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Antífona de entrada

Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos. (Sl 47, 10-11)

Coleta

Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 41, 55-57; 42, 5-7a. 17-24a)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 55todo o Egito começou a sentir fome, e o povo clamou ao Faraó, pedindo alimento. E ele respondeu-lhe: “Dirigi-vos a José e fazei o que ele vos disser”.

56Quando a fome se estendeu a todo o país, José abriu os celeiros e vendeu trigo aos egípcios, porque a fome também os oprimia. 57De todas as nações vinham ao Egito comprar alimento, pois a fome era dura em toda a terra.

42, 5Os filhos de Israel entraram na terra do Egito com outros que também iam comprar trigo, pois havia fome em Canaã. 6José era governador na terra do Egito e, conforme a sua vontade, se vendia trigo à população.

Chegando os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em terra. 7aAo ver seus irmãos, José os reconheceu. 17E mandou metê-los na prisão durante três dias. 18E, no terceiro dia, disse-lhes: “Fazei o que já vos disse e vivereis, pois eu temo a Deus. 19Se sois sinceros, fique um dos irmãos preso aqui no cárcere, e vós outros ide levar para vossas casas o trigo que comprastes. 20Mas trazei-me o vosso irmão mais novo, para que eu possa provar a verdade de vossas palavras, e não morrerdes”.

Eles fizeram como José lhes tinha dito. 21E diziam uns aos outros: “Sofremos justamente estas coisas, porque pecamos contra o nosso irmão: vimos a sua angústia, quando nos pedia compaixão, e não o atendemos. É por isso que nos veio esta tribulação”.

22Rúben disse-lhes: “Não vos adverti dizendo: ‘Não pequeis contra o menino?’ E vós não me escutastes. E agora nos pedem conta do seu sangue”. 23Ora, eles não sabiam que José os entendia, pois lhes falava por meio de intérprete. 24aEntão, José afastou-se deles e chorou.

Salmo Responsorial (Sl 32)


R. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!


— Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação! R.

— O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar. R.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. R.


https://youtu.be/4RodwoTDUbY
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o Reino de Deus está chegando! (Mc 1, 15) R.

Evangelho (Mt 10, 1-7)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus.

5Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.

Sobre as Oferendas

Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33, 9)

Ou:


Vinde a mim, vós todos que sofreis e estais curvados sob os vossos fardos, e eu vos aliviarei, diz o Senhor (Mt 11, 28)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 07/07/2021
O Evangelho é a única novidade que transforma a nossa alma

“Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’” (Mateus 10,6-7).

Temos uma missão nobre neste mundo: sermos presença de Jesus no mundo onde estamos. É o próprio Jesus que, pelo batismo que nos conferiu, nos deu a unção, a graça para expulsarmos os espíritos malignos e para curarmos as doenças e enfermidades.

Porque o mundo padece de tantas enfermidades físicas, mas padece, sobretudo, de tantas realidades emocionais, mentais e espirituais. Precisamos ser presença de cura, precisamos ser presença amorosa no mundo que padece enfermo. Precisamos ser presença que exorciza o mal da vida das pessoas e da nossa própria vida.

Não podemos perecer diante de espíritos negativos e pessimistas, diante de espíritos que levam sempre à perversão, à maldade, ao engano, à ilusão. Não podemos ceder ao espírito da ganância deste mundo; não podemos ceder ao espírito da soberba, da inveja, do rancor, do ressentimento e da mágoa. Expulsemos esses espíritos malignos da nossa vida e da vida dos nossos.


A novidade será sempre o Evangelho, porque ele é a novidade sempre nova

Por isso, Jesus está ordenando que nós precisamos ir primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel. E a casa de Israel é a casa de todos nós. Existem muitas ovelhas perdidas dentro da nossa própria casa, quando não, nós mesmos estamos perdidos em nossos pensamentos e sentimentos. Por falta de cuidado muitas ovelhas perecem. Quem está de pé, tem que cuidar para não cair. Você vê, de repente, o casal está firme, caminhando em Deus, e um desencaminha, se desorienta e se perde. Quando vê o filho que você criou, na igreja, você está criando para Deus, você até se orgulha disso, mas cuide porque para se perder no mundo de hoje, diante de tantos caminhos enganosos e sedutores, é fácil.

Olhemos para os nossos e levemos a eles a Boa Nova do Reino: o Reino dos Céus está próximo!

Não deixemos que a ilusão, o engano, a mentira e os espíritos sedutores do mundo em que estamos, percam os nossos. É preciso levar a Boa Nova da salvação sempre para dentro da nossa casa.

Cuidado, porque vivemos no mundo das novidades e as casas estão se enchendo de novidades; tem que trocar a televisão, o celular, o computador, porque tudo rapidamente perece, se torna inútil e é aquela sede por novidades. As crianças querem novidades, os jovens querem novidades. Não! O que parece ser novidade, logo se torna velho e obsoleto, não traz aquilo que a alma precisa.

A novidade será sempre o Evangelho, porque ele é a novidade sempre nova, a única novidade que renova, salva, transforma, cura e liberta a nossa alma. Por isso, levemos para nós a novidade que renova e salva, levemos o Evangelho de salvação para os nossos.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Uma batalha pela fidelidade

É necessário pedir a Deus bons e fiéis pastores. Nosso Senhor disse: “Pedi, pois, ao senhor da messe”. Ora, assim como a oração de Cristo deu à Igreja aqueles doze santos pastores que eram os Apóstolos, assim também a nossa oração pode dar à Igreja os santos pastores de que ela tão urgentemente necessita, a fim de que o rebanho não seja dilacerado pelos lobos vorazes, que o levam para longe da doutrina dos Apóstolos. Mesmo que sejamos poucos, somos o resto de Israel, a verdadeira Igreja de Cristo, que permanece fiel à doutrina apostólica. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 7 de julho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!




Santo do dia 07/07/2021

 

 


São Vilibaldo (Memória Facultativa)
Local: Francônia, Alemanha
Data: 07 de Julho † 787


São Vilibaldo era filho de São Ricardo, rei dos saxões ocidentais, festejado na Toscana, e pai dos santos Winibaldo e Valburga. Casado com uma parenta de São Bonifácio, Ricardo foi contemporâneo do rei Ina. Seduzido pelas peregrinações, a morte surpreendeu-o na Itália, em 722, sendo enterrado na igreja de São Fridiano, onde muitos milagres se realizaram.

Aos três anos, Vilibaldo foi vítima de insidiosa enfermidade. Os pais, aflitos, sem saber o que fazer, sentiram-se, de repente, como que trespassados por uma inspiração do céu. Agarraram-no, na mesma hora, e o levaram aos pés de uma cruz, de um cruzeiro muito visitado, numa vasta praça pública, e ali o consagraram a Deus, ao qual suplicaram que lhes curasse o filho desenganado. Se se salvasse, haveria de dedicar-se exclusivamente ao Senhor infinitamente bondoso e poderoso.

Deus atendeu aquele pedido. Curou o pequenino Vilibaldo. E os pais, cumprindo a promessa, levaram o pequeno, quando completou seis anos, para a abadia de Waldheim, colocando-o sob a direção do abade Egbaldo. Ali, o pequeno, virtuoso, dócil e estudioso, sempre recebeu a estima dos monges todos, sem exceção.

São Vilibaldo permaneceu na abadia de Waldheim até que terminou os estudos, depois do que, deixando as amizades todas que fizera, juntou-se ao irmão Winibaldo e ao pai, que iam em peregrinação a Roma.

Na Itália, antes de alcançar Roma, São Ricardo faleceu. E os dois irmãos depois de lhe renderem os últimos deveres, continuaram a rota.

Chegando à Cidade Eterna, ambos, devota e contritamente, tomaram o hábito monástico.

Vilibaldo, com alguns senhores ingleses, com os quais travara conhecimento, seguiu para Jerusalém, e o irmão, que não pudera, não se sabe por que razão, deixar a Itália, permaneceu em Roma.

O nosso Santo passou por Nápoles, pela Calábria, Sicília, Éfeso, Chipre, e, pouco antes de alcançar o ponto final da peregrinação, foi preso pelos sarracenos. Graças, porém, a um fidalgo espanhol, foi logo posto em liberdade, com os demais.

Chegados a Jerusalém, São Vilibaldo e os companheiros visitaram com muita emoção todos os lugares que Nosso Senhor santificara quando homem nesta terra. Por sete anos, viveram na Palestina, depois, empreenderam a viagem de regresso, entrando na Itália por volta do ano de 728, depois de dois anos de estadia em Constantinopla.

Sempre e sempre a pensar na promessa dos bons pais. São Vilibaldo, sem mais retarde, buscou o Monte Cassino, que naquela época era governado pelo abade Petronax.

Inicialmente, sempre a suscitar admiração de toda a comunidade, pelas virtudes, São Vilibaldo foi sacristão. Em seguida, deão, depois porteiro, posto de grande responsabilidade, que São Bento somente costumava dar aos "velhos prudentes".

Em 738, o Porteiro deixou o convento, encarregado que foi de acompanhar a Roma um padre recém chegado da Espanha. Naquela altura, São Bonifácio se encontrava ao lado do papa, então Gregório III, e Vilibaldo muito se alegrou por revê-lo.

Bonifácio, feliz com aquele encontro, suplicou ao Santo Padre a permissão para levar o parente à missão da Germânia. Conseguido o assentimento, Gregório III, que muito se encantara com o Santo, desobrigou-o mesmo de retornar ao Monte Cassino.

Assim, ambos, Bonifácio e Vilibaldo, chegaram à Turíngia. E o grande apóstolo, incontinente, ao parente ordenou padre. Era 22 de julho de 740. Quinze meses mais tarde, em Salzburgo, sagrava-o bispo de Eichstadt.

São Vilibaldo, pouco depois, fundava um mosteiro, ao qual impôs a disciplina do Monte Cassino, mosteiro em que se retirava, de vez em vez, para retemperar-se, aprontando-se para novos trabalhos.

Do seu episcopado, pouco se sabe: assistiu ao Concílio da Germânia em 742; ao de Attignies em 765; em 775, para Eichstadt, transferiu restos do irmão Winibaldo, que, de Roma, ganhara a Alemanha e ali falecera; em 785, conferiu certas possessões ao mosteiro de Fulda; e, em 790, no dia 7 de julho, faleceu.

Sepultado na Catedral, a primeira elevação do santo corpo efetuou-se em 989. Colocaram-no, então, ao lado do altar de São Guido, na mesma cripta.

Três outras elevações tiveram oportunidade: uma em 1056, para o meio da igreja: outra em 1256, para a capela da Santa Virgem; e a terceira, em 1270, ocasião em que lhe transferiram as relíquias para a capela erguida em sua honra e que lhe tomou o nome.

Canonizado em 938 pelo papa Leão VII, São Vilibaldo é o principal padroeiro da diocese de Eichstadt.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 jun. 2021.

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