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Sábado da 10ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado

Antífona de entrada

O Senhor é minha luz e minha salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? São eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. (Cf. Sl 26, 1-2)
Dóminus illuminátio mea, et salus mea, quem timébo? Dóminus defénsor vitae meae, a quo trepidábo? qui tríbulant me inimíci mei, infirmáti sunt, et cecidérunt. Ps. Si consístant advérsum me castra: non timébit cor meum. (Ps. 26, 1. 2. 3)
Vernáculo:
O Senhor é minha luz e minha salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? São eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. (Cf. MR: Sl 26, 1-2) Sl. Se os inimigos se acamparem contra mim, não temerá meu coração. (Cf. LH: Sl 26, 3)

Coleta

Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 2Cor 5, 14-21


Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos, 14o amor de Cristo nos pressiona, pois julgamos que um só morreu por todos, e que, logo, todos morreram. 15De fato, Cristo morreu por todos, para que os vivos não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim, doravante, não conhecemos ninguém conforme a natureza humana. E, se uma vez conhecemos Cristo segundo a carne, agora já não o conhecemos assim. 17Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Salmo Responsorial — Sl 102(103), 1-2. 3-4. 8-9. 11-12 (R. 8a)


℟. O Senhor é indulgente, é favorável.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! ℟.

— Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão. ℟.

— O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. ℟.

— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. ℟.


https://youtu.be/2hVTF0AICIk
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Inclinai meu coração às vossas advertências, e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118 (119), 36a. 29b) ℟.

Evangelho — Mt 5, 33-37


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falsoʼ, mas ʽcumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. 36Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Illúmina óculos meos, nequándo obdórmiam in morte: nequándo dicat inimícus meus: praeválui advérsus eum. (Ps. 12, 4. 5)


Vernáculo:
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: Eu triunfei! (Cf. LH: Sl 12, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Olhai, Senhor, com bondade nossa disposição em vos servir, para que nossa oferenda vos seja agradável e nos faça crescer no amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção, em vós espero! (Cf. Sl 17, 3)

Ou:


Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. (1Jo 4, 16)
Dominus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus: Deus meus adiútor meus. (Ps. 17, 3; ℣. Ps. 17, 4. 7ab. 7cd. 28. 29. 32. 33. 36)
Vernáculo:
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção, em vós espero! (Cf. MR: Sl 17, 3)

Depois da Comunhão

Senhor de bondade, a vossa força salvadora nos liberte das más inclinações e nos conduza pelo caminho do bem. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 14/06/2025


Seja o nosso sim, sim; e o nosso não, não


“Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.



1. O juramento. — A Lei antiga proibia o perjúrio (cf. Nm 30, 3; Lv 19, 12; Dt 5, 11; 23, 22): “Cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor”, isto é, o que por voto ou juramento houveres prometido. Os mestres judeus colocavam toda a força do preceito nas palavras “ao Senhor”, de modo que só consideravam válidos os juramentos feitos com invocação expressa do nome de Deus: “Se alguém jura pelo céu, pela terra ou pelo sol, não há juramento” (Maimônides, In Shebuoth, c. 12; cf. Mt 23, 16-22). Quanto ao juramento, duas coisas prescreve Cristo no Evangelho de hoje:

a) Não jurar de modo algum, a não ser que o exija uma causa suficiente. Ora, que seja lícito jurar às vezes ensina-o tanto a praxe da Igreja quanto o exemplo dos santos (cf. Rm 1, 9; 2Cor 1, 23; Ap 10, 6 etc.).

b) Não jurar nem pelo céu nem pela terra etc. Logo, Nosso Senhor proíbe não só os juramentos em que se invoca expressamente o nome de Deus, mas também aqueles de cuja verdade são invocados como testemunhas as criaturas submetidas ao domínio dele, sobretudo aquelas em que resplandece algum dos atributos divinos (e.g., santidade, força etc.), ou que a Ele estão especialmente consagradas (e.g., o Templo de Jerusalém), ou que são governadas de modo especial pela sua Providência (e.g., a cabeça, ou seja, a vida do homem). A literatura rabínica nos faz saber que era frequentíssimo entre os judeus esse tipo de juramento feito em nome das criaturas, sem que se desse muita importância à veracidade das palavras.

2. A mentira. — O que no v. 34 o Senhor ordenara a seus discípulos, isto é, que se abstivessem de jurar, propõe-lhos novamente no. v. 37, mas de forma positiva: “Seja o vosso ‘sim’ ‘sim’, e o vosso ‘não’ ‘não’”, quer dizer, contentai-vos com uma simples afirmação ou negação, sem nenhum juramento adicional. “Tudo o que for além disso”, ou seja, tudo o que acrescentardes à simplicidade de vossas afirmações ou negações, “vem do Maligno” (ἐκ τοῦ πονηροῦ), isto é, do diabo, também chamado ὁ πονηρός (cf. Mt 6, 13; 13, 19), que dissemina inimizades e dissensões. Aqui também se proíbe a mentira, da qual é pai o mesmo demônio (cf. Jo 8, 44), e se prescreve, por conseguinte, a veracidade incondicional de nossas palavras: não é lícito jamais mentir, ainda que em matéria leve ou em assunto de pouca monta, porque a mentira a) é uma ofensa a Deus, que é a própria Verdade (cf. Ap 21, 8; Pr 19, 9; 12, 22; Sl 5, 7); b) prejudica toda a sociedade, destruindo as relações de mútua confiança e gerando suspeitas; c) e faz mal ao próprio mentiroso, tanto em sua reputação e fortuna como na estimação que tem de si mesmo (cf. Sb 1, 11).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Não utilize os métodos do Maligno (Sábado da 10ª Sem. do Tempo Comum)

Em seu ensinamento sobre o juramento, Nosso Senhor nos dá também uma grande lição de veracidade: nunca é lícito mentir porque, mentindo, seguimos aquele que é pai da mentira; ofendemos a Deus, que é a Verdade por essência; prejudicamos toda a sociedade e as relações de confiança; e pomos a perder a nossa própria integridade e reputação.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 14 de junho, e seja sempre o nosso ‘sim’, sim, e o nosso ‘não’, não, pois o que vai além disso vem do Maligno.


https://youtu.be/Fj7yrOt6UMc

Santo do dia 14/06/2025

Beata Fran­cisca de Paula de Jesus (Nhá Chica) (Memória Facultativa)
Local: Baependi, Brasil
Data: 14 de Junho † 1895


Filha natural de escravo, Francisca de Paula De Jesus nasceu em São João del Rey (Brasil) em 1808.

Aprendeu orações e devoções com sua mãe, embora - sendo mulher e escrava - não tenha recebido nenhuma instrução.

Depois de se mudar para Baependi, cidade em pleno desenvolvimento, ficou órfã. Em seu leito de morte, sua mãe recomendou que ela levasse uma vida de aposentada para melhor praticar a caridade e manter a fé.

Desde então, Francisca viveu sozinha em uma casinha em uma colina na periferia da cidade, dedicando-se à oração e ao cuidado dos necessitados, escolhendo assim, desde muito jovem, uma vida de pobreza e louvor, pobre entre os pobres.

Sua fama de mãe humilde rapidamente se espalhou entre os menores: quem se aproximava dela recebia orações, comida, consolo e conforto.

Toda a vida da Beata "Tia Chica" é um caminho para a liberdade: ela cresce sem sobrenome, não tem direito, porque é filha natural de uma escrava. O pai talvez fosse o dono da fazenda onde a mãe trabalhava. Totalmente analfabeta, ela aprende apenas uma coisa com sua mãe: o Rosário. Ela continua órfã ainda adolescente. Sua mãe a deixa como herança não dinheiro ou bens, que ela não tem, mas uma exortação: amar Jesus e Maria e ter caridade para com todos.

Permanece fiel a este convite durante toda a vida e - libertada da escravidão - apesar das muitas propostas de casamento, opta por não se casar, mesmo que permaneça secular: organiza encontros diários de oração em sua pobre casa, que logo se torna um local de peregrinação dos pobres e dos ricos que vêm de todo o Brasil em busca de conforto espiritual.

Ela sempre tem sua corrente nas mãos: o rosário. Quanto mais ela se liga a Deus, mais ela se torna verdadeiramente livre. Então, de repente, “Tia Chica” fica rica com a morte de seu irmão, que a deixa com uma imensa fortuna. Mas logo ela fica pobre de novo porque distribui tudo aos mais necessitados. A única coisa que ela guarda para si é uma quantia em dinheiro para construir uma capela dedicada à Imaculada Conceição.

Morreu aos oitenta anos, em 1895: foi sepultada na capela que deu o nome de Maria. Aqui, ainda hoje, muitos vêm redescobrir a verdadeira liberdade de espírito graças ao exemplo e à intercessão da escrava Francisca.

Fonte: causesanti.va

Beata Francisca de Paula de Jesus, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil