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Memória Facultativa

Santos Marcelino e Pedro, mártires


Antífona de entrada

Aproximemo-nos confiantes do trono da graça, a fim de conseguirmos misericórdia e encontrarmos auxílio em tempo oportuno, aleluia! (Hb 4, 16)
Accípite iucunditátem glóriae vestrae, allelúia: grátias agéntes Deo, allelúia: qui vos ad caeléstia regna vocávit, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (4 Esdr. 2, 36. 37; Ps. 77)
Vernáculo:
Exultai com a glória da vossa vocação dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino, aleluia! (Cf. MR: 4Esd 2, 36-37) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl. 77, 1)

Coleta

Nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso Espírito nos transforme com a força dos seus dons, dando-nos um coração capaz de agradar-vos e de aceitar a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 22, 30; 23, 6-11)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles.

23, 6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu.

8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” 10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 15)


℟. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! ℟.

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.


https://youtu.be/B6hPPLUZ8rg
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Para que todos sejam um, diz o Senhor, como tu estás em mim e eu em ti, para que o mundo possa crer que me enviaste. (Jo 17, 21) ℟.

Evangelho (Jo 17, 20-26)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.

22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.

26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Lauda ánima mea Dóminum: laudábo Dóminum in vita mea: psallam Deo meo, quámdiu ero, allelúia. (Ps. 145, 2)


Vernáculo:
Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! (Cf. LH: Sl 145, 1-2)

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estes dons e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eu vos digo a verdade, é melhor para vós que eu me vá; se eu não for, não virá até vós o Paráclito, diz o Senhor, aleluia! (Jo 16, 7)
Spíritus qui a Patre procédit, allelúia: ille me clarificábit, allelúia, allelúia. (Io. 15, 26; 16, 14; 17, 1. 5; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 6b-7a. 7bc. 23. 24. 25. 29)
Vernáculo:
O Espírito de verdade que procede do Pai, ele virá glorificar-me, aleluia! (Cf. MR: Jo 15, 26)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus, que a participação nesta Eucaristia esclareça nossa fé e restaure nossas forças para alcançarmos as riquezas do vosso Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 02/06/2022
Nossa vida é crescer no amor

Amar não se resume a querer o bem do outro. Amar é querer, efetivamente, estar unido com o amor, em perfeita comunhão e sintonia de coração.

Ao longo desta novena de Pentecostes, em que a Igreja se une em oração à Virgem SS. pela vinda do Espírito Santo, a Liturgia nos vem propondo à meditação a leitura da oração sacerdotal de Nosso Senhor. Temos assim um acesso privilegiado à intimidade do seu Sacratíssimo Coração, manifestada em seus desejos e súplicas dirigidas ao Pai. Devido a este clima particularmente intenso de oração, vimos comentando nos últimos dias, ao menos em grandes linhas, as três virtudes teologais, que constituem o núcleo essencial de toda oração cristã e, portanto, do nosso progresso espiritual. O ato de fé, como visto, nos une a Cristo ressuscitado e, através dessa união, recebemos a graça de amar a Deus na prática. Porque o amor, com efeito, não é mais do que união íntima de dois corações que se querem e, mais do que tudo, se encontram em verdadeira comunhão. Jesus mesmo alude a este fato ao pedir no Evangelho de hoje que todos sejamos um, assim como Ele é um só com o Pai. O amor, com efeito, não se reduz a desejar o bem do outro, mas a querer unir-se ao amado a ponto de poder formar com ele, na medida do possível, uma única realidade. Deus, que é caridade, deu o primeiro passo, revelando-nos por meio do Filho o seu desejo de unir-se a nós; agora nos cabe corresponder a esse amor, alimentando em nossas almas a vontade de sermos de Cristo e para Cristo, como uma esposa se entrega toda e inteira ao seu esposo. Esse amor deve ir crescendo dentro de nós, passando de suas formas mais imperfeitas e servis até chegar à perfeição de uma entrega generosa e alegre às mãos do Senhor. Que Ele, cujo Coração arde de caridade por cada um de seus fiéis, conceda-nos a graça de progredirmos na caridade cristã, a fim de nos darmos por inteiro àquele que é o nosso tudo.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | A verdadeira unidade da Igreja (Quinta-feira da 7.ª Semana da Páscoa)

A Igreja é, por sua própria natureza, una e indivisível; são os seus membros que podem estar mais ou menos unidos a ela. Sim, são parte da Igreja os que creem e professam, a mesma fé católica, mas são membros mais perfeitos os que, além de terem fé, estão animados pelo amor do Espírito Santo. E são membros perfeitíssimos os que, tendo vencido a batalha deste mundo, entraram vitoriosos na Igreja triunfante, onde todos são um, por ser Deus tudo em todos.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 2 de junho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/CJNud9-Tiuo

Santo do dia 02/06/2022


São Marcelino e São Pedro, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 02 de Junho † c. 304


Infinitas vezes na história confirmou-se o ditado: “O homem põe e Deus dispõe”, querendo significar que frequentemente Deus dispõe ao contrário do que o homem propôs. Foi o que aconteceu com os santos Marcelino e Pedro. Como que pressagiando a sua missão de transmitir a memória de inumeráveis mártires, são Dâmaso, como refere ele mesmo, recolheu ainda menino a narração do carrasco dos santos Marcelino e Pedro. O algoz referiu que havia disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena superfície que ia banhar-se de sangue.

Os últimos três versos dos nove de que é constituído o canto 23 do papa Dâmaso, informam que os corpos desses mártires ficaram escondidos por algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila, piedosa matrona, deu-lhes digna sepultura. O martírio dera-se na terceira milha da antiga via Labicana, a hodierna Casilina. Constantino aí edificou uma igreja. Tendo sido violada pelos godos, o papa Virgílio a fez restaurar e introduziu os nomes dos santos Marcelino e Pedro no próprio cânon da Missa, assegurando-lhes assim a lembrança e a devoção da parte dos fiéis.

Onde a moderna via Labicana cruza com a via Merulana (a rua que vai de São João de Latrão a Santa Maria Maior) emerge desde 1751 a basílica dos santos Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remontar à segunda metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos titulares. As peripécias terrenas do presbítero Marcelino e do exorcista Pedro foram enriquecidas de elementos mais ou menos lendários por uma Paixão do século VI.

Essa Paixão narra que Pedro e Marcelino foram fechados numa prisão sob a vigilância de certo Artêmio, cuja filha Paulina estava possuída pelo demônio. Pedro exorcista garantiu a Artêmio que, se ele e a sua mulher Cândida se convertessem ao cristianismo, sua filha Paulina seria imediatamente curada. Após algum tempo de indecisão, a pequena família se converteu e dali a pouco foi também chamada a testemunhar Cristo com o martírio: a doze milhas da via Aurélia, Artêmio foi decapitado e Cândida com Paulina foram sufocadas debaixo de um monte de pedras.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Marcelino e São Pedro, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil