Apresentação

Este material foi cuidadosamente preparado para auxiliá-lo na participação da Santa Missa, conforme orientações da Instrução Geral sobre o Missal Romano (IGMR) contidas 3ª edição do Missal Romano no Brasil. Nosso objetivo é promover uma compreensão profunda e participação ativa na celebração da Eucaristia, enfatizando a importância e a reverência pela liturgia, que é fundamental na nossa Fé Católica:

"De máxima importância é a celebração da Eucaristia na Igreja particular. (...)" IGMR, 22
Instruções:
  1. Para um acompanhamento simplificado, abra o "Missa do dia" disponível na tela inicial do Pocket Terço.
  2. Recomendamos o estudo atento deste guia fora da Santa Missa, para que você possa tirar o máximo proveito.
  3. Símbolos utilizados neste guia para a postura dos fiéis:
    Sentados
    De pé
    De joelhos
    De mãos postas

Recordamos que a Santa Missa é a atualização do Santo Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz. Portanto, é essencial que nos portemos com a devida reverência, guardemos o silêncio e respeito, a modéstia no vestir, à semelhança de Nossa Senhora e São João aos pés da Cruz.

"(...) na celebração da Missa que se perpetua o sacrifício da cruz. Cristo está realmente presente tanto na assembleia reunida em seu nome, como na pessoa do ministro, na sua Palavra, e também, de modo substancial e permanente, sob as espécies eucarísticas." IGMR, 27

Que as graças e os frutos desta Santa Eucaristia, que é o próprio Deus, sejam abundantemente concedidos a você.


1ª parte

 Orientações gerais

  • Estrutura geral da Missa
    "A Missa consta, por assim dizer, de duas partes, a saber: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, tão intimamente unidas entre si, que constituem um só ato de culto. (...)" IGMR, 28
  • Leitura e explanação da Palavra de Deus
  • Orações e outras partes próprias do sacerdote
  • Outras fórmulas que ocorrem na celebração
  • Importância do Canto
  • Gestos e posições do corpo
  • O silêncio

 Leitura e explanação da Palavra de Deus

"Quando se leem as Sagradas Escrituras na Igreja, o próprio Deus fala a seu povo, e Cristo, presente em sua Palavra, anuncia o Evangelho. Por isso, todos devem escutar com veneração as leituras da Palavra de Deus (...) a sua mais plena compreensão e eficácia aumentam pela exposição viva, isto é, pela homilia, que é parte da ação litúrgica." IGMR, 29

 Orações e outras partes próprias do sacerdote

"Entre as partes que pertencem ao sacerdote, ocupa o primeiro lugar a Oração Eucarística, ápice de toda a celebração. A seguir, vêm as orações, isto é, a oração coleta, a oração sobre as oferendas e a oração depois da Comunhão. O sacerdote, presidindo a comunidade como representante de Cristo, dirige a Deus estas orações em nome de todo o povo santo e de todos os circunstantes. (...)" IGMR, 30
"(...) Cabe ao sacerdote presidente também moderar a proclamação da Palavra Deus e dar a bênção final. Pode, além disso, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia, após a saudação inicial e antes do Rito Penitencial, na Liturgia da Palavra, antes das leituras; na Oração Eucarística, antes do Prefácio, nunca, porém, dentro da própria Oração; pode, ainda, encerrar toda a ação sagrada antes da despedida." IGMR, 31

 Outras fórmulas que ocorrem na celebração

"As aclamações e as respostas dos fiéis às orações e saudações do sacerdote constituem o grau de participação ativa que os fiéis congregados, em qualquer forma de Missa, devem realizar (...)." IGMR, 35
"Outras partes, muito úteis para manifestar e fomentar a participação ativa dos fiéis e que competem a toda a assembleia convocada, são principalmente o ato penitencial, a profissão de fé, a oração universal e a oração do Senhor (Pai Nosso)." IGMR, 36

 Importância do Canto

"(...) Ainda que não seja necessário cantar sempre todos os textos por si mesmos destinados ao canto, por exemplo, nas Missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dos domingos e festas de preceito. Na escolha das partes que de fato são cantadas, deve-se dar preferência às mais importantes e, sobretudo, àquelas que o sacerdote, o diácono, o leitor cantam com respostas do povo (...)" IGMR, 40
"Em igualdade de condições, o canto gregoriano ocupa o primeiro lugar, como próprio da Liturgia Romana. Outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são absolutamente excluídos, contanto que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica e favoreçam a participação de todos os fiéis. Uma vez que se realizam sempre mais frequentemente reuniões internacionais de fiéis, convém que aprendam a cantar juntos em latim ao menos algumas partes do Ordinário da Missa, principalmente o símbolo da fé e a oração do Senhor, empregando-se melodias mais simples." IGMR, 41

 Gestos e posições do corpo

"(...) A posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar, é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã, reunidos para a sagrada Liturgia, pois exprime e estimula os pensamentos e os sentimentos dos participantes." IGMR, 42
"Os fiéis permaneçam em pé, do início do canto de entrada ou enquanto o sacerdote se aproxima do altar, até a oração coleta inclusive; ao canto do Aleluia, antes do Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e do convite Orai, irmãos antes da oração sobre as oferendas até o fim da Missa, exceto nas partes citadas em seguida.

Sentem-se os fiéis durante as leituras antes do Evangelho e durante o Salmo Responsorial; durante a homilia e durante a preparação das oferendas; e, se for conveniente, enquanto se observa o silêncio sagrado após a Comunhão.

Ajoelhem-se, porém, durante a consagração, a não ser que motivo de saúde ou falta de espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam. Contudo, aqueles que não se ajoelham na consagração, façam inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração.

(...) Onde for costume o povo permanecer de joelhos do fim da aclamação do Santo até ao final da Oração Eucarística e antes da Comunhão quando o sacerdote diz Eis o Cordeiro de Deus, é louvável que ele seja mantido. (...)" IGMR, 43

 O silêncio

"Oportunamente, como parte da celebração, deve-se observar o silêncio sagrado. (...) Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe; após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração.

Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na Igreja, na sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios." IGMR, 45
2ª parte

 As partes da Missa

Compõem as partes da Missa:

  1. Ritos iniciais
    • Entrada
    • Saudação ao altar e ao povo reunido
    • Ato penitencial
    • Kýrie ou Senhor, tende piedade
    • Glória a Deus nas alturas
    • Oração Coleta
  2. Liturgia da Palavra
    • O silêncio
    • Leituras bíblicas
    • Salmo Responsorial
    • Aclamação antes da proclamação do Evangelho
    • Homilia
    • Profissão de fé
    • Oração universal
  3. Liturgia Eucarística
    • Preparação dos dons
    • Oração sobre as oferendas
    • Oração Eucarística
    • Rito da Comunhão
    • Oração do Senhor
    • Rito da paz
    • Fração do pão
    • Comunhão
  4. Ritos Finais

 Ritos iniciais

"(...) A finalidade dos ritos é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia. (...)" IGMR, 46

 Entrada

"A finalidade desse canto (entrada) é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros." IGMR, 47
"O canto é executado alternadamente pelo coral de cantores e pelo povo ou pelo cantor e pelo povo ou só pelo grupo de cantores. Pode-se usar a antífona com seu salmo, do Gradual romano ou do Gradual simples ou então outro canto condizente com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo, cujo texto tenha sido aprovado pela Conferência dos Bispos.

Não havendo canto de entrada, a antífona proposta no Missal é recitada pelos fiéis, ou por alguns deles ou pelo leitor; pode ainda ser recitada pelo próprio sacerdote (...)" IGMR, 48

 Saudação ao altar e ao povo reunido


1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O povo responde:
Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo com uma das seguintes fórmulas:
a)
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
o amor do Pai
e a comunhão do Espírito Santo
estejam convosco. (Cf. 2Cor 13, 13)

b)
A graça e a paz de Deus, nosso Pai,
e de Jesus Cristo, nosso Senhor,
estejam convosco. (Cf. 1Cor 1, 3)

c)
O Senhor, que encaminha os nossos corações
para o amor de Deus e a constância de Cristo,
esteja convosco. (2Ts 3, 5)

d)
O Deus da esperança,
que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé,
pela ação do Espírito Santo,
esteja convosco. (Rm 15, 13)

e)
A vós, irmãos, paz e fé
da parte de Deus, o Pai,
e do Senhor Jesus Cristo. (Ef 6, 23)

f)
Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai,
pela santificação do Espírito
para obedecer a Jesus Cristo
e participar da bênção da aspersão do seu sangue,
graça e paz vos sejam concedidas abundantemente. (1Pd 1, 1-2)

g)
A graça e a paz
daquele que é, que era e que vem,
estejam convosco. (Ap 1, 8)

O povo responde:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Ou, o sacerdote, abrindo os braços, diz:
h)
O Senhor esteja convosco.

O povo responde:
Ele está no meio de nós.

Abrir opção para missa com Bispo

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

 Ato penitencial

"Em seguida, o sacerdote convida para o ato penitencial que, após breve pausa de silêncio, é realizado por toda a assembleia através de uma fórmula de confissão geral e concluído pela absolvição do sacerdote. Tal absolvição, contudo, não possui eficácia do sacramento da Penitência.

Aos domingos, particularmente no Tempo Pascal, em lugar do ato penitencial de costume, pode-se fazer, por vezes, a bênção e aspersão da água em recordação do batismo." IGMR, 51

O Ato penitencial possui 3 fórmulas diferentes.

 Ato penitencial - Primeira fórmula


4. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Irmãos e irmãs,
reconheçamos os nossos pecados,
para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Ou:
O Senhor Jesus, que nos convida
à mesa da Palavra e da Eucaristia,
nos chama a segui-lo fielmente.
Reconheçamos ser pecadores
e invoquemos com confiança
a misericórdia do Pai.

Ou, especialmente aos domingos e durante a oitava de Páscoa:
No dia em que celebramos a vitória de Cristo
sobre o pecado e a morte,
também nós somos convidados a morrer para o pecado
e ressurgir para uma vida nova.
Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

O sacerdote diz:
Confessemos os nossos pecados:

Todos:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos e irmãs,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras,
atos e omissões,

e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa,
Em seguida, continuam:
E peço à Virgem Maria,
aos Anjos e Santos
e a vós, irmãos e irmãs,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.


Segue-se a absolvição sacerdotal:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados
e nos conduza à vida eterna.

O povo responde:
Amém.

 Ato penitencial - Segunda fórmula


5. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Irmãos e irmãs,
reconheçamos os nossos pecados,
para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Ou:
No início desta celebração eucarística,
peçamos a conversão do coração,
fonte de reconciliação e comunhão
com Deus e com os irmãos e irmãs.

Ou:
De coração contrito e humilde,
aproximemo-nos do Deus justo e santo,
para que tenha piedade de nós, pecadores.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
Tende compaixão de nós, Senhor.

O povo:
Porque somos pecadores.

O sacerdote:
Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.

O povo:
E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados
e nos conduza à vida eterna.

O povo responde:
Amém.

 Ato penitencial - Terceira fórmula


6. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Irmãos e irmãs,
reconheçamos os nossos pecados,
para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Ou:
Em Jesus Cristo, o Justo,
que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai,
abramos o nosso espírito ao arrependimento
para sermos dignos de nos aproximar
da mesa do Senhor.

Ou:
O Senhor disse:
"Quem dentre vós estiver sem pecado,
atire a primeira pedra".
Reconheçamo-nos todos pecadores
e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

Após um momento de silêncio, o sacerdote, o diácono ou outro ministro propõe as seguintes invocações ou outras semelhantes com Senhor, tende piedade de nós.

Ⓑ Para o canto se pode usar a aclamação grega: Kýrie, eléison.
Senhor, que viestes salvar os corações arrependidos,
tende piedade de nós.

O povo responde:
Senhor, tende piedade de nós.

O sacerdote:
Cristo, que viestes chamar os pecadores,
tende piedade de nós.

O povo:
Cristo, tende piedade de nós.

O sacerdote:
Senhor, que intercedeis por nós junto do Pai,
tende piedade de nós.

O povo:
Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,
perdoe os nossos pecados
e nos conduza à vida eterna.

O povo responde:
Amém.

Abrir Ⓑ Invocações alternativas para os diversos tempos

 Kýrie ou Senhor, tende piedade

"(...) Tratando-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de cantores ou o cantor. (...)" IGMR, 52


7. Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:
Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kýrie, eléison
℟. Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kýrie, eléison
Cristo, tende piedade de nós. Ou: Christe, eléison
℟. Cristo, tende piedade de nós. Ou: Christe, eléison
Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kýrie, eléison
℟. Senhor, tende piedade de nós. Ou: Kýrie, eléison

 Glória a Deus nas alturas

"O Glória é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembleia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si.

É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes." IGMR, 53


8. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:
Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

 Oração Coleta

"A seguir, o sacerdote convida o povo a rezar, todos se conservam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente seus pedidos. (...)" IGMR, 54


9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;

ao terminar, o povo aclama:
Amém.

3ª parte

 Liturgia da Palavra

"A parte principal da Liturgia da Palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal. (...)" IGMR, 55

 O silêncio

"A Liturgia da Palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação; por isso deve ser de todo evitada qualquer pressa que impeça o recolhimento. (...) Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria Liturgia da Palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia." IGMR, 56

 Leituras Bíblicas

"(...) Não é permitido trocar as leituras e o Salmo Responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não bíblicos." IGMR, 57
"Por tradição, o ofício de proferir as leituras não é função presidencial, mas ministerial. As leituras sejam, pois, proclamadas pelo leitor, o Evangelho, porém, seja anunciado pelo diácono ou, na sua ausência, por outro sacerdote. Na falta do diácono ou de outro sacerdote, o próprio sacerdote celebrante proclame o Evangelho; igualmente, na falta de outro leitor idôneo, o sacerdote celebrante proferirá também as demais leituras. (...)" IGMR, 59

 Primeira Leitura


10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.

Todos respondem:
Graças a Deus.

Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.

 Salmo Responsorial

"(...) O Salmo Responsorial, de preferência, será cantado, ao menos no que se refere ao refrão do povo. Assim, o salmista ou cantor do salmo, do ambão ou outro lugar adequado, profere os versículos do salmo, enquanto toda a assembleia escuta sentada, geralmente participando pelo refrão, a não ser que o salmo seja proferido de modo contínuo, isto é, sem refrão. (...) Se o salmo não puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da Palavra de Deus.

Em lugar do salmo proposto no Lecionário, pode-se cantar também um responsório gradual do Gradual romano ou um Salmo Responsorial ou aleluiático do Gradual simples, como se encontram nesses livros." IGMR, 61


11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

 Segunda Leitura


12. Se houver uma segunda leitura, o leitor a proclama do ambão, como descrito acima.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.

Todos respondem:
Graças a Deus.

 Aclamação antes da proclamação do Evangelho

"(...) Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, pelo qual a assembleia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. É cantado por todos, de pé, primeiramente pelo grupo de cantores ou cantor, sendo repetido, se for o caso; o versículo, porém, é cantado pelo grupo de cantores ou cantor.

a) O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. Os versículos são tomados do Lecionário ou do Gradual.

b) No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no Lecionário. Pode-se cantar também um segundo salmo ou trato, como se encontra no Gradual." IGMR, 62
"Havendo apenas uma leitura antes do Evangelho: (...)
c) O Aleluia ou o versículo antes do Evangelho podem ser omitidos quando não são cantados." IGMR, 63
"A sequência que, exceto nos dias da Páscoa e de Pentecostes, é facultativa, cante-se antes do Aleluia." IGMR, 64


13. Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige.

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
O Senhor esteja convosco.

O povo responde:
Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo N.,
E, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.

O povo aclama:
Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
Palavra da Salvação.

Todos respondem:
Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

 Homilia

"A homilia é parte da Liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã. Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário ou do Próprio da Missa do dia, levando em conta tanto o mistério celebrado como as necessidades particulares dos ouvintes." IGMR, 65
"A homilia, via de regra, é proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou é por ele delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca, porém, a um leigo. (...)

Aos domingos e festas de preceito, haja homilia, não podendo ser omitida a não ser por motivo grave, em todas as Missas celebradas com participação do povo; também é recomendada nos outros dias, sobretudo nos dias de semana do Advento, Quaresma e Tempo Pascal, como ainda em outras festas e ocasiões em que o povo acorre à Igreja em maior número.

Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio." IGMR, 65


17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

 Profissão de fé

"O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder à Palavra de Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela homilia (...)" IGMR, 67
"O símbolo deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote com o povo aos domingos e nas solenidades; pode-se também dizer em celebrações especiais de caráter mais solene. (...)" IGMR, 68


18. Terminada a homilia, quando prescrito, canta-se ou recíta-se o símbolo ou profissão de fé:

Símbolo Niceno-constantinopolitano:
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus,
luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado,
consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação,
desceu dos céus
Às palavras seguintes, até e se fez homem, todos se inclinam.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.

Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras,
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir.
Amém.

19. No lugar do símbolo niceno-constantinopolitano, pode-se usar, sobretudo nos tempos da Quaresma e da Páscoa, a profissão de fé batismal da Igreja Romana, o assim chamado símbolo dos Apóstolos:

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria
,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

 Oração universal

"Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à Palavra de Deus acolhida na fé e, exercendo sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela salvação de todos. (...)" IGMR, 69
"Normalmente serão estas as séries de intenções:

a) pelas necessidades da Igreja;
b) pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;
c) pelos que sofrem qualquer dificuldade;
d) pela comunidade local. (...)" IGMR, 70
"Cabe ao sacerdote celebrante, da cadeira, dirigir a oração. Ele a introduz com breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois conclui. (...)

Normalmente as intenções são proferidas, do ambão ou de outro lugar apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo. (...)" IGMR, 71


20. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
4ª parte

 Liturgia Eucarística

"Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam continuamente presente na Igreja e o sacrifício da cruz, quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória.

(...) Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística em partes que correspondem às palavras e gestos de Cristo. De fato:

a) na preparação dos dons, levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos.
b) na Oração Eucarística, rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e as oferendas se tornam Corpo e Sangue de Cristo.
c) pela fração do pão e pela Comunhão, os fiéis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do Senhor de um só pão e deu um só cálice, do mesmo modo como os Apóstolos, das mãos do próprio Cristo." IGMR, 72

 Preparação dos dons

"O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas ao modo de cantar são as mesmas que para o canto de entrada. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons." IGMR, 74


21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,
pelo pão que recebemos de vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho humano,
que agora vos apresentamos,
e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca o vinho e um pouco d água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho
possamos participar da divindade do vosso Filho,
que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo,
pelo vinho que recebemos de vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano,
que agora vos apresentamos,
e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde,
sejamos, Senhor, acolhidos por vós;
e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido
que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas
e purificai-me do meu pecado.

 Oração sobre as oferendas

29. Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Orai, irmãos e irmãs,
para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ou:
Orai, irmãos e irmãs,
para que esta nossa família,
reunida em nome de Cristo,
possa oferecer um sacrifício
que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ou:
Orai, irmãos e irmãs,
para que, trazendo ao altar
as alegrias e fadigas de cada dia,
nos disponhamos a oferecer um sacrifício
aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ou:
Orai, irmãos e irmãs,
para que o sacrifício da Igreja,
nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu,
seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.


O povo se levanta e responde:
Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
para glória do seu nome,
para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.


30. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;

ao terminar, o povo aclama:
Amém.

 Oração Eucarística

"Inicia-se agora a Oração Eucarística, centro e ápice de toda a celebração, prece de ação de graças e santificação. (...) O sentido dessa oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício. A Oração Eucarística exige que todos a ouçam respeitosamente e em silêncio." IGMR, 78
"Os principais elementos que compõem a Oração Eucarística podem distinguir-se do seguinte modo:

a) A Ação de graças (expressa principalmente no Prefácio) (...).
b) A aclamação pela qual toda a assembléia, unindo-se aos coros celestes, canta o Santo. (...).
c) A epiclese, na qual a Igreja implora, por meio de invocações especiais, a força do Espírito Santo para que os dons oferecidos pelo ser humano sejam consagrados, isto é, se tornem o Corpo e Sangue de Cristo (...).
d) A narrativa da instituição e a consagração em que, mediante as palavras e ações de Cristo, se realiza o sacrifício que ele instituiu na última Ceia (...).
e) A anamnese, pela qual a Igreja faz a memória do próprio Cristo Senhor, cumprindo a ordem dele recebida, por intermédio dos Apóstolos (...).
f) A oblação, pela qual a Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada; (...).
g) As intercessões, pelas quais se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja (...).
h) A doxologia final exprime a glorificação de Deus e é confirmada e concluída pela aclamação Amém do povo." IGMR, 79


31. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
O Senhor esteja convosco.

O povo responde:
Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Corações ao alto.

O povo:
O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

O povo:
É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!


32. Em todas as Missas, o sacerdote pode cantar as partes mais importantes da Oração Eucarística.
Na primeira Oração Eucarística ou Cânon Romano, pode-se omitir o que está entre parênteses.

 Oração Eucarística I ou Cânon Romano


℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.

Segue-se, conforme as rubricas, o prefácio, com a conclusão:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo que sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.

A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
Une as mãos e reza por alguns momentos em silêncio por aqueles que quer recordar. De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço.

Abrir opção "Na Missa com Batismo"

Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,

Abrir opção "Comunicantes próprios": Ⓑ Para os Domingos, No Natal do Senhor e durante a Oitava, Na Epifania do Senhor, Da Vigília Pascal até o 2° Domingo da Páscoa, Na Ascensão do Senhor e Em Pentecostes

a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
CP Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

Abrir oblações: Da Vigília Pascal até o 2° Domingo da Páscoa, Na Missa com Batismo, Na Missa com Crisma, Ⓑ Na Missa com Primeira Comunhão Eucarística, Ⓑ Na Missa com Unção dos Enfermos e Na Missa com Matrimônio


Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
CC Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.

A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Mistério da fé!

A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Ou
Mistério da fé e do amor!

A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!

A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação.
Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.

A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar. De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)

A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos:
Por Cristo, nosso Senhor.

E prossegue:
CP Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:
Amém.

Segue-se o Rito da Comunhão.

 Oração Eucarística II

Embora tenha prefácio próprio, esta Oração Eucarística pode ser usada também com outros prefácios, sobretudo aqueles que de maneira sucinta apresentem o mistério da salvação, por exemplo, os prefácios comuns.


℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.

Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, por vosso amado Filho, Jesus Cristo.

Ele é a vossa Palavra, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, que se encarnou pelo Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e adquirir para vós um povo santo, estendeu os braços na hora da sua paixão, a fim de vencer a morte e manifestar a ressurreição.

Por isso, com os Anjos e todos os Santos, proclamamos vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.

Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.

A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível como requer a sua natureza.
Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Mistério da fé!

A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Ou
Mistério da fé e do amor!

A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!

A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa N., com o nosso Bispo N., os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Abrir oração pela Igreja: Ⓑ Domingos, Ⓑ Natal do Senhor e Oitava, Ⓑ Epifania do Senhor, Ⓑ Quinta-feira Santa, na Missa Vespertina da Ceia do Senhor, Ⓑ Da Vigília Pascal até o Segundo Domingo da Páscoa, Ⓑ Ascensão do Senhor e Ⓑ Pentecostes

Abrir oração pelos fiéis: Na Missa com Batismo (e Crisma), Na Missa com Crisma, Ⓑ Na Missa com Primeira Comunhão Eucarística, Ⓑ Na Missa com Unção dos Enfermos e Na Missa com Matrimônio

Abrir oração pelos fiéis defuntos

2C Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos (outros) nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:
Amém.

Segue-se o Rito da Comunhão.

 Oração Eucarística III


℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.

Segue-se conforme as rubricas, o prefácio, com a conclusão:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.

A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível como requer a sua natureza.
Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Mistério da fé!

A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Ou
Mistério da fé e do amor!

A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!

A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.

A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

A assembleia aclama:
Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.

Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Abrir oração pelos fiéis: Na Missa com Batismo (e Crisma), Na Missa com Crisma, Ⓑ Na Missa com Primeira Comunhão Eucarística e Na Missa com Matrimônio

3C Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:
Amém.

Abrir opção pelos fiéis defuntos

Segue-se o Rito da Comunhão.

 Oração Eucarística IV

Este prefácio não pode ser substituído por outro, porque introduz a Oração Eucarística cuja estrutura apresenta um resumo da História da Salvação.


℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.

Na verdade, ó Pai, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória. Só vós sois o Deus vivo e verdadeiro que existis antes de todo o tempo e permaneceis para sempre, habitando em luz inacessível.

Mas, porque sois o Deus de bondade e a fonte da vida, fizestes todas as coisas para cobrir de bênçãos as vossas criaturas e a muitos alegrar com o esplendor da vossa luz.

Eis, pois, diante de vós os inumeráveis coros dos Anjos que dia e noite vos servem e, contemplando a glória da vossa face, vos louvam sem cessar. Com eles também nós e, por nossa voz, tudo o que criastes celebramos vosso Nome e, exultantes de alegria, cantamos (dizemos) a uma só voz:

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Nós proclamamos vossa grandeza, Pai santo, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas. Criastes o ser humano à vossa imagem e lhe confiastes todo o universo, para que, servindo somente a vós, seu Criador, cuidasse de toda criatura. E quando pela desobediência perdeu a vossa amizade, não o abandonastes ao poder da morte. A todos, porém, socorrestes com misericórdia, para que, ao procurar-vos, vos encontrassem. Muitas vezes oferecestes aliança à família humana e a instruístes pelos profetas na esperança da salvação.

A assembleia aclama:
A todos socorrestes com bondade!

E de tal modo, Pai santo, amastes o mundo que, chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes vosso próprio Filho para ser o nosso Salvador. Encarnado pelo poder do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, Jesus viveu em tudo a condição humana, menos o pecado; anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria. Para cumprir o vosso plano de amor, entregou-se à morte e, ressuscitando, destruiu a morte e renovou a vida.

A assembleia aclama:
Por amor nos enviastes vosso Filho!

E, a fim de não mais vivermos para nós, mas para ele, que por nós morreu e ressuscitou, enviou de vós, ó Pai, como primeiro dom aos vossos fiéis, o Espírito Santo, que continua sua obra no mundo para levar à plenitude toda a santificação.


Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC Por isso, nós vos pedimos, ó Pai, que o mesmo Espírito Santo santifique estas oferendas,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
para celebrarmos este grande mistério que ele nos deixou em sinal da eterna aliança.

A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível como requer a sua natureza.
Quando, pois, chegou a hora em que por vós, ó Pai, ia ser glorificado, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Enquanto ceavam,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou em suas mãos o cálice com vinho, deu-vos graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Mistério da fé!

A assembleia aclama:
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Ou
Mistério da fé e do amor!

A assembleia aclama:
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou
Mistério da fé para a salvação do mundo!

A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC Celebrando, agora, ó Pai, o memorial da nossa redenção, anunciamos a morte de Cristo e sua descida entre os mortos, proclamamos a sua ressurreição e ascensão à vossa direita e, esperando a sua vinda gloriosa, nós vos oferecemos o seu Corpo e Sangue, sacrifício do vosso agrado e salvação para o mundo inteiro.

A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Olhai, com bondade, a oblação que destes à vossa Igreja e concedei aos que vamos participar do mesmo pão e do mesmo cálice que, reunidos pelo Espírito Santo num só corpo, nos tornemos em Cristo uma oferenda viva para o louvor da vossa glória.

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C E agora, ó Pai, lembrai-vos de todos pelos quais vos oferecemos este sacrifício: o vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos, e todos os ministros da vossa Igreja, os fiéis que, ao redor deste altar, se unem à nossa oferta, o povo que vos pertence e aqueles que vos procuram de coração sincero.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Abrir oração pelos fiéis: Na Missa com Batismo, Na Missa com Crisma e Ⓑ Na Missa com Primeira Comunhão Eucarística

2C Lembrai-vos também dos que morreram na paz do vosso Cristo e de todos os defuntos dos quais só vós conhecestes a fé.

A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C E a todos nós, vossos filhos e filhas, concedei, ó Pai de bondade, alcançar a herança eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos e todos os Santos, no vosso reino, onde, com todas as criaturas, libertas da corrupção do pecado e da morte, vos glorificaremos,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso, por quem dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:
Amém.

Segue-se o Rito da Comunhão.

 Oração Eucarística V Ⓑ

O prefácio não pode ser substituído por outro.


℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.

É justo e nos faz todos ser mais santos, louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão.

É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela Ceia derradeira.

Por isso, aqui estamos reunidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos Anjos e dos Santos todos, para cantar (dizer):

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP Ó Pai, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC mandai o vosso Espírito Santo,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

A assembleia aclama:
Mandai vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível como requer a sua natureza.
Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus Apóstolos,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
olhou para o céu e vos deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice em suas mãos, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Tudo isto é mistério da fé!

A assembleia aclama:
Toda vez que comemos deste Pão, toda vez que bebemos deste Vinho, recordamos a paixão de Jesus Cristo e ficamos esperando sua vinda.

ou
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Recordando, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão, nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.

A assembleia aclama:
Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a
esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.

A assembleia aclama:
Caminhamos na estrada de Jesus!

2C Dai ao vosso servo, o Papa N., ser bem firme na fé, na caridade, e a N., que é Bispo desta
Igreja, muita luz para guiar o vosso Povo.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C Esperamos entrar na vida eterna com Maria, Mãe de Deus e da Igreja, os Apóstolos, e todos
os que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

A assembleia aclama:
Esperamos entrar na vida eterna!

4C Abri as portas da misericórdia aos que chamastes para a outra vida; acolhei-os junto a vós,
bem felizes, no reino que para todos preparastes.

A assembleia aclama:
A todos dai a luz que não se apaga!

O sacerdote, de braços abertos, continua:
CP E a todos nós, aqui reunidos, que somos povo santo e pecador, dai-nos a graça de participar
do vosso reino que também é nosso.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
CP ou CC Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

A assembleia aclama:
Amém.

Segue-se o Rito da Comunhão.

 Rito da Comunhão

"Sendo a celebração eucarística a Ceia Pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis devidamente preparados. (...)" IGMR, 80

 Oração do Senhor

"(...) O sacerdote profere o convite, todos os fiéis recitam a oração com o sacerdote, e o sacerdote acrescenta sozinho o embolismo, que o povo encerra com a doxologia. (...)" IGMR, 81


124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Obedientes à palavra do Salvador
e formados por seu divino ensinamento,
ousamos dizer:

Ou:
Rezemos, com amor e confiança,
a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:

Ou:
Somos chamados filhos de Deus
e realmente o somos,
por isso, podemos rezar confiantes:

Ou:
O Senhor nos comunicou o seu Espírito.
Com a confiança e a liberdade de filhos e filhas, digamos juntos:

Ou:
O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação
e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs,
rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

Ou:
Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria
do Evangelho, ousamos dizer:

Ou:
Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós,
elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração
que o próprio Jesus nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai,
e dai-nos hoje a vossa paz.
Ajudados pela vossa misericórdia,
sejamos sempre livres do pecado
e protegidos de todos os perigos,
enquanto aguardamos a feliz esperança
e a vinda do Nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos.

O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é o reino,
o poder e a glória para sempre.


126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos Apóstolos:
eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.
Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo,
a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:
Amém.

 Rito da paz

"(...) Quanto ao próprio sinal de transmissão da paz, seja estabelecido pelas Conferências dos Bispos, de acordo com a índole e os costumes dos povos, o modo de realizá-lo. Ⓑ Convém, no entanto, que cada qual expresse a paz de maneira sóbria apenas aos que lhe estão mais próximos." IGMR, 82


127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu.

128. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
Irmãos e irmãs,
saudai-vos em Cristo Jesus.

Ou:
Como filhos e filhas do Deus da paz,
saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

Ou:
Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs,
saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.

Ou:
No Espírito de Cristo ressuscitado,
saudai-vos com um sinal de paz.

E, todos segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

 Fração do pão

"(...) O sacerdote faz a fração do pão e coloca uma parte da hóstia no cálice, para significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação, ou seja, do Corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus. O grupo dos cantores ou o cantor ordinariamente canta ou, ao menos, diz em voz alta, a súplica Cordeiro de Deus, à qual o povo responde. A invocação acompanha a fração do pão; por isso, pode-se repetir quantas vezes for necessário até o final do rito. A última vez conclui-se com as palavras dai-nos a paz." IGMR, 83


129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus,
o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber,
nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.


Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

 Comunhão

"É muito recomendável que os fiéis, como também o próprio sacerdote é obrigado a fazer, recebam o Corpo do Senhor em hóstias consagradas na própria Missa e participem do cálice nos casos previstos, para que, também através dos sinais, a Comunhão se manifeste mais claramente como participação no sacrifício que está sendo celebrado." IGMR, 85
"Enquanto o sacerdote recebe o Sacramento, entoa-se o canto da comunhão que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e realça mais a índole "comunitária" da procissão para receber a Eucaristia. O canto se prolonga enquanto é ministrada a Comunhão aos fiéis. Havendo, porém, um hino após a Comunhão, encerre-se em tempo o canto da Comunhão.

Haja o cuidado para que também os cantores possam comungar com facilidade." IGMR, 86
"(...) Não é permitido aos fiéis receber por si mesmos o pão consagrado nem o sagrado cálice e muito menos passar de mão em mão entre si. Os fiéis comungam ajoelhados ou em pé, conforme estabelecido pela Conferência dos Bispos. Se, no entanto, comungarem de pé, recomenda-se que, antes de receberem o Sacramento, façam devida reverência, a ser estabelecida pelas mesmas normas." IGMR, 160
"Para o canto da comunhão, podem-se tomar a antífona do Gradual romano, com ou sem o salmo, a antífona com o salmo do Gradual Simples ou outro canto adequado aprovado pela Conferência dos Bispos. O canto é executado só pelo grupo dos cantores ou pelo cantor com o povo.

Não havendo canto, a antífona proposta no Missal pode ser recitada pelos fiéis, por alguns dentre eles ou pelo leitor, ou então pelo próprio sacerdote, depois de ter comungado, antes de distribuir a Comunhão aos fiéis." IGMR, 87
"Terminada a distribuição da Comunhão, se for oportuno, o sacerdote e os fiéis oram por algum tempo em silêncio. Se desejar, toda a assembleia pode entoar ainda um salmo ou outro canto de louvor ou hino." IGMR, 88


131. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo,
que, cumprindo a vontade do Pai
e agindo com o Espírito Santo,
pela vossa morte destes vida ao mundo,
livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue
dos meus pecados e de todo mal;
dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou:
Senhor Jesus Cristo,
o vosso Corpo e o vosso Sangue,
que vou receber,
não se tornem causa de juízo e condenação;
mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.

Ou:
Quem come minha carne e bebe meu sangue
permanece em mim e eu nele.

Ou:
Provai e vede como o Senhor é bom;
feliz de quem nele encontra seu refúgio.

Ou:
Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu;
se alguém come deste Pão,
viverá eternamente.

Ou:
Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro.

ou
Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno(a)
de que entreis em minha morada,
mas dizei uma palavra e serei salvo(a).


133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo
me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo
me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:
Amém.

E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, ao distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, em n. 281-287.


136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,
que conservemos num coração puro
o que a nossa boca recebeu.
E que esta dádiva temporal
se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou cântico de louvor.


139. Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.

Ao terminar, o povo aclama:
Amém.

5ª parte

 Ritos Finais

"Aos ritos finais pertencem:

a) breves comunicações, se forem necessárias;
b) saudação e bênção do sacerdote que, em certos dias e ocasiões, é enriquecida e expressa pela oração sobre o povo ou por outra fórmula mais solene;
c) despedida do povo pelo diácono ou pelo sacerdote, para que cada qual retorne às suas boas obras, louvando e bendizendo a Deus;
d) o beijo ao altar pelo sacerdote e o diácono e, em seguida, a inclinação profunda ao altar pelo sacerdote, o diácono e os outros ministros." IGMR, 90


140. Se necessário, fazem-se breves comunicações ao povo.

ou
141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
O Senhor esteja convosco.

O povo responde:
Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo.

O povo responde:
Amém.

142. Em alguns dias ou ocasiões, esta fórmula de bênção poderá ser precedida, de acordo com as rubricas, por outra fórmula mais solene ou pela oração sobre o povo. (cf. p. 578ss).

Abrir opção na Missa pontifical


144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.

Abrir outras despedidas

O povo responde:
Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

146. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.