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Memória Facultativa

São João de Brébeuf e Santo Isaac Jogues, presbíteros e seus companheiros, mártires ou São Paulo da Cruz, presbítero


Antífona de entrada

Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum prótege me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 3, 2-12)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 2se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3como, por revelação, tive conhecimento do mistério, tal como o esbocei rapidamente. 4Ao ler-me, podeis conhecer a percepção que eu tenho do mistério de Cristo. 5Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho. 7Disto eu fui feito ministro pelo dom da graça que Deus me concedeu no exercício do seu poder. 8Eu, que sou o último de todos os santos, recebi esta graça de anunciar aos pagãos a insondável riqueza de Cristo 9e de mostrar a todos como Deus realiza o mistério desde sempre escondido nele, o criador do universo. 10Assim, doravante, as autoridades e poderes nos céus conhecem, graças à Igreja, a multiforme sabedoria de Deus, 11de acordo com o desígnio eterno que ele executou em Jesus Cristo, nosso Senhor. 12Em Cristo nós temos, pela fé nele, a liberdade de nos aproximarmos de Deus com toda a confiança.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Is 12)


℟. Com alegria bebereis do manancial da salvação.


— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação, ℟.

— e direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime. ℟.

— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!” ℟.


https://youtu.be/fF4Qf-W8ECQ
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir. (Mt 24, 42a. 44) ℟.

Evangelho (Lc 12, 39-48)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. 41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos, e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do Homem veio dar a sua vida para a salvação dos homens. (Mc 10, 45)
Fidélis servus et prudens, quem constítuit Dóminus super famíliam suam: ut det illis in témpore trítici mensúram. (Lc. 12, 42; ℣. Ps. 15, 1. 2. 5. 6. 8. 9. 11)
Vernáculo:
Quem é o administrador fiel e prudente, que o senhor encarregará dos servos da casa para lhes dar a alimentação na hora certa? (Cf. Bíblia CNBB: Lc 12, 42)

Depois da Comunhão

Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 19/10/2022
Cristo virá como um ladrão à noite

O dia do Senhor chegará de improviso, qual um ladrão que assalta de madrugada, quando todos da casa estão dormindo. É necessário, pois, vigiar e estar desperto, para que Cristo não nos encontre desprevenidos.


Uma vez que o Filho do Homem, tanto em seu retorno glorioso como em seu encontro com cada fiel após a morte, virá de improviso e quando menos esperarmos, é evidente com que vigilância e solicitude devemos estar preparados para a sua vinda, a fim de que Ele não nos surpreenda desatentos ou adormecidos. Os evangelhos sinóticos, cada um ao seu modo, falam-nos dessa realidade em ao menos quatro parábolas: a do ladrão e o dono da casa; a do administrador fiel; a das virgens néscias; e, por fim, a dos talentos (cf. Mt 24, 42-25, 30; Mc 13, 33-37; Lc 12, 35-48; 21, 34-36). No Evangelho de hoje, o Senhor nos conta pela pena de S. Lucas as duas primeiras, nas quais se destacam dois aspectos centrais: de um lado, a certeza de que Cristo virá, a incerteza de quando virá e, por isso, a necessidade de manter-se alerta, como um vigia prudente que está sempre atento ao menor sinal de assalto; de outro, o fato de os bens da casa (isto é, da Igreja), enquanto não chega o dia do Senhor, estarem confiados a um grupo de administradores, os Apóstolos e seus sucessores, chamados a guardar fielmente a sã doutrina, pregar sem medo a Palavra de Deus e administrar com zelo os santos sacramentos. Desse modo, entre a primeira vinda de Cristo, pela qual fomos salvos, e a segunda e definitiva, na qual terá fim a nossa história, há uma fase intermediária — chamada tempo da economia sacramental —, em que todos os fiéis devem estar vigilantes, à espera do seu Senhor, e os pastores, constituídos chefes da família cristã, têm o dever particular de custodiar o depósito da fé e alimentar espiritualmente os seus súditos com a doutrina revelada e a graça dos sacramentos, para que, assim, o Senhor encontre a todos fiéis à vocação do Batismo e perseverantes na mesma fé, católica e apostólica. Mantenhamo-nos, pois, constantes na prática da nossa santa religião, observando-lhe os mandamentos e confessando, de voz e coração, a única fé que Cristo nos revelou. Encomendemos também todos os pastores e prelados da Igreja, para que Deus lhes conceda a graça de procurarem, não os seus próprios interesses, mas os de Cristo; de se entregarem, não aos prazeres da vida, mas ao serviço dos irmãos; e de evitarem, com uma vida limpa e irrepreensível, a pena reservada aos prevaricadores e aos fariseus hipócritas.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia | “A quem muito foi dado, muito será cobrado” (Quarta-feira da 29.ª Semana do Tempo Comum)

Se a quem muito se deu, como diz o Evangelho, muito se exigirá, como duvidar que os sacerdotes, entre todos os membros da Igreja, são os que maiores contas terão de prestar a Deus? Afinal, quem é o administrador fiel e prudente que Jesus põe à frente da sua casa senão o sacerdote, encarregado de salvar não somente a própria alma, mas também a dos que lhe foram especialmente confiados? E que maior responsabilidade pode haver do que a de conservar, sem desvios ilícitos nem acréscimos desonestos, a integridade da doutrina e da sagrada Liturgia?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 19 de outubro, e rezemos sempre pela santificação dos sacerdotes.


https://youtu.be/GeDfGxpyk3Y
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Santo do dia 19/10/2022

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São Pedro de Alcântara (Festa)
Local: Arenas de San Pedro, Espanha
Data: 19 de Outubro† 1562


São Pedro de Alcântara pertence ao século dos grandes santos, muitos dos quais se impuseram como gigantes na constelação da Igreja na Espanha. Trata-se do século XVI, o século do imperador Carlos V e do Concílio de Trento.

Filho de um jurisconsulto, Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499. Revelou-se um menino de boa índole, modesto, simples, propenso à oração. Estudou na Universidade de Salamanca, o maior centro de estudos da Espanha, cuidando não só do proveito nos estudos, mas do cultivo das virtudes cristãs.

Aos 17 anos entrou para a Ordem dos Frades Menores, e, ordenado sacerdote, desempenhou diversos cargos na Ordem. Era extraordinário como pregador de missões populares e professor. Franciscano de espírito e por convicção, outras coisas não possuía a não ser um hábito surrado, um breviário para as orações, um crucifixo tosco e um bastão, companheiro das viagens. Poucas horas de sono, mesmo assim sentado numa simples cadeira, ou deitado no chão. Sua alimentação era a mais parca possível e jejuava constantemente.

Eleito ministro provincial na Ordem, Pedro visitou todos os conventos confiados à sua jurisdição, e em todos introduziu a reforma de acordo com a Regra primitiva de São Francisco.

Em 1554 obteve do papa Paulo IV a licença de consagrar-se a uma observância mais estrita da Regra. Começou então a acolher seguidores, organizando na Espanha uma nova província franciscana de estrita observância, à qual pouco a pouco se afiliaram mais de 30 conventos de diversos países, inclusive de Portugal. São os chamados frades menores alcantarinos. Foram estes frades da reforma alcantarina que se estabeleceram no Brasil. Pedro iniciou os frades desta estrita observância numa vida de mais austera pobreza, jejum e penitência e de oração mais prolongada.

Impulsionado pelo zelo das almas, dedicou-se com grande fruto à pregação. E com seus conselhos ajudou Santa Teresa de Jesus em sua atividade reformadora entre as Carmelitas. Ele chegou a ser diretor espiritual da santa. Deixou também obras escritas, em que narra a própria experiência ascética e mística, baseada sobretudo na devoção para com a Paixão de Cristo.

A virtude e extraordinários talentos de que era dotado tornaram-lhe o nome célebre e acatado em toda a Europa. O imperador Carlos V pediu-lhe muitas vezes conselho e o rei João III, de Portugal, muito insistiu para que passasse algum tempo na corte.

Pedro de Alcântara distinguiu-se por uma severa vida de penitência e mortificação e amor à pobreza. Chegou a um altíssimo grau de oração e de contemplação.

Pedro tinha 63 anos de idade quando lhe foi revelada a hora da morte. Achando-se em visita aos conventos, foi acometido por doença mortal. Purificado pelo sofrimento, entregou sua santa alma a Deus, no dia 19 de outubro de 1562 em Estremadura, Espanha. Foi canonizado em 1669 pelo papa Clemente IX e indicado pelo papa Pio IX em 1862 como padroeiro do Brasil.

No Calendário próprio da Ordem dos Frades Menores a Liturgia das Horas é bastante enriquecida: Os hinos do Ofício das Leituras e das Laudes são próprios. São próprias também as antífonas do Benedictus e do Magnificat.

Realça-se em Pedro de Alcântara o espírito de penitência, o restaurador da observância primitiva da Regra de vida de São Francisco de Assis, o pregador e o homem de oração e de contemplação. A Oração coleta diz: Ó Deus, que ilustrastes São Pedro de Alcântara com os dons de admirável penitência e de altíssima contemplação, concedei, por seus méritos, que, mortificados na carne, mereçamos participar dos bens celestes.

A Oração sobre as oferendas e a Oração depois da Comunhão fazem referência ao intenso amor que São Pedro de Alcântara nutria pela Sagrada Eucaristia.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós!


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São Paulo da Cruz (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 19 de Outubro† 1775


Paulo nasceu em Ovada, perto de Gênova, no norte da Itália em 1694. Trabalhou primeiro com seu pai no comércio, depois, por algum tempo, no serviço das armas contra os turcos. Após um período de vida eremítica, onde foi favorecido por especiais dons místicos, passou a servir à Igreja através de intenso apostolado, acompanhado de muita oração e penitência.

O que caracteriza sua espiritualidade e o seu carisma é sua devoção à Paixão de Cristo, a contemplação da Cruz. Quis carregar em seu nome a Cruz, de quem era profundamente devoto. Daí, São Paulo da Cruz. O amor a Jesus crucificado externou-se em sua vida na mais severa penitência. Isso não impediu que Paulo fosse muito alegre, delicado e sensível a tudo.

São Paulo da Cruz fundou a Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, os Passionistas. Com tal iniciativa ele abriu um caminho que une a contemplação das dores do Crucificado à obra da evangelização. No fim da vida encaminhou ainda um ramo feminino de consagradas, a Congregação das Irmãs Passionistas. Aberto ao mundo e às suas necessidades espirituais, fez-se incansável missionário popular, percorrendo várias regiões da Itália por mais de quarenta anos, levando a todos o amor que jorra da cruz de Cristo sobre o mundo. Numa época já minada pelo racionalismo iluminista, São Paulo da Cruz anuncia a eficácia da cruz redentora. Faleceu com 80 anos de idade, em Roma. Foi canonizado em 1867.

Os textos da Missa estão todos voltados à contemplação do mistério da Cruz. Antífona da entrada: Nada quis saber entre vós a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado (1Cor 2, 2).

A Oração coleta proclama que o presbítero São Paulo fez da cruz o seu único amor. A Oração sobre as oferendas pede que vivamos os mistérios da paixão do Senhor presentes nesta Eucaristia. A Antífona da Comunhão também é tirada de São Paulo: Nós anunciamos o Cristo crucificado, Cristo, força e sabedoria de Deus (cf. 1Cor 1, 23-24).

A Oração depois da Comunhão pede que, fortificados pelo mistério da Cruz, possamos permanecer unidos a Cristo e trabalhar pela salvação de todos.

Portanto, em São Paulo da Cruz a Igreja é chamada a contemplar e viver com coragem o aspecto da paixão e morte do mistério pascal.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Paulo da Cruz, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil