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Antífona de entrada

O Messias, que João apontou como o Cordeiro esperado, virá como nosso Rei.
Meménto nostri, Dómine, in beneplácito pópuli tui: vísita nos in salutári tuo, ad vidéndum in bonitáte electórum tuórum in laetítia gentis tuae, ut laudéris cum hereditáte tua. Ps. Confitémini Dómino quóniam bonus: quóniam in saéculum misericórdia eius. (Ps. 105, 4. 5. 1)
Vernáculo:
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais ao vosso povo! Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança. Sl. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! (Cf. LH: Sl 105, 4. 5. 1)

Coleta

Ó Deus todo-poderoso, concedei aos que gememos na antiga escravidão sob o jugo do pecado, a graça de ser libertados pelo novo natal do vosso Filho, que tão ansiosamente esperamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 23, 5-8)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


5“Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. 6Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’. 7Eis que virão dias, diz o Senhor, em que já não se usará jurar ‘Pela vida do Senhor que tirou os filhos de Israel do Egito’ 8— mas sim: ‘Pela vida do Senhor que tirou e reconduziu os descendentes da casa de Israel desde o país do norte e todos os outros países, para onde os expulsara; eles então irão habitar em sua terraʼ”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 71)


℟. Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará. ℟.

— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque só ele realiza maravilhas! Bendito seja o seu nome glorioso! Bendito seja eternamente! Amém, amém! ℟.


https://youtu.be/SV4ubde-LLA
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Ó Guia de Israel, que no monte do Sinai orientastes a Moisés, oh, vinde redimir-nos com braço estendido! ℟.

Evangelho (Mt 1, 18-24)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.

24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Audi, Israel: Ecce vénio, ego Dóminus, et absólvo peccáta plebis tuae.


Vernáculo:
Ouve, Israel: Eis que venho, sou o Senhor, e absolvo os pecados do teu povo.

Sobre as Oferendas

O sacrifício que celebramos em vossa honra nos torne agradáveis a vós, Senhor nosso Deus, para que participemos da eternidade do vosso Filho, que, ao se fazer mortal, nos libertou da morte. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O seu nome será Emanuel, o que significa "Deus-conosco". (Mt 1, 23)
Veni, Dómine, et noli tardáre: reláxa facínora plebis tuae. (Cf. Hab. 2, 3; ℣. Ps. 84, 2. 3. 4. 5. 7. 8. 10. 11. 12. 14)
Vernáculo:
Vinde, Senhor, e não tardeis: perdoai os pecados do vosso povo.

Depois da Comunhão

Ó Deus, fazei-nos sentir vossa misericórdia nesta vossa casa para que possamos preparar dignamente a festa da redenção que vamos celebrar. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/12/2021
A grandeza da alma “onipotente”

“José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo”. (Mt 1, 19).

O Evangelho de hoje poderia ser chamado de “a paixão de S. José”. Sim, porque é o momento da grande provação, do grande sofrimento de S. José. A Virgem SS. concebeu milagrosamente uma criança, o próprio Deus feito carne, e S. José não recebeu nenhuma notícia a esse respeito. Ele não duvidou em momento algum da pureza de Maria. Como varão justo e espiritual, sabia da santidade e grandeza da Virgem, e no entanto sabia haver ali um grande mistério do qual ele não fora convidado a participar. A Virgem Maria, por sua vez, permaneceu em silêncio. S. Teresinha do Menino Jesus, numa poesia escrita em honra à Virgem Maria, diz na oitava estrofe ficar admirada com o silêncio de Nossa Senhora diante do drama de José. Porque, afinal de contas, José está em sofrimento, pensando em deixar Maria por ter acontecido nela algo de grandioso, e Maria nada diz… Este silêncio de Maria, escreve S. Teresinha, é na verdade melodioso, como um concerto para seus ouvidos, porque é um silêncio que fala da grandeza e da “onipotência” de uma alma que só do céu espera receber auxílio. Maria SS. sabia bem que era pouco o que poderia explicar a José, muito pouco poderia dizer: afinal, como iria apresentar-lhe a grandeza de um mistério que era ela mesma? Maria então espera do céu o seu auxílio. No silêncio. Sim, vendo o drama do pobre José, vendo-lhe o sofrimento, mas acompanhando-o no silêncio de uma alma “onipotente”, por esperar auxílio somente do céu.


Também nós precisamos aprender disto, aprender da Virgem Maria, aprender de S. José.

Dele devemos aprender que há momentos em que a vontade e os desígnios de Deus sobre nós não são claros: Ele simplesmente se cala, sem dizer o que está querendo, e nós, agitados, queremos obedecer, mas sem saber o que fazer. Do exemplo de Maria devemos aprender que, quando vemos outros nesta situação dramática, às vezes vale mais a nossa oração silenciosa, a nossa entrega a Deus, do que dez mil palavras. A grandeza e a “onipotência” de uma alma que só espera o seu auxílio do céu! O Evangelho da “paixão de José” se conclui de forma feliz. O anjo aparece a José em sonhos, e com a palavra dele se rompe o silêncio da Virgem. Tudo então fica claro. Mas para que o anjo descobrisse a vontade de Deus, foi necessário antes a fidelidade do silêncio de Maria e a fidelidade da justiça de José, que não quis impor-se diante daquele mistério. Tenhamos nós estas mesmas atitudes de oração, de docilidade, de espera na graça do Senhor. O nosso auxílio está no nome do Senhor! Eis a grandeza de uma alma que só espera o seu auxílio do céu.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | “Não tenhas medo de receber Maria” (Sábado da 3.ª Semana do Advento)

O Evangelho de hoje nos apresenta uma situação dramática. Embora nunca se houvesse unido a Maria, José a vê grávida e, temendo a difamação que ela, toda pura e sempre virgem, poderia sofrer, resolve despedi-la em segredo e ir embora, levando consigo a “culpa” por aquela gravidez “pecaminosa”. Como entender essa decisão de José, homem justo, chamado a ser pai nutrício do Filho de Deus? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 18 de dezembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/oCjOWRrrxoA

Santo do dia 18/12/2021


São Gaciano (Memória Facultativa)
Local: Tours, França
Data: 18 de Dezembro † s. III


São Gaciano saiu de Roma com S. Dionísio de Paris, em meados do século III, e pregou a fé principalmente em Tours, na Gália (França), onde fixou sua sé episcopal. Os gauleses daquela região estavam maximamente entregues ao culto de seus ídolos. Mas nenhuma contradição ou sofrimento viria a desencorajar ou intimidar esse verdadeiro apóstolo, que com perseverança conquistou muitos para Cristo.

Reunia seu pequeno rebanho em grutas e cavernas e lá celebrava os divinos mistérios. Era muitas vezes obrigado a se esconder em buracos, à espreita por um longo tempo, procurando escapar da morte terrível com que os pagãos frequentemente o ameaçavam - e que, no entanto, estava sempre pronto para receber com alegria, se viesse a cair nas mãos deles. Continuando seus trabalhos com incansável zelo, em meio aos seguidos sofrimentos e perigos, pelo período de quase 50 anos, enfim faleceu em paz e foi honrado com milagres.

REFLEXÃO
Deus não pede grandes sacrifícios a todos; mas em Sua bondade nos dá algumas coisas para renunciar ou sofrer por Sua causa, e é por nossa amorosa submissão à Sua vontade que nos mostraremos cristãos.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil