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Abstinência de carne

Antífona de entrada

O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor, aleluia. (Ap 5, 12)
Iubiláte Deo omnis terra, allelúia: psalmum dícite nómini eius, allelúia: date glóriam laudi eius, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Dícite Deo, quam terribília sunt ópera tua, Dómine! In multitúdine virtútis tuae mentiéntur tibi inimíci tui. (Ps. 65, 1. 2. 3)
Vernáculo:
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai salmos a seu nome, glorificai-o com louvores, aleluia. (Cf. MR: Sl 65, 1-2) Sl. Dizei a Deus: Como são grandes vossas obras! Pela grandeza e o poder de vossa força, vossos próprios inimigos vos bajulam. (Cf. LH: Sl 65, 3)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso que, tendo conhecido a graça da ressurreição do Senhor, possamos, pelo amor do vosso Espírito, ressurgir para uma vida nova. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 9, 1-20)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 1Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Ele apresentou-se ao Sumo sacerdote 2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse seguindo o Caminho. 3Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”

5Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A voz respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que deves fazer”. 7Os homens que acompanhavam Saulo ficaram mudos de espanto, porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pegaram nele pela mão e levaram-no para Damasco. 9Saulo ficou três dias sem poder ver. E não comeu nem bebeu.

10Em Damasco, havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: “Ananias!” E Ananias respondeu: “Aqui estou, Senhor!” 11O Senhor lhe disse: “Levanta-te, vai à rua que se chama Direita e procura, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está rezando”. 12E, numa visão, Saulo contemplou um homem chamado Ananias, entrando e impondo-lhe as mãos para que recuperasse a vista. 13Ananias respondeu: “Senhor, já ouvi muitos falarem desse homem e do mal que fez aos teus fiéis que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos poderes, recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu nome”.

15Mas o Senhor disse a Ananias: “Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa”. 17Então Ananias saiu, entrou na casa, e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo: “Saulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo”.

18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas e ele recuperou a vista. Em seguida, Saulo levantou-se e foi batizado. 19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, 20e logo começou a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 116)


℟. Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.


— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o! ℟.

— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! ℟.


https://youtu.be/Cn4_5kRUz08
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, em mim permanece e eu vou ficar nele. (Jo 6, 56) ℟.

Evangelho (Jo 6, 52-59)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 52os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” 53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”. 59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos, santificai com benevolência estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Crucificado ressurgiu dos mortos e nos redimiu, aleluia.
Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. Alleluia. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162; vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também o que comer de mim viverá por mim. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 6, 57)

Depois da Comunhão

Alimentados, Senhor, com os dons deste sagrado mistério, nós vos pedimos humildemente que nos faça crescer na caridade a Eucaristia que vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 19/04/2024
Fé e Eucaristia

Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

No Evangelho de hoje, Cristo alude do modo o mais claro e explícito ao mistério da Eucaristia: "A minha carne é verdadeira comida", diz o Senhor, "e o meu sangue, verdadeira bebida". Aqui, o Senhor se nos oferece como o alimento que fará o gérmen da vida eterna, que foi plantado em nós por ocasião do Batismo, ir crescendo e amadurecendo pouco a pouco, conforme a nossa cooperação e docilidade à Graça, até chegarmos, se Deus assim o quiser, à plenitude da bem-aventurança celeste: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia".No entanto, para que as nossas comunhões se tornem verdadeiras e eficazes refeições espirituais, precisamos achegar-nos a Jesus com profundos sentimentos de fé; temos, por assim dizer, de O tocar com aquela mesma confiança da hemorroíssa. Com efeito, de que valeu tantos e tantos judeus e a tão numerosos guardas romanos o haver tocado e apalpado a carne do Verbo humanado, se não era a fé e o amor, senão a curiosidade e o despeito que lhes dominava o coração? "Minha filha", disse Jesus à mulher que padecia dum fluxo de sangue, "a tua fé te salvou; vai em paz" (Lc 8, 48).Por isso, a nossa comunhão deve ser acompanhada sempre por uma fé viva, ardente, fervorosa. Se não crermos, de nada nos adiantará tocar e ser tocados por Cristo. De fato, como lemos em São Lucas, uma multidão O comprimia de todos os lados; mas somente a fé daquela pobre doente foi capaz de fazer sair do Senhor uma força: "Alguém me tocou", quer dizer, tocou-me com a fé e com a caridade que Eu desejo de vós (cf. Lc 8, 46). Que as nossas Missas sejam docemente temperadas com mais atos de fé e amor ao Senhor Sacramentado. Confiemo-nos, por fim, aos cuidados da nossa Mãe Santíssima, que decerto nos há de ajudar a receber o Corpo e o Sangue do seu Filho cada dia com mais amor, humildade e devoção.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Eucaristia: pedra de tropeço para muitos (Sexta-feira da 3.ª Semana da Páscoa)

Não há talvez, entre todos os artigos da nossa fé, outro que seja tão negado e distorcido, e não só hoje, mas desde os inícios da Igreja, do que a presença real de nosso Senhor no santíssimo sacramento da Eucaristia. Jesus mesmo, ao ensinar a seus ouvintes em Cafarnaum o mistério de seu amor eucarístico, quis reforçar não uma, mas duas vezes, que a sua carne é verdadeira comida e o seu sangue, verdadeira bebida, para que não tivessem justificativa os que, querendo acomodar o mistério aos seus sistemas de pensamento, insistem em negá-lo não uma, mas duas mil vezes.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 19 de abril, e que Deus nos conceda graça e luz para crermos que, depois da consagração, Nosso Senhor Jesus Cristo está contido verdadeira, real e substancialmente sob a aparência do pão e do vinho.


https://youtu.be/mBKGufywWYk

Santo do dia 19/04/2024

Ouça no Youtube

Santo Alfege de Cantuária, Bispo e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Greenwich, Inglaterra
Data: 19 de Abril† 1012


Santo Alfege nasceu no ano de 954, em uma nobre familia saxá, Primeiro, tornou-se monge no mosteiro de Deerhurst, próximo a Tewkesbury, na Inglaterra, e depois foi viver como eremita perto de Bath, onde fundou uma comunidade sob a regra de S. Bento, tornando-se seu primeiro abade. Aos 30 anos, foi eleito bispo de Winchester, e 22 anos depois tornou-se o arcebispo de Cantuária.

Em 1011, quando os dinamarqueses aportaram em Kent e tomaram a cidade de Cantuária, passando a todos no fogo e na espada, S. Alfege foi capturado e levado com a expectativa de um enorme preço de resgate. Não queria que se impusessem tamanhas despesas à sua igreja e a seu povo arruinado, e foi mantido em um repugnante cativeiro em Greenwich durante sete meses. Enquanto se encontrava ali confinado, alguns amigos foram incitá-lo a cobrar imposto de seus inquilinos para angariar o valor exigido pelo resgate. "O que poderei esperar em troca", disse em resposta, "se gastar comigo o que se destina aos pobres? Melhor dar aos pobres o que nos pertence do que tomar-lhes o pouco que têm". Como ainda se recusasse a ceder ao resgate, os enfurecidos dinamarqueses caíram sobre ele, espancaram-no com as pranchas das armas e cobriram-no de pedras, até que um deles, batizado um pouco antes pelo santo, pôs fim a tais sofrimentos com o golpe de um machado.

O santo faleceu em um Sábado de Aleluia, a 19 de abril de 1012, com suas últimas palavras sendo uma oração pelos próprios assassinos. Seu corpo foi enterrado primeiramente na Igreja de São Paulo, em Londres, mas depois foi trasladado a Cantuária pelo Rei Canuto. Uma igreja dedicada a S. Alfege ainda se encontra no local do seu martírio, em Greenwich.

REFLEXÃO

Aqueles em altos postos da sociedade devem se considerar guardiões, e não donos da riqueza ou do poder a eles confiado para beneficio dos pobres e frágeis. S. Alfege preferiu morrer ao invés de arrancar dos pobres inquilinos das terras da Igreja o valor de seu resgate.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Santo Alfege de Cantuária, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil