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Antífona de entrada

Louvai o nosso Deus, todos os seus servos e todos os que o temeis, pequenos e grandes, pois chegou a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, aleluia. (Cf. Ap 19, 5; 12, 10)
Iubiláte Deo omnis terra, allelúia: psalmum dícite nómini eius, allelúia: date glóriam laudi eius, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Dícite Deo, quam terribília sunt ópera tua, Dómine! In multitúdine virtútis tuae mentiéntur tibi inimíci tui. (Ps. 65, 1. 2. 3)
Vernáculo:
Aclamai a Deus, terra inteira, cantai salmos a seu nome, glorificai-o com louvores, aleluia. (Cf. MR: Sl 65, 1-2) Sl. Dizei a Deus: Como são grandes vossas obras! Pela grandeza e o poder de vossa força, vossos próprios inimigos vos bajulam. (Cf. LH: Sl 65, 3)

Coleta

Ó Deus, que abris as portas do reino do céu aos renascidos da água e do Espírito Santo, aumentai em vossos fiéis a graça que lhes destes para que, purificados de todo pecado, não sejam privados de nenhuma promessa de vossa bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 7, 51-8, 1a)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, Estêvão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 51“Homens de cabeça dura, insensíveis e incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós! 52A qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual, agora, vós vos tornastes traidores e assassinos. 53Vós recebestes a Lei, por meio de anjos, e não a observastes!”

54Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. 55Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus”.

57Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; 58arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. 59Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. 60Dobrando os joelhos, gritou com voz forte: “Senhor, não os condenes por este pecado”. E, ao dizer isto, morreu. 8, 1aSaulo era um dos que aprovavam a execução de Estêvão.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 30)


℟. Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.


— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me! ℟.

— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Quanto a mim, é ao Senhor que me confio, vosso amor me faz saltar de alegria. ℟.

— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais. ℟.


https://youtu.be/TjM0AfPp6Jc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou o pão da vida, quem vem a mim não terá fome; assim nos fala o Senhor. (Jo 6, 35ab) ℟.

Evangelho (Jo 6, 30-35)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30“Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.

32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.

34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja em festa e concedei o fruto da eterna alegria a quem destes motivo de tão grande júbilo. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele, aleluia. (Rm 6, 8)
Video caelos apértos, et Iesum stantem a dextris virtútis Dei: Dómine Iesu, áccipe spíritum meum, et ne státuas illis hoc peccátum, quia nésciunt quid fáciunt. Allelúia. (Act. 7, 56. 59. 60; ℣. Ps. 118, 1. 78. 86. 95. 150. 153. 157. 161. 173)
Vernáculo:
Estou vendo o céu aberto e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Senhor Jesus, acolhe o meu espírito e não lhes atribuas este pecado. (Cf. Bíblia CNBB: At 7, 56. 59. 60)

Depois da Comunhão

Senhor, olhai com bondade o vosso povo e fazei chegar à incorruptível ressurreição da carne aqueles que renovastes pelos sacramentos da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 16/04/2024
Sem fé não há Comunhão

A fé é o primeiro vínculo que nos une a Jesus. Ela é tão importante, que constitui um pressuposto indispensável da Comunhão sacramental e o núcleo sem o qual não pode haver verdadeira Comunhão espiritual.

No Evangelho de hoje, o Senhor dá início ao seu grande sermão eucarístico. Há alguns dias — como vimos até agora —, Jesus se encontrava do outro lado do mar da Galileia. Após multiplicar os pães e saciar vários milhares de homens, Ele partiu de madrugada para a outra margem, enquanto o povo, ao saber de sua ida, começou a procurá-lo por causa da comida. Em seguida, já nas proximidades de Cafarnaum, instalou-se entre Jesus e as turbas uma discussão sobre que obra elas deviam praticar para terem acesso ao “alimento que permanece para a vida eterna” que se lhes havia anunciado. Ao receberem como resposta que a obra a fazer é crer no Filho do Homem: “Que acrediteis naquele que Deus enviou”, as multidões agora replicam, exigindo de Cristo algum sinal que lhes justifique este ato de fé: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes?”Lembremos, em primeiro lugar, que estas mesmas turbas tinham presenciado a multiplicação milagrosa dos pães, e era justamente esse o motivo de irem à procura de Cristo. Portanto, a exigência que lhe fazem: “Que sinal realizas?” não é apenas um pedido, mas uma verdadeira tentação a Deus. Este grave pecado — como sabemos — consiste em algum dito ou feito por meio do qual se pretende induzir Deus ou a demonstrar que possui algum atributo ou a agir contra o plano ordinário de sua Providência. Além disso, as turbas também são repreendidas por procurarem Jesus apenas pela comida: “Estais me procurando […] porque comestes pão e ficastes satisfeitos”, ou seja, por fazerem o que infelizmente tantos cristãos fazem ao rezar: pretender que Deus se dobre à vontade humana, e não o homem à dele.Num segundo momento, o povo argumenta que Moisés havia alimentado no deserto os israelitas com o maná que caía diariamente do céu, ao que Jesus responde que “não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu”, e este pão não é senão o próprio Filho de Deus encarnado: “Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo […]. Eu sou o pão da vida”. A vida de que fala Cristo não é, obviamente, a vida física do corpo, mas a vida eterna, a vida do céu e da alma que está em graça e amizade com Deus. Ora, para ter acesso a este pão, é preciso comungar o Corpo e o Sangue de Cristo presentes na Eucaristia. No entanto, antes da comunhão sacramental, é necessário estar em comunhão com Cristo pela fé, e é por isso que Ele tanto insiste em que as turbas, para poderem comer o pão da vida, creiam antes naquele que foi enviado: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. A razão disto é que, sem fé, a Eucaristia nada irá produzir; antes, pelo contrário, será para quem a come irreverentemente causa de condenação, como adverte S. Paulo. Eis porque o Senhor diz expressamente: “Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”, porque, ao comer do meu Corpo, me receberá não só fisicamente, mas sacramental e frutuosamente, como pão e penhor da vida eterna.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | O Pão que sacia e ordena nossas vidas (Terça-feira da 3.ª Semana da Páscoa)

Qualquer um é capaz de perceber que, dentro de nós, existe um mundo desordenado de paixões, desejos e pensamentos que só com muito esforço conseguimos submeter à nossa razão. É para pôr ordem em nossa vida interior e assemelhar-nos a Ele que Jesus, fazendo-se remédio da alma, está presente no sacramento da Eucaristia.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 16 de abril, e peçamos a Deus a graça de comungarmos sempre com devoção, abertos aos efeitos salutares desse Pão Vivo descido dos Céus.


https://youtu.be/K2D9md_L3go

Santo do dia 16/04/2024

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Santa Bernadete Soubirous (Memória Facultativa)
Local: Nevers, França
Data: 16 de Abril† 1879


No dia 11 de fevereiro comemora-se a festividade de Nossa Senhora de Lourdes, honrada com particular celebração litúrgica, lembrando-nos as aparições da Virgem Maria a uma menina de 14 anos que não sabia ler nem escrever, mas rezava todos os dias o rosário. Bernadete Soubirous nasceu em Lourdes em 1844 de pais muito pobres. Por meio dela Nossa Senhora fez jorrar a fonte do milagre, junto à qual peregrinos vindo de todas as partes do mundo reanimam sua fé e sua esperança. Muitos regressam de Lourdes curados também dos males físicos. A Senhora, durante as aparições, lhes havia dito: “Não lhes prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”.

Bernadete não se interessou por glória humana. O dia em que o bispo de Lourdes, na presença de 50.000 peregrinos, colocou a estátua da Virgem sobre a rocha de Massabielle, Bernadete foi obrigada a ficar em sua cela de freira, atingida por um ataque de asma. Quando a dor física se tornava mais insuportável, ela suspirava: “Não, não procuro alívio, mas somente força e paciência”. Sua breve existência transcorreu na humilde aceitação do sofrimento físico, como uma generosa resposta ao convite da Imaculada de pagar com a penitência o resgate de tantas almas que vivem prisioneiras do mal.

Enquanto ao lado da gruta das aparições se estava construindo um vasto santuário para acolher os numerosos peregrinos e os enfermos para aliviá-los, Bernadete pareceu sumir na sombra. Após ter passado seis anos no Instituto de Lourdes, pertencente às irmãs de caridade de Nevers, foi admitida ao noviciado das mesmas irmãs em Nevers. Seu ingresso foi adiado por motivo de saúde. Na profissão religiosa recebeu o nome de irmã Maria Bernarda. Nos 15 anos de vida conventual não conheceu privilégio algum a não ser o do sofrimento. As próprias superioras tratavam-na com frieza, como por um desígnio da Providência que fecha às almas eleitas a compreensão e muitas vezes a benevolência das almas medíocres. Por primeiro exerceu as funções de enfermeira no interior do convento, depois de sacristã, até que o agravar-se do mal obrigou-a a ficar na cama, durante 9 anos entre a vida e a morte.

A quem a confortava respondia com um sorriso radiante dos momentos de bem-aventurança em que estava com a branca Senhora de Lourdes: “Maria é tão bela que todos os que a veem gostariam de morrer para revê-la”. Bernadete, humilde pastora que contemplou com os próprios olhos o rosto da Virgem Imaculada, morreu a 16 de abril de 1879. No dia 8 de dezembro de 1933 Pio XI elevou-a à honra dos altares.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Bernadete Soubirous, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil