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Antífona de entrada

Cantemos ao Senhor, pois fez brilhar a sua glória. O Senhor é minha força e meu canto, ele foi para mim a salvação, aleluia. (Cf. Ex 15, 1-2)
Iubiláte Deo omnis terra, allelúia: psalmum dícite nómini eius, allelúia: date glóriam laudi eius, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Dícite Deo, quam terribília sunt ópera tua, Dómine! In multitúdine virtútis tuae mentiéntur tibi inimíci tui. (Ps. 65, 1. 2. 3)
Vernáculo:
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai salmos a seu nome, glorificai-o com louvores, aleluia. (Cf. MR: Sl 65, 1-2) Sl. Dizei a Deus: Como são grandes vossas obras! Pela grandeza e o poder de vossa força, vossos próprios inimigos vos bajulam. (Cf. LH: Sl 65, 3)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, nestes dias em que nos fizestes conhecer toda a riqueza da vossa misericórdia, derramai-a sobre nós com maior generosidade, para tornar mais firmes em vossa verdade aqueles que libertastes das trevas do erro. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 8, 26-40)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 26um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: “Prepara-te e vai para o sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza. O caminho é deserto”. Filipe levantou-se e foi. 27Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de Candace, rainha da Etiópia, e administrador geral do seu tesouro, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém.

28Ele estava voltando para casa e vinha sentado no seu carro, lendo o profeta Isaías. 29Então o Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te desse carro e acompanha-o”. 30Filipe correu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e perguntou: “Tu compreendes o que estás lendo?”

31O eunuco respondeu: “Como posso, se ninguém mo explica?”

Então convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. 32A passagem da Escritura que o eunuco estava lendo era esta: “Ele foi levado como ovelha ao matadouro; e qual um cordeiro diante do seu tosquiador, ele emudeceu e não abriu a boca. 33Eles o humilharam e lhe negaram justiça; e seus descendentes, quem os poderá enumerar? Pois sua vida foi arrancada da terra”.

34E o eunuco disse a Filipe: “Peço que me expliques de quem o profeta está dizendo isso. Ele fala de si mesmo ou se refere a algum outro?” 35Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da Escritura, anunciou Jesus ao eunuco. 36Eles prosseguiram o caminho e chegaram a um lugar onde havia água. 37Então o eunuco disse a Filipe: “Aqui temos água. O que impede que eu seja batizado?”

38O eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram para a água e Filipe batizou o eunuco. 39Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe. O eunuco não o viu mais e prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. 40Filipe foi parar em Azoto. E, passando adiante, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesareia.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 65)


℟. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.


— Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. ℟.

— Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez! Quando a ele o meu grito se elevou, já havia gratidão em minha boca! ℟.

— Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! ℟.


https://youtu.be/rn04wqbm49M
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou o pão vivo descido do céu, quem deste pão come, sempre há de viver. (Jo 6, 51) ℟.

Evangelho (Jo 6, 44-51)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.

48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, pelo venerável intercâmbio deste sacrifício nos fizestes participar de vossa única e suprema divindade; concedei, nós vos pedimos, que conhecendo a vossa verdade a testemunhemos pela prática das boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou, aleluia. (2Cor 5, 15)
Panis, quem ego dédero, caro mea est pro saéculi vita. Allelúia. (Io. 6, 52; ℣. Ps. 110, 1. 2. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8ab. 9ab. 9c-10a. 10bc)
Vernáculo:
O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor. Aleluia. (Cf. MR: Jo 6, 52)

Depois da Comunhão

Senhor, nós vos pedimos, permanecei com misericórdia junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios celestes. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/04/2024
Atraídos pelo Pai

Os discursos mais eloquentes, repletos das verdades eternas mais sublimes, de nada adiantam, se não rompermos a nossa surdez à Revelação interna do Pai.

Na liturgia pascal desta quinta-feira, em que continuamos a leitura do capítulo sexto do Evangelho de São João, Nosso Senhor, Sabedoria Eterna, afirma: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai" (v. 44). Reveladoras do agir divino, engana-se quem pensa que essas palavras estão de alguma forma desligadas do seu contexto eucarístico, notadamente dramático e decisivo, uma vez que, ao final, narra-nos o evangelista que muitos dos discípulos do Senhor se retiraram e já não andavam mais com Ele (cf. Jo 6, 66). De fato, diante do discurso do Pão da Vida, da Carne e do Sangue de Cristo para a salvação do mundo (cf. Jo 6, 51-56), muitos dos seus ouvintes começaram a murmurar e a considerar insuportável aquele discurso (Jo 6, 41-43, 60-61). Mas, por que motivo não o aceitaram e desprezaram o Pão vivo descido do Céu? Porque se fecharam à voz do Pai que, desde dentro, no íntimo do coração, a todos ensina. "Todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim" (v. 45). Com efeito, todos quantos receberam o sopro da vida do Criador, do qual são "imagem e semelhança", têm dentro de si esse Mestre divino que convida ao conhecimento e amor do Filho Unigênito de Deus, de tal modo que o fechar-se a esse convite torna inútil qualquer discurso, escrito ou palavra externa, mesmo aquele cuja fonte é os lábios benditos do Verbo encarnado.À luz do Evangelho de hoje, portanto, devemos examinar-nos seriamente e fazer um sincero propósito de emenda. Pois a nossa surdez à Revelação interna do Pai é o que nos faz, por exemplo — ainda que em estado de graça e comungando o Santíssimo Corpo do Senhor todos os dias —, continuar apegados aos prazeres e comodidades mundanos, buscando honras e riquezas perecíveis. Rezemos, por isso, ao Senhor e Lhe peçamos, neste dia, a graça de uma autêntica vida de oração, a fim de que, recolhendo-nos frequentemente para meditar os mistérios da nossa fé, à procura da Voz interna do Pai, tenhamos a inteligência alumiada pela Luz que ilumina todo homem (cf. Jo 1, 9) e a vontade convidada à intimidade do Seu Amor.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Os dois efeitos do Pão da Vida em nós (Quinta-feira da 3.ª Semana da Páscoa)

Deus quer, sim, que sejamos felizes; mas não com uma felicidade meramente terrena, sujeita a tantas variações e incertezas, limitada por tantas circunstâncias. Ele quer dar-nos uma alegria além de toda alegria: a felicidade da qual Ele mesmo, em sua vida íntima e superabundante, goza no Céu. Para isso, Ele nos oferece já nesta vida o dom de sua graça, que nos purifica de nossas impurezas e nos faz participar, de um modo misterioso e real, da própria vida de Deus.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 19 de abril, e peçamos a Cristo, Nosso Senhor, que nos introduza na fornalha ardente de vida e de amor do seu Sacratíssimo Coração.


https://youtu.be/15txKKKndf0

Santo do dia 18/04/2024

Ouça no Youtube

São Galdino (Memória Facultativa)
Local: Milão, Itália
Data: 18 de Abril† 1176


Foi arcebispo de Milão numa época muito delicada para a Igreja e para a história da Lombardia. Homem de grandes virtudes e de empenho religioso, social e político. Nasceu em Milão, na Porta Oriental, no início do século XII. Abraçou a carreira eclesiástica tornando-se chanceler e arcediago da diocese de Milão. Precisamente como arcediago esteve ao lado do arcebispo Oberto de Pirovano em sua oposição decisiva ao antipapa Vítor IV e ao imperador Frederico Barba-Roxa que o defendia.

Como também o município de Milão ousasse opor-se ao poder imperial, em 1162 a cidade foi arrasada. No entanto Oberto tinha-se refugiado ao lado do papa legítimo, Alexandre III, Orlando Bandinelli. Quando o arcebispo Oberto morreu em Benevento, o papa nomeou logo seu sucessor, Galdino, que ele mesmo sagrou bispo a 18 de abril de 1166 e que o elevou à púrpura cardinalícia. Tornou-se o primeiro cardeal da Igreja milanesa. Ele apoiou os empreendimentos da liga lombarda dos municípios (a Liga de Pontida) e se preocupou com a vida religiosa da diocese.

Testemunhou concretamente a caridade de Cristo, interessando-se pelos pobres, particularmente pelos que se envergonhavam de estender as mãos para pedir esmola, e pelos que tinham sido encarcerados como devedores e que não podiam pagar: para estes instituiu aquilo que mais tarde foi chamado de “pão de são Galdino”. Outra grande preocupação dele era a ortodoxia dos cristãos confiados às suas solicitudes pastorais. Morreu quando pregava no púlpito.

Conta de fato o seu primeiro biógrafo, o monge Hilarião: “Ardendo de zelo contra os hereges, foi como de costume à igreja de santa Tecla, para ali celebrar os ofícios divinos… Antes que se lesse o Evangelho ao povo, subiu ao púlpito e fez um belíssimo discurso contra os cátaros e seus sequazes… quando terminou de falar… na presença de muito clero e de muito povo entregou o espírito ao Senhor”.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Galdino, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil