Catecismo

A Resposta da Igreja Católica para a Homossexualidade

por Thiago Zanetti • Você e mais 722 pessoas leram este artigo Comentar

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Compartilhar:




Tempo de leitura: 8 minutos

Para que vivamos bem e felizes, Jesus nos revelou o segredo: “Sede santos, como vosso Pai celeste é santo” (Mt 5,48). Mas, infelizmente, muitos não entendem ou não dão importância a essa ordem de Jesus.

Essa é uma das grandes orientações de Jesus para nós; é uma ordem. Jesus nos ordena que sejamos santos como Deus é santo. O sentido da nossa vida é cumprirmos o que Jesus nos pede, que sejamos perfeitos, ou seja, que sejamos santos assim como Deus.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Se caminharmos para a perfeição — como Deus é perfeito — não precisaremos de outras coisas. A santidade é um modo de viver que preenche todos os espaços do nosso ser. Quando nos decidimos a ser santos, qualquer outra coisa na face da terra se torna de menor importância, de menor valor.

Nesta vida, nada é maior do que aquilo que Jesus nos recomenda fazer. E Jesus nos diz: “Sede santos” (Mt 5,48). Ser santo é algo maior do que podemos imaginar. Mas só vamos conseguir ser santos, sendo santos. Não há outro caminho. O caminho da santidade se percorre trilhando esse caminho. Sendo santos, seremos depósitos das graças e bênçãos de Deus. Deus quer nos transformar em poços de graça ambulantes.

A santidade está na cozinha, na sala, na roupa, na fala, no comportamento. A santidade é um modo de ser. Podemos ser santos em qualquer lugar onde estivermos. Os santos não estão apenas nos conventos e mosteiros — embora possam estar lá também —, mas santo é todo aquele que aceita Jesus como Senhor e cumpre a vontade de Deus. Você pode ser santo; basta querer e lutar por isso. A ajuda do céu não faltará, tenha certeza disso. Nossa Senhora, a Mãe de Deus, os anjos e a Santíssima Trindade estarão com você nessa árdua luta diária.

Deus não tira a nossa liberdade de filhos e filhas. Deus não nos impede de nada, mas com amor sempre nos avisa. Se você continuar vivendo no pecado da prática homossexual, colocará Deus de escanteio e estará atando as mãos d’Ele, impedindo-O de agir em sua vida.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Você deve acreditar que Deus quer muito agir em sua vida e libertá-lo das amarras do pecado. Orar para evitar o mal é eficaz, pois nosso combate é contra os espíritos e potestades. Mas o grande segredo para nos livrarmos de todo tipo de mal, de todo pecado, é pararmos, definitivamente, de praticá-lo. Quando paramos de pecar, Deus age em nossas vidas.

Decida-se hoje para não mais ter a prática homossexual. Se, no trabalho, no bairro, na faculdade, entre os colegas, amigos, enfim, alguém lhe procurar para uma relação sexual com convites e insinuações, se o telefone tocar, se os convites chegarem até você, seja decidido e diga para si mesmo um “não” — e diga também um “não” para essas pessoas que o convidam (tem que ser um “não” bem firme). Dizendo “não”, aos poucos você conseguirá forças para se livrar desse pecado que tanto vem atormentando você.

Reze bastante, procure um padre para se confessar; isso tudo ajuda. Ir à santa missa o quanto puder é um santo remédio para os males mais profundos da nossa alma, para todos os males — físicos, psíquicos e espirituais.

Veja bem: o seu “não” diário só terá efeito se for dito com Jesus; é um “não” pronunciado junto com Jesus e estando com Jesus, pensando em Jesus. É Jesus que nos dá força. Recorra a Jesus nas suas aflições, pois Ele sempre estará disponível para ouvir você.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Peça ao Senhor Jesus a força de que precisa para se livrar do pecado da prática de relações homossexuais. Jesus não olha para o seu passado. Depois de uma confissão sincera, todos os seus pecados estão perdoados. O que importa para Jesus é a sua decisão de ir até Ele com tudo aquilo que você é. Jesus ama você muito e nunca vai desistir de você, nem abandonar ou esquecer você.

A posição da Igreja

Veja o que a Igreja Católica diz sobre a homossexualidade:

“(…) os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (CIC. §2357).

Como uma mãe, a Igreja só deseja o bem para nós, para que possamos viver a vida em plenitude, e não a partir de falsas alegrias. A homossexualidade diz a Igreja “Em caso algum podem ser aprovado”. E por quê? Para o nosso próprio bem, pois é contrário a ordem natural e ao querer de Deus. 

A ciência hoje não sabe a causa da homossexualidade; diz que é um “estado mental”. A Igreja também diz: “Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada” (CIC. §2357).

A Igreja ainda declara: 

“Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã” (CIC. §2358-59).

A Igreja reconhece que não é fácil para alguém viver com a tendência homossexual; reconhece tratar-se de “uma provação”.

O(a) homossexual que deseja viver como cristão é convidado pela Igreja a unir “ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição” (CICI. §2358).

Mergulhar no Amor de Deus

O homem e a mulher não precisam ceder aos impulsos sexuais com o pretexto de um possível descontrole. Mergulhar no amor de Deus é o melhor remédio para as pessoas que sofrem com essa tendência. Tudo o que fizermos fora de Deus nos trará dor e sofrimento; agir no amor de Deus e para o amor de Deus é o sustento de nossas vidas.

Santo Agostinho disse:

“Deus é tudo para ti: quando tens fome, é pão; quando tens sede, é água; quando estás no escuro, é luz”. Viva isso.

Para os que sofrem com a homossexualidade, Deus é o escudo e o amparo para a saída. Não encontraremos amor fora de Deus, pois “Deus é amor”, diz a 1ª Carta a São João 4,8. Deus nos quer perto d’Ele para que Ele possa nos amar, independentemente do que passamos ou estamos passando.

A pergunta de São Paulo na Carta aos Romanos: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm 8,35), é para que a vivamos. Nenhum mal é capaz de nos separar do amor de Cristo; uma tendência homossexual não separa ninguém do amor de Cristo. O amor de Cristo nos chama a sermos santos. Fomos criados para sermos santos.

Uma recomendação de São Paulo na 1ª Carta aos Tessalonicenses 5,23 diz:

“O Deus da paz vos conceda santidade perfeita; e que o vosso ser inteiro, o espírito, a alma e o corpo sejam guardados de modo irrepreensível para o dia da Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

São Paulo coloca que o nosso “ser inteiro”, isto é, alma, corpo e mente, todo o nosso ser, deve ser irrepreensível, sem mancha, sem marcas do pecado.

Não consinta com seus impulsos e desejos; viva em Deus todos os dias — esse é o seu remédio.

Gostou deste artigo? Então assista a pregação abaixo:

Thiago Zanetti

Por Thiago Zanetti
Jornalista, copywriter e escritor católico. Graduado em Jornalismo e Mestre em História Social das Relações Políticas, ambos pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). É autor dos livros Deus é a resposta de nossas vidas (Palavra & Prece, 2012) e O Sagrado: prosas e versos (Flor & Cultura, 2012).
Acesse o Blog: www.thiagozanetti.com.br
Siga-o no Instagram: @thiagozanetti11

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE



Compartilhar:



Voltar para artigos

Artigos relacionados: