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Antífona de entrada

Vós me livrais, Senhor, de meus inimigos; vós me fazeis suplantar o agressor e do homem violento me salvais! (Sl 17, 48-49)
Liberátor meus de géntibus iracúndis: ab insurgéntibus in me exaltábis me: a viro iníquo erípies me, Dómine. Ps. Díligam te Dómine, fortitúdo mea: Dóminus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus. (Ps. 17, 48. 49 et 2. 3)
Vernáculo:
Vós me livrais, Senhor, de meus inimigos; vós me fazeis suplantar o agressor e do homem violento me salvais! (Cf. MR: Sl 17, 48-49) Sl. Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador! (Cf. LH: Sl 17, 2. 3)

Coleta

Ó Deus de misericórdia, iluminai nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais o afeto filial. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Dn 3, 14-20. 24. 49a. 91-92. 95)


Leitura da Profecia de Daniel


Naqueles dias, 14o rei Nabucodonosor tomou a palavra e disse: “É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? 15E agora, quando ouvirdes tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas, e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se não fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?”

16Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: “Não há necessidade de te respondermos sobre isto: 17se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. 18Mas, se ele não quiser libertar-nos, fica sabendo, ó rei, que nós não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer”.

19A estas palavras, Nabucodonosor encheu-se de cólera contra Sidrac, Misac e Abdênago, a ponto de se alterar a expressão do rosto; deu ordem para acender a fornalha com sete vezes mais fogo que de costume; 20e encarregou os soldados mais fortes do exército para amarrarem Sidrac, Misac e Abdênago e os lançarem na fornalha de fogo ardente.

24Os três jovens andavam de cá para lá no meio das chamas, entoando hinos a Deus e bendizendo ao Senhor. 49aMas o anjo do Senhor tinha descido simultaneamente na fornalha para junto de Azarias e seus companheiros.

91O rei Nabucodonosor, tomado de pasmo, levantou-se apressadamente, e perguntou a seus ministros: “Porventura, não lançamos três homens bem amarrados no meio do fogo?” Responderam ao rei: “É verdade, ó rei”. 92Disse este: “Mas eu estou vendo quatro homens andando livremente no meio do fogo, sem sofrerem nenhum mal, e o aspecto do quarto homem é semelhante ao de um filho de Deus”.

95Exclamou Nabucodonosor: “Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago, que enviou seu anjo e libertou seus servos, que puseram nele sua confiança e transgrediram o decreto do rei, preferindo entregar suas vidas a servir e adorar qualquer outro Deus que não fosse o seu Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Dn 3, 52-57)


℟. A vós louvor, honra e glória eternamente!


— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente! ℟.


https://youtu.be/E-2wjhFMq0U
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℟. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
℣. Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração, e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Cf. Lc 8, 15) ℟.

Evangelho (Jo 8, 31-42)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. 33Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?”

34Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”.

39Eles responderam então: “O nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai”.

Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. 42Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Eripe me de inimícis meis, Deus meus: et ab insurgéntibus in melíbera me, Dómine. (Ps. 58, 2)


Vernáculo:
Libertai-me do inimigo, ó meu Deus, e protegei-me contra os meus perseguidores! (Cf. LH: Sl 58, 2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as oferendas que nos destes a fim de que, oferecidas em vossa honra, possam tornar-se remédio para nós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deus nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados. (Cl 1, 13-14)
Lavábo inter innocéntes manus meas, et circuíbo altáre tuum, Dómine: ut áudiam vocem laudis tuae, et enárrem univérsa mirabília tua. (Ps. 25, 6. 7; ℣. Ps. 25, 1. 2. 3. 8. 9. 11. 12)
Vernáculo:
Eis que lavo minhas mãos como inocente e caminho ao redor de vosso altar, celebrando em alta voz vosso louvor, e as vossas maravilhas proclamando. (Cf. LH: Sl 25, 6. 7)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que o sacramento recebido nos seja um remédio do céu, para que expulse os vícios de nossos corações e nos mantenha sob a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 06/04/2022
A virtude liberta

“Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Nesta semana, estamos meditando sobre os mistérios da Paixão e já nos aproximamos da Semana Santa. Hoje, Jesus nos fala da liberdade que Ele quer conquistar para nós com sua morte na cruz. Sim, precisamos ser salvos e libertos da escravidão do pecado. Jesus o ensina com toda a clareza ao dizer: “Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”. E isso que Jesus diz aos fariseus, Ele o diz também a nós, para que possamos compreender que o pecado apenas promete liberdade. O que sempre se ouve por aí? “Ah! Eu sou livre, faço o que bem quiser”, e o sujeito, usando de sua suposta liberdade, envereda pelo mundo das drogas, e torna-se escravo das drogas; envereda pelo mundo do álcool, e torna-se escravo do álcool; envereada pelo mundo do sexo desregrado, e torna-se escravo do sexo desregrado… É tudo propaganda de Satanás, que promete liberdade, dizendo: “Tu és livre! Vai, quebra os laços, arrebenta as correntes com que Deus te está amarrando e impedindo de ser feliz! Deus oprime com os seus Mandamentos”. É só ilusão, mentira de Satanás. Nunca se ouviu dizer que uma pessoa que, por exemplo, amasse se tenha tornado escrava do amor. Não, quem ama é livre e pode a qualquer momento realizar um ato de egoísmo. Quando alguém pratica a virtude do amor, está livre; mas o contrário não é bem verdade, pois quem está viciado no egoísmo não consegue a qualquer momento realizar um ato de amor. Do mesmo modo, quem é casto pode a qualquer momento cair em pecado contra a castidade, mas quem vive no pecado contra a castidade não pode a qualquer momento viver a virtude da pureza. Somente a virtude liberta, o pecado escraviza. Ora, a técnica de Satanás para nos escravizar no pecado é a mentira. Se continuássemos a leitura do evangelho de S. João, no versículo 44 desse mesmo capítulo encontraríamos a seguinte ideia: Satanás é homicida desde o princípio, quer dizer, sua finalidade é matar-nos, levar-nos para a morte eterna. Satanás, que é homicida desde o princípio, é também o pai da mentira.O que ele fez com Adão e Eva? Mentiu. Deus dissera a Adão e Eva no paraíso: “Podeis comer de todas as árvores que quiserdes”. Que liberdade, que maravilha! “Só que, por minha bondade”, Ele avisa, “sabei que esta árvore aqui é veneno: não comais dela”. Mas Satanás, homicida, queria que eles comessem da árvore que trazia morte. Ele mente, dizendo: “Não! Deus vos está enganando! Se comerdes desta árvore, sereis como deuses!” É a mentira que leva ao pecado, e o pecado à escravidão e à morte. É o método de Satanás. Jesus, ao contrário, quer-nos libertar, e a liberdade que Ele quer-nos dar nasce, em primeiro lugar, da verdade: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Ora, conhecer a verdade significa o seguinte. Você, que está lendo essa meditação aqui, essa homilia, o que você tem de fazer? “Ah! Vou fechar o livro e procurar outras coisas que ler ou ouvir na internet”. Não, não faça isso. Aquilo que nos alimenta ou nos chama a atenção, temos de levá-lo depois para a oração. É importante que, na oração, ao virmos a verdade de Cristo, a deixemos brilhar dentro de nós. Temos de meditar sobre ela, “ruminar” a verdade. Trata-se de ir cavoucando, até que, um belo dia, as coisas floresçam; trata-se de ir ruminando, até que, um belo dia, estejamos nutridos da verdade. Em outras palavras, é importante dar tempo a Deus para que Ele ilumine nossa inteligência. Quando Deus a ilumina, Ele convida a vontade, e a vontade fica livre para amar. Eis o caminho da nossa salvação: precisamos conhecer a verdade — Deus ilumina a inteligência e convida a vontade! É o que Deus faz na vida de oração e é o que Jesus veio fazer conosco. Ele veio trazer-nos a verdade para que, conhecendo-a, saíssemos do reino da mentira que leva à escravidão do pecado, pois a verdade que ilumina, dá força e fortalece a vontade. Mas devemos lembrar o seguinte: a vontade (que é a faculdade que ama, também chamada “coração”) é uma potência cega, ou seja, ninguém pode amar sem antes conhecer. É necessário, pois, que as coisas passem primeiro pela inteligência, brilhe nela a verdade, para então brotar na vontade o ato de amor. É o caminho de Jesus, é o caminho da salvação. À medida que nos aproximamos da Semana Santa, meditemos mais sobre o amor com que Jesus nos amou na cruz. Assim, essa verdade irá brilhar e, brilhando, nos fará livres — livres para amar.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Batizados, mas filhos do diabo! (Quarta-feira da 5.ª Semana da Quaresma)

Convencer-se de uma mentira é fazer-se escravo do erro, cujo salário não pode ser outro senão o pecado. É por isso que o Senhor chama “filhos do diabo” aos que mentem e aos que não têm em si mesmos a verdade que deveriam buscar. Deixar-se porém iluminar por ela é tornar-se livre para o bem, cujo saldo final é a beleza da virtude: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 6 de abril, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/WbyI2-ILKZ4
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Santo do dia 06/04/2022


São Pedro de Verona (Memória Facultativa)
Local: Milão, Itália
Data: 06 de Abril † 1252


Em 1205, o glorioso mártir Pedro nasceu em Verona, filho de pais hereges. Ingressou em uma escola católica, e seu tio maniqueu perguntou-lhe o que havia aprendido. "O Credo", respondeu Pedro; "Creio em Deus, Criador do Céu e da Terra". Persuasão alguma abalava sua fé, e aos quinze anos recebeu o hábito do próprio São Domingos em pessoa, em Bolonha. Após a ordenação, pregou aos hereges da Lombardia e converteu multidões. São Pedro via-se constantemente obrigado a disputar com os hereges, e embora fosse capaz de confundi-los, ainda assim o demônio não perdeu a oportunidade de, certa vez, tentá-lo contra a fé. Instantaneamente recorreu à oração diante de uma imagem de Nossa Senhora, e ouviu uma voz que lhe repetia as palavras de Jesus Cristo no Evangelho: "eu roguei por ti, Pedro, para que a tua fé não falte; e tu, enfim, confirma os teus irmãos" (Lc 22, 32).

Certa vez, quando exortava uma enorme multidão sob o sol escaldante, os hereges o desafiaram a buscar uma sombra. Ele orou, e uma nuvem cobriu o público. Apesar de sua santidade, foi abjetamente caluniado de imoralidade, e chegou mesmo a ser punido. Submeteu-se humildemente, mas queixou-se em oração ao Jesus crucificado. O crucifixo disse: "E eu, Pedro, de que era culpado?”. Todo dia, quando elevava na Missa o preciosíssimo sangue, orava: "Concede, Senhor, que eu morra por Ti. Tu, que morreste por mim". Sua prece foi atendida. Os hereges, derrotados por ele, procuravam matá-lo. Dois o atacaram enquanto ele retornava a Milão e atingiram-lhe a cabeça com um machado. São Pedro caiu, entregou-se a Deus, molhou o dedo no próprio sangue e escreveu no chão: "Creio em Deus, Criador do Céu e da Terra". Então esfaquearam-lhe o lado, e ele recebeu sua coroa.

REFLEXÃO

Desde menino, S. Pedro de Verona destemidamente professava sua fé entre os hereges. Passou a vida pregando-a junto a eles, e recebeu de suas mãos a coroa gloriosa e tão longamente desejada do martírio. Quanto a nós, por acaso somos corajosos, firmes, zelosos, cheios de oração pela conversão dos hereges, e inabaláveis na profissão de nossa fé?

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

São Pedro de Verona, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil