Espiritualidade
SAIBA COMO MANTER O ESPÍRITO DE ORAÇÃO DURANTE O DIA
por Marcos A. Fiorito • Você e mais 53 pessoas leram este artigo Comentar
Todos nós sabemos que há várias formas de se rezar: de joelhos, de pé, de braços em cruz, prostrado no chão de uma igreja, oração vocal, oração mental, contemplação… Mas poucos saberiam explicar o que é espírito de oração. Santo Afonso de Ligório definiu o espírito de oração como “a graça de sempre orar e de fazer aquelas orações que sejam mais agradáveis ao vosso divino Coração”. Naturalmente, ele se referia ao Coração Sagrado de Jesus. O espírito de oração nos permite ter uma postura que se assemelha à de um círio permanentemente aceso. E de tal forma, que nos faz dar sentido às ações do dia a dia.
No trabalho, em casa ou onde estiver, procure rezar antes de dar início aos afazeres, ainda que de forma breve; procure rezar também através de jaculatórias, que são aquelas rogações curtas. Nas tentações contra a castidade: “Mãe puríssima, rogai por nós!”; nas tentações contra a modéstia: “Jesus, manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso!”; nas tentações de desonestidade: “Espelho da justiça, rogai por nós!”; na dúvida e na incerteza: “Sede da Sabedoria, rogai por nós!”; nas aflições: “Consoladora dos aflitos, rogai por nós”; no desespero: “Jesus misericordioso, tende piedade de nós!”; nos momentos de fraqueza espiritual: “Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós!”.
Dessa forma, é possível manter nossa vida de piedade acesa e estimular também o nosso progresso espiritual, a nossa vida interior. No trabalho, na hora do almoço, é possível reservar um tempo para uma oração um pouco mais longa, uma oração mental, por exemplo.
É extremamente recomendável ao cristão que tome por hábito pôr uma intenção nas suas ações durante o trabalho. Por exemplo, oferecer os afazeres daquele dia para as pessoas mais atribuladas, as que mais necessitam de ajuda; pela conversão dos pecadores; pelas missões no mundo todo; pelas almas do Purgatório; pelo Clero; pelos cristãos perseguidos; pelos que se sentem mais enfraquecidos espiritualmente; em desagravo aos pecados que mais ofendem o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, etc.
Marcos A. Fiorito
Teólogo e historiador
(Autoriza-se reprodução do artigo com citação da fonte e autor.)
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