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Antífona de entrada

O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário. (Cf. Sl 23, 4. 3)

Coleta

Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o seguimos na inocência. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 12, 1-9)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 1o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. 2Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. 3Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!”

4E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos, quando partiu de Harã. 5Ele levou consigo sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló e todos os bens que possuíam, bem como todos os escravos que haviam adquirido em Harã. Partiram rumo à terra de Canaã e ali chegaram.

6Abrão atravessou o país até o santuário de Siquém, até o carvalho de Moré. Os cananeus estavam então naquela terra. 7O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: “Darei esta terra à tua descendência”. Abrão ergueu ali um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido.

8De lá, deslocou-se em direção ao monte que estava a oriente de Betel, onde armou sua tenda, com Betel a ocidente e Hai a oriente. Ali construiu também um altar ao Senhor, e invocou o seu nome. 9Depois, de acampamento em acampamento, Abrão foi até o Negueb.

Salmo Responsorial (Sl 32)


R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens. R.

— Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. R.

— No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! R.


https://youtu.be/48Rjk_qf8gg
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração. (Hb 4, 12) R.

Evangelho (Mt 7, 1-5)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis, e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.

3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, a exemplo de São Luís Gonzaga, trazer sempre a veste nupcial ao tomar parte no vosso banquete, para que, participando deste sacramento, nos enriqueçamos com a vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor deu ao seu povo o alimento do céu, e o homem se nutriu com o pão dos anjos. (Sl 77, 24-25)

Depois da Comunhão

Ó Deus, tendo-nos alimentado com o pão dos Anjos, fazei que vos sirvamos por uma vida pura, e dai-nos, à semelhança de São Luís Gonzaga, que hoje celebramos, permanecer continuamente em ação de graças. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/06/2021
Julgar o próximo cabe somente a Deus

“Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?” (Mateus 7,3).

Jesus, hoje, está nos ensinando a termos "desconfiômetro", porque é o que falta, muitas vezes, nas nossas atitudes humanas, na nossa própria relação de fé. Somos muito de julgar, de olhar para a vida do outro, observar o que é da vida do outro, ver o problema, o defeito, o erro do outro, e isso nos torna cada vez mais cegos a respeito de nós mesmos.

O tempo e a energia que gastamos para observar os defeitos e as dificuldades dos problemas dos outros nos tira o foco do nosso cuidado interior. Então, com a mesma medida com que nós julgamos seremos julgados.

Não precisamos negar que vivemos numa sociedade do julgamento. Vivemos numa sociedade onde julgar a vida dos outros é a prática, é o costume, é o comum dos homens.

Sábio é aquele que não segue! Porque, nessas reuniões, nesses encontros pessoais, até em redes sociais, o que se fala da vida dos outros não é brincadeira. E muitas pessoas ficam até doentes quando não podem se encontrarem com outro para falar de alguém.


Somos muito de julgar, de olhar para a vida do outro, ver o defeito, o erro do outro

Alguém diz assim: “Eu preciso muito desabafar”. O que é desabafar para alguns, senão falar mal de alguém? O que é para alguns viver, senão viver falando mal da vida dos outros?

Estamos, de fato, perdendo a direção, a bússola daquilo que deve ser a convivência humana. Não é julgando uns aos outros, não é nos condenando, não é criando a nossa medida, porque isso revela a autossuficiência, o orgulho e a soberba.

Quem é que julga? É aquele que está acima dos outros, é aquele que sabe mais, aquele que se acha melhor que os outros. Se Jesus diz que Ele não veio ao mundo para julgar o mundo, mas eu me coloco acima de Jesus e vivo para julgar os outros, falta-me de verdade o desconfiômetro ou a capacidade de me enxergar.

Temos defeitos, problemas, temos tanta coisa para cuidar dentro de nós. “Mas meu defeito não é como o do outro”, isso é o que nós achamos, esse é o julgamento que nós fazemos. Deixemos que Deus nos julgue, deixemos que Ele use de misericórdia para conosco, por isso usemos de misericórdia uns para com os outros.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Memória de São Luís Gonzaga, Padroeiro da juventude

A Igreja celebra hoje a memória de São Luís Gonzaga, a quem foi confiado, de modo particular, o cuidado da juventude católica. A razão desse especial patrocínio que lhe é atribuído repousa, sobretudo, na vida pura e íntegra que, desde os primeiros anos, teve este santo jovem. Sua constante guarda da vista, seus costumes discretos, sua vida recolhida e sacrificada, tudo isso prova que a juventude só encontra a felicidade que tanto procura quando se encontra com Cristo e decide segui-lo com toda radicalidade. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 21 de junho, e peçamos ao Sagrado Coração de Jesus que, pela intercessão de São Luís Gonzaga, santifique os jovens cristãos e conduza à verdade e à pureza os que se encontram afastados da fé.




Santo do dia 21/06/2021

 

 


São Luís Gonzaga (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 21 de Junho † 1591


Filho primogênito de um príncipe da Itália, mas educado santamente, foi batizado apenas nascido, de maneira que pareceu mais ter nascido no céu, do que na terra. Essa primeira graça, guardou-a tão constantemente que se acreditou tivesse sido confirmado. Desde o primeiro uso da razão, ofereceu-se a Deus, e levou uma vida cada vez mais santa.

Com nove anos, estando em Florença diante do altar da santa Virgem, que honra sempre como sua mãe, fez o voto de castidade perpétua; e, por uma graça especial de Deus, conservou-a sem necessidade de defender-se contra qualquer tentação do espírito ou do corpo. Quanto às outras perturbações da alma, reprimiu-as tão fortemente desde a primeira idade, que não se ressentiu nem de seus primeiros movimentos. Guardava tão bem os sentidos, em particular o da vista, que não olhava jamais para o rosto da princesa Maria da Áustria, a quem saudava quase todos os dias durante vários anos, como pajem do príncipe da Espanha; não olhava jamais fixamente a própria mãe.

Chamaram-no com justeza homem sem carne ou anjo encarnado. À guarda dos sentidos, ajuntava as mortificações corporais. Jejuava três vezes por semana, o mais frequentemente a pão e água. Pode-se mesmo dizer que seu jejum era perpétuo, não passando o alimento de uma onça. Frequentemente, castigava-se até o sangue três vezes por dia, com cordas e correntes; algumas vezes substituía as cordas por grossas correias e o cilício por esporas de cavaleiros. Tinha um leito macio, mas tornou-o duro colocando pedaços de madeira, e isso também com o objetivo de acordá-lo mais cedo para orar: porque empregava grande parte da noite na contemplação das coisas celestes, vestido somente com uma camisa, de joelhos sobre o pavimento ou prostrado de fraqueza. De dia, ali permanecia três, quatro e cinco horas imóvel, até que tivesse passado ao menos uma sem distração. O preço dessa constância foi tal estabilidade de espírito na oração que não se afastava jamais de Deus, permanecendo como que em perpétuo êxtase.

Para unir-se a Deus somente, após haver obtido a permissão de seu pai, em seguida a três anos de solicitações, transmitiu ao irmão o direito ao principado da família e entrou, em Roma, na sociedade de Jesus, à qual uma voz celeste o havia chamado desde Madri. No noviciado, revelou-se modelo de todas as virtudes. Observava com escrupulosa pontualidade as menores regras, mostrava grande desprezo do mundo e ódio de si mesmo. Mas um amor tão ardente, que o próprio corpo nele se consumia insensivelmente. Tendo recebido ordem para distrair um pouco o espírito das coisas divinas, fazia vãos esforços para evitar Deus que se apresentava a ele de toda parte.

Abrasado de maravilhosa caridade para com o próximo, servia com amor nos hospitais, e contraiu uma moléstia contagiosa. Consumindo-se lentamente, emigrou ao céu, no dia em que havia predito, vinte e um de junho de 1591, com a idade de vinte e quatro anos começados, após ter pedido para receber, pela última vez, a disciplina e morrer estendido sobre uma tábua. Bento XIII canonizou-o e deu-o à juventude cristã por patrono e modelo de inocência e castidade. Sua mãe vivia ainda quando foi beatificado, em 1621, e pôde invocá-lo sobre os altares. Feliz mãe!

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 jun. 2021.

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