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26º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Tudo quanto nos fizestes, Senhor, com verdadeira justiça o fizestes, porque pecamos contra vós e não obedecemos a vossos mandamentos; mas dai glória ao vosso nome e tratai-nos conforme a grandeza da vossa misericórdia. (Cf. Dn 3. 31. 29. 30. 43. 42)
Omnia quae fecísti nobis, Dómine, in vero iudício fecísti, quia peccávimus tibi, et mandátis tuis non obedívimus: sed da glóriam nómini tuo, et fac nobíscum secúndum multitúdinem misericórdiae tuae. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Dan. 3, 31. 29. 30. 43. 42; Ps. 118)
Vernáculo:
Tudo quanto nos fizestes, Senhor, com verdadeira justiça o fizestes, porque pecamos contra vós e não obedecemos a vossos mandamentos; mas dai glória ao vosso nome e tratai-nos conforme a grandeza da vossa misericórdia. (Cf. MR: Dn 3. 31. 29. 30. 43. 42) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai em nós a vossa graça, para que, correndo ao encontro das vossas promessas, mereçamos participar dos bens celestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Nm 11, 25-29)


Leitura do Livro dos Números


Naqueles dias, 25o Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés. Retirou um pouco do espírito que Moisés possuía e o deu aos setenta anciãos. Assim que repousou sobre eles o espírito, puseram-se a profetizar, mas não continuaram.

26Dois homens, porém, tinham ficado no acampamento. Um chamava-se Eldad e o outro Medad. O espírito repousou igualmente sobre os dois, que estavam na lista mas não tinham ido à Tenda, e eles profetizavam no acampamento.

27Um jovem correu a avisar Moisés que Eldad e Medad estavam profetizando no acampamento.

28Josué, filho de Nun, ajudante de Moisés desde a juventude, disse: “Moisés, meu Senhor, manda que eles se calem!” 29Moisés respondeu: “Tens ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 18)


℟. A lei do Senhor Deus é perfeita, alegria ao coração.


— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. ℟.

— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente. ℟.

— E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. Mas quem pode perceber suas faltas? Perdoai as que não vejo! ℟.

— E preservai o vosso servo do orgulho: não domine sobre mim! E assim puro, eu serei preservado dos delitos mais perversos. ℟.


https://youtu.be/2tYxbkCR6ww

Segunda Leitura (Tg 5, 1-6)


Leitura da Carta de São Tiago


E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós.

2Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças. 3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias. 4Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. 6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vossa palavra é verdade, orienta e dá vigor; na verdade santifica vosso povo, ó Senhor! (Cf. Jo 17, 17b. a) ℟.

Evangelho (Mc 9, 38-43. 45. 47-48)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor.

41Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.

42E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. 43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.

45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Super flúmina Babylónis, illic sédimus, et flévimus, dum recordarémur tui, Sion. (Ps. 136, 1)


Vernáculo:
Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, com saudades de Sião. (Cf. LH: Sl 136, 1)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, Deus de misericórdia, que vos agrade esta nossa oblação e que ela nos abra a fonte de toda bênção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Lembrai-vos, Senhor, da vossa palavra a vosso servo, pela qual me destes esperança; ela me consolou em minha aflição. (Cf. Sl 118, 49-50)

Ou:


Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos. (1Jo 3, 16)
Meménto verbi tui servo tuo, Dóminein quo mihi spem dedísti: haec me consoláta est in humilitáte mea. (Ps. 118, 49. 50; ℣. Ps. 118, 1. 2. 25. 28. 41. 74. 76. 81. 82. 114)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, da vossa palavra a vosso servo, pela qual me destes esperança; ela me consolou em minha aflição. (Cf. MR: Sl 118, 49-50)

Depois da Comunhão

Fazei, Senhor, que este sacramento celeste renove inteiramente a nossa vida, para que, anunciando a morte de Cristo, possamos participar de sua herança gloriosa. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Homilia do dia 29/09/2024


Três lições importantes


Perder a alma uma vez é perdê-la para sempre. Existem coisas que são irreparáveis. Santo Euséquio dizia: “Não há erro maior que descuidar do negócio da salvação”. Erro que sobrepassa todo erro, porque não tem remédio.


Caríssimos irmãos e irmãs, nesta liturgia do 26º domingo do tempo comum, o Evangelho nos sugere os seguintes temas: primeiro, o exorcista desconhecido, segundo, as ocasiões de pecado e terceiro a perda da alma.


1. O exorcista desconhecido: aprender a reconhecer os dons dos outros


Ninguém pode acreditar ser dono “exclusivo” do nome de Cristo. Deus não está ligado exclusivamente a ninguém. Ele mesmo se encarrega de autorizar e desaprovar quem quiser usar seu nome. Temos um exemplo disso no livro dos Atos dos Apóstolos, quando alguns exorcistas judeus itinerantes queriam expulsar alguns demônios usando o nome de Jesus: “Alguns judeus exorcistas que percorriam vários lugares inventaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que se achavam possessos dos espíritos malignos, com as palavras: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. Assim procediam os sete filhos de um judeu chamado Cevas, sumo sacerdote. Mas o espírito maligno replicou-lhes: Conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vós, quem sois? Nisto o homem possuído do espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois deles e subjugou-os de tal maneira, que tiveram que fugir daquela casa feridos e com as roupas estraçalhadas” (Atos 19,13-16).


Isto deveria fazer-nos tender para a verdadeira humildade. Não somos nós que dizemos a Deus como, a quem ou em que medida distribuir os seus dons. Devemos manter os olhos abertos para os dons que ele reparte, em maior ou menor medida, aos outros. A tendência natural que nasce do apetite desordenado da excelência faz-nos ver como “estranhos” todos aqueles que não pensam igual a nós (ou seja, em temas que não afetam a fé nem a moral). Como na fábula de Castellani:


“A ovelha e o carneiro olharam para o cão pastor. A ovelha disse: “Que cara legal!” — “Ele é um cara estranho”, disse o carneiro. “O que significa ser estranho?” – a ovelha perguntou. “Ser estranho é não ser como eu”, disse o Carneiro.


A humildade é antes de tudo uma virtude pessoal: faz-nos considerar-nos inferiores aos outros, ou pelo menos dentro dos nossos justos limites, reconhecendo os dons dos outros. Mas é também uma virtude “social”: deve fazer o mesmo com grupos e nações. Às vezes você se considera humilde porque sabe que é pequeno como indivíduo, mas tem orgulho de acreditar que pertence a um grupo melhor ou a um estado, região ou País melhores. É assim que começam as disputas entre países e o ódio étnico. Ninguém está isento desta tentação. É por isso que devemos estar sempre conscientes de que não somos de forma alguma os melhores.


2. Ocasiões de pecado: A ocasião é algo externo ao homem (uma coisa, uma pessoa, um fato) que o coloca em perigo de pecar.


Assim, por exemplo, é uma ocasião para o pecado: um livro, revista, site ou rede social com figuras obscenas; uma piada ou música de duplo sentido; um filme ruim; vestido imodesto; um olhar provocador; um mal programa de televisão etc.


Tipos de ocasiões: uma ocasião pode ser próxima ou remota.


a) Entende-se por ocasião próxima uma coisa, uma pessoa ou um fato que nos faz facilmente cair no pecado. Por exemplo: uma criança sabe que indo à casa de um amigo, sempre ouve e participa de conversas obscenas. Neste caso, essa criança está enfrentando uma ocasião próxima de pecado.


b) Entende-se por ocasião remota uma coisa, uma pessoa ou um fato que não implique perigo de queda fácil. Por exemplo: uma criança vai à casa de um amigo que às vezes conta piadas inapropriadas que dificilmente aceita. Essa criança está diante de uma ocasião remota de pecado.


Comportamento diante das ocasiões: O homem é estritamente obrigado a evitar todas as ocasiões próximas de pecado. Ao confessar você deve estar disposto a abandonar essas ocasiões, caso contrário não se confessará bem.


A Sagrada Escritura diz: “Quem ama o perigo nele cairá” (Eclesiastes 3,27). Aquele que, em matéria grave, se expõe voluntariamente a uma ocasião próxima comete um pecado mortal (Isso é como alguém dizendo: “Sei que tal lugar é perigoso. Sei que isso me fará pecar.” Mesmo assim o faz, então peca).


Meios positivos para evitar pecar: os meios positivos de não pecar contra o sexto e o nono mandamentos podem ser naturais e sobrenaturais.


Meios naturais


a) Mortificação e vigilância dos sentidos, especialmente dos sentidos da visão e do tato. Desde a infância temos que nos acostumar a sermos vigilantes e mortificados. Os ouvidos são as janelas pelas quais o pecado entra na alma. E um corpo não mortificado facilmente se entrega ao pecado.
Você demonstrará na vida que é realmente uma pessoa e não um brinquedo de suas paixões, se souber mortificar os ouvidos e dizer “Não!” para o seu corpo.
Para isso você deve se exercitar, privando-se inclusive de certas coisas lícitas, porém desnecessárias, por exemplo, privar-se de alguns doces, de assistir algum filme etc.


b) Boas leituras: É preciso ocupar a inteligência com leituras saudáveis de acordo com a idade. Essas leituras podem ser espirituais e descontraídas. Entre as espirituais, a vida de Jesus, nosso amigo e modelo, deve ocupar um lugar de preferência. E entre aquelas de entretenimento, devemos escolher as que deixam algum ensinamento útil.


c) Trabalho adequado: Outra forma de evitar pecados é exercer um trabalho proporcional à idade e ao sexo de cada um, principalmente durante o período de férias. Cuidar do jardim, pintar, varrer, bordar, ajudar os pais nas tarefas de casa.


d) Entretenimento saudável: Entretenimento saudável e passeios na hora certa mantêm o corpo e o espírito saudáveis e em harmonia. Essas diversões e passeios também devem ser adequados à idade e ao sexo de cada um: aproveite para desfrutar e se divertir ao ar livre.


Meios sobrenaturais


O sobrenatural significa que toda pessoa que deseja evitar cair contra o sexto e nono mandamentos precisa principalmente de quatro meios: a oração, o pensamento da presença de Deus, os santos sacramentos da confissão e da comunhão e a devoção à Santíssima Virgem.


a) Oração: Jesus disse “Vigiai e orai para não cair em tentação”. A oração é necessária para fortalecer o espírito e poder vencer as tentações.


b) O pensamento da presença de Deus: Quando alguém lembra que Deus nos vê sempre e em qualquer lugar, será difícil cair em pecado. A presença de Deus também traz a memória do inferno e do céu.


c) Os santos sacramentos da confissão e da comunhão: Através da confissão o homem é corrigido dos seus maus hábitos, se os tiver, ou é preservada deles. Através da comunhão ela fortalece o seu espírito para lutar contra as paixões desordenadas.


d) Devoção à Santíssima Virgem: O devoto da Mãe de Jesus sempre recebe graças especiais para sair vitorioso nessa luta.


Meus irmãos, afirma nosso Senhor: “É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 'onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’” (Mc 9,47-48).


3. Podemos perder a alma: triste coisa será, mas será possível: a perda da alma é a perda de tudo.


1) Pensemos a grandeza desta perda: Perde-se tudo porque se perde o mais importante e sem a possibilidade de recuperar; É uma perda total e por nada: perdendo a alma se perde tudo. Por isso Santo Inácio dizia a São Francisco Xavier: “De que vale o homem ganhar o mundo inteiro, se vier perder a sua alma?” (Mt 16,26); É a perda total porque o resultado desta perda é a condenação eterna. Só há duas eternidades, entre as quais não existe meio termo: Quem não se salva se condena. Deus criou o mundo para a vida eterna: “vosso paradelo é a vida eterna” (Romanos 6,22).


2) Às vezes agimos como insensatos: Porque cremos na eternidade, mas vivemos como se não crêssemos. Não cremos porque não tememos. Compreendemos o que significa a palavra “eternidade”? São Filipe Neri dizia: “Quem não se aplica em salvar a alma está louco”. E a Bíblia no livro do Deuteronômio (32,29) diz: “Se fossem sábios, compreenderiam estas coisas, meditariam em sua sorte final”. Jesus disse ao rico insensato: “Nessa mesma noite te será pedido contas a tua alma” (Lc 12,20).


3) E além disso, uma vez que se perdeu a alma se perdeu para sempre: Morre-se uma só vez. Perder a alma uma vez é perdê-la para sempre. Existem coisas que são irreparáveis. Santo Euséquio dizia: “Não há erro maior que descuidar do negócio da salvação”. Erro que sobrepassa todo erro, porque não tem remédio. Nesta vida em que estamos todos somos peregrinos do céu, ainda que caminhemos por diferentes caminhos.


Devemos agir como pessoas sábias. Como? Primeiro, trabalhando por nossa salvação com temor: São Paulo escreve aos Filipenses 2,12: “Com temor e tremor trabalhai para vossa salvação”. Segundo, recordando que o Reino dos Céus deve ser que conquistado e que os que ficam de braços cruzados terminam perdendo-o. No Evangelho está escrito “O reino dos Céus... os esforçados o conquistam” (Mt 11,12).


Uma vez um poeta escreveu:Eu, para que nasci? Para salvar-me.Que tenho que morrer é infalível.Deixar de ver a Deus e condenar-me.Triste coisa será, mas possível.Possível! E rio, e durmo, e quero folgar-me?Possível! E tenho amor ao que é visível?O que faço? Em que me ocupo? Com que me encanto?Louco devo ser, pois não sou santo!


Que Nossa Senhora, nossa Mãe Santíssima, nos conceda a graça de viver plenamente os ensinamentos de Jesus. Assim sejam, amém.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | A gravidade do pecado de escândalo (26º Domingo do Tempo Comum)

No Evangelho deste domingo, Jesus dirige duras palavras aos que escandalizam os irmãos, levando-os a pecar: “Melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço”. Mas por que Nosso Senhor utiliza uma linguagem tão severa? O que Ele quer dizer com essa advertência?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e entenda a gravidade do pecado de escândalo, a partir de exemplos bem práticos de como ele se dá em nossos dias.


https://youtu.be/0wCl3QMaDwM

Santo do dia 29/09/2024

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos (Festa)
Data: 29 de Setembro


A festa dos três arcanjos, agora celebrados numa só data, e a dos Anjos da Guarda no dia 2 de outubro como memória obrigatória, expressa a fé da Igreja em seres espirituais que vivem junto a Deus. A fé em seres celestiais, comumente chamados anjos, encontra-se expressa também em outros momentos da Liturgia. No Confesso a Deus do Ato penitencial, no convite à grande doxologia do Santo, Santo, Santo, na Missa, no Oficio dos Defuntos, sobretudo na Encomendação dos mortos.

A palavra anjo significa mensageiro de Deus. Neste sentido, Santo Ambrósio chama João Batista de Anjo, porque anunciou a vinda de Jesus Cristo. Assim, todo cristão pode ser considerado anjo, ou seja, mensageiro do Evangelho.

Nas Homilias sobre os Evangelhos, de que temos um trecho na leitura hagiográfica do Ofício das Leituras da Festa, São Gregório Magno faz interessante distinção entre anjos e arcanjos. Começa dizendo: "A palavra anjo indica o ofício, não a natureza". E continua: "Estes santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre podem ser chamados anjos, porque somente são anjos quando por eles é feito algum anúncio. Aqueles que anunciam fatos menores são ditos anjos; os que levam as maiores notícias, arcanjos.

Foi por isto que à Virgem Maria não foi enviado um anjo qualquer, mas o arcanjo Gabriel; para esta missão era justo que viesse o máximo anjo para anunciar a máxima notícia. Por isso, também a eles são dados nomes especiais para designar, pelo vocábulo, seu poder na ação. Quando vêm até nós para cumprir uma missão, trazem também entre nós um nome derivado desta missão. Assim Miguel significa: Quem como Deus?; Gabriel, Força de Deus; e Rafael, Deus curou".

Dos sete arcanjos venerados tanto pela tradição judaica como pela tradição cristã, como sendo os anjos que ocupam um lugar proeminente diante do trono de Deus, apenas três são mencionados pelo nome na Bíblia: Miguel, Gabriel e Rafael. Estes três foram venerados pela Igreja desde os primórdios, principalmente no Oriente, mas somente a partir do pontificado do papa Bento XV é que as festividades litúrgicas dos dois últimos se tornaram obrigatórias em toda a Igreja do Ocidente.

O culto a São Miguel (Quem como Deus?) é o mais espalhado na Igreja. Miguel é o arcanjo que se insurgiu contra satanás e seus seguidores (Jd 9; Ap 12, 7; cf. Zc 13, 12), defensor dos amigos de Deus (Dn 10. 12. 21), protetor de seu povo (Dn 12, 1). O arcanjo São Miguel é venerado sobretudo na Europa como o chefe do exército celeste, protetor dos exércitos, e com a função de proteger o povo, de conduzir as almas a Deus e de pesar as almas no juízo.

São Gabriel (Força de Deus) era comemorado desde 1921, com Bento XV, no dia 24 de março, véspera da festa da Anunciação. Gabriel é um dos espíritos que estão diante de Deus (Lc 1, 19), revela a Daniel os segredos do plano de Deus (Dn 8. 16; 9, 21-22), anuncia a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1. 11-20) e a Maria, o nascimento de Jesus (Lc 1, 26-39). É venerado desde o século II como arcanjo e, na Igreja síria, como o primeiro entre os anjos. Trata-se de um arcanjo que, como Miguel e Rafael, também está profundamente ligado à História da Salvação.

São Rafael (Deus curou), ele também está entre os sete anjos que estão diante do trono de Deus (Tb 12, 15; cf. Ap 8, 2), acompanha e protege Tobias nas peripécias de sua viagem e cura-lhe o pai cego.

Seria longo realçar todos os aspectos comemorados na festa dos três arcanjos. Os textos falam por si. Nesta festa somos convidados de modo particular a render graças a Deus pela glória de que os anjos gozam e a nos rejubilar pela sua felicidade; a agradecer a Deus pela sua misericórdia por ter constituído estes seres celestiais para nos assistirem e serem nossos protetores; a nos unirmos a eles no culto de adoração e de louvor a Deus, elevando nossas preces aos céus para que sempre façamos a sua santa vontade, assim como estes bem-aventurados espíritos celestiais a cumprem lá no céu. E, por fim, somos convidados a honrá-los e a invocar a sua ajuda e intercessão. Tudo isso vem sintetizado no Prefácio: É a vós que glorificamos, ao louvarmos os anjos, que criastes e que foram dignos do vosso amor. A admiração que eles merecem nos mostra como sois grande e como deveis ser amado acima de todas as criaturas. Pelo Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, louvam os Anjos a vossa glória, as Dominações vos adoram e, reverentes, vos servem Potestades e Virtudes. Concedei-nos também a nós associar-nos à multidão dos Querubins e Serafins, cantando a uma só voz: Santo, Santo, Santo...

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

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