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Dedicação da Basílica do Latrão, Festa

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Antífona de entrada

Eu vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, preparada como esposa adornada para seu esposo. (Cf. Ap 21, 2)

Ou:


Eis a morada de Deus com os homens! Ele habitará junto deles; eles serão o seu povo, e o próprio Deus, com eles, será o seu Deus. (Cf. Ap 21, 3)
Deus in loco sancto suo: Deus, qui inhabitáre facit unánimes in domo: ipse dabit virtútem et fortitúdinem plebi suae. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Ps. 67, 6. 7. 36 et 2)
Vernáculo:
Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. (Cf. MR: Sl 67, 6. 7. 36) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, com pedras vivas e escolhidas preparais um templo eterno para a vossa glória; aumentai na vossa Igreja os dons do Espírito que lhe destes, para que vosso povo fiel cresça sempre mais, edificando a Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Ou:


Ó Deus, que chamastes esposa a vossa Igreja, concedei aos que estão a serviço do vosso nome temer-vos, amar-vos e seguir-vos até alcançar, guiados por vós, as promessas eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Ez 47, 1-2. 8-9. 12


Leitura da Profecia de Ezequiel


Naqueles dias, 1o homem fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, a sul do altar. 2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até à porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. 8Então ele me disse: “Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis. 9Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. 12Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Salmo Responsorial — Sl 45(46), 2-3. 5-6. 8-9 (R. 5)


℟. Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.


— O Senhor para nós é refúgio e vigor, sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; assim não tememos, se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares. ℟.

— Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la. ℟.

— Conosco está o Senhor do universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó. Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus e a obra estupenda que fez no universo: reprime as guerras na face da terra. ℟.


https://youtu.be/W1DcCpTPCVM

Segunda Leitura — 1Cor 3, 9c-11. 16-17


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos, 9cvós sois lavoura de Deus, construção de Deus. 10Segundo a graça que Deus me deu, eu coloquei — como experiente mestre de obra — o alicerce, sobre o qual outros se põem a construir. Mas cada qual veja bem como está construindo. 11De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo. 16Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? 17Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Esta casa eu escolhi e santifiquei, para nela estar meu nome para sempre. (2Cr 7, 16) ℟.

Evangelho — Jo 2, 13-22


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. 18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” 19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. 20Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Domine Deus, in simplicitáte cordis mei laetus óbtuli univérsa: et pópulum tuum, qui repértus est, vidi cum ingénti gáudio: Deus Israel, custódi hanc voluntátem, Dómine Deus. (1 Chron. 29, 17. 18)


Vernáculo:
Foi de coração sincero que, livremente, te ofereci todas estas coisas e agora vejo o povo aqui reunido com imensa alegria oferecer-te este dom voluntário. Ó Senhor, conserva sempre esta generosa disposição de coração no teu povo. (Cf. Bíblia CNBB: 1Cr 29, 17. 18)

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, as nossas oferendas, e concedei aos que vos suplicam obter a força dos sacramentos e o fruto de suas preces. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo. (Cf. 1Pd 2, 5)
Ierúsalem, quae aedificátur ut cívitas, cuius participátio eius in idípsum: illuc enim ascendérunt tribus, tribus Dómini, ad confiténdum nómini tuo, Dómine. (Ps. 121, 3. 4; ℣. Ps. 121, 1. 2. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. (Cf. LH: Sl 121, 3. 4)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos destes a Igreja neste mundo como imagem da Jerusalém celeste, concedei-nos, pela participação neste sacramento, ser templos da vossa graça e chegar onde habita a vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 09/11/2025


Que nossa alma seja a Catedral de Deus


“A minha casa será chamada casa de oração”, diz o Senhor, “nela quem pede recebe, quem procura encontra e a quem bater abrir-se-lhe-á”.

Celebramos hoje a Festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, fundada na época de Constantino pouco tempo após o término das últimas perseguições ao cristianismo.

No lugar que hoje ocupa a Arquibasílica havia antigamente uma típica basílica pagã, um amplo espaço aberto ladeado de altas colunas em que o povo romano se reunia para realizar as mais distintas atividades, desde a celebração de contratos até a resolução de conflitos judiciais.

Uma vez convertido à fé, o imperador Constantino cedeu o espaço ao então bispo de Roma, o Papa São Silvestre, para que ali residisse e celebrasse o culto católico. O que antes era um espaço público e aberto converteu-se em um templo fechado, cuja configuração se tornaria canônica para a construção de outras basílicas, com uma grande nave central e o transepto, formando com ela a imagem de uma cruz.

Desse modo, os cristãos santificaram o que antes era profano e mundano e, ao erguerem as paredes daquela que seria a “caput et mater omnium ecclesiarum”, “a cabeça e a mãe de todas as igrejas”, mostraram que o verdadeiro culto a Deus nasce do interior e da intimidade do coração: se devemos adorá-lo publicamente, precisamos também servi-lo e amá-lo em nossa vida privada, de modo que o culto público que lhe rendemos seja expressão de uma vivência sincera da fé.

Que São Silvestre e todos os mártires de Roma intercedam por nós e nos ajudem a viver a nossa vocação a sermos templos vivos de Deus, que habita como em seu palácio naqueles que, tendo recebido o dom da sua graça, permanecem no seu amor e na sua amizade.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 09/11/2025

Dedicação da Basílica de Latrão (Festa)
Data: 09 de Novembro


"Perguntou ainda o prefeito Rústico: onde vos reunis? Justino respondeu: onde cada um pode e prefere; tu pensas que todos nós nos reunimos num único lugar, mas não é assim, porque o Deus dos cristãos, que é invisível, não se circunscreve a um lugar, mas enche o céu e a terra e é venerado e glorificado em qualquer parte pelos seus fiéis" (Atas do martírio de são Justino e companheiros). Na sua franca resposta o grande apologista, são Justino, repetia diante do juiz o que Jesus dissera à samaritana: "Acredita-me, mulher, vem a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora - e é agora - em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; pois tais são os adoradores que o Pai procura. Deus é Espírito e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade" (Jo 4, 21-24).

A festa de hoje, da dedicação da Basílica do Santíssimo Salvador ou de São João do Latrão, não está de modo algum em contradição com o testemunho de são Justino e com a palavra de Cristo. Salvos o dever e o direito da oração sempre e em toda parte, é também verdade que desde os tempos apostólicos, a Igreja, enquanto grupo de pessoas, teve necessidade de alguns lugares onde reunir-se para orar, proclamando a palavra de Deus e renovando o sacrifício da morte e ressurreição de Cristo, concretizando suas palavras: "Tomai e comei todos; tomai e bebei todos; fazei isto em minha memória".

Inicialmente essas reuniões eram feitas em casas particulares. Também porque a Igreja não tinha reconhecimento nenhum. Mas este veio sem muita demora. Há um singular episódio no início do século III, quando Alexandre Severo deu razão à comunidade cristã e um processo contra os hospedeiros, que reclamavam contra a transformação de uma hospedaria em lugar de culto cristão.

A basílica lateranense foi fundada pelo papa Melquiades (311 - 314) nas propriedades doadas para este fim por Constantino, ao lado do palácio lateranense, até então residência imperial e depois residência pontifícia. Surgia assim a igreja-mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo, destruída e reconstruída muitas vezes. Foram celebrados nela ou no antigo Palácio Lateranense nada menos que cinco concílios nos anos de 1123, 1139, 1179, 1215 e 1512. "Mas o templo verdadeiro e vivo de Deus devemos ser nós", diz são Cesário de Arles.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.


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