas coisas, irritando meus pais ou obrigando-os a arrumarem a bagunça por mim? 22. Deixei de levar meus estudos a sério em casa ou na escola, desdenhando do esforço que os meus pais fazem por mim? 23. Deixei-me levar pelo mau gênio ou aborreci-me muitas vezes sem grandes motivos, respondendo mal aos meus pais e/ou superiores? 24. Deixei de amar meus pais e irmãos com minhas atitudes egoístas, não colaborando na rotina da casa, obrigando os demais a me servirem em vez de ajudar com o que posso? Tenho sido um “parasita” dentro da minha casa? 25. Eu fiz os meus pais/avós chorarem de desgosto ou tristeza pelas minhas atitudes ou palavras? 26. Eu sou um filho(a) que só sabe exigir direitos e sem cumprir meus deveres? 27. Eu menti para meus pais para obter algum benefício ou evitar algum constrangimento e punição? 28. Fui desobediente com autoridades ou superiores (Avós, professores, pessoas mais velhas, autoridades civis)? 29. Obedeci a meus pais ou superiores de má vontade? 30. Desrespeitei e maltratei meu sogro ou minha sogra (falando deles ou com eles)? 31. Tratei com injustiça e autoritarismo meus subordinados (filhos, empregados), não usando bem minha autoridade? |
| 5ª parte |
5º MandamentoNÃO MATAR1. Desejei o mal a alguém? Desejei a doença ou a desgraça a alguém? Desejei o Inferno a alguém? 2. Agredi injustamente alguma pessoa? 3. Ofendi alguém, xingando, amaldiçoando, zombando? Escandalizei outras pessoas com tais ofensas? 4. Alimentei pensamentos de vingança? [Não é pecado desejar que um criminoso receba sua justa pena, desde que não tenhamos ódio por ele.] 5. Matei ou mandei matar uma pessoa? Quis matar ou procurei matar alguém? 6. Fiz ou tentei fazer aborto? Aconselhei ou ajudei alguém a fazer aborto? Defendi que as pessoas têm o direito de fazer aborto? 7. Apoiei, conscientemente, políticos que promovem o aborto, a eutanásia, o divórcio, a ideologia de gênero, o homossexualismo, a legalização das drogas, a abolição da propriedade privada? 8. Usei métodos abortivos? [Ex.: pílulas anticoncepcionais, DIU, pílula do dia seguinte etc.] 9. Pratiquei a eutanásia, apressando a morte de uma pessoa idosa ou doente? Aconselhei alguém a praticar a eutanásia? Defendi que as pessoas têm direito à eutanásia? 10. Fiz fertilização in vitro? Obriguei ou aconselhei o uso desse método? Afirmei ou defendi que uma pessoa pode usar métodos artificiais de concepção? 11. Tentei diretamente o suicídio? Induzi, instiguei ou auxiliei alguém a praticar suicídio? 12. Usei, por mero prazer, bebidas alcoólicas até perder completamente o uso da razão? Usei drogas ilícitas? 13. Cooperei com o pecado grave de outras pessoas? [Obs.: Cooperar diretamente com o pecado mortal de alguém, é também um pecado. Sendo assim, pecam gravemente por cooperação.] 14. Falei algo como “a Terra está cheia demais, e precisa mesmo morrer gente”? 15. Deixei de ensinar o valor da vida aos meus filhos e de motivá-los à caridade para com os demais? 16. Prejudiquei minha saúde por excesso de comida e bebida, sobretudo bebidas alcoólicas? 17. Amo mais os animais que pessoas? 18. Defendo a vida e o bem estar de animais mas não defendo a vida humana ou não ajudo o bem-estar das pessoas? 19. Feri alguém com palavras, pensamentos, atitudes, tapas e armas? 20. Sinto raiva de alguém e não perdoo o mal que ele me fez? Sou maldoso? Neguei o meu perdão a alguém? 21. Sou invejoso? Ciumento? Vivo desejando o mal para os outros? 22. Conheço alguém que está em pecado mortal ou perto de cometê-lo e não o corrigi? [OBS.: Só temos a obrigação grave de corrigir alguém quando se reúnem estas três condições: a) Que a pessoa tenha cometido um pecado mortal ou esteja próxima de cometê-lo; b) Que consideremos haver esperança de que a pessoa mude mediante a nossa correção; c) Que possamos fazer a correção sem um grande incômodo.] 23. Vendi, prescrevi, receitei, facilitei, aconselhei uso ou forneci coisas que só servem para o mal, como: os diversos tipos de anticoncepcionais (pílulas do dia seguinte, DIU, camisinha), vasectomia, ligadura de trompas, fertilização in vitro, fecundação artificial, livros, revistas e vídeos pornográficos, livros, revistas e vídeos heréticos, drogas ilícitas etc.? 24. Fiz algum mal a alguém? |
| 6ª parte |
6º e 9º MandamentosNÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE E NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO* Nessa categoria de pecados, por caridade para com o sacerdote, diga apenas o pecado com seus agravantes e o número de vezes que você cometeu tal pecado, mas não entre em detalhes. 1. Tendo sido batizado na Igreja Católica, vivi uma “união estável” ou um casamento meramente civil com alguém? 2. Sendo casado na Igreja Católica, neguei a relação sexual ao meu cônjuge sem causa grave? [OBS.: Após o casamento validamente celebrado, um cônjuge tem direito sobre o corpo do outro, pois, como diz o Evangelho: “Já não são dois, mas sim uma só carne” (Mc 10, 8). Contudo, existem algumas causas graves que permitem um cônjuge negar a relação sexual ao outro. Ex.: Quando ele(a) cometeu adultério e não está arrependido(a); quando ele(a) está sem o uso da razão (por exemplo: em caso de embriaguez total); quando ele(a) quer per verter o ato sexual (por exemplo: usando anticoncepcionais, DIU, camisinha, coito interrompido; querendo sexo oral, sexo anal, sexo assistido por outras pessoas, sexo com pornografia, sexo grupal etc.) Nesses casos você tem a obrigação de negar o ato sexual e resistir-lhe energicamente; quando ele(a) quer a relação sexual imoderadamente (por exemplo: várias vezes por dia ou em épocas perigosas para o outro cônjuge); quando ele(a) tem alguma doença contagiosa (por exemplo: gonorreia, sífilis, HIV, etc.); quando a esposa está no período posterior ao parto. (Pergunte ao médico o tempo de resguardo.)] 3. Usei métodos contraceptivos? [(Abertura à vida é indispensável no relacionamento conjugal cristão).] 4. Afirmei ou defendi que uma pessoa pode usar métodos contraceptivos? 5. Usei métodos artificiais de concepção que dispensam a relação sexual? Obriguei ou aconselhei o uso desses métodos? Afirmei ou defendi que uma pessoa pode usar métodos artificiais de concepção? 6. Pratiquei masturbação ou coito interrompido? 7. Vi pornografia sozinho ou com meu cônjuge? Obriguei meu cônjuge a ver pornografia? 8. Cometi adultério? [Obs.: Se você cometeu adultério, diga ao sacerdote com que tipo de pessoa foi, por exemplo: pessoa solteira, casada, virgem, criança, prostituta, do mesmo sexo, celibatária, consagrada a Deus, portadora de necessidade especial.] 9. Sou casado na Igreja e causei a minha separação do meu cônjuge? 10. Tenho visto revistas e filmes pornográficos? Defendi ou propaguei a sua leitura? 11. Faço ou aprovo o sexo sem o matrimônio ou fora do matrimônio? 12. Acaso me divirto observando na rua o corpo das pessoas, e fazendo gracejos com elas, ou em conversas indecentes sobre as pessoas que passam? 13. Tenho me vestido de maneira sensual? Provoquei sensualmente os outros com meu comportamento? Fiz intriga para acabar namoros ou casamentos que eu não aprovava, ou cobiçava? 14. Aprovo a prostituição? Sou promíscuo? 15. Zombei da virgindade de alguém? Envergonhei-me da minha virgindade, rejeitando-a? 16. Sou casado na Igreja e, após a separação, cometi adultério? [(Ex.: namorar ou ter algum tipo de “segunda união”, como o concubinato ou o casamento civil.)] 17. Fiz sexo sem ser casado? (Diga ao sacerdote com quem) 18. Toquei uma criança buscando satisfação sexual? Tive relação sexual com uma criança? 19. Usei de violência (física ou moral) a fim de levar uma pessoa ao pecado contra a castidade? Seduzi alguma pessoa valendo-me da minha influência ou autoridade sobre ela? [Obs.: Se você cometeu esse pecado, diga ao sacerdote com que tipo de pessoa foi, por exemplo: pessoa solteira, casada, virgem, criança, prostituta, celibatária, do mesmo sexo, consagrada a Deus, portadora de deficiência física.] 20. Cometi algum pecado sexual contra a natureza? [Ex.: homossexualismo, incesto (com parentes de sangue), bestialismo (com animais).] 21. Defendi ou apoiei o sexo livre, a poligamia, o divórcio, o adultério, o homossexualismo, a mudança de sexo, o incesto, o bestialismo, a pedofilia, a ideologia de gênero? Afirmei ou defendi que, se as pessoas “se amam”, elas têm o direito de fazer essas coisas? 22. Alimentei pensamentos que me levam a pecar contra a castidade? Consenti neles? 23. Pratico o homossexualismo? [(Obs.: ter trejeitos homossexuais não é necessariamente pecado se a pessoa luta contra. O pecado está na prática de atos homossexuais)] 24. Tive conversas desonestas (piadas com palavrões ou de cunho sexual)? 25. Tive familiaridades exageradas com alguém, colocando-me em ocasião de pecado ou induzindo as pessoas pensarem que sou infiel ao meu cônjuge? 26. Deixei de ser cuidadoso em escolher os programas da TV, filmes, vídeos e perfis nas redes sociais, assistindo ou seguindo quem me leva a ter pensamentos sexuais? 27. Faço da minha namorada/meu namorado um objeto de prazer para mim, como um cigarro que eu fumo e jogo fora? 28. Sendo casado usei do sexo só por prazer, não dando a devida importância ao seu sentido pleno? (união dos esposos e a geração de filhos) 29. Sendo casado coloquei-me em perigo de pecado ou coloquei meu cônjuge em perigo usando de forma abusiva as ações preliminares do ato sexual, fazendo com que houvesse forte possibilidade de ejaculação fora da via natural? 30. Deixei de me preocupar se o ato sexual é satisfatório para meu cônjuge e busquei satisfazer só a mim? 31. Frequentei lugares que me fizeram, ou me colocariam em risco de cometer adultério? 32. Realizei atos sexuais com meu cônjuge pensando e desejando outra pessoa? 33. Esterilizei-me ou concordei que meu cônjuge se esterilizasse (vasectomia ou ligadura), negligenciando a missão que recebi de gerar vidas, querendo fazer do ato sexual só fonte de prazer excluindo a sua outra importantíssima dimensão? Contribuí ou incentivei que outras pessoas fizessem o mesmo? 34. Deixei de educar com prudência e pudor os meus filhos para a vivência da pureza? Verifico e corrijo o que a escola ensina sobre a área sexual para os meus filhos? Oriento segundo a lei de Deus e da Igreja o namoro dos meus filhos? 35. Fui imprudente ao aparecer de roupas íntimas diante dos meus filhos ou outros moradores de minha casa que não seja meu cônjuge? 36. Portei-me de forma sensual ou conversei com meu cônjuge sobre assuntos íntimos na frente de meus filhos? 37. Olhei voluntariamente para outdoors ou outros anúncios que usavam pessoas seminuas alimentando pensamentos impuros? [(Deve-se ter o cuidado de desviar o olhar de anúncios sensuais)] 38. Busquei e escutei voluntariamente músicas de cunho sexual que incitam a impureza e o sexo livre e sem compromisso ou que provocam excitação sexual? 39. Tirei a pureza das crianças incitando nelas a sensualidade, o contato precoce com o contexto sexual, incentivando o uso de roupas provocantes, antecipei conhecimentos que elas não deveriam ter em idade tenra? Como educador dei mau exemplo, propagando a impureza nos meus alunos, o uso de contraceptivos, organizei ou permiti práticas impuras em sala de aula? 40. Tive conversas eróticas com alguém em redes sociais? 41. Excedi-me na comida ou bebida? |
| 7ª parte |
7º e 10º MandamentosNÃO FURTAR E NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS1. Roubei alguma coisa? (Dizer o que, quanto e quantas vezes) Restitui os bens roubados? [Obs.: Lembre-se que, quando se trata de pecados que causaram dano a alguém, você deve ter o firme propósito de reparar o prejuízo (devolver o dinheiro roubado, reparar a calúnia etc.).] Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a reparação. 2. Danifiquei injustamente a propriedade ou os bens de uma outra pessoa? Reparei os danos? [OBS.: Não é um dano injusto se uma mãe queima um livro pornográfico do seu filho: nesse caso, a mãe tem o direito de causar esse dano ao filho, pois na verdade ela quer evitar que o filho cometa um pecado mortal e seja merecedor do Inferno.] 3. Obtive algum bem ou vantagem por meio de fraude ou enganação? 4. Perdi meus bens no jogo, causando prejuízo a mim ou aos meus dependentes? 5. Dei prejuízo voluntário ao próximo? Desperdicei o dinheiro em jogo, futilidades? 6. Recusei-me a pagar alguma dívida? Recusei-me a devolver alguma coisa emprestada? 7. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada? 8. Lesei o meu patrão, não trabalhando honestamente como é dever de um funcionário? 9. Recusei-me a pagar o salário aos meus empregados? Atrasei o salário dos meus empregados sem uma justa causa? 10. Forcei os meus funcionários a trabalharem além da medida, impedindo-lhes, por exemplo, o devido descanso e a presença na Santa Missa aos domingos e dias santos de guarda? 11. Fui avarento, colocando o dinheiro acima de Deus ou do próximo, ou neguei ajuda a quem estava em necessidade extrema, podendo ajudar? 12. Fiquei triste ou com raiva por ver que uma pessoa tinha algum bem material que eu não possuía? 13. Fiquei triste ou com raiva por ver que uma pessoa tinha algum bem espiritual que eu não possuía? [Ex.: invejar a capacidade intelectual de uma pessoa; invejar a determinação e a força de vontade da pessoa; invejar as virtudes de uma pessoa etc.] 14. Dei mais valor aos bens materiais do que à minha salvação eterna? 15. Cobrei juros abusivos de pessoas que sabidamente são pobres e necessitadas (pecado de usura)? 16. Desrespeitei os bens dos outros? 17. Alegrei-me ou consenti em pensamentos de que o meu próximo sofra perdas financeiras ou materiais? 18. Gastei mal o dinheiro que me deram? 19. Deixei de agradecer a Deus pelos meus bens, talentos e condição de vida, e passei o tempo em lamentação e descontentamento excessivo pelo que não possuo? 20. Trapaceei no jogo? Colei em provas? Falsifiquei? 21. Agi com desonestidade tapeando os outros? 22. Enganei meus pais? Peguei dinheiro escondido deles? 23. Fui egoísta não partilhando o que tenho com meus irmãos? 24. Fui apegado a coisas materiais e ao dinheiro? 25. Fui preguiçoso? Não trabalho direito? Agi como um parasita sugando das pessoas ao meu redor sem dar a minha parte de contribuição como posso? 26. Deixo todas as minhas coisas jogadas e mal-arrumadas, estragando-se? 27. Fiz dívidas que sabia que não poderia pagar, com o intuito de, de fato, não pagá-las? 28. Dei livre curso a pensamentos de como poderia enganar ou explorar alguém para tirar vantagem financeira? 29. Dei prejuízo voluntário ao próximo? 30. Cometi algo ilegal em meu emprego, ou sustento situações irregulares (desvio de dinheiro, serviços de internet, TV a cabo etc. não legalmente corretos)? 31. Deixei de ensinar meus filhos, até nas pequenas coisas, a praticar a virtude da justiça – dar a cada um o que lhe é devido? 32. Soneguei impostos? 33. Prejudiquei o Estado (por exemplo, sonegando impostos, abusando de benefícios como o fundo de desemprego ou baixa médica, quando não é devido)? 34. Copiei livros, software, filmes ou músicas (pirataria) desrespeitando os direitos autorais, sem necessidade extrema? 35. Enganei o próximo no comércio, cobrando mais do que o valor justo combinado ou alterando a quantidade ou qualidade dos bens ou serviços prestados (fraude)? 36. Burlei a jornada de trabalho, ausente ou perdendo tempo, pelo qual sou pago para servir (pecado de roubo de tempo da empresa/empregador)? 37. Usei indevidamente dinheiro ou bens que me foram confiados (por exemplo, dinheiro da igreja, do trabalho ou de um parente)? 38. Desperdicei comida, água, energia, dinheiro ou outros recursos, abusando das graças concedidas por Deus em meu benefício? (Recursos que poderiam ser usados por quem passa tal necessidade) 39. Apostei em jogos de azar, casas de aposta e outras formas de enriquecimento que viciam e levam ao prejuízo da família? 40. Quis roubar a glória de Deus buscando para mim aplausos, aclamações e elogios, desprezando que tudo é graça de Deus? |
| 8ª parte |
8º MandamentoNÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO1. Menti de forma grave (em tribunal, sob juramento, ou em assuntos que causaram grande prejuízo)? 2. Fingi doenças, pobreza, piedade para enganar ou outros? 3. Dei ouvido a conversas contra a vida alheia? 4. Caluniei alguém, dizendo que a pessoa cometeu algum crime ou pecado grave que eu sabia claramente que ela não tinha cometido? Colaborei com a divulgação de calúnias? 5. Deixei de reparar calúnias quando pude fazê-lo? 6. Fiz julgamentos temerários (condenei o próximo interiormente), achando que a intenção dele era ruim ou que ele agiu por maldade, sem ter provas para isso? 7. Falei dos pecados, erros ou defeitos graves de uma pessoa sem necessidade? [Obs.: Este é o pecado de maledicência, que fere a reputação das pessoas sem necessidade.] 8. Revelei algum segredo importante, sendo que a pessoa esperava que eu guardasse sigilo? Tenho o hábito de revelar os segredos das pessoas? 9. Provoquei intrigas para criar inimizades entre as pessoas? 10. Jurei falso ou assinei documentos falsos? Usei documentos falsos? 11. Digo aos outros que sou católico mas não frequento a Igreja? 12. Caluniei os sacerdotes e religiosos? [Obs.: A calúnia é um pecado gravíssimo, pois atinge a honra do próximo com falsidade.] 13. Menti com a desculpa de que se tratava de "mentirinha que não prejudicam ninguém"? 14. Fui falso em minhas palavras, prometendo coisas que sabia que não iria cumprir ou agindo com hipocrisia para agradar ou me promover? 15. Traí a confiança da minha família levando assuntos particulares do lar para a rua? 16. Duvidei da honestidade de alguém? 17. Revelei, sem motivo justo, defeitos graves dos outros que, mesmo que sejam reais, não eram conhecidos pelos outros? Falei mal dos outros pelas costas? 18. Deixei de corrigir os males que causei com a difamação? 19. Disseminei informações ruins dos outros baseando-me apenas nas coisas que ouço por aí ou que ouvi alguém dizer? 20. Deixei de falar a verdade quando era meu dever fazê-lo, permitindo que uma injustiça continuasse por covardia ou omissão? 21. Colaborei, nas minhas conversas, na calúnia, na difamação ou na murmuração? 22. Semeei discórdias, inimizades ou falsas suspeitas com as minhas palavras? 23. Exagerei os defeitos do próximo? 24. Me deleitei em ouvir falar mal dos outros? 25. Acusei algum mendigo ou pedinte de desonestidade? 26. Ridicularizei ou humilhei alguém na frente dos outros? 27. Exagerei ou inventei qualidades para ganhar um emprego ou subir no emprego? 28. Fiz alguém perder o emprego? 29. Fui hipócrita (fingido), agindo de um modo e pensando de outro, ou fingindo ter qualidades (ou virtudes) que não possuo? 30. Fiz adulação ou bajulação (elogiei exageradamente alguém, sabendo que não era verdade, ou para obter algum favor, interesse ou vantagem pessoal)? 31. Usei a adulação para confirmar alguém num vício ou erro grave (por exemplo, elogiando uma atitude má da pessoa)? 32. Deixei de repreender, quando era meu dever e no momento oportuno, um erro ou falta grave do próximo, por medo, covardia ou respeito humano? 33. Usei as redes sociais, mensagens ou meios digitais para espalhar notícias falsas (fake news) ou ofensas que prejudicaram a verdade e a imagem de outra pessoa? 34. Comuniquei ou compartilhei informações sobre o próximo que não tinham sido verificadas, espalhando rumores ou boatos sem saber se eram verdadeiros? 35. Se tenho responsabilidade em comunicar, deturpei (mudei) fatos ou informações intencionalmente para manipular a opinião das pessoas (uso injusto da mídia)? 36. Se fui testemunha de um evento, omiti, escondi ou modifiquei a verdade para proteger a mim, a um amigo ou para prejudicar um inimigo? 37. Se sou juiz, advogado ou tenho autoridade, usei de minha posição para dar um falso testemunho, condenar um inocente ou absolver um culpado? 38. Se sou professor/educador, ensinei propositalmente falsidades, deturpando a história, a fé ou a ciência para enganar ou confundir? Aviso Importante (Reparação): Se você disse "SIM" para calúnia, difamação ou qualquer mentira que causou prejuízo à honra ou bens de alguém, a Igreja ensina que você é obrigado(a) a tentar reparar o mal causado (desmentir o que disse, pedir perdão e tentar restaurar a fama da pessoa), se isso for possível, além da confissão. |
| 9ª parte |
Mandamentos da Igreja1. Deixei de receber a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, por ocasião do Tempo Pascal?2. Deixei de guardar o jejum eucarístico de uma hora antes da comunhão eucarística? [Obs.: Estão obrigadas à lei da abstinência de carne as pessoas que completaram catorze anos de idade. Estão obrigadas à lei do jejum todas as pessoas que completaram dezoito anos de idade, e esta obrigação perdura até os sessenta anos.] 3. Não comutei a obrigação em obras de caridade ou outra forma de abstinência? [No Brasil a Igreja permite trocar a abstinência de carne semanal por uma obra de misericórdia corporal ou espiritual ou um ato de piedade (rezar o terço, a via sacra, participar da Missa).] 4. Deixei de cumprir o jejum e a abstinência de carne nos dias prescritos pela Igreja? [Nota: Quando e como devemos fazer jejum? Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. O jejum mínimo para cumprir o preceito consiste em tomar apenas três refeições durante todo o dia de jejum: uma refeição completa, mais duas pequenas refeições que, somadas, não chegam a formar uma refeição completa. Quando e como devemos fazer abstinência de carne? Na Quarta-feira de Cinzas e em todas as sextas-feiras do ano, com exceção das sextas-feiras que caírem em solenidades da Igreja. Devemos nos abster de todos os tipos de carne de animal de sangue quente, ou seja, carne de boi, frango, porco, aves e caça. Nesses dias é permitido comer peixes, ovos e frutos do mar.] 5. Fiquei mais de um ano sem me confessar? (Dizer quanto tempo) 6. Deixei de dar a Deus o dinheiro que devia dar a Ele para o sustento da Sua Igreja (dízimo)? |
Considerações FinaisDevemos acusar-nos só dos pecados que cometemos.Evite falar do pecado alheio, a menos que tenha tomado parte dele. Tendo cometido algum pecado que, talvez, não se ache neste resumo, não deixemos de declará-lo ao confessor. Uma boa prática é procurar sempre o mesmo confessor. Psicologicamente, a prática o confirma, isso inibe a reincidência nos mesmos pecados já confessados. É como se fosse uma “boa vergonha” de precisar voltar perante o mesmo sacerdote com as mesmas máculas de sempre. Ao final da confissão tenha em mente ou em mãos um ato de contrição para rezar. |