Todos os terços e novenas

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  Apresentação

"Que proveito há em qualquer coisa que não seja o amor de Deus?" (S. João da Cruz)

Em nossa novena a São João da Cruz, percorreremos do dia 5 ao 13/12, o caminho da abnegação e do amor à cruz, como ele o fez com um objetivo: crescer na união do amor com Deus que é Amor. Cada dia apresentaremos um breve trecho da escritura e uma breve seleção das obras coletadas deste grande Doutor da Igreja, seguido da oração da novena. Convidamos você a refletir com oração e em silêncio por alguns momentos sobre a leitura bíblica e a citação de São João da Cruz. Peça ao Espírito Santo e ao Doutor Místico São João da Cruz que o acompanhe na sua oração e o oriente na sua reflexão. Depois, com o coração agradecido, reze a oração da novena.

I. Uma breve biografia

1. Infância. — Beatificado em 1675 por Clemente X, canonizado em dezembro de 1726 por Bento XIII, declarado Doutor da Igreja em 1926 por Pio XI, — eis, em seus três principais e mais solenes marcos, o itinerário que o maior dos místicos espanhóis, São João da Cruz, teve de percorrer até chegar aos nossos dias como feliz e grato modelo de uma alma que, durante uma curta e frutuosa vida, a nada mais se entregou senão à tarefa de unir-se intimamente ao Senhor. Nascido em 1542, João de Yepes cresceu numa situação familiar bastante sofrida. Seu pai, Gonçalo de Yepes, um nobre e abastado toledano, apaixonara-se por uma jovem conterrânea, Catarina Álvares, que, embora de singular beleza e piedade, era contudo de origem modesta. Orgulhosos de sua linhagem, os Yepes não poderiam aceitar que um dos seus desposasse uma moça sem nome e cujo ofício, o de mera tecelã, em algo desmerecesse a prosápia e os negócios de que tanto se jactavam. Gonçalo, no entanto, preferiu perder os benefícios e comodidades de sua ascendência a renunciar à mão de Catarina.

Deserdado pela família e reduzido à condição de proletário, Gonçalo teve de aprender da esposa o manejo dos teares. Fixado na comunidade de Fontiveros, situada entre Ávila e Salamanca, o jovem casal teve ali três filhos: Francisco, Luís e João. O pai, entretanto, morreria pouco depois, deixando para trás viúva e três rapazinhos. Premida pela pobreza e a total falta de recursos, Catarina não viu outro remédio para a indigência em que se encontrava senão viajar a pé até à cidade de Torrijos, cujo arcediago, cunhado seu, talvez pudesse acolher os pobres sobrinhos. Como porém os Yepes mais uma vez lhe fechassem as portas, Catarina teve de virar-se como pôde. A carestia, com efeito, lhe impunha a ela e aos órfãos o inconveniente de ir buscar trabalho noutras localidades para além do burgo natal—Arévalo, Medina del Campo etc. Tamanha era a dificuldade de prover às mais básicas necessidades, que a mísera família de João sofreria mais uma dura perda: poucos anos após morte do pai, Luís morria de inanição.

A má nutrição a que por longo tempo foi submetido decerto contribuiu para que João tomasse as feições franzinas, magras, austeras, e a baixa estatura com que é comumente retratado. A dureza da infância, se por um lado lhe debilitou o corpo, por outro também lhe vacinou o espírito contra "todo orgulho de casta", dando-lhe a conhecer não já em teoria, senão na experiência viva e concreta do desprezo e da humilhação, "a que grau de crueldade anti-cristã pode levar a soberba robusta alma, pôde entrever desde cedo, com a compunção dos humildes, "a vida faustosa dos nobres e ricos a contrastar com a própria penúria". A sua vasta experiência numa variedade quase espantosa de ofícios (aos quais parece nunca ter-se adaptado), aprendidos no Colégio de la Doctrina, também serviu para forjar-lhe um profundo espírito de serviço e desprezo de si. A este respeito, escreve Crisógono de Jesus Sacramentado que, elogiado por haver presidido um certo convento, o santo, com incrível simplicidade, rapidamente retrucou: "Ali mesmo fui também cozinheiro"!

2. Vocação. — A verdadeira chamada de João de São Matias, mais tarde conhecido como São João da Cruz, era para uma vida de dedicação espiritual, e não apenas para o sacerdócio secular. Sua jornada começou no Hospital de las Bubas, um local dedicado ao cuidado de pacientes com sífilis, onde já servia como enfermeiro. Embora o sacerdócio secular oferecesse a perspectiva de uma boa prebenda, isso não foi suficiente para satisfazer seu desejo por uma vida mais reclusa e contemplativa. Foi no silêncio e na solidão do mosteiro que João de São Matias encontrou verdadeiro propósito e paz, abraçando uma existência marcada pela austeridade e profunda espiritualidade, características essas que definiram seu caminho como um importante místico da Igreja Católica.

Emitidos os votos solenes logo no ano seguinte, o jovem frei foi estudar Filosofia e Teologia a Salamanca, um dos maiores centros de estudo de toda a Europa de então. Unindo ao ideal ascético-místico do Carmelo os dotes de sua aguda inteligência, João pôde desenvolver em meio à atmosfera universitária salmantina aquela unidade orgânica entre vida e pensamento que os doutores medievais souberam pôr em prática. O seu pensamento, ordenado e coerente, além de enraizado na experiência viva de uma alma de verdadeira oração, transpareceria na beleza de seus detalhes e na perfeita unidade de sua estrutura em obras como a Subida, escrita com a perfeição a que o própria livro nos pretende conduzir. "Nem por um minuto sequer", podemos ter certeza, "deixou-se seduzir pelos prestígios do intelectualismo." Foi ainda durante estes anos de estudante que começou a sentir as oposições que, tempos mais tarde, levá-lo-iam ao cárcere. Se o vissem ao longe—relata o colega Alonso de Villalba—, já os religiosos de costumes mais afrouxados "interrompiam suas confabulações e murmuravam: 'Vamos embora, antes que chegue aquele diabo!'".

Recebeu, enfim, as sagradas ordens em 1567. Devia orçar à época por volta dos vinte e cinco anos. Sua primeira missa, cantada em Medina del Campo, foi decerto um momento único, em que o seu vigor penitente viu-se de cara com um profundo horror do pecado. Podemos imaginá-lo, à hora da consagração, tendo em mãos as sagradas espécies recolhimento e a penitência que Deus faz desejar os que d'Ele se enamoram. Nem mesmo a obediência à primitiva (e mais rígida) regra de S. Alberto de Jerusalém, já em desuso quando de seu ingresso no Carmelo, pôde aquietá-lo. Decidiu, portanto, tornar-se cartuxo. "Só naquele páramo", pensava, "sua alma [...] encontraria a Deus".

3. Reformador. — Se fosse possível aos homens contrariar os desígnios da Providência, a Ordem Carmelitana teria perdido uma de suas almas mais ilustres. Em 1567, porém, a Providência levou a Medina uma das mais notáveis figuras femininas da Espanha, Teresa de Ahumada y Cepeda. Assim como nosso João, ela estava descontente com a 'mediocridade espiritual' que havia se infiltrado no Carmelo e estava determinada a realizar uma ampla reforma para restaurar os elevados ideais originais da Ordem. Os primeiros passos desta reforma já tinham sido dados em agosto de 1562 no mosteiro de São José, em Ávila. Em Medina, Teresa encontrou em João um aliado, pois a fama de sua devoção e penitência já a havia impressionado profundamente.

Teresa conseguiu-o convencer a não ir para a Cartuxa, mas antes a buscar a maior perfeição que anelava na própria Ordem. "Fiz-lhe ver que, assim", escreve, "serviria melhor ao Senhor." Comprometido pois a realizar a obra de reforma masculina, João deu-lhe palavra, sob condição de não haver muita demora. A alegria de Teresa por ter encontrado o auxílio de que precisava traduz-se no bom humor com que, alvoroçada, comunicou seu achado às irmãs: "Ajudem-me, filhas, a dar graças a Nosso Senhor, que já temos frade e meio para começar a reforma dos religiosos"! João era, de fato, um "toquinho de homem", um "meio frade", se comparado com frei Antônio de Heredia, seu novo e imponente cooperador. Obtida a licença dos provinciais, João foi enviado, em setembro de 1568, a Duruelo, onde um velho e pobre casebre aguardava por seus cuidados. Ali se reuniu, em novembro do mesmo ano, a nova família de carmelitas descalços. A partir de então, o franzino frade chamar-se-ia João da Cruz.

Santa Teresa de Ávila, em suas obras 'Fundações', deixou um testemunho eloquente de sua profunda admiração pela simplicidade e pela atmosfera contemplativa da 'nova' casa dos Carmelitas Descalços. Ela ficou particularmente tocada pela maneira como, naquela comunidade isolada e tranquila, longe das distrações do mundo, eles buscavam sinceramente a Deus:

Ao entrar na igreja, fiquei espantada ao ver o espírito que o Senhor ali pusera. E não só me espantei, mas também dois mercadores amigos meus, que me acompanhavam desde Medina: eles não paravam de chorar. Haviam tantas cruzes! Tantas caveiras! [...] era preciso que as pessoas se abaixassem muito para entrar e para ouvir missa. Nos cantos laterais da igreja, havia duas ermidas onde só se podia ficar deitado ou sentado; estavam cheias de feno, porque o lugar era muito frio e o telhado quase lhes tocava a cabeça, contendo dois postigos que davam para o altar e duas pedras por cabeceira, ficando ali, ainda, as cruzes e as caveiras.
Duruelo foi somente o primeiro "germe da solidão". Com efeito, os conventos de vida reformada multiplicar-se-iam dali para frente. A ascese pregação por meio do exemplo fez a reforma da Ordem difundir-se "como uma mancha de óleo". Teresa fora enfim eleita priora do carmelo a Encarnação, em Ávila, e João, de burel tosco e capa branca, convidado para ali ser confessor resistência e pelo combate."

4. Cárcere. — Mais dia, menos dia, a dura disciplina a que se vinham submetendo os descalços acabaria por contrastar com a moleza de certos religiosos. À boa lã de uns contrapunha-se o saial pobremente cosido de outros; à brandura preguiçosa, o esforço diligente; ao calçado confortável, o pé rachado pela terra. Mesmo entre os seus encontraria oposição. Deus talvez assim o convidasse a consumar a máxima de toda ascese por ele vivida: deve-se passar pelo desprendimento total para chegar-se à união divina.

Como quer que seja, alguns carmelitas calçados, a fim de o perder de vista, decidiram sequestrar João em plena noite. Sem que ninguém desconfiasse, levaram-no para um convento em Toledo, onde o meteram agrilhoado numa cela lúgubre, apertada e sem janelas. Ali ficou por pouco mais ou menos nove meses. Passando os dias a pão e água, toda semana recebia no refeitório, à vista de todos, um caprichado açoite, sempre salgado "com injúrias e troças." As seduções e ameaças com que ali foi tentadoalma cândida e inocente como a dele as mais belas páginas não só da literatura mística, mas também de toda a poética hispânica. O Cântico Espiritual, por exemplo, nos apresentas os suspiros apaixonados duma alma em colóquio com seu divino Esposo:

Onde é que tu, Amado, Te escondeste deixando-me em gemido? Fugiste como o veado, Havendo-me ferido; Clamando eu fui por ti; tinhas partido! [...] Mostra tua presença Mate-me a tua vista e formosura; Olha que esta doença De amor, já não se cura, Senão com a presença e co'a figura.
Conseguiu, afinal, fugir da prisão com a ajuda do carcereiro. Algumas irmãs descalças encontram-no de todo debilitado: o hábito, que há quase um ano não via banho, e a magreza da carne deviam-lhe dar um aspecto mais de morto que de vivo. Estava reduzindo a um nada. Aquelas mui bondosas carmelitas arranjaram-lhe pousada por dois meses bem ao lado do convento de que há pouco fugira. Ficou em Toledo até outubro de 1578 e de lá partiu para Almodôvar. Era a primeira vez que via o mar. Recuperado dos maus-tratos, João pôde dar continuidade à reforma e se dedicar a seus escritos. Feito prior do carmelo de Granada, ele teria então a tranquilidade da cela para comentar suas poesias e redigir suas mais importantes obras: a Subida, a Noite Escura e a Chama de Amor.

5. Matinas no Céu. — Não cessaram, porém, as perseguições e João teria ainda de enfrentar graves dificuldades. Em outubro de 1582, festa de São Francisco de Assis, viu-se privado de seu maior apoio. Morria Teresa d'Ávila, deixando uma obra consolidada em dezessete casas femininas e quinze masculinas. O desafio de continuar sozinho o grande projeto de sua mãe espiritual fá-lo-ia deparar com obstáculos "tão numerosos e tão terríveis, que não podemos deixar de ver neles a mão da Providência, carinhosamente empenhada em dar ao santo, pelo sofrimento, os últimos arremates." Receberia a coroa da humildade em junho de 1591, quando o Capítulo de Madrid o despojou de todas as dignidades, deixando-o, pois, sem cargo nenhum na Ordem. Difamado por confrades e fustigado até pelos superiores, João é mandado à força para o distante convento de La Peñuela. Fica ali, ao que parece, por volta de dois meses. Ia partir em missão para o México, mas acabou por cair gravemente enfermo devido a uma inflamação na perna. A febre agarrou-se-lhe ao corpo sem mais deixá-lo.

Tomado pelos abcessos de uma presumível erisipela, teve enfim de ser transportado para Úbeda, "uma antiga praça-forte moura flagelada pelos ventos dos planaltos." Sua fama de santo, por essa época, já o precedia; por isso, foi recebido com grande carinho e desvelo pelos irmãos da última comunidade de que faria parte. Estes últimos dias, como ele mesmo pedira ao Senhor, foram marcados por intensas dores e sofrimentos. Eram as cruzes derradeiras que Cristo lhe havia preparado.

Num sábado, dia de Nossa Senhora, pressentiu que chegara ao fim: à meia-noite do dia 14 de dezembro de 1591, assim lho revelara Deus, iria ele adormecer para a morte desta vida e acordar para a glória da futura. Passou o dia todo perguntando a hora aos frades. Chegada a noite, quiseram-lhe fazer a oração dos agonizantes; frei João, porém, quis lhe recitassem o Cântico dos Cânticos, o poema do amor de Deus pelos justos, pelas almas, pela Igreja. Aos badalos da meia-noite, expirou na paz do Senhor, já sem dar pelas úlceras que lhe crivavam o corpo. "Irei cantar Matinas no Céu" foram as últimas palavras desta grande alma, cujo consolo esteve na dor, cuja alegria esteve em sofrer o que falta às tribulações de Cristo (cf. Col 1, 24), cujo coração sempre esteve certo de que "os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com glória futura que nos deve ser manifestada" (Rm 8, 18).

II. Um resumo da doutrina

6. Doutor do tudo e do nada. — Deus é a plenitude do ser: Ele Se basta a Si mesmo e de nada precisa que esteja fora de Si para ser o que é. Por isso, podemos dizer com maior propriedade que Ele é o próprio Ser subsistente (ipsum esse subsistens), cuja essência consiste em ser por Si mesmo, ao passo que as criaturas só existem porque Deus, comunicando-lhes tudo o que têm, são e podem ser, são constantemente por Ele sustentadas e não podem ter em si mesmas a razão de sua existência. É sobre essa premissa metafísica que São João da Cruz irá construir toda a sua síntese espiritual. O conjunto da obra joanina, porém, se apresenta não tanto como esforço especulativo por compreender os mistérios divinos quanto como guia prático para se chegar à união com Deus, corolário que acaba por decorrer, como exigência vital, dos pressupostos filosóficos subjacentes à sua doutrina. Com efeito, sendo Deus tudo e as criaturas, por assim dizer, um nada, a percepção de que dependemos inteiramente de nosso Pai celeste, do Qual recebemos tudo quanto somos, dará à mística do nosso Santo as feições que a caracterizam e a tornam reconhecível: o auto-esvaziamento, o desprendimento total e, por fim, a conformidade da vontade humana à divina.

São João da Cruz, rogai por nós!
1º dia

  Primeiro Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

AMOR DE DEUS/AMOR DO PRÓXIMO
«Ame muito aos que a contradizem e não a amam, porque nisso se gera amor no peito onde não o há, como faz Deus conosco, que nos ama mediante o amor que nos tem» (Ct 33*) … «Porque o verdadeiro amante só está contente quando tudo o que ele é, vale, tem e recebe, o emprega no Amado, e quanto mais é tudo isso, tanto mais gosto tem em lho dar» (CH III, 1).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
2º dia

  Segundo Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OBEDIÊNCIA
«Perguntando alguém um dia ao venerável Padre João da Cruz como era que uma pessoa se arrebatava, respondeu: negando a sua vontade e fazendo a de Deus, porque o êxtase não é senão sair a alma de si mesma e arrebatar-se em Deus, e isto faz o que obedece porque é sair de si e do seu próprio querer e assim aliviado submerge-se em Deus» (A 65**).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
3º dia

  Terceiro Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

CASTIDADE
«Pensam que, por ter estado tão mudo, as perco de vista e deixo de andar vendo como com grande facilidade podem ser santas e com muito gosto e seguro amparo andar em delícias do Amado Esposo? Pois aí irei e então hão-de ver como não me esquecia e veremos as riquezas ganhas no amor puro e sendas de vida eterna e os passos formosos que dão em Cristo, cujas delícias e coroas são as suas esposas…» (Ct 7*/Ct 5**).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
4º dia

  Quarto Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

POBREZA
«Dizia-se pobre (o rei David, no salmo 87, 16, numa tradução acomodatícia), bem que na verdade fosse rico, porque não tinha nas riquezas a sua vontade e assim era como se na realidade fosse pobre. Mas fosse ele realmente pobre, e a vontade o não fora, não seria verdadeiramente pobre; pois a alma estaria rica e cheia no apetite. Por isso chamamos a esta desnudez noite para a alma, porque não tratamos aqui da carência das coisas, porque isso não despe a alma, se delas tem apetite; senão da desnudez do gosto e apetite delas, pois é o que deixa a alma livre e vazia delas, mesmo que as tenha…» (S I, III, 4).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
5º dia

  Quinto Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

ASSISTÊNCIA AO CORO
«Também disto temos figura muito ao vivo no Génesis, onde se lê que o Patriarca Jacob querendo subir ao monte de Betel a fim de aí erguer um altar a Deus, para Lhe oferecer sacrifício, ordenou primeiramente três coisas a toda a sua gente: a primeira, que rejeitassem todos os deuses estranhos, a segunda que se purificassem e a terceira que mudassem as vestes (Gn 35, 2). Por estas três coisas dá-se a entender a toda a alma que quer subir a este monte a fazer de si mesma altar onde ofereça a Deus sacrifício de puro amor, louvor e reverência pura, que antes que suba ao cimo do monte, há-de cumprir perfeitamente as três coisas já referidas» (S I, V, 6-7).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
6º dia

  Sexto Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

PENITÊNCIA/MORTIFICAÇÃO
«Por isso é muito para chorar a ignorância de alguns que se sobrecarregam de penitências extraordinárias (…) e pensam que lhes bastará isto e aquilo para chegar à união com a Sabedoria Divina, e não é assim, se com diligência não procurarem negar os apetites (…) Porque assim como é necessário lavrar a terra para ela dar fruto, e se não for lavrada não produz senão ervas más, assim é necessária a mortificação dos apetites para que haja proveito na alma» (S I, VIII, 4).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
7º dia

