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5ª feira da 2ª Semana da Quaresma

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Antífona de entrada

Provai-me, ó Deus, e conhecei meus pensamentos: vede se ando pela vereda do mal e conduzi-me no caminho da eternidade. (Cf. Sl 138, 23-24)
Deus in adiutórium meum inténde: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 69, 2. 3a. 3b)

Coleta

Ó Deus, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, no fervor do vosso Espírito que receberam, sejamos firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Jr 17, 5-10

 

Leitura do Livro do Profeta Jeremias


5Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura do ermo, em região salobra e desabitada.

7Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas, que estende as raízes em busca de umidade, por isso não teme a chegada do calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e nunca deixa de dar frutos.

9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável; quem poderá conhecê-lo? 10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o fruto de suas obras”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 1, 1-2. 3. 4 e 6 (R. Sl 39(40), 5a)


℟. É feliz quem a Deus se confia!


— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. ℟.

— Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. ℟.

— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte. ℟.


https://youtu.be/fwYSbLMetOU
℟. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!
℣. Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração; e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Cf. Lc 8, 15) ℟.

Evangelho — Lc 16, 19-31


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.

20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.

22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.

25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.

27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’

30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, ad adiuvándum me festína: confundántur omnes advérsum me, qui cógitant servis tuis mala. (Cf. Ps. 39, 14. 15)


Vernáculo:
Dignai-vos, Senhor, libertar-me, vinde logo, Senhor, socorrer-me! De vergonha e vexame enrubesçam, os que buscam roubar a minha vida. Humilhados recuem e voltem, os que sentem prazer em meus males. (Cf. Sal.: Sl 39, 14. 15)

Sobre as Oferendas

Senhor, por este sacrifício santificai nossa Quaresma, de modo que sua observância externa possa frutificar em nossos corações. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Felizes aqueles cuja vida é pura, que andam na lei do Senhor! (Cf. Sl 118, 1)
Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162)
Vernáculo:
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que este sacrifício continue a agir em nós e seja confirmado pelas nossas ações. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 20/03/2025


Aonde pode levar a incredulidade?


Ao lermos a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão, tendemos a pensar que Jesus está criticando a posse de riquezas e a má distribuição de bens; porém, se somos fiéis ao espírito e à letra do Evangelho, vemos que o problema não é nem a riqueza do epulão nem a pobreza de Lázaro, mas, sim, a incredulidade do primeiro.

No Evangelho de hoje, conta-nos Jesus a parábola do pobre Lázaro e do rico epulão, dois extremos em vida que tiveram fins extremos na morte: o primeiro, pobre e coberto de feridas, teve a dita de entrar pela mão dos anjos no Reino celeste, enquanto o segundo, rico e trajado de luxo, teve de compensar as farturas desta existência com a perdição na outra. No entanto, entenderíamos mal essa história se quiséssemos ver em dois destinos tão opostos doutrinas sobre política ou injustiças de classe. Não está Nosso Senhor a dizer que os ricos, por serem ricos, necessariamente se condenam, por serem necessariamente maus, nem que os pobres, pelo fato de o serem, irão sem falta para o céu, para lá gozarem do que aqui careceram. O Evangelho não é cartilha de partido e, apesar de conter muitos e valiosos critérios para organizar a vida em sociedade, não se ordena primariamente a esta vida na terra, mas à outra no céu. Ora, se não é a condição social nem a posse de riquezas o que tem em mira Nosso Senhor ao contar essa parábola, por que é que se condena o rico e se salva o pobre? Ouçamos o que responde Abraão à prece do rico: “Se” os de tua casa “não escutam a Moisés nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”, e por isso é quase certo que, se assim permanecerem, virão fazer-te companhia no lugar de tormentos. Pois não foi tanto a riqueza quanto a incredulidade o que condenou o rico, e se o Evangelho nos diz linhas antes: “Lembra-te de que recebeste teus bens durante”, não é para condenar as riquezas, mas para lembrar que elas se usam mal e conduzem para o inferno quando não se tem verdadeira fé, ou seja, quando se põe o coração nos bens que passam e se esquece dos que não hão-de passar. O problema, portanto, não é ter posses; o problema é ter o coração tão pobre e tão duro que nem a vista dum morto ressuscitado o faça crer em Deus. Eis a advertência que o Evangelho de hoje faz pesar sobre as nossas consciências. Não deixemos que o amor às riquezas terrenas sufoque nossa esperança das celestes, nem que a nossa pouca fé se extinga a ponto de só crermos no que satisfaz à carne. E se Cristo nos quis pobres de bens, que nos faça ricos de coração e virtude; mas, se lhe aprouve cumular-nos de riquezas da terra, que nos dê também a graça de aspirarmos sobretudo às celestes.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 20/03/2025

São José Bilczewski (Memória Facultativa)
Local: Lviv, Ucrânia
Data: 20 de Março † 1923


José (Józef) Bilczewski nasceu em 26 de abril de 1860 em Wilamowice, perto de Kęty, na atual diocese de BielskoŻywiec, antiga diocese de Cracóvia.

Depois de completar a escola primária em Wilamowice e Kęty, frequentou o ginásio em Wadowice, onde em 1880 obteve seu bacharelado. Em 6 de julho de 1884 foi ordenado sacerdote em Cracóvia pelo Cardeal Albino Dunajewski. Em 1886 ele recebeu seu doutorado em teologia pela Universidade de Viena. Depois de mais estudos em Roma e Paris, em 1890 ele fez o exame de qualificação na Universidade Jagellonica em Cracóvia.

Um ano depois tornou-se professor de teologia dogmática na Universidade John Casimir de Leopoli, ocupando também, por um certo período, o cargo de reitor da faculdade teológica e mais tarde como reitor da própria universidade. Como professor, era muito apreciado pelos alunos e, ao mesmo tempo, gozava da estima e amizade de seus colegas professores universitários. Ele se dedicou ao trabalho científico e, apesar de sua idade relativamente jovem, adquiriu a reputação de um cientista autoritário.

Suas extraordinárias capacidades de intelecto e coração foram notadas pelo imperador da Áustria, Franz Joseph, que apresentou o bispo Giuseppe Bilczewski ao Santo Padre como candidato à vaga sé metropolitana de Lviv. O Santo Padre Leão XIII acolheu positivamente a proposta do Imperador e em 17 de dezembro de 1900 nomeou Dom Giuseppe Bilczewski, de 40 anos, Arcebispo de Lviv de rito latino.

A complexa situação social, econômica, étnica e religiosa fez com que o cuidado da grande diocese exigisse do Pastor grande força moral, grande confiança em Deus, uma fé revigorada pelo contato contínuo com Deus.

Dom Giuseppe Bilczewski distinguiu-se por sua grande bondade de coração, compreensão, humildade, piedade, diligência e zelo pastoral que brotaram de seu imenso amor a Deus e ao próximo.

Tomando posse da Arquidiocese de Lviv, indicou, com muita clareza, seu programa pastoral que continha nas palavras "sacrificar-se totalmente pela santa Igreja". Indicou, entre outras coisas, a necessidade do desenvolvimento do culto ao Santíssimo Sacramento e a frequente aproximação à Sagrada Comunhão.

Durante os 23 anos de seu serviço pastoral, mudou o rosto da Arquidiocese de Lviv. Somente sua morte, ocorrida em 20 de março de 1923, pôs fim à sua vasta e perspicaz ação pastoral.
Ele havia se preparado para a morte, e a recebeu com paz e submissão, como sinal da vontade de Deus, sempre considerada por ele como santa.

Ele deixou este mundo desfrutando de uma reputação universal de santidade. De acordo com o seu testamento foi sepultado no cemitério de Janów, chamado cemitério dos pobres, em Lviv, desejando repousar entre aqueles de quem sempre foi pai e protetor.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

São José Bilczewski, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil