06 Dom
Apr
07 Seg
Apr
08 Ter
Apr
09 Qua
Apr
10 Qui
Apr
11 Sex
Apr
12 Sáb
Apr
13 Dom
Apr
14 Seg
Apr
15 Ter
Apr
16 Qua
Apr
17 Qui
Apr
18 Sex
Apr
19 Sáb
Apr
20 Dom
Apr

4ª feira da 5ª Semana da Quaresma

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gloriosos com imagens

Antífona de entrada

Vós me livrais, Senhor, de meus inimigos; vós me fazeis suplantar o agressor e do homem violento me salvais! (Sl 17, 48-49)
Liberátor meus de géntibus iracúndis: ab insurgéntibus in me exaltábis me: a viro iníquo erípies me, Dómine. Ps. Díligam te Dómine, fortitúdo mea: Dóminus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus. (Ps. 17, 48. 49 et 2. 3)
Vernáculo:
Vós me livrais, Senhor, de meus inimigos; vós me fazeis suplantar o agressor e do homem violento me salvais! (Cf. MR: Sl 17, 48-49) Sl. Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, minha rocha, meu refúgio e Salvador! (Cf. LH: Sl 17, 2. 3)

Coleta

Ó Deus de misericórdia, iluminai nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais o afeto filial. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Dn 3, 14-20. 24. 49a. 91-92. 95)


Leitura da Profecia de Daniel


Naqueles dias, 14o rei Nabucodonosor tomou a palavra e disse: “É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? 15E agora, quando ouvirdes tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas, e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se não fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?”

16Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: “Não há necessidade de te respondermos sobre isto: 17se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. 18Mas, se ele não quiser libertar-nos, fica sabendo, ó rei, que nós não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer”.

19A estas palavras, Nabucodonosor encheu-se de cólera contra Sidrac, Misac e Abdênago, a ponto de se alterar a expressão do rosto; deu ordem para acender a fornalha com sete vezes mais fogo que de costume; 20e encarregou os soldados mais fortes do exército para amarrarem Sidrac, Misac e Abdênago e os lançarem na fornalha de fogo ardente.

24Os três jovens andavam de cá para lá no meio das chamas, entoando hinos a Deus e bendizendo ao Senhor. 49aMas o anjo do Senhor tinha descido simultaneamente na fornalha para junto de Azarias e seus companheiros.

91O rei Nabucodonosor, tomado de pasmo, levantou-se apressadamente, e perguntou a seus ministros: “Porventura, não lançamos três homens bem amarrados no meio do fogo?” Responderam ao rei: “É verdade, ó rei”. 92Disse este: “Mas eu estou vendo quatro homens andando livremente no meio do fogo, sem sofrerem nenhum mal, e o aspecto do quarto homem é semelhante ao de um filho de Deus”.

95Exclamou Nabucodonosor: “Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago, que enviou seu anjo e libertou seus servos, que puseram nele sua confiança e transgrediram o decreto do rei, preferindo entregar suas vidas a servir e adorar qualquer outro Deus que não fosse o seu Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Dn 3, 52-57)


℟. A vós louvor, honra e glória eternamente!


— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente! ℟.

— Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente! ℟.


https://youtu.be/E-2wjhFMq0U
℟. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
℣. Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração, e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Cf. Lc 8, 15) ℟.

Evangelho (Jo 8, 31-42)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. 33Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?”

34Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”.

39Eles responderam então: “O nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai”.

Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. 42Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Eripe me de inimícis meis, Deus meus: et ab insurgéntibus in melíbera me, Dómine. (Ps. 58, 2)


Vernáculo:
Libertai-me do inimigo, ó meu Deus, e protegei-me contra os meus perseguidores! (Cf. LH: Sl 58, 2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as oferendas que nos destes a fim de que, oferecidas em vossa honra, possam tornar-se remédio para nós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deus nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados. (Cl 1, 13-14)
Lavábo inter innocéntes manus meas, et circuíbo altáre tuum, Dómine: ut áudiam vocem laudis tuae, et enárrem univérsa mirabília tua. (Ps. 25, 6. 7; ℣. Ps. 25, 1. 2. 3. 8. 9. 11. 12)
Vernáculo:
Eis que lavo minhas mãos como inocente e caminho ao redor de vosso altar, celebrando em alta voz vosso louvor, e as vossas maravilhas proclamando. (Cf. LH: Sl 25, 6. 7)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que o sacramento recebido nos seja um remédio do céu, para que expulse os vícios de nossos corações e nos mantenha sob a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 06/04/2022


A virtude liberta


“Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Nesta semana, estamos meditando sobre os mistérios da Paixão e já nos aproximamos da Semana Santa. Hoje, Jesus nos fala da liberdade que Ele quer conquistar para nós com sua morte na cruz. Sim, precisamos ser salvos e libertos da escravidão do pecado. Jesus o ensina com toda a clareza ao dizer: “Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”. E isso que Jesus diz aos fariseus, Ele o diz também a nós, para que possamos compreender que o pecado apenas promete liberdade. O que sempre se ouve por aí? “Ah! Eu sou livre, faço o que bem quiser”, e o sujeito, usando de sua suposta liberdade, envereda pelo mundo das drogas, e torna-se escravo das drogas; envereda pelo mundo do álcool, e torna-se escravo do álcool; envereada pelo mundo do sexo desregrado, e torna-se escravo do sexo desregrado… É tudo propaganda de Satanás, que promete liberdade, dizendo: “Tu és livre! Vai, quebra os laços, arrebenta as correntes com que Deus te está amarrando e impedindo de ser feliz! Deus oprime com os seus Mandamentos”. É só ilusão, mentira de Satanás. Nunca se ouviu dizer que uma pessoa que, por exemplo, amasse se tenha tornado escrava do amor. Não, quem ama é livre e pode a qualquer momento realizar um ato de egoísmo. Quando alguém pratica a virtude do amor, está livre; mas o contrário não é bem verdade, pois quem está viciado no egoísmo não consegue a qualquer momento realizar um ato de amor. Do mesmo modo, quem é casto pode a qualquer momento cair em pecado contra a castidade, mas quem vive no pecado contra a castidade não pode a qualquer momento viver a virtude da pureza. Somente a virtude liberta, o pecado escraviza. Ora, a técnica de Satanás para nos escravizar no pecado é a mentira. Se continuássemos a leitura do evangelho de S. João, no versículo 44 desse mesmo capítulo encontraríamos a seguinte ideia: Satanás é homicida desde o princípio, quer dizer, sua finalidade é matar-nos, levar-nos para a morte eterna. Satanás, que é homicida desde o princípio, é também o pai da mentira.O que ele fez com Adão e Eva? Mentiu. Deus dissera a Adão e Eva no paraíso: “Podeis comer de todas as árvores que quiserdes”. Que liberdade, que maravilha! “Só que, por minha bondade”, Ele avisa, “sabei que esta árvore aqui é veneno: não comais dela”. Mas Satanás, homicida, queria que eles comessem da árvore que trazia morte. Ele mente, dizendo: “Não! Deus vos está enganando! Se comerdes desta árvore, sereis como deuses!” É a mentira que leva ao pecado, e o pecado à escravidão e à morte. É o método de Satanás. Jesus, ao contrário, quer-nos libertar, e a liberdade que Ele quer-nos dar nasce, em primeiro lugar, da verdade: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Ora, conhecer a verdade significa o seguinte. Você, que está lendo essa meditação aqui, essa homilia, o que você tem de fazer? “Ah! Vou fechar o livro e procurar outras coisas que ler ou ouvir na internet”. Não, não faça isso. Aquilo que nos alimenta ou nos chama a atenção, temos de levá-lo depois para a oração. É importante que, na oração, ao virmos a verdade de Cristo, a deixemos brilhar dentro de nós. Temos de meditar sobre ela, “ruminar” a verdade. Trata-se de ir cavoucando, até que, um belo dia, as coisas floresçam; trata-se de ir ruminando, até que, um belo dia, estejamos nutridos da verdade. Em outras palavras, é importante dar tempo a Deus para que Ele ilumine nossa inteligência. Quando Deus a ilumina, Ele convida a vontade, e a vontade fica livre para amar. Eis o caminho da nossa salvação: precisamos conhecer a verdade — Deus ilumina a inteligência e convida a vontade! É o que Deus faz na vida de oração e é o que Jesus veio fazer conosco. Ele veio trazer-nos a verdade para que, conhecendo-a, saíssemos do reino da mentira que leva à escravidão do pecado, pois a verdade que ilumina, dá força e fortalece a vontade. Mas devemos lembrar o seguinte: a vontade (que é a faculdade que ama, também chamada “coração”) é uma potência cega, ou seja, ninguém pode amar sem antes conhecer. É necessário, pois, que as coisas passem primeiro pela inteligência, brilhe nela a verdade, para então brotar na vontade o ato de amor. É o caminho de Jesus, é o caminho da salvação. À medida que nos aproximamos da Semana Santa, meditemos mais sobre o amor com que Jesus nos amou na cruz. Assim, essa verdade irá brilhar e, brilhando, nos fará livres — livres para amar.

Deus abençoe você!

Seja um apoiador!
Ajude-nos a manter o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Batizados, mas filhos do diabo! (Quarta-feira da 5.ª Semana da Quaresma)

Convencer-se de uma mentira é fazer-se escravo do erro, cujo salário não pode ser outro senão o pecado. É por isso que o Senhor chama “filhos do diabo” aos que mentem e aos que não têm em si mesmos a verdade que deveriam buscar. Deixar-se porém iluminar por ela é tornar-se livre para o bem, cujo saldo final é a beleza da virtude: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 6 de abril, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/WbyI2-ILKZ4

Santo do dia 06/04/2022


São Pedro de Verona (Memória Facultativa)
Local: Milão, Itália
Data: 06 de Abril † 1252


Em 1205, o glorioso mártir Pedro nasceu em Verona, filho de pais hereges. Ingressou em uma escola católica, e seu tio maniqueu perguntou-lhe o que havia aprendido. "O Credo", respondeu Pedro; "Creio em Deus, Criador do Céu e da Terra". Persuasão alguma abalava sua fé, e aos quinze anos recebeu o hábito do próprio São Domingos em pessoa, em Bolonha. Após a ordenação, pregou aos hereges da Lombardia e converteu multidões. São Pedro via-se constantemente obrigado a disputar com os hereges, e embora fosse capaz de confundi-los, ainda assim o demônio não perdeu a oportunidade de, certa vez, tentá-lo contra a fé. Instantaneamente recorreu à oração diante de uma imagem de Nossa Senhora, e ouviu uma voz que lhe repetia as palavras de Jesus Cristo no Evangelho: "eu roguei por ti, Pedro, para que a tua fé não falte; e tu, enfim, confirma os teus irmãos" (Lc 22, 32).

Certa vez, quando exortava uma enorme multidão sob o sol escaldante, os hereges o desafiaram a buscar uma sombra. Ele orou, e uma nuvem cobriu o público. Apesar de sua santidade, foi abjetamente caluniado de imoralidade, e chegou mesmo a ser punido. Submeteu-se humildemente, mas queixou-se em oração ao Jesus crucificado. O crucifixo disse: "E eu, Pedro, de que era culpado?”. Todo dia, quando elevava na Missa o preciosíssimo sangue, orava: "Concede, Senhor, que eu morra por Ti. Tu, que morreste por mim". Sua prece foi atendida. Os hereges, derrotados por ele, procuravam matá-lo. Dois o atacaram enquanto ele retornava a Milão e atingiram-lhe a cabeça com um machado. São Pedro caiu, entregou-se a Deus, molhou o dedo no próprio sangue e escreveu no chão: "Creio em Deus, Criador do Céu e da Terra". Então esfaquearam-lhe o lado, e ele recebeu sua coroa.

REFLEXÃO

Desde menino, S. Pedro de Verona destemidamente professava sua fé entre os hereges. Passou a vida pregando-a junto a eles, e recebeu de suas mãos a coroa gloriosa e tão longamente desejada do martírio. Quanto a nós, por acaso somos corajosos, firmes, zelosos, cheios de oração pela conversão dos hereges, e inabaláveis na profissão de nossa fé?

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

São Pedro de Verona, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil