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Memória Facultativa

São Benedito, o Negro, religioso ou Santa Faustina Kowalska, virgem


Antífona de entrada

Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra, e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1, 9. 10-11)
In voluntáte tua, Dómine, univérsa sunt pósita, et non est qui possit resístere voluntáti tuae: tu enim fecísti ómnia, caelum et terram, et univérsa quae caeli ámbitu continéntur: Dóminus universórum tu es. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Esth. 13, 9. 10. 11; Ps. 118)
Vernáculo:
Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Cf. MR: Est 1, 9. 10. 11) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)

Coleta

Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gl 2, 1-2. 7-14)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos, 1quatorze anos mais tarde, subi, de novo, a Jerusalém, com Barnabé, levando também Tito comigo. 2Fui lá, por causa de uma revelação. Expus-lhe o evangelho que tenho pregado entre os pagãos, o que fiz em particular aos líderes da Igreja, para não acontecer estivesse eu correndo em vão ou tivesse corrido em vão. 7Pelo contrário, viram que a evangelização dos pagãos foi confiada a mim, como a Pedro foi confiada a evangelização dos judeus. 8De fato, aquele que preparou Pedro para o apostolado entre os judeus preparou-me também a mim para o apostolado entre os pagãos. 9Reconhecendo a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa comunhão recíproca. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos e eles iriam aos judeus. 10O que nos recomendaram foi somente que nos lembrássemos dos pobres. E isso procurei fazer sempre, com toda solicitude. 11Mas, quando Cefas chegou a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia censura. 12Com efeito, antes que chegassem alguns da Comunidade de Tiago, ele tomava refeição com os gentios. Mas, depois que eles chegaram, Cefas começou a esquivar-se e a afastar-se, por medo dos circuncidados. 13E os demais judeus acompanharam-no nessa dissimulação, a ponto de até Barnabé se deixar arrastar pela hipocrisia deles. 14Quando vi que não estavam procedendo direito, de acordo com a verdade do Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: “Se tu, que és judeu, vives como pagão e não como judeu, como podes obrigar os pagãos a viverem como judeus?”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 116)


℟. Ide por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho.


— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o! ℟.

— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! ℟.


https://youtu.be/UwOdeu_Soew
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Recebestes um espírito de adoção, no qual clamamos Aba! Pai! (Rm 8, 15bc) ℟.

Evangelho (Lc 11, 1-4)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Vir erat in terra nómine Iob, simplex et rectus, ac timens Deum: quem Satan pétiit, ut tentáret: et data est ei potéstas a Domino in facultáte et in carne eius: perdidítque omnem substántiam ipsíus, et fílios: carnem quoque eius gravi úlcere vulnerávit. (Iob. 1 et 2, 7)


Vernáculo:
Havia, na terra, um homem chamado Jó: era íntegro e reto, temia a Deus. Satanás saiu da presença do Senhor e feriu Jó com chagas malignas, desde a planta dos pés até o alto da cabeça. (Cf. Bíblia CNBB: Jó 1, 1. 2, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bom é o Senhor para quem confia nele, para aquele que o procura. (Lm 3, 25)

Ou:


Embora sendo muitos, nós formamos um só corpo, porque participamos de um mesmo pão e de um mesmo cálice. (Cf. 1Cor 10, 17)
In salutári tuo ánima mea, et in verbum tuum sperávi: quando fácies de persequéntibus me iudícium? iníqui persecúti sunt me, ádiuva me, Dómine Deus meus. (Ps. 118, 81. 84. 86; ℣. Ps. 118, 1. 41. 85. 87. 113. 123. 157. 161. 166. 174)
Vernáculo:
Desfaleço pela vossa salvação, vossa palavra é minha única esperança! Quantos dias restarão ao vosso servo? E quando julgareis meus opressores? Todos os vossos mandamentos são verdade; quando a calúnia me persegue, socorrei-me! (Cf. LH: Sl 118, 81. 84. 86)

Depois da Comunhão

Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 05/10/2022
O que é a vida de oração?

A oração não é mais do que resposta de amor: resposta de quem, primeiro, se sabe amado e só depois, na fé e na humildade, se abre à possibilidade de amar de volta.


No Evangelho de hoje, o Senhor ensina-nos a oração do Pai-Nosso, apresentada por S. Lucas numa versão um pouco mais abreviada do que a de S. Mateus. Mas, além da extensão material do texto, o que distingue a narrativa destes dois evangelistas é, fundamentalmente, o contexto em que cada um deles insere o ensinamento da primeira prece cristã: se em Mateus, por um lado, o Pai-Nosso surge durante o sermão da montanha, em Lucas, por outro, ele aparece em íntima conexão com os dois episódios que imediatamente o precedem, a saber, a parábola do bom samaritano e a visita do Senhor à casa de Marta e de Maria. Inspirado pelo Espírito Santo, Lucas quer fazer-nos captar aqui a “lógica espiritual” que conecta estes três fatos. Em sentido alegórico, o bom samaritano — como já tivemos ocasião de ver — é símbolo do próprio Cristo, que por suas entranhas de misericórdia toma a iniciativa de vir a este mundo salvar o homem, perdido e abandonado à beira do caminho. Ora, uma vez que fomos objetos desse amor divino e dos cuidados que, na “estalagem” da Igreja, ele nos dispensa, somos chamados a dar o passo a fé, a corresponder com outro ato de caridade e, como Maria de Betânia, a pôr de lado as preocupações terrenas, para que assim, absortos no amor de Cristo, aprendamos a estar aos pés dele em oração contemplativa. E só então, depois de termos compreendido com que amor somos amados e ouvido atentamente o que Jesus nos tem a ensinar, que estaremos prontos para rezar: “Pai, santificado seja o teu nome!” A sequência destes três episódios evidencia, pois, que a prece cristã, inclusive a mais simples oração vocal, não é mais do que resposta de amor: resposta de quem, primeiro, se sabe amado e só depois, na fé e na humildade, se dispõe a amar de volta. A nossa oração, portanto, não é iniciativa nossa, mas graça e dom de Deus; não somos nós que tomamos a dianteira para, com palavras e fórmulas bonitas, “conquistar” a benevolência divina, senão que é o próprio Senhor que se adianta à nossa falta de amor e, amando-nos mesmo quando ainda éramos inimigos, dá-nos a graça de o amarmos de volta. Que a consciência dessa verdade, da nossa total dependência da iniciativa do Pai eterno, tão cheio de amor, nos leve a oferecer-lhe uma oração mais pura, mais humilde, uma ação de graças que brote de um coração que sabe nada valer e nada poder sem a ajuda prévia da graça e do amor divino. — Pai, santificado seja o teu nome!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Por que podemos chamar a Deus de Pai? (Quarta-feira da 27.ª Semana do Tempo Comum)

Ainda que algumas religiões chamem de pai alguma de suas divindades, somente o cristianismo pode, no sentido mais próprio, verdadeiro e profundo da palavra, chamar a Deus de Pai, porque só a nós foi dado saber, pela luz da fé, que Deus gera desde sempre um Filho igual a si em tudo, por meio do qual lhe aprouve tornar-nos também a nós filhos seus, não por natureza, mas por graça, e fazer-nos herdeiros daquela alegria eterna de que Ele, no seio da Santíssima Trindade, goza sem diminuição nem fastio.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 5 de outubro, e demos graças a Deus nosso Pai, que em Cristo nos concedeu a graça de sermos, e o sermos realmente, filhos seus!


https://youtu.be/Z2iUoXTW8zM
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Santo do dia 05/10/2022

Ouça no Youtube

Santa Faustina Kowalska (Memória Facultativa)
Local: Cracóvia, Polônia
Data: 05 de Outubro† 1938


Helena Kowalska nasceu em 25 de agosto de 1905, a terceira de dez filhos, filha de Marianna e Stanislao Kowalski, agricultores da aldeia de Głogowiec. No batismo na igreja paroquial de Świnice Warckie, ela recebeu o nome de Helena. Desde a infância distinguiu-se pelo amor à oração, pela laboriosidade, pela obediência e por uma grande sensibilidade à pobreza humana.

Aos nove anos, ela recebeu sua primeira comunhão; foi uma experiência profunda para ela porque imediatamente se deu conta da presença do Divino Convidado em sua alma. Ela frequentou a escola por apenas três anos. Ainda adolescente, ela deixou a casa de seus pais e foi servir a algumas famílias ricas em Aleksandrów, Łódź e Ostrówek, para se sustentar e ajudar seus pais.

A partir do sétimo ano de vida sentiu a vocação religiosa na alma, mas não tendo o consentimento dos pais para entrar no convento, tentou suprimi-la. Em seguida, motivada por uma visão do Cristo sofredor, ela partiu para Varsóvia, onde em 1° de agosto de 1925 entrou no convento das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia. Com o nome de Irmã Maria Faustina passou treze anos no convento nas várias casas da Congregação, especialmente em Cracóvia, Vilno e Płock, trabalhando como cozinheira, jardineira e porteira.

Externamente, não havia sinal de sua vida mística extraordinariamente rica. Ela desempenhou todo o trabalho com diligência, respeitou fielmente as regras religiosas, foi concentrada, silenciosa e ao mesmo tempo cheia de amor benevolente e desinteressado. Sua vida aparentemente comum, monótona e cinzenta escondeu em si uma união profunda e extraordinária com Deus.

Na base da sua espiritualidade está o mistério da Divina Misericórdia, que ela meditou na Palavra de Deus e contemplou no quotidiano da sua vida. O conhecimento e a contemplação do mistério da misericórdia de Deus desenvolveram nela uma atitude de confiança filial em Deus e de misericórdia para com o próximo. Ela escreveu: Ó meu Jesus, cada um dos Seus santos reflete em si mesmo uma das Suas virtudes; Quero espelhar Teu Coração compassivo e misericordioso, quero glorificá-lo. Tua misericórdia, ó Jesus, fica gravada no meu coração e na minha alma como um selo e este será o meu sinal distintivo nesta e na outra vida. (Q. IV, 7).

Irmã Maria Faustina, destruída pela doença e pelos vários sofrimentos que ela suportou voluntariamente como sacrifício pelos pecadores, na plenitude da maturidade espiritual e misticamente unida a Deus, morreu em Cracóvia em 5 de outubro de 1938, com apenas 33 anos. A fama da santidade de sua vida cresceu junto com a difusão do culto da Divina Misericórdia na esteira das graças obtidas por sua intercessão. Nos anos 1965-67, o processo de informação sobre sua vida e virtudes ocorreu em Cracóvia e em 1968 o processo de beatificação começou em Roma, que terminou em dezembro de 1992.

Foi beatificada e canonizada por São João Paulo II. A beatificação se deu na Praça de São Pedro, em Roma, em 18 de abril de 1993 e no dia 30 de abril de 2000 foi canonizada. As relíquias da Irmã Faustina encontram-se no santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia-Łagiewniki.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Santa Faustina Kowalska, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil