4º Domingo do Advento
Antífona de entrada
Vernáculo:
Céus, deixai cair o orvalho, as nuvens façam chover o justo; abra-se a terra, deixe germinar o Salvador!(Cf. MR: Is 45, 8) Sl. Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos. (Cf. LH: Sl 18)
Coleta
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela anunciação do anjo e encarnação de Jesus Cristo vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Primeira Leitura — Is 7, 10-14
Leitura do Livro do profeta Isaías
Naqueles dias, 10o Senhor falou com Acaz, dizendo: 11“Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”.
12Mas Acaz respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”.
13Disse o profeta: “Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? 14Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
Salmo Responsorial — Sl 23(24), 1-2. 3-4ab. 5-6 (R. 7c. 10b)
℟. O rei da glória é o Senhor onipotente; abri as portas para que ele possa entrar!
— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável. ℟.
— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. ℟.
— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face”. ℟.
Segunda Leitura — Rm 1, 1-7
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
E
u, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus, 2que pelos profetas havia prometido, nas Sagradas Escrituras 3e que diz respeito a seu Filho, descendente de Davi segundo a carne, 4autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos, Jesus Cristo, Nosso Senhor. 5É por Ele que recebemos a graça da vocação para o apostolado, a fim de podermos trazer à obediência da fé todos os povos pagãos, para a glória de seu nome.
6Entre esses povos estais também vós, chamados a ser discípulos de Jesus Cristo. 7A vós todos, que morais em Roma, amados de Deus e santos por vocação, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
℣. Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Chamar-se-á Emanuel, que significa: Deus conosco. (Mt 1, 23) ℟.
Evangelho — Mt 1, 18-24
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”.
22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Antífona do Ofertório
Ave María, grátia plena: Dóminus tecum: benedícta tu in muliéribus, et benedíctus fructus ventris tui. (Luc. 1, 28. 42)
Vernáculo:
Ave, Maria, Cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre. (Cf. MR: Lc 1, 28. 42)
Sobre as Oferendas
Senhor, o mesmo Espírito Santo que com seu poder fecundou o seio de Maria, santifique estas oferendas, colocadas sobre o vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Vernáculo:
Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho; e lhe porá o nome de Emanuel. (CF. MR: Is 7, 14)
Depois da Comunhão
Ó Deus todo-poderoso, tendo recebido o penhor da eterna redenção, nós vos pedimos que, quanto mais se aproxima a festa as salvação, tanto mais cresça o nosso fervor para celebrar dignamente o mistério do Natal do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Homilia do dia 21/12/2025
A Anunciação a São José
Por medirmos os santos a partir de nossa própria mediocridade, terminamos desacreditando dos mistérios da fé tais como no-las ensina a Igreja. Nesta homilia, entenda por que, ao contrário do que alguns dizem, São José não desconfiou de Nossa Senhora.
Neste 4º Domingo do Advento, a Igreja propõe à nossa reflexão o Evangelho da anunciação a São José. Ao contrário do anúncio do anjo a Nossa Senhora, cena bem conhecida, o anúncio a José é conturbado. No caso de Maria, o anjo primeiro anunciou, depois veio a gravidez; no caso de José, primeiro veio a gravidez, depois o anúncio do anjo. Nisto esteve o grande drama de José.
Como interpretar esse Evangelho? Queremos interpretá-lo à luz da tradição de fé da Igreja. Sim, há várias opiniões a respeito dele, algumas de raiz protestante; mas o que importa não é o que dizem os críticos ou os hereges, mas a leitura tradicional da Igreja.
Antes de tudo, tenhamos ideias claras. Em primeiro lugar, estamos diante de uma cena providencial. Nossa tendência, compreensível mas humana e carnal, é ler o Evangelho como se fosse uma “novela” cheia de surpresas para os personagens envolvidos.
Temos de ter outro olhar, o olhar da fé, que vê Deus agir prodigiosamente, preparando atrás de cada detalhe um mistério maravilhoso. Afinal, trata-se da história da salvação como tal, cujo centro é a Encarnação do Filho de Deus.
Não à toa a Igreja situa os acontecimentos aqui narrados no ano 1 d.C. Estamos, pois, no marco inicial da história da redenção: a humanidade, perdida, começa a ser salva com a vinda na carne do Verbo divino.
Deus, que sustenta o universo, foi sustentado na barriga de uma mulher; Deus, que sustenta o universo, foi sustentado nos braços de Maria; Deus, criador do céu e da terra, mamou no seio de Maria. Deus veio a este mundo e a primeira coisa que Ele fez, como qualquer criança recém-nascida, foi chorar para liberar os pulmões e conseguir respirar. Deus veio chorar! Eis o escândalo maior, eis o grande mistério. O resto são detalhes.
O problema é abrir sem fé as páginas do Evangelho e tratar Jesus como se Ele fosse um homem qualquer. Não. Jesus é o próprio Deus. Estamos presenciando aqui o nascimento do Filho de Deus, planejado desde toda a eternidade em cada detalhe.
Pois bem, no evangelho de São Lucas, após anunciar a Maria que ela dará à luz um filho, o anjo ouve em resposta algo estranho. Maria diz: “Como isso vai acontecer, se eu não conheço varão?”, o que, em termos equivalentes, significa: “Como isso vai acontecer, se eu não pretendo ter relações sexuais com homem algum”, isto é, “se tenho voto de virgindade perpétua?”
Entendamo-nos. Maria já estava casada com José, e embora não morassem sob o memso teto, podia, se quisessem, ter relações sexuais.
Naquela época, como se sabe, o matrimônio era celebrado em duas etapas. Na primeira, firmava-se o contrato esponsalício, pelo qual já se reconhecia aos nubentes o direito mútuo sobre seus corpos. Na segunda, festejava-se solenemente o contrato por meio de uma procissão em que a esposa era conduzida até a casa do marido.
Em outras palavras, Maria e José, apesar de noivos, já gozavam na prática dos direitos conjugais. Tanto é assim que ninguém, além de José, fica surpreso com a gravidez de Maria.
Não havia por que suspeitar de uma relação pré-matrimonial; pelo contrário, supunha-se que os noivos, uma vez oficializada a promessa de casamento, passavam a relacionar-se sexualmente. Era o costume da época.
No entanto, celebrado o contrato nupcial, Maria deve ter revelado a José seu grande sonho de guardar-se virgem para Deus. E José, segundo a tradição, não só o aceitou como disse ter, desde antes do casamento, o mesmo desejo de manter-se virgem.
Por isso é falsa a imagem de São José como um velhinho viúvo, que não representava perigo algum para a castidade de Maria.
Na verdade, São José tinha de ser jovem, capaz de gerar filhos senão de onde viria Jesus? Se José fosse um velho sexualmente incapaz, de quem — pensaria o povo — teria nascido Jesus? Para o público em geral, que não conhecia o mistério de Deus, Jesus era filho natural de José.
Os evangelistas mesmo o atestam claramente. Eis o que diz São Lucas, depois de narrar o batismo no Jordão: “Ao iniciar seu ministério, Jesus tinha cerca de trinta anos e era, segundo se pensava, filho de José”.
É, pois, evidente que José e Maria fizeram voto de virgindade. Não há outra interpretação possível para a resposta de Nossa Senhora. Se Gabriel lhe dissesse: “Tu vais conceber e dar à luz um filho”, e ela, estando casada, respondesse apenas: “Como isso vai acontecer?”, só poderíamos concluir que a Virgem santíssima não sabia de onde vêm os bebês.
Ora, qualquer um sabe disso… Quando um homem e uma mulher se casam, nascem bebês. Maria sabia disso. Estava casada com José, com quem poderia ter relações sexuais, e no entanto levanta uma objeção à palavra do anjo: “Como isto se dará, se não conheço homem algum?” O sentido da frase é: “Como isso vai acontecer, se tenho voto de castidade com José?”
O anjo explica-lhe o milagre e a Virgem Maria diz: “Eis aqui a serva do Senhor”. Acontece o grande milagre da Encarnação, Verbum caro factum est, no ventre de Maria. Cristo, enquanto homem, começa a existir na carne.
Maria, porém, não recebeu permissão para contar a São José esse segredo de Deus. Naturalmente, José se dá conta da gravidez e, observa a Escritura, por ser justo, pensa em abandonar sua esposa em segredo.
Mas como? José, sendo justo, decide abandoná-la em segredo? Sim. É que nós não acreditamos na santidade de José, assim como não acreditamos em muitas outras coisas afirmadas na Escritura.
Os Evangelhos nos dizem que Judas era o filho da perdição, um maldito, mas que católico acredita hoje que ele tenha sido condenado ao inferno? Ora, por que não acreditamos que uma pessoa possa ser má a esse ponto? Porque medimos tudo pela mediocridade da nossa malícia.
A Escritura nos diz que São José era justo, e nós preferimos achá-lo um “cara legal”. Não acreditamos na heróica santidade de José, porque medimos tudo conforme a régua da nossa mediocridade.
Nós, modernos que somos, não acreditamos nos demônios por quê? Não acreditamos que possa haver pessoas tão más e depravadas como eles, porque medimos tudo pela régua da nossa mediocridade! Tampouco acreditamos em anjos, porque nos parece impossível haver pessoas tão santas como eles. Medimos tudo pela nossa mediocridade.
Muitos não sabem interpretar este Evangelho porque tampouco sabem crer. Não medem as coisas pela medida da graça e da generosidade divinas, mas pela medida da própria mediocridade. Assim, quando a Sagrada Escritura diz: “José, seu marido, era justo”, entendem que José fosse, se tanto, um homem bonzinho…
Ora, δίκαιος é justo no sentido de santo. São José era santíssimo, e um santo não desconfia de outros santos. Se São José era justo, isto é, santo, reconhecia a santidade de Maria — os santos se conhecem —, e Maria era não só santa como santíssima, um prodígio de santidade, a criatura mais santa de quanta jamais houve.
Ora, como seria possível que um homem santo como São José não visse a santidade, clamorosa e patente, da Virgem Maria, por discreta que ela fosse? Um santo pode até esconder sua santidade dos pecadores, mas não de outro santo.
José sabia da santidade de Maria, por isso não duvidou nem da honestidade nem da virgindade da Mãe santíssima. Sim, José era justo, e os justos não se precipitam em julgamentos. Não nos atrevamos a julgar São José com base em nossa mediocridade, a partir de um coração mau, desconfiado e desacostumado com as coisas de Deus.
O santo Patriarca, como Moisés, que receou aproximar-se da sarça ardente, pensa então em abandonar Maria em segredo.
Demos uma olhada no texto grego deste verísculo: Ἰωσὴφ δὲ, então José, ὁ ἀνὴρ αὐτῆς, seu marido, δίκαιος ὢν, sendo justo... Nossa tradução litúrgica diz aqui que José não queria denunciá-la, porém o verbo δειγματίσαι, que está no original, quer dizer “expor publicamente”.
O mesmo verbo (δειγματίζω) aparece na Carta aos Colossenses (cf. 2,15), onde São Paulo compara Jesus a um general que venceu a batalha.
Ora, os generais vencedores voltavam triunfantes ao país de origem e traziam consigo vários inimigos, presos para serem expostos como paradigma, isto é, como exemplos ou sinais negativos da vitória alcançada: “Despojou os principados e potestades (infernais), e fez deles um objecto de escárnio [ἐδειγμάτισεν] público, triunfando deles pela cruz”.
São José não queria expô-la publicamente a um embaraço. Sabia que a Criança era santíssima e que Maria concebera de forma misteriosa. “Não posso assumir uma criança”, há de ter pensado ele, “que é filha de Deus. Isso seria injusto”. São José era justo. “Como poderia arrogar-me o mérito de ser pai de um fruto tão precioso? Não seria uma farsa?”
São José era justo, por isso pensa em abandonar Maria em segredo. Humilde, sabia muito bem que o Menino, Filho do Altíssimo, não era fruto seu; mas, não querendo expor Maria publicamente, José prefere ir embora, deixando que o povo, antes, pense mal dele que de Maria.
Eis a santidade de José! Sendo justo, sabia da pureza de Maria, por isso nunca pôs em dúvida sua inocência; mas a criança nela gerada, decerto fruto de um milagre, não era sua. Ora, se a Lei o proibia de assumir publicamente aquela paternidade, não lhe restava alternativa senão ir embora.
Esse é o verdadeiro sentido do Evangelho de hoje, uma escola de humildade e prova da santidade de José. O anjo, em sonho, diz a José: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo”, isto é, não temas receber em tua casa nem a Mãe como tua esposa, nem o Filho como fruto teu.
José recebeu a graça do Natal. A exemplo dele, tenhamos a humildade de nos aproximar do presépio, do pequeno bercinho, da criança deitada em palhas. Como ter medo de um Deus feito criança, que chora na noite de Natal, mas para enxugar as nossas lágrimas? Que sofre o nosso sofrimento, mas para nos poupar da nossa miséria? Que vem viver nossas infelicidades, mas para nos dar a sua felicidade eterna?
Que este Natal seja feliz e abençoado!
Deus abençoe você!
Santo do dia 21/12/2025
São Pedro Canísio (Memória)
Local: Friburgo, Alemanha
Data: 21 de Dezembro † 1597
Pedro Canísio (Kanijs) nasceu em Nimega, na Holanda, em 1521. Teólogo e catequista, membro da Companhia de Jesus, pertence à primeira geração dos reformadores tridentinos. Estudou direito e letras na universidade de Colônia. Tendo conhecido São Pedro Faber, um dos companheiros de Santo Inácio na fundação da Companhia de Jesus, e admirando-lhe a ciência e a santidade, pediu admissão à Ordem. Completou seus estudos de teologia em Colônia, onde foi ordenado sacerdote.
Desde cedo o padre Canísio interessou-se pela sorte da Igreja Católica na Alemanha. O cardeal de Ausburgo levou Canísio como teólogo ao Concílio de Trento e foi nesta ocasião que teve a oportunidade de se encontrar com o santo fundador dos jesuítas, Inácio de Loiola, que lhe confiou a missão de recuperar a Alemanha para a Igreja Católica, missão que ele durante 45 anos abraçou até a morte.
A obra de Pedro Canísio foi gigantesca. Pregador, escritor, organizador. Escreveu três catecismos - o grande, o médio e o pequeno -, que tiveram enorme sucesso como o mostram as mais de cinquenta edições do século XVI. Outra obra tem o nome de Controvérsias, obra histórica das origens do cristianismo destinada sobretudo à gente culta. A obra escrita por Pedro Canísio mereceu lhe o título de Doutor da Igreja, conferido pelo papa Pio XI em 1925.
Como apologista jamais foi um fanático defensor da fé. Guiou-o sempre o amor ao próximo. Talvez aí se funde o sucesso do seu trabalho na Europa Central. Como Superior provincial dos jesuítas na Alemanha, procurou Canísio assentar as bases para o eficiente trabalho da Ordem, sobretudo através da fundação e consolidação da rede de colégios e universidades jesuítas em várias cidades, como Ingolstadt, Praga, Munique, Tréveris, Mogúncia e Espira. Desempenhou também várias e delicadas missões diplomáticas em nome da Santa Sé, junto a bispos e príncipes.
Pedro Canísio foi um santo típico da Contrarreforma. Mas, como homem de Deus, deixou exemplos que sobrepairam o tempo. Foi um sacerdote de profunda espiritualidade, um homem corajoso e suave, humilde e douto, sempre pronto a todos os trabalhos e fadigas em defesa da fé professada na Cátedra de Pedro.
Faleceu a 21 de dezembro de 1597 com 76 anos de idade, em Friburgo, na Suíça, amado e venerado como santo.
O papa Leão XIII deu a São Pedro Canísio o honroso título de Segundo Apóstolo da Alemanha. O primeiro, São Bonifácio, foi sobretudo o organizador da Igreja Católica na Alemanha, o segundo se empenhou com todas as forças em torná-la novamente católica, nas partes que aderiram ao protestantismo, e conservar as zonas ainda fiéis à Igreja Católica. Em São Pedro Canísio temos o exemplo do defensor da fé católica.
Seu testemunho de vida e de testemunho cristão está expresso na Oração coleta: Ó Deus que, para a defesa da fé católica, destes ao presbítero São Pedro Canísio saber e coragem, concedei a todos os que vos procuram a graça de vos encontrar e aos que creem em vós, a perseverança na fé.
Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.
São Pedro Canísio, rogai por nós!


