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4ª feira da 5ª Semana da Páscoa

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Memória Facultativa

São Cristóvão Magalhães, Presbítero e Companheiros Mártires

Antífona de entrada

Vosso louvor é transbordante em minha boca, a alegria cantará sobre meus lábios, aleluia. (Cf. Sl 70, 8. 23)
Repleatur os meum laude tua, alleluia: ut possim cantare, alleluia: gaudebunt labia mea, dum cantavero tibi, alleluia. Ps. In te, Domine, speravi, non confundar in aeternum: in iustitia tua libera me et eripe me. (Ps. 70, 8. 23 et 1-2)
Vernáculo:
Vosso louvor é transbordante em minha boca, a alegria cantará sobre meus lábios, aleluia. (Cf. MR: Sl 70, 8. 23) Sl. Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me! (Cf. LH: Sl 70, 1-2)

Coleta

Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, a fim de que jamais se desviem da luz da vossa verdade aqueles que libertastes das trevas da incredulidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 15, 1-6


Leitura dos Atos dos Apóstolos


1Naqueles dias, chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.

3Depois de terem sido acompanhados pela comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos.

4Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realizado por meio deles. 5Alguns dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé, levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos e obrigá-los a observar a Lei de Moisés. 6Então, os apóstolos e os anciãos reuniram-se para tratar desse assunto.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 121(122), 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. cf. 1)


℟. Que alegria, quando ouvi que me disseram: Vamos à casa do Senhor!


— Que alegria, quando ouvi que me disseram: “Vamos à casa do Senhor!” E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. ℟.

— Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. ℟.

— Para louvar, segundo a lei de Israel, o nome do Senhor. A sede da justiça lá está e o trono de Davi. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Ficai em mim, e eu em vós ficarei, diz Jesus; quem em mim permanece, há de dar muito fruto. (Jo 15, 4a. 5b) ℟.

Evangelho — Jo 15, 1-8


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.

5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iubilate Deo universa terra: iubilate Deo universa terra: psalmum dicite nomini eius: venite, et audite, et narrabo vobis, omnes qui timetis Deum quanta fecit Dominus animae meae, alleluia. (Ps. 65, 1. 2. 16)


Vernáculo:
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso! Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez, aleluia! (Cf. LH: Sl 65, 1. 2a. 16)

Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor, que exultemos sem cessar por estes mistérios pascais, para que a contínua obra de nossa redenção seja causa de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ressurgiu o Senhor e nos iluminou, a nós que remiu com seu sangue, aleluia.
Ego sum vitis vera et vos palmites, qui manet in me et ego in eo, hic fert fructum multum, alleluia, alleluia. (Io. 15, 5; ℣. Ps. 79, 2ab. 9. 10. 11. 12. 16. 18. 19)
Vernáculo:
Eu sou a videira, vós os ramos, diz o Senhor. Quem permanece em mim e eu nele, dá muito fruto, aleluia! (Cf. MR: Jo 15, 1. 5)

Depois da Comunhão

Escutai, Senhor, as nossas preces, a fim de que, por este sacramento, intercâmbio da nossa redenção, recebamos o auxílio para a vida presente e o dom da eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/05/2025


Sem ser podados, não produzimos frutos


“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda”.

No capítulo 15 do evangelho de São João, que é o Evangelho de hoje, Jesus está com seus discípulos na intimidade da Última Ceia e Ele fala aquela belíssima parábola da videira e dos ramos. Essa parábola da videira e dos ramos é, digamos, uma espécie de tentativa de transmitir o que é a nossa vida com Cristo. Isso, que Jesus colocou na parábola da videira e dos ramos, São Paulo, mais tarde, na Primeira Carta aos Coríntios, vai falar do Corpo de Cristo, do Corpo místico de Cristo, ou seja, nós estamos tentando, através dessas comparações, transmitir para as pessoas o que é a Igreja.É evidente que uma pessoa, a partir do batismo, foi inserida no Corpo místico de Cristo, ou seja, o batismo faz com que nós estejamos unidos à humanidade de Cristo, que é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Deus que se fez homem, e essa união nos torna filhos. Mas essa união que é dada no batismo é, de certa forma, incipiente. Ela está começando e precisa aumentar. Então, Jesus usa essa parábola para entendermos como deve aumentar a nossa união com Ele.Nosso Senhor usa a comparação da purificação, ou seja, da poda da videira. Podar videiras para nós, brasileiros, é algo meio distante da nossa cultura. Como a maior parte dos brasileiros não lida com o cultivo da videira, precisamos antes entender como isso funciona. A videira é uma planta que, se não for podada, na próxima safra ela produz cada vez menos frutos, até que chega ao ponto de produzir somente folhas. Aqui está a realidade: é necessário podar a videira, pois não é possível que a videira dê frutos sem poda. As pessoas que viviam na época de Jesus sabiam perfeitamente disso. Nós, porém, precisamos ser recordados: “Se não houver poda, não há fruto. Não é que talvez produza menos frutos, não. A coisa vai definhando até que desapareçam os frutos”.E o fruto o que é? São os atos de amor, os atos de caridade, porque Deus é amor, e nós, unidos a Ele, precisamos amar também. Como é que vamos ser podados? Como nós, que somos membros do Corpo de Cristo, que somos ramos dessa videira, como iremos fazer parte cada vez mais íntima dessa vida divina, para que essa vida divina produza em nós frutos? Jesus diz uma frase que deixa tudo claro: “Vós já estais podados, já estais purificados pela Palavra que eu vos dei”. Então, é a Palavra de Deus. Nós precisamos estar em permanente contato com a Palavra de Deus através da oração, de tal forma que ela vai purificando o nosso interior. Esse é o processo transformador.Em resumo, os ramos precisam seguir o mesmo trajeto da videira, que é Cristo. Ele foi crucificado para ressuscitar. Nós precisamos também ser crucificados, e nossa crucifixão é nesse contato constante com a Palavra de Deus para que, então, possamos matar o homem velho, e acabar com o egoísmo que cresce em nós.Essa poda do nosso egoísmo, contínua e constante, verifica-se depois na prática quando vivemos a fé, em contato com a Palavra de Deus. Mas, para que essa vida de oração seja verdadeira e autêntica, precisa apresentar frutos de amor, passamos a amar como Jesus amou, dando a vida pelos seus amigos. Retribuímos o amor de Cristo, amando os irmãos.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 21/05/2025

Santos Cristóvão Magallanes e companheiros, Presbítero e Mártires (Memória Facultativa)
Local: México
Data: 21 de Maio † 1927


Cristóvão e seus Companheiros em número de 25 são denominados também "Mártires do México" ou de Jalisco. Foram vítimas da perseguição religiosa desencadeada no México na primeira trintena de anos do século XX.

Cristóvão, ou Cristóbal Magallanes Jara, nasceu em Totaltiche, Jalisco, arquidiocese de Guadalajara, no México, aos 30 de julho de 1869. Até os 19 anos de idade permaneceu ali, estudando e trabalhando nos mais diversos serviços. Em 1888, matriculou-se no seminário em Guadalajara. Ordenado sacerdote, foi designado para a paróquia de sua cidade natal.

De temperamento sereno, tranquilo e persistente, Cristóvão se tornou um sacerdote de fé ardente, prudente diretor de seus irmãos sacerdotes e pastor zeloso que se entregou à promoção humana e cristã de seus fiéis. Distinguiu-se como missionário entre os indígenas huicholes e como fervoroso propagador da devoção do Santo Rosário da Virgem Maria.

Os acontecimentos políticos de 1917 alteraram o destino do país. Foi promulgada a constituição anticlerical do México, dando início às perseguições religiosas e outras arbitrariedades contra a população no país.

Apesar de a Igreja ter se posicionado contra as novas leis, nada pode fazer. Foi, por isso, duramente perseguida. Isso gerou a reação da sociedade e os leigos se organizaram, formando a Liga em Defesa da Liberdade Religiosa, entrando em confronto até mesmo armado com os integrantes do governo. Dez anos depois, em 1926, a situação só tinha piorado. O então presidente Plutarco Elis Calles tornou a perseguição ainda mais violenta, expulsando os sacerdotes estrangeiros, fechando escolas particulares e obras assistenciais de organizações religiosas.

Os integrantes da Liga reagiram com vigor. Como esse movimento da Liga não foi coordenado pela Igreja, muitos sacerdotes preferiram não aderir, deixando o país ou mesmo abandonando suas atividades por um tempo. Outros, porém, decidiram ficar firmes em seus postos para atender os fiéis, mesmo arriscando a própria vida. Cristóvão ficou firme no seu posto, ele que tinha um especial cuidado pelas vocações sacerdotais. Quando os perseguidores da Igreja fecharam o seminário de Guadalajara, ele se ofereceu para fundar em sua paróquia um seminário com a finalidade de proteger, orientar e formar os futuros sacerdotes.

Perseguido, foi fuzilado em 25 de maio de 1927, em Colotlán, Jalisco, diocese de Zacatecas. Na hora de ser executado ele exclamou: "Morro inocente, e peço a Deus que meu sangue sirva para a união de meus irmãos mexicanos".

No dia 21 de maio de 2000, João Paulo II canonizou vários mártires mexicanos desse período, entre eles São Cristóvão Magallanes. Sobre eles disse o Papa: "Eles não abandonaram o corajoso exercício do seu ministério quando a perseguição religiosa aumentou na amada terra mexicana, desencadeando o ódio contra a religião católica. Todos aceitaram livre e serenamente o martírio como testemunho da própria fé, perdoando os seus perseguidores de modo explícito. Fiéis a Deus e à religião católica tão radicada nas comunidades eclesiais, que por eles eram servidas promovendo também o seu bem-estar material, hoje servem de exemplo para toda a Igreja e em particular para a sociedade mexicana".

A Oração coleta realça a fidelidade dos mártires em professar a fé no Cristo Rei e a perseverança na prática do mandamento do amor: Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes o presbítero São Cristóvão e seus companheiros fiéis ao Cristo Rei até ao martírio, concedei-nos, por sua intercessão, perseverar na verdadeira fé e aderir sempre aos mandamentos do vosso amor.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos Cristóvão Magallanes e companheiros, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil