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Memória Facultativa

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo, Apóstolos


Antífona de entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes. (Jr 29, 11. 12. 14)

Coleta

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Mc 2, 15-29)


Leitura do Primeiro Livro dos Macabeus


Naqueles dias, 15os delegados do rei Antíoco, encarregados de obrigar os judeus à apostasia, chegaram à cidade de Modin para organizarem os sacrifícios. 16Muitos israelitas aproximaram-se deles, mas Matatias e seus filhos ficaram juntos, à parte.

17Tomando a palavra, os delegados do rei dirigiram-se a Matatias, dizendo: “Tu és um chefe de fama e prestígio na cidade, apoiado por filhos e irmãos. 18Sê o primeiro a aproximar-te e executa a ordem do rei, como fizeram todas as nações, os homens de Judá e os que ficaram em Jerusalém. Tu e teus filhos sereis contados entre os amigos do rei. E sereis honrados, tu e teus filhos, com prata e ouro e numerosos presentes”.

19Com voz forte, Matatias respondeu: “Ainda que todas as nações, incorporadas no império do rei, passem a obedecer-lhe, abandonando a religião de seus antepassados e submetendo-se aos decretos reais, 20eu, meus filhos e meus irmãos, continuaremos seguindo a aliança de nossos pais. 21Deus nos guarde de abandonarmos sua Lei e seus mandamentos. 22Não atenderemos às ordens do rei e não nos desviaremos de nossa religião nem para a direita nem para a esquerda”.

23Mal ele concluiu estas palavras, um judeu adiantou-se à vista de todos para oferecer um sacrifício no altar de Modin segundo a determinação do rei. 24Ao ver isso, Matatias inflamou-se de zelo e ficou profundamente indignado. Tomado de justa cólera, precipitou-se contra o homem e matou-o sobre o altar. 25Matou também o delegado do rei, que queria obrigar a sacrificar e destruiu o altar. 26Ardia em zelo pela Lei, como Finéias havia feito com Zambri, filho de Salu. 27E Matatias saiu gritando em alta voz pela cidade: “Quem tiver amor pela Lei e quiser conservar a aliança venha e siga-me!” 28Então fugiram, ele e seus filhos, para as montanhas, abandonando tudo o que possuíam na cidade. 29Também muitos, seguidores da justiça e do direito, desceram para o deserto e ali se estabeleceram.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 49)


℟. A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


— Falou o Senhor Deus, chamou a terra, do sol nascente ao sol poente a convocou. De Sião, beleza plena, Deus refulge. ℟.

— “Reuni à minha frente os meus eleitos, que selaram a Aliança em sacrifícios!” Testemunha o próprio céu seu julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar. ℟.

— Imola a Deus um sacrifício de louvor e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. Invoca-me no dia da angústia, e então te livrarei e hás de louvar-me. ℟.


https://youtu.be/4paBsAPpCzg
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) ℟.

Evangelho (Lc 19, 41-44)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 41quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42“Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor. (Sl 72, 28)

Ou:


Em verdade eu vos digo: o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e vos será concedido, diz o Senhor. (Mc 11, 23. 34)

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, Ó Deus, possa esta Eucaristia que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/11/2021
Nossas cidades precisam da presença de Jesus

“Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar” (Lucas 19,41).

Imagine a cena: é Jesus quem se aproxima da Sua cidade, a cidade santa de Jerusalém. Quando nos aproximamos da nossa cidade, muitas vezes, vamos nos alegrar. Então, por que Jesus começa a chorar? Não é por causa dos prédios, dos edifícios, das construções, não é por causa da cidade física; é por causa dos seus habitantes, dos seus cidadãos, dos seus chefes, seus governantes, é por causa do Seu povo que ali vive.

Essa cidade sempre abençoada desde quando ela foi sonhada no coração de Deus como figura da Jerusalém celeste, a cidade santa onde habitaremos para sempre com Ele. Deus edificou uma Jerusalém na Terra, mas ela já foi, no passado anterior a Jesus, destruída pelos maus procedimento dos seus chefes, dos seus governantes... Não sobrou pedra sobre pedra. Ela foi novamente reconstruída, ela foi novamente retificada e colocada na presença do Senhor. Mas, mais uma vez ou muitas vezes, prevaricou; agora, pela indiferença, por não acolher o seu Salvador, por não acolher Seu Mestre e Senhor.

Nossas cidades precisam de Jesus, precisam de conversão, precisam acolher o Evangelho

Quando Jesus se refere assim à cidade, Ele se refere aos seus habitantes. Se olharmos para as nossas cidades, se olharmos muitas vezes para nossas casas e famílias, Jesus chora ou se alegra com nossas cidades? Jesus chora ou se alegra com nossas famílias? Jesus chora ou se alegra com nossa vida? Como é que temos correspondido à graça recebida? É Deus que veio nos visitar, Ele está aqui, Ele está no meio de nós. Mas como é que O recebemos? Como O acolhemos? Como permitimos que a Sua presença faça diferença em nossa vida?

Se olharmos as cidades nossas de hoje, muitas são transformadas até no sentido urbanístico. E que bom, porque as melhorias são importantes para os cidadãos. Mas nossas cidades precisam de Jesus, precisam de conversão, precisam acolher o Evangelho, porque prédios que se levantam também se destroem, vidas que se levantam também caem. Não adianta somente erguer a vida; é preciso ter os olhos fixos n’Aquele que mantém a nossa vida viva para sempre. Por isso, não percamos o olhar da graça, não percamos o nosso olhar de Jesus.

Que a nossa vida seja a alegria do coração de Deus!

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | O tempo da visita (Memória da Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo)

Tendo enfim Jerusalém diante dos olhos, Jesus chora sobre a cidade santa. O Evangelho de hoje nos confronta assim com a cena tocante do Deus que se entristece e, como pai amoroso, derrama lágrimas pelo filho perdido. Esta tristeza, porém, tem algo de alegria: “Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados”, pois o consolo de Cristo está na conversão sincera de nossos corações, em reconhecermos, diferentemente de Jerusalém, o tempo em que Ele nos visita e convida à penitência. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 18 de novembro, e descubra a urgência de nos convertermos a cada instante e enxugarmos os olhos deste Deus a quem tanto ofendemos.


https://youtu.be/-xZFumv1QKQ

Santo do dia 18/11/2021


Dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 18 de Novembro † 1626, 1854


Nas comemorações de dedicação de igrejas sempre se comemora o mistério da Igreja formada de pedras vivas, os cristãos, que, por sua vez, formam o templo de Deus.

As quatro basílicas papais de Roma possuem comemorações de aniversário de dedicação. A dedicação de São João do Latrão é comemorada em nível de festa no Rito romano universal. A Basílica de Santa Maria Maior ou Nossa Senhora das Neves a 5 de agosto, em nível de memória facultativa. A 18 de novembro celebra-se em nível de memória facultativa a dedicação das Basílicas de São Pedro e de São Paulo.

Já no século XII se celebrava, na Basílica vaticana de São Pedro e na de São Paulo na Via Ostiense, o aniversário das respectivas dedicações, basílicas mandadas construir pelos papas Silvestre e Siríaco no século IV. Esta comemoração estendeu-se, posteriormente, a todas as Igrejas do rito romano.

Assim como no aniversário da Basílica de Santa Maria Maior se celebra a Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os dois príncipes dos Apóstolos de Jesus Cristo. Meta de incessante romaria através dos séculos, estas basílicas são sinal de unidade e da apostolicidade da Igreja de Roma.

Com esta comemoração estamos como que diante de uma terceira festa de São Pedro e de São Paulo apresentados na leitura patrística por Leão Magno como germes e patronos da Igreja de Roma. Todos os textos expressam esta dupla dimensão: São Pedro e São Paulo, as colunas da Igreja, sinais da unidade e da verdade e testemunhas e missionários da Igreja de Cristo. Se for feita a comemoração, é normal que se tomem também as leituras próprias.

A Oração coleta traduz bem o sentido da comemoração: Ó Deus, guardai sob a proteção dos Apóstolos Pedro e Paulo a vossa Igreja, que deles recebeu a primeira semente do Evangelho, e concedei que por eles receba até o fim dos tempos a graça que a faz crescer.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil