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Memória Facultativa

São Fidélis de Singmaringa, Presbítero e Mártir


Antífona de entrada

Eu vos louvarei, Senhor, entre os povos, e anunciarei vosso nome aos meus irmãos, aleluia. (Cf. Sl 17, 50; 21, 23)
Misericórdia Dómini plena est terra, allelúia: verbo Dei caeli firmáti sunt, allelúia, allelúia. Ps. Exsultáte iusti in Dómino, rectos decet collaudátio. (Ps. 32, 5. 6 et 1)
Vernáculo:
A terra está repleta da misericórdia do Senhor; por sua palavra os céus foram firmados, aleluia. (Cf. MR: Sl 32, 5-6) Sl. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32, 1)

Coleta

Ó Deus, vida dos que creem em vós, glória dos humildes e felicidade dos justos, ouvi benigno as preces dos que vos suplicam e saciai com a abundância dos vossos dons os que têm sede das promessas de vossa generosidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 12, 24-13, 5a)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 24a palavra do Senhor crescia e se espalhava cada vez mais. 25Barnabé e Saulo, tendo concluído seu ministério, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, chamado Marcos.

13, 1Na Igreja de Antioquia, havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo.

2Um dia, enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir.

4Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e daí navegaram para Chipre. 5aQuando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas sinagogas dos judeus. Eles tinham João como ajudante.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 66)


℟. Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.


— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos. ℟.

— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações. ℟.

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra! ℟.


https://youtu.be/QdHn7lLh6rU
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida. (Jo 8, 12) ℟.

Evangelho (Jo 12, 44-50)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vígilo: et in nómine tuo levábo manus meas, allelúia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, pelo venerável intercâmbio deste sacrifício nos fizestes participar de vossa única e suprema divindade; concedei, nós vos pedimos, que conhecendo a vossa verdade a testemunhemos pela prática das boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Assim diz o Senhor: Eu vos escolhi do mundo e vos destinei para irdes e produzirdes fruto e o vosso fruto permaneça, aleluia. (Cf. Jo 15, 16. 19)
Cantáte Dómino, allelúia: cantáte Dómino, benedícite nomen eius: bene nuntiáte de die in diem salutáre eius, allelúia, allelúia. (Ps. 95, 2; ℣. Ps. 95, 1. 3. 4. 7-8a. 8b-9a. 11-12a)
Vernáculo:
Cantai ao Senhor Deus, aleluia. Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação, aleluia, aleluia. (Cf. LH: Sl 95, 2)

Depois da Comunhão

Senhor, nós vos pedimos, permanecei com misericórdia junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios celestes. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 24/04/2024
A luz do Verbo divino

“Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”.

“Eu vim como luz ao mundo”, diz Cristo no Evangelho. “Assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas” (Jo 12, 46). Trata-se da mesma verdade que encabeça o relato de S. João: “Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1, 4). E o Apóstolo S. Paulo, em carta aos fiéis de Tessalônica, repete a mesma ideia: “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, de modo que esse dia [a vinda do Senhor] vos surpreenda como um ladrão. Pois todos sois filhos da luz e filhos do dia” (1Ts 5, 4s). As “trevas”, ensina por fim o discípulo amado, “passam e já resplandece a verdadeira luz” (1Jo 2, 8). Todos estes testemunhos nos mostram a necessidade que temos de alguma luz para enxergar as verdades divinas, a fim de não permanecermos nas trevas do erro e da ignorância. Com efeito, assim como os olhos do corpo precisam da luz, natural ou artifical, para ver as coisas do mundo, assim também a nossa inteligência só pode ver o seu objeto próprio, a verdade, se for iluminada por alguma luz. Ora, esta luz, como nos ensina a Igreja, pode ser tanto a da razão como a da fé. Sob a primeira, o nosso espírito se move como que às apalpadelas; é capaz de ver a realidade, mas como se tudo fora indistinto, anuviado, caliginoso. Sobretudo no que se refere às verdades transcendentes e divinas, a razão humana, abandonada às suas forças e ao seu lume natural, encontra não poucas dificuldades “tanto por parte dos sentidos e da imaginação como por parte das más inclinações, provenientes do pecado original” (Pio XII, “Humani generis”, n. 2). Por isso, quis Deus iluminar-nos com a sua Revelação não apenas sobre o que supera o nosso entendimento, mas também sobre “as verdades religiosas e morais que, de per si, não são inacessíveis à razão, a fim de que estas, no estado atual do gênero humano, possam ser conhecidas por todos sem dificuldade, com uma certeza firme e sem mistura de erro” (Id., n. 3). Nesse sentido, à luz da fé, que provém do próprio Cristo, Verbo eterno, a nossa inteligência e o nosso espírito são iluminados pelas verdades divinas, mas também aquecidos, confortados e vivificados. Deixemos que esta luz penetre até o fundo de nossa alma. Aproveitemos este preciosíssimo dom recebido no Batismo para saborearmos a Palavra de Deus, para meditarmos com amor e reverência os mistérios da fé, para conhecermos com entusiasmo e devoção filial sempre crescentes os ensinamentos da nossa Santa Madre Igreja. Supliquemos hoje a Nosso Senhor, Sol de Justiça, que ilustre com cada vez mais clareza a nossa pobre inteligência. Que Ele nos dê uma sincera fome de verdade e um desejo ardente de crescer de fé em fé.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Cristo, Salvador e Juiz (Quarta-feira da 4.ª Semana da Páscoa)

Veio Cristo, em sua primeira vinda, como luz e Salvador para iluminar os que andavam na escuridão e salvar os que estavam perdidos. No Fim dos Tempos, porém, Ele há-de voltar como Juiz, para ratificar a sentença que contra si mesmos proferem os que preferem as trevas à luz, a incredulidade à obediência da fé, os seus próprios pensamentos às palavras do Pai.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 24 de abril, e perceba que está em nossas mãos escolher de que lado vamos estar, pois é das escolhas que fazemos aqui nesta vida que depende o que iremos receber na outra.


https://youtu.be/Y4wBGwamfbU

Santo do dia 24/04/2024

Ouça no Youtube

São Fidélis de Sigmaringen, Presbítero e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Seewis, Suíça
Data: 24 de Abril† 1622


Chamavam-no “o advogado dos pobres” porque defendia gratuitamente os que não tinham dinheiro bastante para pagar um advogado. Marcos Reyd — o futuro capuchinho frei Fidélis — nasceu em Sigmaringen, Alemanha, em 1578, laureado brilhantemente em filosofia e em direito pela universidade de Friburgo, na Suíça, tendo empreendido a carreira forense em Colmar, na Alsácia. Mais inclinado aos estudos filosóficos do que às intrigas do tribunal, Marcos Reyd acolheu com entusiasmo o convite do conde de Stotzingen, que lhe confiava os filhos e um grupo de jovens promissores para que os encaminhasse aos estudos e ao conhecimento dos problemas do mundo contemporâneo.

Permanecendo nada menos que seis anos em várias cidades da Itália, da Espanha e da França, ministrou aos jovens e nobres alunos, úteis ensinamentos que lhe deram o novo apelido de “filósofo cristão”. Após a idade de 34 anos, abandonou tudo e voltou a Friburgo, desta vez ao convento dos capuchinhos e vestiu o humilde hábito de são Francisco. Enquanto ocupava o cargo de guardião no convento de Weltkirchen, os moradores da região tiveram a oportunidade de admirar sua extraordinária caridade e sua coragem na assistência aos atingidos pela peste.

Foi incumbido de ir à Recia, em plena crise protestante. Foram muitas as conversações, mas a intolerância de muitos acabou por criar uma onda de hostilidade ao redor do santo pregador, sobretudo da parte dos camponeses calvinistas do cantão suíço dos Grijões, que fizeram guerra contra o imperador da Áustria. Era portanto justificada a acusação de ser frei Fidélis agente a serviço do imperador católico.

O santo frade continuava impávido a sua missão, indo de cidade em cidade fazendo suas pregações. “Se me matarem — disse aos irmãos, partindo para Séwis — aceitarei com alegria a morte por amor de nosso Senhor. Considerá-la-ei grande graça”. Isso era quase uma profecia. Em Séwis, durante uma prédica, ouviu-se um tiro. Frei Fidélis continuou pregando até o final do sermão e logo depois se dirigiu à casa. Quando menos esperava estava cercado por uns vinte soldados, chefiados por um ministro que depois se converteu. Intimaram-no a renegar tudo o que tinha acabado de pregar. “Não posso, é a fé de vossos avós. Eu daria de bom grado minha vida para que vós voltásseis a esta fé’’. Atingido pesadamente na cabeça, teve apenas o tempo de pronunciar uma palavra de perdão, antes de ser abatido por golpes de espadas. Era o dia 24 de abril de 1622. Foi canonizado em 1746 por Bento XIV.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Fidélis de Sigmaringen, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil