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Memória Facultativa

Santíssimo Nome de Maria


Antífona de entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros. (Cf. Eclo 36, 18)
Da pacem, Dómine, sustinéntibus te, ut prophétae tui fidéles inveniántur: exáudi preces servi tui, et plebis tuae Israel. Ps. Laetátus sum in his quae dicta sunt mihi: in domum Dómini íbimus. (Sir. 36, 18; Ps. 121)
Vernáculo:
Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros. (Cf. MR: Eclo 36, 18) Sl. Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!" (Cf. LH: Sl 121, 1)

Coleta

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Cor 11, 17-26. 33)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos, 17no que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo, pois vossas reuniões não têm sido para o vosso bem, mas para o mal. 18Com efeito, e em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, têm surgido divisões entre vós. E, em parte, acredito.

19Na verdade, convém que haja até cisões entre vós, para que também se tornem bem conhecidos aqueles dentre vós que resistem à prova. 20De fato, não é para comer a Ceia do Senhor que vos reunis em comum. 21Pois cada um se apressa a comer a sua própria ceia; e enquanto um passa fome o outro se embriaga.

22Não tendes casas onde comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei de elogiar-vos? Neste ponto, não posso elogiar-vos.

23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei-o em memória de mim”.

25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.

26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. 33Portanto, meus irmãos, quando vos reunirdes para a Ceia, esperai uns pelos outros.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 39)


℟. Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!


— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho”. ℟.

— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!” ℟.

— Boas novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios. ℟.

— Mas se alegre e em vós rejubile todo ser que vos busca, Senhor. Digam sempre: “É grande o Senhor!” os que buscam em vós seu auxílio. ℟.


https://youtu.be/52RCrP3aF0M
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer, encontre vida eterna. (Jo 3, 16) ℟.

Evangelho (Lc 7, 1-10)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte.

3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.

4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.

6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz”.

9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus. (Sl 35, 18)

Ou:


O cálice de bênção pelo qual damos graças é a comunhão no Sangue de Cristo; e o pão que partimos é a comunhão no Corpo do Senhor (Cf. 1Cor 10, 16)
Hoc corpus, quod pro vobis tradétur: hic calix novi testaménti est in meo sánguine, dicit Dóminus: hoc fácite, quotiescúmque súmitis, in meam commemoratiónem. (1 Cor. 11, 24. 25; ℣. Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Este é o corpo que será entregue por vós, este é o cálice da nova aliança no meu sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes, fazei-o em minha memória. (Cf. MR: 1Cor 11, 24. 25)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa Eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/09/2022
A família à luz da razão e da fé

“Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado”.

O Evangelho de hoje nos narra o conhecido episódio do centurião de Cafarnaum. Há nesta cena, porém, um detalhe chamativo, mas que costuma ser deixado de lado: comparando as versões de Lucas e Mateus, vê-se que esse rapaz por cuja saúde intercede o centurião é chamado ora de empregado, ora de filho, duas expressões que traduzem a palavra grega δοῦλος e, na Vulgata, são vertidas por famulus e puer. Essa aparente ambiguidade semântica se deve a que, ainda na época de Cristo, os servos ou escravos eram considerados membros da família e, apesar de serem, ao menos juridicamente, reduzidos à condição de propriedade do senhor, eram muita vez tratados com grande apreço e delicadeza. É desse trato familiar, carinhoso e preocupado, que nos dá hoje prova o centurião romano, testemunhando assim que, mesmo sem a revelação cristã, pode a inteligência humana chegar, com o seu próprio lume natural, ao conhecimento dos deveres morais que fazem da família uma comunidade de amor e respeito, e não um “sistema” opressor e degradante, como blateram hoje diversas ideologias. Mas, embora seja certo que a família está naturalmente ordenada ao bem integral da pessoa, não deixa de ser verdade que essa bela instituição, tão conculcada pela nossa cultura, necessita da graça divina para que o amor que nela se vive, convertido em caridade, se transforme em fonte de santificação diária e salvação para todos. Eis por que, depois de testemunhar seu amor humano ao empregado, o centurião implora, não já a presença, mas a simples atenção de Cristo: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa […]. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado”. Que saibamos, a exemplo dele, atrair para dentro de nossas casas o amor de Cristo, que há de converter em caridade o carinho que temos aos nossos familiares e transformar em ocasião de salvação as dificuldades e dores que porventura estivermos sofrendo. Para isso, prestemos-lhe o preito da nossa fé, reconhecendo nele o nosso Deus e Senhor: “Ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado”.

Deus abençoe você!


Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Como é que o justo vive pela fé? (Segunda-feira da 24.ª Semana do Tempo Comum)

O Evangelho de hoje nos narra a cura do servo do centurião romano. O que este trecho tem de característico é que Jesus devolve a saúde àquele doente sem precisar tocá-lo; é a fé de seu patrão que motiva o Senhor a ter este gesto de misericórdia. Mas o que este episódio, tão distante no tempo, tem a ensinar aos cristãos de hoje em dia?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 12 de setembro, e descubra a resposta!


https://youtu.be/rkxLh7VjvM0

Santo do dia 12/09/2022


Santíssimo Nome de Maria (Memória Facultativa)
Data: 12 de Setembro


Não é fácil encontrar o mistério celebrado nesta comemoração. Trata-se certamente de uma imitação da celebração do Santíssimo Nome de Jesus, que, aliás, também foi retomada na terceira edição típica do Missal romano.

A Igreja, que celebra o Santíssimo Nome de Jesus poucos dias depois do Natal, comemoração hoje reintroduzida na terceira edição típica do Missal romano, instituiu esta comemoração do Santíssimo Nome de Maria dentro da oitava da Natividade. A Espanha, por aprovação do Romano Pontífice, concedida em 1513, foi a primeira a celebrar esta festa. O papa Inocêncio XI, em 1683, estendeu-a a toda a Igreja, em ação de graça pela vitória alcançada por João Sobieski, rei da Polônia, sobre os turcos que tinham cercado Viena e ameaçavam o Ocidente.

Para captarmos o sentindo e a mensagem desta comemoração, creio seja importante ir ao significado do nome como tal e depois do nome Maria. Na tradição oriental o nome expressa a própria identidade de alguém. Trata-se, pois, de mais uma comemoração da Virgem Maria, a Mãe de Jesus Cristo, a Mãe de Deus.

No hebraico usa-se a versão Myriám, como no caso da irmã de Moisés. No Novo Testamento grego, curiosamente se usam duas versões um pouco diferentes. Para as "Marias" em geral, usa-se o termo María e quando se trata da mãe de Jesus, usa-se Mariám. A interpretação do nome Myriam e Mariám é bastante controvertida. A derivação "estrela do mar" é o resultado de uma deturpação de texto; o latim stilla maris (gota do mar), com que Jerônimo traduz o hebraico miryam (mar = gota), tornou-se stella maris (estrela do mar). No tempo de Jesus, quando se falava aramaico e se dizia Mariám em vez de Myriam, Mariám teria, portanto, significado de "soberana", "senhora". Maria é realmente soberana, rainha, em virtude da soberania que lhe foi conferida pelo Filho, Rei e Soberano do Universo. Pronunciar o seu nome é afirmar o seu domínio, implorar o seu auxílio e colocar-nos debaixo de sua proteção maternal.

Celebrar o Nome de Maria é o mesmo que celebrar a Santíssima Virgem Maria, com todos os seus títulos e privilégios. Claro que podemos realçar alguns aspectos conforme vêm expressos nos textos da Missa.

A Antífona da entrada, a mesma do Comum de Nossa Senhora 3, exalta Maria que Deus abençoou mais que a todas as mulheres: O Senhor Deus vos abençoou. Virgem Maria, mais que a todas as mulheres. Ele exaltou o vosso nome: que todos os povos cantem vosso louvor.

A Oração coleta tomou novo conteúdo: Concedei, ó Deus todo-poderoso, que todos os que celebram o glorioso nome da Bem-aventurada Virgem Maria sejam contemplados por ela com os benefícios da vossa misericórdia.

A Oração sobre as oferendas pede que a intercessão de Maria torne favoráveis a Deus os nossos dons e que pela veneração do seu nome nos torne aceitos por Deus.

A Antífona da Comunhão retoma a da Missa do Comum de Nossa Senhora 3: Todas as gerações me chamando bem-aventurada porque Deus olhou a humildade de sua serva (cf. Lc 1,48),

A Oração depois da Comunhão pede que, pela intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus, obtenhamos a bênção do Senhor, para que, ao celebrarmos seu nome digno de veneração, obtenhamos o seu auxilio em todas as necessidades.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

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