  Sétimo Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

HUMILDADE
«A alma enamorada é suave, mansa, humilde e paciente» (D 28*/D 27**) «e, para se enamorar de uma alma, não põe Deus os olhos na grandeza dela, mas na grandeza da sua humildade» (PA, D 102*/ PA 24**).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
8º dia

  Oitavo Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

ORAÇÃO
«’Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo’. Porque esta é a pretensão e petição mais a Seu gosto; e para alcançar as petições que temos no nosso coração, não há melhor meio de que pôr a força da nossa oração naquilo que é mais do gosto de Deus; porque então, não só nos dará o que Lhe pedimos, que é a salvação, como ainda o que vê que nos convém e nos é bom, embora não Lho peçamos» (S III, XLIV, 1-2); «procure, pois, ser contínuo na oração e no meio dos exercícios exteriores não a deixe. Quer coma, quer beba, quer trate com os de fora, quer faça qualquer outra coisa ande sempre desejando a Deus, pondo n’Ele o afecto do seu coração» (Cons. Rel. 9). «Quem foge da oração, foge de todo o bem» (OA, D 170*/OA, A 11**).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.
9º dia

  Nono Dia

ORAÇÃO
Ó Deus, que inspirastes a São João da Cruz, nosso pai, um extraordinário amor da Cruz e uma perfeita abnegação de si mesmo, concedei-nos a graça que vos pedimos… e fazei que, iluminados por sua doutrina, caminhemos para vós na fé, na esperança e na caridade, para chegarmos a perfeita liberdade dos vossos filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℣. Rogai por nós Nosso Pai, São João da Cruz,
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

SILÊNCIO/PAZ
«Veja aquele saber infinito, aquele segredo escondido! Que paz, que amor, que silêncio não está naquele peito divino, que ciência tão elevada a que Deus ali ensina» (PA, D138*/PA 60**), … «em todas as coisas, pois, por adversas que sejam, nos devemos alegrar em vez de perturbar, para não perder o bem maior que toda a prosperidade, isto é, a tranquilidade de ânimo e paz em todas as coisas adversas ou prósperas, levando a todas de igual maneira» (SIII, VI, 4), «pondo todo o cuidado em coisa mais alta que é buscar o reino de Deus isto é, em não faltar a Deus, porque o demais, como Sua Majestade disse, nos será dado por acréscimo, pois não se há-de esquecer de nós Aquele que cuida dos animais. Com isto se adquirirá silêncio e paz» (2ª Cautela contra o mundo).
- Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

LADAINHA DE SÃO JOÃO DA CRUZ

Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós!
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós!
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós!

Ssma. Trindade que sois Um só Deus, tende piedade de nós!
Nossa Senhora do Monte Carmelo, rogai por nós!
São José, patrono do Carmelo, rogai por nós!
Santa Madre Teresa de Jesus, rogai por nós!
São João da Cruz, nosso pai, rogai por nós!

Doutor Místico, rogai…
Cantor dos Amores de Deus,
Pai do Carmelo Descalço,
Modelo de Carmelita,
Sacerdote de Deus Altíssimo,
Serafim de piedade,
Mártir de amor,
Mestre de espiritualidade,
Imagem do Cristo Sofredor,

Santo da oração e penitência,
Santo da desnudez espiritual,
Santo do despojamento,

Glória da Santa Igreja,
Glória da Espanha,

São João da Cruz obedientíssimo,
São João da Cruz casto e pobre,
São João da Cruz pacientíssimo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo:
Tende piedade de nós!

℣. Rogai por nós, Nosso Pai São João da Cruz!
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

℣. Oremos:
Ó Deus que guiastes São João da Cruz, nosso Pai, à santa Montanha que é Cristo, através da noite escura da renúncia e do amor ardente à Cruz, concedei-nos segui-lo como mestre de vida espiritual para atingir a contemplação da vossa glória. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟. Amém.





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