Catecismo

OS SACRAMENTAIS E A MEDALHA MILAGROSA

por Marcos A. Fiorito • Você e mais 35 pessoas leram este artigo Comentar

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Você sabe o que é um sacramental? Sabe da importância dos sacramentais, como água benta, medalha de São Bento e o escapulário, bastante populares entre os católicos? É muito importante aprendermos mais sobre as diversas formas de sacramentais, como nos ensina o Catecismo da Santa Igreja, a exemplo das bênçãos litúrgicas e do exorcismo.

“A Santa Mãe Igreja instituiu os sacramentais, que são sinais sagrados pelos quais, à imitação dos sacramentos, são significados efeitos, principalmente espirituais, obtidos pela impetração da Igreja. Pelos sacramentais, os homens se dispõem a receber o efeito principal dos sacramentos e são santificadas as diversas circunstâncias da vida. São instituídos pela Igreja em vista da santificação de certos ministérios seus, de certos estados de vida, de circunstâncias muito variadas da vida cristã, bem como do uso das coisas úteis ao homem. Segundo as decisões pastorais dos bispos, podem também responder às necessidades, à cultura e à história próprias do povo cristão de uma região ou época. Compreendem sempre uma oração, acompanhada de determinado sinal, como a imposição da mão, o sinal-da-cruz ou a aspersão com água benta (que lembra o Batismo). Dependem do sacerdócio batismal: todo batizado é chamado a ser uma “bênção” e a abençoar […]. Os sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos, mas, pela oração da Igreja preparam para receber a graça e dispõem à cooperação com ela.”

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Os sacramentais nos são generosamente disponibilizados pela Santa Igreja, são sinais sensíveis e eficazes da graça atual. Portanto, fazer uso dos sacramentais é altamente benéfico ao cristão e o protege em boa medida da ação do maligno. Entre eles, várias medalhas se popularizaram, como a medalha de Nossa Senhora das graças. Esse objeto de devoção, conhecido como “medalha milagrosa”, tem sua origem em 1830, com Santa Catarina Labouré, religiosa da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Maria Santíssima apareceu-lhe por 3 vezes e revelou-lhe que uma medalha deveria ser cunhada, seguindo um modelo que ela mesmo indicou. Em 1832, esse desejo foi realizado.

Desde então, abriu-se uma nova era de graças e bênçãos na vida das pessoas que passaram a portá-la consigo. Muitos milagres já foram operados por Deus através da intercessão de Nossa Senhora, beneficiando pessoas que, com fé e devoção marial, fizeram e fazem uso dessa poderosa medalha, que, não à toa, foi intitulada de “milagrosa”.

Em qualquer lugar que esteja, seja em casa, na rua, num entretenimento ou no trabalho, não deixe de portar a medalha milagrosa. Inclusive, além de portá-la com uma corrente ao pescoço, pode, perfeitamente, pô-la na gaveta do seu escritório, na sua bolsa, carteira, etc. Pode-se encontrá-la em diversos tamanhos, de maneira que caberá perfeitamente em qualquer lugar.

Ao comprá-la, não esqueça de pedir a um sacerdote para benzê-la.

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Marcos A. Fiorito

Teólogo e historiador

(Autoriza-se reprodução do artigo com citação da fonte e autor.)

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