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21º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Inclinai, Senhor, vosso ouvido para mim e escutai-me. Salvai, vosso servo que confia em vós, meu Deus. Tende compaixão de mim, Senhor, pois clamei por vós o dia inteiro. (Cf. Sl 85, 1-3)
Inclína, Dómine, aurem tuam ad me, et exáudi me: salvum fac servum tuum, Deus meus, sperántem in te: miserére mihi, Dómine, quóniam ad te clamávi tota die. Ps. Laetífica ánimam servi tui: quóniam ad te, Dómine, ánimam meam levávi. (Ps. 85, 1. 2. 3. 4)
Vernáculo:
Inclinai, Senhor, vosso ouvido para mim e escutai-me. Salvai, vosso servo que confia em vós, meu Deus. Tende compaixão de mim, Senhor, pois clamei por vós o dia inteiro. (Cf. MR: Sl 85, 1-3) Sl. Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minh'alma. (Cf. LH: Sl 85, 4)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo, concedei ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que na instabilidade deste mundo nossos corações estejam ancorados lá onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Js 24, 1-2a. 15-17. 17. 18b)


Leitura do Livro de Josué


Naqueles dias, 1Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus. 2aEntão Josué falou a todo o povo: 15“Se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses, a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”.

16E o povo respondeu, dizendo: “Longe de nós abandonarmos o Senhor para servir a deuses estranhos. 17Porque o Senhor, nosso Deus, ele mesmo é quem nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão. Foi ele quem realizou esses grandes prodígios diante de nossos olhos, e nos guardou por todos os caminhos por onde peregrinamos, e no meio de todos os povos pelos quais passamos. 18bPortanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 33)


℟. Provai e vede quão suave é o Senhor!


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado; mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. ℟.

— Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. ℟.

— Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta. Mesmo os seus ossos ele os guarda e os protege, e nenhum deles haverá de se quebrar. ℟.

— A malícia do iníquo leva à morte, e quem odeia o justo é castigado. Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera. ℟.


https://youtu.be/ilSGFj_pzf4

Segunda Leitura (Ef 5, 21-32)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos: 21Vós, que temeis a Cristo, sede solícitos uns para com os outros. 22As mulheres sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor. 23Pois o marido é a cabeça da mulher, do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja, ele, o Salvador do seu Corpo. 24Mas, como a Igreja é solícita por Cristo, sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos. 25Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. 26Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à Palavra. 27Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha nem ruga, nem defeito algum, mas santa e irrepreensível. 28Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo.

29Ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja; 30e nós somos membros do seu corpo!

31Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. 32Este mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida; as palavras que dizeis, bem que são de eterna vida. (Jo 6, 63c. 68c) ℟.

Evangelho (Jo 6, 60-69)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 60muitos dos discípulos de Jesus, que o escutaram, disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”

61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: “Isto vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não creem”.

Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo. 65E acrescentou: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”.

66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67Então, Jesus disse aos doze: “Vós também vos quereis ir embora?” 68Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Exspéctans exspectávi Dóminum, et respéxit me: et exaudívit deprecatiónem meam, et immísit in os meum cánticum novum, hymnum Deo nostro. (Ps. 39, 2. 3. 4)


Vernáculo:
Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor. Retirou-me da cova da morte e de um charco de lodo e de lama. Colocou os meus pés sobre a rocha, devolveu a firmeza a meus passos. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. (Cf. LH: Sl 39, 2. 3. 4)

Sobre as Oferendas

Senhor, pelo único sacrifício do vosso Filho adquiristes para vós um povo de adoção filial; concedei-nos benigno, na vossa Igreja, os dons da unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com vossos frutos, Senhor, saciais a terra inteira. Da terra fazeis brotar o pão e o vinho que alegra o coração humano. (Cf. Sl 103, 13-15)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia, diz o Senhor. (Jo 6, 54)
De fructu óperum tuórum, Dómine, satiábitur terra: ut edúcas panem de terra, et vinum laetíficet cor hóminis: ut exhílaret fáciem in óleo, et panis cor hóminis confirmet. (Ps. 103, 13. 14. 15; ℣. Ps. 103, 1ab. 1c-2a. 23. 24. 30. 31. 33. 34)

Ad libitum:


Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Com vossos frutos, Senhor, saciais a terra inteira. Da terra fazeis brotar o pão e o vinho que alegra o coração humano. (Cf. MR: Sl 103, 13-15)

Opcional:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Senhor, nós vos pedimos, realizai plenamente em nós a obra redentora da vossa misericórdia. Em vossa bondade, levai-nos a tão alta perfeição que, reconfortados por vossa graça, em tudo possamos agradar-vos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 25/08/2024


O escândalo de seguir Jesus


A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. Então, Jesus disse aos doze: “Vós também vos quereis ir embora?” Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus” (Jo 6, 66-69)

Queridos irmãos e irmãs, excetuando o domingo passado no qual fizemos uma pausa para celebrar a Assunção da Santíssima Virgem, a liturgia nos últimos domingos, vem nos propondo refletir sobre o capítulo 6 do evangelho de São João, no qual Jesus se apresenta como “o Pão vivo que desceu do céu” e acrescenta: “Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo” (João 6, 51). Aos judeus, que discutem acaloradamente, perguntando-se “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” (v. 52), Jesus confirma: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (v. 53).


Hoje, 21º domingo do Tempo Comum, meditamos sobre a parte conclusiva deste capítulo 6, na qual São João, o quarto evangelista, refere-se a reação das pessoas e dos próprios discípulos, escandalizados pelas palavras do Senhor, até o ponto de que muitos, depois de tê-lo seguido até então, exclamam: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” (v. 60). E a partir daquele momento, “muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele” (v. 66). Jesus, no entanto, não suaviza suas afirmações; mais ainda, dirige-se diretamente aos Doze, dizendo: “Vós também quereis ir embora?” (v. 67).


Por trás dessa pergunta há muita dor. Na verdade, não precisamos chegar aos dias da Paixão para contemplar as aflições de Nosso Senhor; Ele as conhece desde os primeiros momentos de sua vida na terra. Entre estas dores estão a incompreensão e o abandono.


Esta pergunta provocadora não se dirige somente aos que o escutavam então, mas alcança a nós e aos homens de todas as épocas. Também hoje, muitos se “escandalizam” diante do paradoxo da fé cristã, da cruz que ela implica. O ensinamento de Jesus parece “duro”, difícil demais de acolher e de praticar. Diante dessa realidade existem aqueles que rejeitam e abandonam Cristo; e também existem aqueles que tentam “adaptar” sua palavra às modas, desvirtuando seu sentido e valor.


Diz-nos nosso Senhor: “Vós também quereis ir embora?”: esta inquietante provocação ressoa no coração e espera de cada um de nós uma resposta pessoal. Jesus, de fato, não se contenta com uma pertença superficial e formal; não basta sermos chamados de católicos; não lhe basta uma primeira adesão entusiasta; é necessário, pelo contrário, participar durante a vida toda do seu “pensar e querer”. Segui-lo enche o coração de alegria e dá sentido pleno à nossa existência, mas comporta dificuldades e renúncias, pois com muita frequência é preciso nadar contra a corrente.


Estas palavras foram ditas por Nosso Senhor após a incrível revelação que Ele fez no dia seguinte à multiplicação dos pães (revelação do grande segredo da vida espiritual), a saber: 1º Que o próprio Jesus nos daria o seu Corpo para comer e seu Sangue para beber; 2º que o seu Corpo e o seu Sangue nos darão a vida eterna e farão Deus habitar em nós.


Perante este mistério maravilhoso que Jesus revela, esperaríamos uma resposta de gratidão, de admiração e talvez até de espanto por parte da multidão: Jesus Cristo revelou aquele que seria o dom mais esplêndido da sua caridade infinita. Em vez disso, foi pago com desprezo, incompreensão e abandono: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” (v. 60). E a partir daquele momento, “muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele” (v. 66).


Com a alma tão amargurada e angustiada, e vendo que até no coração dos seus discípulos mais íntimos e queridos, os apóstolos, surgiam dúvidas, suspeitas e incertezas, o Senhor perguntou-lhes: “também vós quereis ir embora?”. Mas o Espírito Santo inspirou as palavras de Pedro para consolar o desolado Sagrado Coração: “Simão Pedro respondeu-lhe: Senhor, a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”. Vejam quantas coisas Pedro diz nesta frase tão simples:


1º Só Tu tens: Tu e ninguém mais; só tu.2ª Palavras: Tu tens palavras. Refere-se à doutrina de Jesus. Ele tinha muitas coisas para lhes ensinar. E ensinava-os movido pela sua misericórdia e piedade, pois – como Ele mesmo disse – os via como ovelhas sem pastor.3º De vida eterna: As palavras do Senhor são palavras de vida eterna.


Em primeiro lugar: porque nos falam da vida eterna; elas nos revelam o que é a vida eterna, a intimidade de Deus; ensinam-nos aquelas verdades eternas escondidas no seio de Deus, que sem a revelação de Jesus nunca teríamos alcançado, nem mesmo imaginado.


Segundo: são palavras de vida eterna também porque nos ensinam o caminho para a vida eterna. Jesus em seus ensinamentos, com suas palavras, nos mostra um caminho espiritual, nos ensina a nos comportarmos de maneira digna de ganhar a vida eterna. Suas palavras nos apresentam um programa de vida santa, casta e pura, que nos torna dignos de Deus.


Finalmente, as palavras de Jesus são palavras de vida eterna porque elas mesmas causam em nós a vida eterna. As palavras de dele são palavras de Deus, pronunciadas pela boca de Deus. E quando essas palavras penetram no coração, fazem nele o que faz o orvalho da manhã quando pousa numa flor: seu frescor revigora a flor, a embeleza e dá vida. Com maior razão a Palavra de Deus, quando encontra um coração disposto a acolhê-la, o penetra e o faz reviver. Quantos exemplos temos no Evangelho de homens e mulheres que, recebendo no coração uma única palavra do Senhor, mudaram de vida, encontraram consolação, recuperaram as forças perdidas: pensemos em Mateus, a quem o Senhor disse: “Segue-me”; em Pedro depois da sua traição; a mulher adúltera a seus pés (mulher, eu também não te condeno); a pecadora que também chorou a seus pés (vai e não peques mais); as ofertas de perdão a Judas, aos discípulos de Emaús (não ardiam os nossos corações quando ele nos falava ao longo do caminho?).


Daí a conclusão de Pedro: “Senhor, a quem nós iremos?”. Fora de Jesus não há ninguém que possa nos mostrar a vida, nos guiar para ela e, finalmente, nos dar vida.


Queridos irmãos: também nós podemos repetir a resposta de Pedro, conscientes certamente da nossa fragilidade humana, mas confiando na potência do Espírito Santo, que se expressa e se manifesta na comunhão com Jesus. A fé é dom de Deus ao homem e é, ao mesmo tempo, entrega livre e total do homem a Deus; a fé é dócil escuta da Palavra do Senhor, que é “lâmpada” para os nossos passos e “luz” em nosso caminho (cf. Sl 119, 105). Se abrimos com confiança o coração a Cristo, se nos deixamos conquistar por Ele, podemos experimentar, também nós, junto ao santo Cura de Ars, que “nossa única felicidade nesta terra consiste em amar a Deus e saber que Ele nos ama”.


Peçamos a Nossa Senhora que mantenha sempre firme em nós a fé, impregnada do amor, que fez dela, humilde menina de Nazaré, a Mãe de Deus e Mãe e modelo de todos os crentes.


Peçamos um amor imenso por cada palavra de Jesus, mesmo a menor, a mais breve, a mais aparentemente acidental.


Peçamos que, ao ouvirmos as palavras de Jesus no Evangelho, nossos corações se incendeiem de caridade, sejam movidos pela misericórdia e se convertam cada vez mais a Deus.


Que a Palavra de Deus encontre em nós um coração sempre aberto à sua fecundidade. Assim seja! Amém!

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | As duas “pedras de tropeço” da fé católica (21.º Domingo do Tempo Comum)

Assim como na época de Jesus, a Eucaristia continua a ser uma grande “pedra de tropeço” para o mundo. Mas o que muitas vezes não se percebe é que, intimamente ligado a esse escândalo para com o Santíssimo Sacramento, está a falta de fé no sacerdócio católico, pois é pelas mãos consagradas dos padres que descem aos nossos altares, em cada Santa Missa, o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do próprio Cristo.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e fortaleça sua fé nesses dois pilares da fé católica, que são pedra de tropeço para muitos que dizem seguir Jesus.


https://youtu.be/22oQJpUgh-Y

Santo do dia 25/08/2024

São Luís de França (Memória Facultativa)
Local: França
Data: 25 de Agosto† 1270


Luís IX, rei da França, nasceu em Poissy, na França, em 1215. Avesso aos títulos, preferia assinar Luís de Poissy, com o nome da localidade em que foi batizado, afirmando que a dignidade mais alta ele tinha recebido lá. Por ocasião do batismo, sua mãe, Blanca de Castela, rainha de grandes dotes morais e intelectuais, estreitou-o ternamente contra o coração, dizendo: "Filhinho, agora és um templo do Espírito Santo, conserva sempre teu coração puro e jamais o manches com o pecado!"

Ainda menino, foi coroado rei da França. Sua mãe dirigiu o reino durante a menoridade de Luís e deu-lhe primorosa educação religiosa. Interessante que Luís IX era primo de outro rei santo, filho de Bereguela de Castela, irmã de Blanca, São Fernando de Castela. Contraiu matrimônio com Margarida de Provença, princesa como ele de grandes virtudes. Do matrimônio nasceram onze filhos, a quem ele próprio deu excelente educação.

Aos 21 anos de idade tomou nas mãos as rédeas do governo. Luís soube conciliar com suas preocupações governamentais uma piedade profunda, o espírito de penitência e grande caridade para com todos. Chegou à santidade comprovada pela Igreja no desempenho exemplar da difícil tarefa de governar.

Participava diariamente da santa Missa. Levantava-se durante a noite para rezar as Matinas. Promoveu, juntamente com o bem social, o crescimento espiritual de seus súditos na justiça e na paz. Sua maior preocupação no governo foi a administração da justiça, dedicando, todos os dias, algumas horas a ouvir qualquer pessoa que tivesse negócios a tratar. Ele foi o protótipo do rei feudal. Santo na vida pública e familiar, cuidou ao mesmo tempo dos interesses da França e da religião, que sempre amou e protegeu. Embora fosse muito reverente para com o Papa, soube no entanto também defender os direitos e interesses do reino. Tornou-se até apaziguador entre o Papa e o imperador Frederico II.

Pode-se dizer que Luís IX foi o último grande cruzado. Organizou um exército, chegou a conquistar a fortaleza de Damieta, no delta do Nilo, mas pouco depois perdia tudo, foi aprisionado e comprou seu resgate a preço de ouro. Esta sua expedição de 1248 falhou. Do Egito, o rei passou à Palestina, trabalhando na fortificação das posições cristãs. Ao ter notícia da morte de sua amada mãe Blanca, retornou à França em 1254. Em 1270, empreendeu aquela que foi chamada a última cruzada. Dela participavam dois irmãos e três filhos. Quis começar as operações a partir de Túnis. A peste dizimou suas tropas. Em pouco tempo morriam o legado do Papa, um filho de Luís, e, no dia 25 de agosto, com a idade de 55 anos, ele mesmo era vitimado.

O papa Bonifácio VIII o elevou à honra dos santos. Seu nome entrou na galeria dos heróis e santos da nação e da Igreja da França. Sua presença e devoção encontram-se também no Brasil. Basta lembrar São Luís do Maranhão, onde ele é padroeiro da cidade.

São Luís IX convida os cristãos a buscarem a perfeição da caridade em qualquer estado de vida. Mostra que é possível buscar o ideal da santidade também na difícil arte de governar, no exercício do poder a serviço do bem comum. É possível exercer a política, a arte de governar a "polis", a cidade, imbuído do espírito do Evangelho. Celebrando a festa de São Luís IX, a Igreja é convidada a rezar sobretudo pelos governantes, para que, à luz do Evangelho, promovam sempre a justiça e a paz.

A Oração coleta lembra que Luís foi transferido dos cuidados de um reino terrestre à glória do reino do Céu. Pede-se que, a exemplo dele e por sua intercessão, possamos desempenhar nossas tarefas de cada dia e trabalhar para a vinda do reino de Deus. A oração faz eco à vocação e missão dos cristãos leigos na sociedade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Luís de França, rogai por nós!

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