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Antífona de entrada

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. (Cf. Gl 6, 14)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Nm 21, 4b-9)


Leitura do Livro dos Números


Naqueles dias, 4bos filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom. Durante a viagem o povo começou a impacientar-se, 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. 6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”. Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.

Ou:


Primeira Leitura (Fl 2, 6-11)


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.

9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor” — para a glória de Deus Pai.

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Salmo Responsorial (Sl 77)


R. Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças!


— Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo; abrirei a minha boca em parábolas, os mistérios do passado lembrarei. R.

— Quando os feria, eles então o procuravam, convertiam-se correndo para ele; recordavam que o Senhor é sua rocha e que Deus, seu Redentor, é o Deus Altíssimo. R.

— Mas apenas o honravam com seus lábios e mentiam ao Senhor com suas línguas; seus corações enganadores eram falsos e, infiéis, eles rompiam a Aliança. R.

— Mas o Senhor, sempre benigno e compassivo, não os matava e perdoava seu pecado; quantas vezes dominou a sua ira e não deu largas à vazão de seu furor. R.


https://youtu.be/B7OBjouMFOY
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R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo! R.

Evangelho (Jo 3, 13-17)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Sobre as Oferendas

Purifique-nos de todas as faltas, ó Deus, este santo sacrifício que, oferecido no altar da cruz, tirou o pecado do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quando eu for exaltado da terra, diz o Senhor, atrairei a mim todas as coisas. (Jo 12, 32)

Depois da Comunhão

Senhor Jesus Cristo, alimentados em vossa santa ceia, nós vos pedimos leveis à glória da ressurreição os que salvastes pela árvore da Cruz que nos trouxe a vida. Vós, que viveis e reinais para sempre.

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Homilia do dia 14/09/2021
O mistério da cruz garantiu a nossa redenção

“Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (João 3,17).

Hoje, celebremos a Exaltação da Santa Cruz, celebremos o Cristo crucificado e exaltado para a nossa salvação. Porque, lá no deserto, quando o povo caiu doente e estava morrendo — diante de todos os dramas que enfrentavam, serpentes venenosas mordiam e muita gente morria por causa disso —, Deus mandou que Moisés fizesse uma serpente de bronze e todo aquele que olhasse para ela ficaria curado.

Deus se serviu da imagem da serpente para curar o povo no deserto, agora, Deus envia Seu Filho para que, por Ele, toda a humanidade, todo homem, toda mulher que se voltar para Ele também fique curado.

A serpente (aquela do paraíso) também nos mordeu e deixou o seu veneno (...) e, agora, é só Jesus Salvador, o Cristo Redentor, pela sua morte na cruz, que nos livra do poder da morte, do poder do mal e do maligno.

Olhemos para o Cristo crucificado... Enquanto que, para alguns, o Cristo crucificado pode representar sofrimento; para outros, Ele é passado, porque Ele já ressuscitou. Não! Anunciamos o Cristo Crucificado porque, para nós, Ele é poder, salvação de Deus, é nossa libertação.

É na cruz que Jesus assina a nossa libertação, a nossa redenção, é na sua morte que Ele vence a nossa morte e nos dá vida nova

Os homens O condenaram, mas Ele não veio condenar, Ele veio salvar. A cruz não é a nossa condenação, a cruz é a nossa salvação e, por isso, precisamos olhar para o Cristo crucificado, para sermos curados dos nossos pecados, da nossa vaidade, do nosso orgulho, da nossa soberba e do nosso egoísmo.

Quando contemplamos o Crucificado, a forma como Ele foi humilhado, nos despimos de nossas vaidades. Quando olhamos para o Cristo crucificado e vemos como Ele está na cruz, humildemente sendo humilhado, nosso orgulho é vencido, nossa soberba é arrancada e nossas enfermidades são curadas. É por isso que precisamos nos voltar para a cruz de Cristo.

A cruz pela cruz não salva ninguém, é símbolo da maldição, segundo a lei judaica, mas o Cristo crucificado tornou-se bendito para eliminar toda e qualquer maldição; por isso, anunciamos ao mundo o Cristo morto na cruz. Ele está vivo para a glória de Deus, mas o seu sacrifício na cruz jamais será anulado, pelo contrário, é na cruz que Ele assina a nossa libertação, a nossa redenção, é na sua morte que Ele vence a nossa morte e nos dá vida nova, é na sua morte que somos curados, renovados e transformados.

Carregue a cruz no peito, tenha a cruz na sua casa, tenha a cruz no seu carro, mas ela não é um símbolo apenas, é muito mais do que isso. A cruz é a nossa redenção porque é por ela que o nosso Salvador nos redime de todo o mal. Exaltemos o Cristo crucificado na cruz!

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | A vitória da Cruz em nossas vidas (Festa da Exaltação da Santa Cruz)

Deus não abandonou seu Filho na cruz. Fomos nós que o abandonamos, arrebatando-o por um julgamento iníquo, tratando-o como escória da humanidade, homem das dores, como aqueles diante dos quais se cobre o rosto. Mas ele, cuja imensa caridade não conhece limite, tomou sobre si o peso desses sofrimentos a fim de nos salvar e demonstrar, erguido no madeiro redentor como sinal diante de todas as nações, que Deus amou tanto o mundo que não recusou entregar seu próprio Filho unigênito, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 14 de setembro, e peçamos a Deus a graça de, iluminados pela fé, sabermos enxergar atrás do suplício da cruz essa tão grande e tão admirável dignação da divina misericórdia para conosco!

https://youtu.be/Q_iC4D6cs28
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Santo do dia 14/09/2021


Exaltação da Santa Cruz (Festa)
Data: 14 de Setembro


A festa em honra da Santa Cruz foi celebrada pela primeira vez em 335, por ocasião da dedicação de duas basílicas constantinianas de Jerusalém, a do Martyrium ou Ad Crucem no Gólgota, e a do Anástasis, isto é, da Ressurreição. A dedicação se realizou a 13 de dezembro. Com o termo exaltação, a festa passou também para o Ocidente, e a partir do século VII comemora-se a recuperação da preciosa relíquia pelo imperador Heráclio em 628. Da Cruz, roubada 14 anos antes pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa, perderam-se definitivamente todas as pistas em 1187, quando foi tirada do bispo de Belém que a havia levado na batalha de Hattin.

A celebração atual tem um significado bem maior do que o lendário encontro pela piedosa mãe do imperador Constantino, Helena. A glorificação de Cristo passa através do suplício da Cruz e a antítese sofrimento-glorificação se torna fundamental na história da Redenção. Cristo, encarnado na sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene. Assim a cruz torna-se o símbolo e o compêndio da religião cristã.

A própria evangelização, efetuada pelos apóstolos é a simples apresentação de Cristo Crucificado. O cristão, aceitando esta verdade, é crucificado com Cristo, isto é, deve carregar diariamente a sua cruz, suportando injúrias e sofrimentos, como Cristo. Este, oprimido pelo peso do patíbulo ("patíbulo" é o braço transversal da cruz, que o condenado levava nas costas até o lugar do suplicio onde era encaixado estavelmente com a parte vertical), foi constrangido a expor-se aos insultos do povo no caminho que levava ao Gólgata. Os sofrimentos que reproduzem no corpo místico da Igreja o estado de morte de Cristo são contributo à redenção dos homens, e garantem a participação na glória do Ressuscitado.

Esta é a razão que fez os mártires cristãos suportarem tão grandes sofrimentos: "A minha paixão está crucificada Inácio de Antioquia antes de sofrer o martírio-não existe mais em escreve santo mim o fogo da carne. Agora começo a ser discípulo ... Prefiro morrer em Cristo Jesus a reinar de uma extremidade à outra da terra. Procuro-o, ele que morreu por nós; quero-o, ele que ressuscitou por nós... Concedei-me que eu seja imitador da paixão do meu Deus".

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil