Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Luminosos com imagens

Antífona de entrada

Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor: eu estava doente e me visitastes. Em verdade vos digo: tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos foi a mim que o fizestes. (Mt 25, 34. 36. 40)
Cognóvi Dómine, quia aéquitas iudícia tua, et in veritáte tua humiliásti me: confíge timóre tuo carnes meas, a mandátis tuis non me repéllas. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 75 et 120)
Vernáculo:
Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! Perante vós sinto tremer a minha carne, porque temo vosso justo julgamento! Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 75 e 120)

Coleta

Ó Deus, que destes a Santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 5, 1-10)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, 1vi um livro na mão direita daquele que estava sentado no trono. Era um rolo escrito por dentro e por fora, e estava lacrado com sete selos. 2Vi então um anjo forte, que proclamava em voz alta: “Quem é digno de romper os selos e abrir o livro?” 3Ninguém no céu nem na terra nem debaixo da terra era digno de abrir o livro ou de ler o que nele estava escrito. 4Eu chorava muito, porque ninguém foi considerado digno de abrir ou de ler o livro. 5Um dos anciãos me consolou: “Não chores! Eis que o Leão da tribo de Judá, o Rebento de Davi, saiu vencedor. Ele pode romper os selos e abrir o livro”. 6De fato, vi um Cordeiro. Estava no centro do trono e dos quatro Seres vivos, no meio dos Anciãos. Estava de pé como que imolado. O Cordeiro tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus, enviados por toda a terra. 7Então, o Cordeiro veio receber o livro da mão direita daquele que está sentado no trono. 8Quando ele recebeu o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Todos tinham harpas e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. 9E entoaram um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e abrir seus selos, porque foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus homens de toda a tribo, língua, povo e nação. 10Deles fizeste para o nosso Deus um reino de sacerdotes. E eles reinarão sobre a terra”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Salmo Responsorial (Sl 149)


℟. Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei! ℟.

— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes. ℟.

— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos. ℟.


https://youtu.be/xbmt3vaEJGE
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Lc 19, 41-44)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 41quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Diffúsa est grátia in lábiis tuis: proptérea benedíxit te Deus in aetérnum, et in saéculum saéculi. (Ps. 44, 3)


Vernáculo:
Vossos lábios espalham a graça, o encanto, porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção. (Cf. LH: Sl 44, 3bc)

Sobre as Oferendas

Recebei, ó Pai, os dons do vosso povo, para que, recordando a imensa misericórdia do vosso filho, sejamos confirmados no amor a Deus e ao próximo, a exemplo dos vossos santos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos. (Jo 15, 13)

Ou:


Por este sinal sereis reconhecidos como meus discípulos, se vos amardes uns aos outros, diz o Senhor. (Jo 13, 35)
Dilexísti iustítiam, et odísti iniquitátem: proptérea unxit te Deus, Deus tuus. (Ps. 44, 8; ℣. Ps. 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)
Vernáculo:
Vós amais a justiça e odiais a maldade. É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo. (Cf. LH: Sl 44, 8ab)

Depois da Comunhão

Renovados por estes sagrados mistérios, concedei-nos, ó Deus, seguir o exemplo de Santa Isabel da Hungria, que vos serviu com filial constância e se dedicou ao vosso povo com imensa caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

Ou:


Tendo participado com alegria do banquete da salvação, nós vos pedimos, ó Pai, que imitando a caridade de Santa Isabel da Hungria, participemos com ela da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Homilia do dia 17/11/2022
Um Deus vulnerável por amor

Para ferir-nos com seu amor, Jesus deixou-se ferir na carne, de maneira que de suas chagas gloriosas nos foi merecida a graça de o amar de volta.

O Evangelho de hoje é um dos poucos em que, entrando mais a fundo na intimidade de seu SS. Coração, vemos a Nosso Senhor chorar. Ele chorara a morte de Lázaro, e chora hoje a deserção de Jerusalém, o abandono do povo de Israel, a quem tanto amou, constituindo-o depositário de suas promessas e testemunha ocular de sua Redenção. Jesus, que em paga de sua infinita caridade só recebe blasfêmias e indiferenças, vai a Jerusalém para salvar os que o vão crucificar. O amor, mesmo aqui, mostra o quão vulneráveis se tornam os que a ele se rendem; nem Deus mesmo, poderíamos dizer, quis subtrair-se a essa lei universal que move o amante a dar tudo, inclusive a própria vida, pelo do bem do amado. O Onipotente e Impassível quis padecer, não apenas assumindo uma carne mortal, mas vivendo com um Coração humano as “loucuras” de um amor verdadeiro, todo sujeito àqueles que ama. E como é mais doloroso o amor desprezado pelos que são mais amados, pelos mais próximos e queridos! Quais não devem ter sido as amarguras do Coração de Cristo diante da rebeldia, da frieza de Israel! Para atingir-nos com o dardo do seu amor, Ele deixou-se ferir por nós, pregado a um madeiro de opróbrio. E qual tem sido a nossa resposta? Temo-lo amado de volta ou, pelo contrário, respondido ao seu afeto com descasos e pecados, que renovam de algum modo a sua sangrenta crucificação? Imploremos hoje à Virgem SS., em cujo Coração puríssimo o Senhor encontrou todo o amor que desejava, que nos conceda a graça de reconhecermos o tempo em que Deus nos visita, de modos tão diversos ao longo do dia, a fim de lhe pagarmos o amor com amor.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
Homilia Diária | Uma mulher extraordinária (Memória de Santa Isabel da Hungria)

A Igreja celebra hoje a memória de Santa Isabel da Hungria, modelo de bondade, beneficência e amor aos pobres e doentes, nos quais ela reconhecia a presença amorosa do Cristo que sofre e deseja a consolação da nossa caridade.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 17 de novembro, e peçamos a Deus que, pelas preces e merecimentos de Santa Isabel, possamos desprezar as venturas do mundo e dispor-nos para gozar um dia das alegrias eternas.


https://youtu.be/4OFpw1NFtEc
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Santo do dia 17/11/2022

Ouça no Youtube

Santa Isabel da Hungria (Memória)
Local: Marburgo, Alemanha
Data: 17 de Novembro† 1231


Santa Isabel da Hungria ou da Turíngia se conta entre as numerosas santas mulheres rainhas da Idade Média. A vida de Santa Isabel foi breve, mas cheia de encanto. Isabel tinha apenas 24 anos quando morreu. Casou aos 14 anos de idade. Quatro anos depois da morte já era declarada santa. Esta curta existência, tão apressada, foi, no entanto, repleta de acontecimentos e plenamente vivida.

Isabel era filha do rei André II da Hungria. Nasceu em 1207. Os conchavos políticos baseados no casamento fizeram com que seu pai a prometesse em casamento a Ludovico, filho do duque da Turíngia. A menina foi educada na corte da Turíngia, região no centro da Alemanha, até os 14 anos, idade exigida para as núpcias. Contraiu casamento, então, com o duque Ludovico.

Num país estrangeiro, perseguida pela aversão da sogra ciumenta do carinho de seu filho Ludovico, a vida de Isabel na corte da Turíngia não foi fácil. Mas ela, dedicada por completo à prática da caridade, encontrava-se num plano muito superior a estas misérias humanas. Isabel passou à história como rainha de extraordinária caridade. Apenas seis anos após o casamento, Isabel tornava-se viúva, pois seu marido Ludovico IV, que partira para a Cruzada de Frederico II, morria de peste na costa da Itália, antes de viajar para a Palestina.

Começou então para ela uma dolorosa via-sacra, cheia de sofrimentos, de virtudes, de heroísmo. Os parentes do marido expulsaram-na de seu castelo de Wartburgo, a pretexto de que ela esbanjava os bens da família, quando na realidade nada mais fazia que ajudar os necessitados. É bem mais plausível admitir que assim faziam por desprezo à estrangeira.

Com os três filhinhos e algumas servas, passando as maiores privações em várias cidades, acabou refugiando-se num convento dos Frades Menores em Marburgo. Lá, ela tomou o hábito da Ordem Terceira Franciscana, hoje Ordem Franciscana Secular, em 1226, exatamente no ano da morte de São Francisco de Assis.

Com a indenização recebida pelos bens que lhe foram injustamente tirados, construiu um hospital para atender aos necessitados. Apesar da insistência do pai para que voltasse à corte da Hungria, Isabel preferiu palmilhar o caminho que a Providência lhe traçara, cuidando com carinho de seus filhos órfãos e dos pobres e doentes.

Esgotada em suas forças pelo extenuante serviço aos doentes leprosos que servia diariamente com as próprias mãos, Isabel faleceu na jovem idade de 24 anos, no dia 16 de novembro de 1231.

Santa Isabel, por vezes, é caracterizada como religiosa. Isso se explica pelo fato de ela conviver em Comunidade com algumas companheiras, consagrando suas vidas a Deus através dos votos. Neste sentido, pode-se considerar também Isabel como fundadora da primeira Congregação de Religiosas franciscanas que vão se multiplicando aos poucos através da história, formando as Congregações Religiosas da Ordem Terceira Regular de São Francisco (TOR).

Os numerosos milagres que se verificaram sobre o túmulo de Santa Isabel fizeram apressar o processo de canonização que se deu em 1235, apenas quatro anos após sua morte. Muitas instituições de caridade adotaram o seu nome. Santa Isabel foi declarada padroeira da Ordem Terceira Franciscana, hoje chamada também Ordem Franciscana Secular (OFS).

A Oração coleta apresenta Isabel a toda a Igreja como alguém que reconhece e venera o Cristo nos pobres. E se pede que, por sua intercessão, também nós possamos servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Ela nos ensina também a viver segundo o santo Evangelho em qualquer situação ou estado de vida, em que ela foi exemplo como jovem, esposa, mãe e viúva.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil