Nome: São João Paulo II (Memória Facultativa)
Local: Cidade do Vaticano
Data: 22 de Outubro † 2005

Karol Wojtyła nasceu a 18 de Maio de 1920 em Wadowice, na Polônia meridional, onde viveu até 1938, quando se inscreveu na faculdade de filosofia da Universidade Jagelónica e se transferiu para Cracóvia. No Outono de 1940 trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química. Em Outubro de 1942 entrou no seminário clandestino de Cracóvia e a 1 de Novembro de 1946 foi ordenado sacerdote.

A 4 de Julho de 1958, Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal a 28 de Setembro seguinte. Como lema episcopal escolheu a expressão mariana Totus tuus de são Luís Maria Grignion de Montfort.

Primeiro como auxiliar e depois, a partir de 13 de Janeiro de 1964, como arcebispo de Cracóvia, participou em todas as sessões do concílio Vaticano II. A 26 de Junho de 1967 foi criado cardeal por Paulo VI.

Em 1978 participou no conclave convocado depois da morte de Montini e no sucessivo após o inesperado falecimento de Luciani. Na tarde de 16 de Outubro, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio, desde o tempo de Adriano VI (1522-1523).

Personalidade poliédrica e carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. A têmpera e o vigor de uma idade relativamente jovem permitiu que empreendesse uma atividade intensíssima, ritmada sobretudo pelo multiplicar-se das visitas e das viagens: no total foram 104 internacionais e 146 na Itália, com 129 países visitados nos cinco continentes.

Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. Tanto que hoje é largamente reconhecido o contributo relevante da sua ação para as vicissitudes que determinaram a queda do muro de Berlim em 1989 e o sucessivo colapso dos regimes filo-soviéticos. Neste contexto provavelmente insere-se o gravíssimo episódio do atentado do qual foi vítima a 13 de Maio de 1981 por obra do turco Ali Agca.

Ao lado da polêmica anticomunista, desenvolveu-se também uma leitura crítica do capitalismo, submetido a uma análise crítica em três das suas 14 encíclicas: a Laborem exercens (1981), a Sollicitudo rei socialis (1987) e a Centesimus annus (1991). Também foi assídua a sua atividade a favor da paz, que se entrelaça com a busca do diálogo com as grandes religiões — em particular com o judaísmo e com o islã — e com o novo impulso impresso no caminho ecumênico.

Em 1983 promulgou o novo Codex iuris canonici e depois providenciou a reforma da Cúria romana com a constituição apostólica Pastor bonus de 1988. Favoreceu também a dimensão da colegialidade episcopal no governo da Igreja, sobretudo através da convocação de quinze sínodos dos bispos. Entre os números de um pontificado bastante longo — em segundo lugar por duração só ao de Pio IX (1846-1878) — podem ser mencionadas também as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.

Com o passar dos anos a atenção do Pontífice focalizou-se sobretudo na celebração do grande jubileu do ano 2000. O evento assumiu um significado altamente simbólico no âmbito da sua missão pastoral e teve uma forte importância penitencial, expressa de modo emblemático no dia do perdão (12 de Março).

O encerramento do jubileu abriu a fase conclusiva do pontificado, marcada sobretudo pelo progressivo agravamento das condições de saúde do Papa, que depois de uma longa e angustiante agonia morreu na noite de 2 de Abril de 2005.

Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. E o mesmo Papa o proclamou beato a 1 de Maio de 2011. Foi canonizado a 27 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: vatican.va

São João Paulo II, rogai por nós!

Oração a São João Paulo II

Ó São João Paulo, da janela do céu, dá-nos a tua bênção!

Abençoa a Igreja, que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos e todos a Jesus!

Abençoa os jovens, que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar, voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que ilumina os caminhos da vida na terra.

Abençoa as famílias, abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás contra esta preciosa e indispensável
faísca do céu que Deus acendeu sobre a terra.

São João Paulo, com a tua intercessão, protege as famílias
e cada vida que nasce dentro da família.

Roga pelo mundo inteiro, ainda marcado por tensões, guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra, invocando o diálogo e semeando o amor;
roga por nós, para que sejamos incansáveis semeadores de paz.

Ó São João Paulo, da janela do céu, onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós a bênção de Deus!

Amém.

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