QUANDO FAZER UMA REVERÊNCIA E QUANDO FAZER UMA GENUFLEXÃO DIANTE DO ALTAR

Há muitas coisas que o católico deve levar em consideração ao entrar numa igreja ou capela. A primeira coisa a se fazer é um sinal da cruz, tanto na forma de persignar-se ou benzer-se (não há necessidade de se fazer os dois).

Diante do altar, deve-se fazer uma reverência (inclinação com o corpo), pois o altar representa a Cristo. Em muitas igrejas, sobretudo nas mais antigas, além de uma cruz ou crucifixo no altar central, há também o Santíssimo Sacramento. Nesses casos, deve-se fazer uma genuflexão em sinal de respeito, louvor e adoração a Jesus Eucarístico. A genuflexão consiste em tocar um só joelho no chão. Outras igrejas têm o Santíssimo Sacramento num altar ou numa capela lateral. O fato é que, diante do altar principal, se não houver o Santíssimo, faz-se uma reverência, se houver, faz-se uma genuflexão.

No entanto, quando o Santíssimo está no ostensório exposto para Adoração, então se deve ajoelhar com os dois joelhos e inclinar a cabeça.

Importante também ter presente que a lamparina acesa ao lado do altar do Santíssimo não é um ornato; ela sinaliza que o sacrário não está vazio. Pode ocorrer de o Santíssimo não estar presente por algum motivo fortuito, nesse caso, a lamparina fica apagada.

Por fim, sempre que se entra numa igreja ou capela, mesmo que a intenção seja agradecer ou fazer uma promessa diante do altar de algum santo, imprescindível fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento. Nenhuma igreja ou capela teria sentido se não fosse o sacrifício redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo.

É POSSÍVEL FAZER UMA VISITA ESPIRITUAL AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO?

Sem dúvida alguma é possível! E como? Você está a pé, num ônibus, num carro, numa moto ou bicicleta e passa diante de uma igreja ou capela, nesse momento é possível, mentalmente, dirigir-se ao sacrário daquele templo e fazer um ato de adoração a Cristo sacramentado. Imagine-se de joelhos, em frente ao sacrário, dirigindo a Nosso Senhor uma oração mental. Inclusive, é possível também fazer uma comunhão espiritual. Tudo depende do tempo disponível. Bom repetir tais atos até que se transformem em hábito. A repetição também ajudará o fiel a aumentar a sua capacidade de concentração para abstrair-se de toda a agitação externa. Bom ter presente que o benefício espiritual advindo de tais práticas é incalculável.

Marcos A. Fiorito

Teólogo e historiador

(Autoriza-se reprodução do artigo com citação da fonte e autor.)

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