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3ª feira da 13ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria. (Cf. Sl 46, 2)
Omnes gentes plaudite manibus: iubilate Deo in voce exsultationis. Ps. Quoniam Dominus excelsus, terribilis: Rex magnus super omnem terram. (Ps. 46, 2. 3)
Vernáculo:
Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria. (Cf. MR: Sl 46, 2) Sl. Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. (Cf. LH: Sl 46, 3)

Coleta

Ó Deus, pela graça da adoção nos tornastes filhos da luz; concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Gn 19, 15-29


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 15os anjos insistiram com Ló, dizendo: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. 16Como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas – pois o Senhor tivera compaixão dele –, fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade.

17Uma vez fora, disseram: “Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiseres morrer”.

18Ló respondeu: “Não, meu Senhor, eu te peço! 19O teu servo encontrou teu favor e foi grande a tua bondade, salvando-me a vida. Mas receio não poder salvar-me na montanha, antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; é pequena, mas aí salvarei a minha vida”.

E ele lhe disse: 21“Pois bem, concedo-te também este favor: não destruirei a cidade de que falas. 22Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade”. Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor. 23O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 24O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. 25Destruiu as cidades e toda a região, todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 26Ora, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal.

27Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar onde antes tinha estado com o Senhor. 28Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, viu levantar-se da terra uma densa fumaça, como a fumaça de uma fornalha.

29Mas, ao destruir as cidades da região, Deus lembrou-se de Abraão e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades onde Ló havia morado.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 25(26), 2-3. 9-10. 11-12 (R. 3a)


℟. Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.


— Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, sondai meu coração e o meu íntimo! Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; vossa verdade escolhi por meu caminho. ℟.

— Não junteis a minha alma à dos malvados, nem minha vida à dos homens sanguinários; eles têm as suas mãos cheias de crime; sua direita está repleta de suborno. ℟.

— Eu, porém, vou caminhando na inocência; libertai-me, ó Senhor, tende piedade! Está firme o meu pé na estrada certa; ao Senhor eu bendirei nas assembleias. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. (Sl 129, 5)

Evangelho — Mt 8, 23-27


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.

25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sicut in holocausto arietum et taurorum, et sicut in milibus agnorum pinguium: sic fiat sacrificium nostrum in conspectu tuo hodie, ut placeat tibi: quia non est confusio confidentibus in te Domine. (Dan. 3, 40)


Vernáculo:
Como em holocausto de carneiros e de touros, como milhares de gordos cordeiros. Seja este o sacrifício na tua presença, hoje, e leva à perfeição os que te seguem, pois para os que confiam em ti não há desilusão. (Cf. Bíblia CNBB: Dn 3, 40)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos mistérios, fazei que nosso serviço corresponda à santidade dos vossos dons Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! (Cf. Sl 102, 1)

Ou:


Pai, rogo por eles, para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste, diz o Senhor. (Cf. Jo 17, 20-21)
Inclina aurem tuam, accelera ut eruas nos. (Ps. 30, 3ab; ℣. Ps. 30, 2. 3cd. 6. 7. 8ab. 8c-9. 20ab. 20cd. 21ab. 21cd. 24. 25; p.300)
Vernáculo:
Inclinai o vosso ouvido para mim; apressai-vos, ó Senhor em socorrer-me. (Cf. LH. 30, 3ab)

Depois da Comunhão

Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 01/07/2025


Será que Cristo abandonou a sua Igreja?


“Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia”.

No Evangelho de hoje, Jesus entra na barca com os discípulos e enfrenta uma grande tempestade. Ele, que está numa barca sacudida pelas ondas, dorme. Jesus dorme na barca, e os discípulos vão até Ele; correm, querendo acordá-lo: “Senhor, salva-nos; estamos perecendo”. E a resposta de Jesus é bastante enigmática.Por quê? Porque Ele pergunta: “Por que tendes tanto medo, homens fraco na fé?” Jesus ainda não acalmou a tempestade; as ondas ainda estão lá, encapeladas, jogando o barquinho para cima e para baixo; a água entrando no barco, com aquela ventania, tudo aquilo acontecendo… E Jesus pergunta: “Mas por que estais com medo?”, e Ele o pergunta antes de operar o milagre.Segundo o evangelho de São Mateus, que é a versão que estamos lendo, Jesus primeiro interpela os Apóstolos e diz: “Por que estais com medo? Vós não tendes fé?”, e então, somente então, Ele se levanta e ameaça os ventos e o mar, e faz-se uma grande calmaria.Os Apóstolos claramente mostram que ainda não sabem quem é Jesus. Apesar de terem ouvido o Sermão da Montanha, apesar de já terem deixado tudo para seguir Jesus, apesar de verem os milagres, apesar de tudo isso, eles se perguntam: “Quem é este homem, a quem até os ventos e o mar obedecem?”O que podemos tirar desse Evangelho para a nossa vida? Em primeiríssimo lugar, acho que não digo novidade alguma, porque é quase um lugar-comum interpretar esta pequena barca como a Igreja. É a Igreja de hoje, século XXI, sacudida pelo vento, invadida pelas águas, ameaçada pela tempestade do mar.Quem é este mar? O mar, no Antigo Testamento, sempre foi símbolo de maldade, dos poderes das trevas, dos poderes do mal, do maligno. Aqui, nós podemos interpretar claramente como sendo os poderes demoníacos que vêm assolar a Igreja.Uma das coisas mais admiráveis que se vê dentro da Igreja é exatamente isso. Imagine-se uma pessoa perdida no mundo, no meio dos pecadores, enfrentando todo tipo de miséria; ela se converte, entra na Igreja, mas o que ela imagina? Ela imagina que, dentro da Igreja, essas coisas não existam; que, dentro da Igreja, ela esteja num ambiente “seguro”.O fato, porém, é que a Igreja desde o início, embora seja santa — santíssima — e imaculada, tem membros que não são bons, que não são fiéis. Desde o início, Jesus, ao escolher os Doze Apóstolos, escolhe também Judas. Judas foi chamado por Jesus para ser um grande santo, e, no entanto, não correspondeu ao chamado e se tornou o mais pérfido e o mais maldoso de todos os seres humanos.Judas está no mais profundo do inferno, junto com Satanás, por causa do tamanho de sua traição. É algo espantoso que o pior lugar do inferno seja ocupado por alguém escolhido pessoalmente por Jesus para ser um dos doze Apóstolos. Isso já diz muito sobre o resto da história da Igreja.Deus, na sua Providência e bondade, incompreensível porém aos nossos olhos, permite esses males porque, de alguma forma, deles quer tirar um bem maior. Deus permite que a Igreja seja assolada até certo ponto pelos poderes demoníacos. É o que Ele nos diz hoje, enquanto a tempestade está acontecendo. É exatamente o que estamos vivendo: vê-se água entrando na Igreja, vêem-se crises dentro da Igreja, mas Jesus diz: “Mas por que tendes medo?”Mais tarde, no mesmo evangelho de São Mateus, capítulo 16, Jesus dirá: “As portas do inferno não prevalecerão”, non praevalebunt! Vai parecer a todo o mundo que elas estão prevalecendo, vai parecer; mas não vai prevalecer. As portas do inferno não irão vencer. O vencedor é Cristo. Parece que a Igreja está sendo assolada, acabrunhada de todos os lados; mas acontece que, verdadeiramente, Jesus está dentro da Igreja: Ele parece dormir, mas não dorme. Ele não dorme nem cochila, Ele, que é o guarda de Israel (cf. Sl 120, 4).E nós? Não temos fé? Não temos fé de que as coisas são exatamente assim? Não cremos que, é claro, nós iremos lutar para purificar-nos, para ser cada vez mais fiéis à Igreja e poder ensinar aos outros o caminho da purificação e da fidelidade? Mas você duvida de que essa é a Igreja de Cristo e que Ele, no fundo, está permitindo que a sua santa Esposa seja purificada por essas provações?Não tenhamos medo. Não tenhamos medo. Quando as coisas parecem perdidas, há que lembrar: Non praevalebunt, as portas do inferno não prevalecerão! É claro que nós precisamos, sim, agir de tal forma, que tudo termine frutificando em coisas boas; mas, ao mesmo tempo, as ações humanas devem estar bem enraizadas numa confiança profunda na presença de Cristo, que parece dormir, mas não dorme nem cochila. Ele é o guarda de Israel.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 01/07/2025

Santo Aarão (Memória Facultativa)
Local: Monte Hor
Data: 01 de Julho † a.C.


Aarão nasceu três anos antes de Moisés. Seu registro vem detalhado no Levítico, nos Números. Notadamente, Aarão tem a seu cargo o tabernáculo, o oferecimento de incensos, os sacrifícios. Tanto ele como os filhos foram consagrados a Deus (consagração e instalação dos sacerdotes).

Era, pois, Aarão o grão-sacerdote, aquele que comandava os levitas.

Duma feita, três descontentes tentaram um levante contra Moisés e o irmão, mas tal sucesso só serviu para aumentar o prestígio dos dois homens de Deus. Era o descontentamento, que sempre lavrava no seio do povo.

O Senhor falou a Moisés, dizendo: - Fala aos filhos de Israel, e recebe deles uma vara por cada tribo, doze varas de todos os príncipes das tribos, e escreverás o nome de cada um deles sobre a sua vara. O nome de Aarão estará sobre a vara da tribo de Levi, e o nome do chefe de todas as outras tribos estará escrito separadamente, cada um na sua vara. Pô-las-ás no tabernáculo da reunião, diante do testemunho, onde eu te falarei. A vara daquele que eu escolher, dentre eles, florescerá; deste modo farei cessar os queixumes dos filhos de Israel contra vós.

Moisés falou aos filhos de Israel, e todos os príncipes lhe deram as varas, uma por cada tribo. Eram, pois, doze varas, estando no meio a vara de Aarão. Moisés, tendo-as posto diante do Senhor, no tabernáculo do testemunho, voltando no dia seguinte, achou que tinha germinado a vara de Aarão, que era pela tribo de Levi, e que, aparecendo os botões, tinham saído flores, e haviam amadurecido amêndoas. Moisés levou todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel, os quais as viram e receberam cada um a sua vara.

O Senhor disse a Moisés: - Torna a levar a vara de Aarão para o tabernáculo do testemunho, para se guardar ali em memória da rebelião dos filhos de Israel, e para que cessem as suas queixas diante de mim, e não morram.

Moisés fez o que o Senhor lhe tinha ordenado. Os filhos de Israel disseram a Moisés: - Eis que somos consumidos, todos perecemos. Qualquer que se aproxima do tabernáculo do Senhor, morre. Acaso seremos todos extintos até não ficar nenhum? (cf. Nm 17, 1-13)

Seguem-se a responsabilidade e as funções dos levitas, quando o Senhor diz a Aarão:
"Tu, teus filhos, e a casa de teu pai contigo. Levareis a iniquidade do santuário: tu e teus filhos juntamente levareis os pecados do sacerdócio. Toma também contigo os teus irmãos da tribo de Levi e a casa de teu pai, e eles te assistam e te sirvam; mas tu e teus filhos ministrareis no tabernáculo do testemunho. Os levitas estarão atentos às tuas ordens e a todas as obras do tabernáculo, sem que, todavia, aproximem-se dos vasos do santuário, nem do altar, para que nem eles morram, nem vós pereçais juntamente. Estejam contigo, e tenham a seu cuidado o tabernáculo da reunião, para fazer todo o serviço. Nenhum estrangeiro se misturará convosco. Prestareis serviço no santuário e no ministério do altar, para que se não levante a minha indignação contra os filhos levitas, separando-os do meio dos filhos de Israel. Dados ao Senhor, são-vos entregues de novo, como oferta, para que sirvam no ministério do tabernáculo. Tu, porém, e teus filhos guardai o vosso sacerdócio; tudo o que pertence ao culto do altar, e que está para dentro do véu, será feito pelo ministério dos sacerdotes: se algum estranho se aproximar, será morto".

O livro dos Números indica o monte Hor, perto de Cades, como o lugar em que Aarão faleceu.

Tendo levantado os acampamentos de Cades, foram ao monte Hor, que está nos confins da terra de Edom, onde o Senhor falou a Moisés e Aarão, dizendo: - Aarão vai juntar ao seu povo, porque ele não entrará na terra que eu dei aos filhos de Israel, visto que foi incrédulo às minhas palavras nas águas da Contradição. Toma Aarão e seu filho com ele, e leva-os ao monte Hor. Depois de teres despido o pai das suas vestes, revestirás com elas Eleazaro, seu filho: Aarão será reunido a seus pais, e morrerá.

Moisés fez como o Senhor lhe mandou, e subiram ao monte Hor, à vista de toda a multidão. Depois que despojou Aarão das suas vestes revestiu com elas a Eleazaro, seu filho. Morto Aarão no cimo do monte, desceu Moisés com Eleazaro. Toda a multidão viu que Aarão tinha morrido e choraram por ele todas as famílias de Israel, durante trinta dias". (cf. Nm 20)

O Deuteronômio, por sua vez, dá o lugar da morte de Aarão como sendo em Mosera.

Os filhos de Israel transportaram os acampamentos de Boroth, que era dos filhos de Jacan, a Mosera, onde morreu e foi sepultado Aarão, em lugar do qual Eleazaro, seu filho, exerceu as funções do sacerdócio. Todavia, não vai aqui qualquer contradição, porque Mosera ficava perto de Cades.

Os gregos festejam Santo Aarão no dia 20 de julho, com Elias, Moisés e Eliseu. Foi Barônio que introduziu este santo do Antigo Testamento nos martirológios ocidentais.

ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 jun. 2021.

Santo Aarão, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil