DEVEMOS REZAR POR NÓS MESMOS 29 pessoas leram este artigo

Santo Afonso Maria de Ligório, em seu livro “Oração”, destaca a essencialidade da oração para a salvação, enfatizando que rezar é um ato não apenas de intercessão pelos outros, mas também um meio crucial para a própria santificação. Ele afirma que a oração bem-sucedida requer humildade, confiança, e perseverança, e que, sem oração, mesmo as graças anteriores podem ser inúteis. Ele sublinha que Deus provê o auxílio necessário apenas aos que pedem com persistência, reiterando a importância de pedir por nossas necessidades, conforme ensinado por Jesus. A obra reforça que a prática da oração, especialmente através do terço, é fundamental para evitar o pecado e alcançar a salvação, recordando-nos da providência divina que requer nossa participação ativa na busca por graças, incluindo a perseverança e a salvação eterna.

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MESMO SENDO PECADOR, MINHAS ORAÇÕES SÃO ATENDIDAS? 24 pessoas leram este artigo

Santo Afonso de Ligório, em sua obra sobre a oração, destaca que a capacidade de rezar não se restringe a santos ou aqueles com méritos especiais, mas está aberta a todos, inclusive pecadores, como um caminho para a salvação. Ele sublinha a importância da insistência na oração, citando exemplos bíblicos que demonstram como a persistência em pedir, mesmo sem ser amigo de Deus, pode render misericórdia divina. Afonso enfatiza que Deus ouve os pedidos de todos que oram com fé, humildade e perseverança, apoiando-se também na intercessão da Virgem Maria, que nunca abandona aqueles que a ela recorrem. Este ensinamento reforça que a oração é uma ferramenta poderosa para todos os cristãos, promovendo a confiança na promessa divina de atender aos pedidos feitos em nome de Jesus, sempre alinhados à vontade de Deus.

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SANTO ELIAS, SÃO JOÃO BATISTA E A REENCARNAÇÃO 45 pessoas leram este artigo

No Evangelho de Mateus 17:10-13, Jesus esclarece a seus discípulos que João Batista é o “Elias que deveria vir”, encerrando as especulações sobre a reencarnação e destacando a continuidade profética até a vinda do Messias. A doutrina da reencarnação, contrastante com os ensinamentos cristãos, sugere uma salvação por méritos próprios através de sucessivas vidas, ao passo que o cristianismo ensina a salvação pela graça e redenção em Cristo. João Batista, cumprindo as profecias do Antigo Testamento e preparando o caminho para Jesus, encarna o espírito e poder de Elias, não por reencarnação, mas por designação divina para reconduzir os fiéis. O mistério do destino de Elias após ser arrebatado num carro de fogo permanece, com teorias sugerindo seu papel nos eventos escatológicos ou sua presença no Paraíso Terrestre, aguardando o fim dos tempos.

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É LÍCITO PARA UM CATÓLICO A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS? 44 pessoas leram este artigo

A Igreja Católica vê a doação de órgãos como uma expressão de amor ao próximo e uma prática conforme à lei moral, desde que respeitadas determinadas condições, como o consentimento expresso do doador e a proporcionalidade entre os riscos para o doador e os benefícios para o receptor. Citando o Catecismo da Igreja Católica e a encíclica Evangelium Vitae de São João Paulo II, o texto destaca que a doação de órgãos após a morte é encorajada como um ato de solidariedade e pode ser considerada um gesto heroico que se alinha com o ensinamento de Jesus sobre o amor e o dom de si. A Igreja posiciona-se firmemente contra qualquer forma de mutilação ou ação que cause a morte diretamente, promovendo a doação de órgãos como parte de uma cultura da vida, onde gestos de doação sejam realizados de maneira ética, celebrando o Evangelho da vida através da partilha e doação pelo bem do próximo.

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ARIDEZ E INAPETÊNCIA PARA AS COISAS ESPIRITUAIS 60 pessoas leram este artigo

A aridez espiritual e a acídia são desafios comuns na jornada cristã, manifestando-se através da falta de consolação nas práticas devocionais e uma aversão às coisas do espírito, respectivamente. Enquanto a aridez pode fortalecer e preparar a alma para o crescimento espiritual, a acídia ameaça a constância na oração e a dedicação à vida de virtude, podendo levar à tibieza e aos pecados graves se não combatida. Santos e doutores da Igreja, como São Francisco de Sales, São Gregório e São Tomás de Aquino, discorrem sobre estas realidades, enfatizando a importância da oração insistente, da frequente confissão e comunhão, e da perseverança nas práticas espirituais como meios eficazes para superar tais estados. Santo Afonso Maria de Ligório reitera que certas graças, como a perseverança e a salvação, são concedidas por Deus apenas aos que as pedem com fervor, encorajando os fiéis a persistirem na oração e na busca por uma conexão mais profunda com o divino.

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BÍBLIA E TRADIÇÃO 28 pessoas leram este artigo

A Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero em 1517, representou mais uma inovação e ruptura do que uma reforma, introduzindo conceitos como o livre exame e a sola Scriptura, que divergem da compreensão cristã tradicional de que a Bíblia e a Tradição são ambas fontes de revelação. Esta visão é sustentada por passagens bíblicas que enfatizam a importância da Tradição e pelo ensino dos primeiros Padres da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica reitera que tanto a Tradição quanto a Escritura são essenciais para a transmissão da fé, destacando a necessidade de ambos para uma compreensão plena da doutrina cristã.

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O ROSÁRIO COMO ARMA DE FORTALECIMENTO ESPIRITUAL 33 pessoas leram este artigo

Em meio às adversidades e fragilidades humanas, a vida cristã se revela como uma batalha constante, na qual a sensação de impotência pode ser frequentemente experimentada. Contudo, a luta pela fé é inerente à condição humana, conforme exemplificado na vida de Jó e na literatura de Gonçalves Dias. A força necessária para enfrentar tais desafios é encontrada na relação profunda com Deus, como expresso por São Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4, 13). A oração, especialmente a prática devota do Santo Rosário, conforme ensinado por São Luís Maria Grignion de Montfort, emerge como um meio poderoso de graça e fortalecimento espiritual. Rezar o Rosário diariamente é apresentado não apenas como um ato de fé, mas também como um caminho para a conversão, a obtenção do perdão dos pecados, e a vitória sobre os inimigos espirituais. São João Paulo II, reforçando a importância desta devoção, enfatiza o Rosário como um meio de contemplar Cristo e de se aproximar do amor divino através da mediação de Maria. Portanto, adotar o hábito do Rosário é abraçar uma ferramenta poderosa de crescimento espiritual, cumprindo as exortações marianas em Fátima e promovendo uma conexão mais profunda com Deus.

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OS CATÓLICOS ADORAM IMAGENS? 29 pessoas leram este artigo

A acusação de que católicos adoram imagens baseia-se em uma interpretação equivocada e isolada de trechos bíblicos. Historicamente, a proibição de imagens visava combater a idolatria pagã, onde diversos deuses eram adorados através de ídolos. A veneração católica de imagens distingue-se claramente da adoração, que se dirige somente a Deus. Esta veneração é uma forma de honrar e lembrar os santos e figuras sagradas que já atingiram a glória celestial, inspirando os fiéis na sua jornada espiritual. Deus mesmo instruiu a confecção de imagens, como os querubins na Arca da Aliança, demonstrando que o problema nunca foi a arte religiosa em si, mas sim a idolatria. As imagens na Igreja Católica são, portanto, um meio de recordação e veneração, não de adoração.

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GRAÇA E LIVRE ARBÍTRIO 53 pessoas leram este artigo

A questão da liberdade humana frente à vontade divina é um tema complexo que gera debates, especialmente sobre até que ponto somos livres para escolher nosso caminho diante das tentações e da vontade de Deus. A doutrina cristã esclarece que Deus criou os seres inteligentes, incluindo anjos e humanos, à sua imagem e semelhança, dotando-os de inteligência, vontade e liberdade, permitindo que o homem seja senhor de seus atos através do livre-arbítrio. Mesmo com o pecado original, Deus nos inspira ao bem por meio da consciência e da graça, que se manifesta como graça habitual, fortalecendo a alma para a vida com Deus, e graça atual, auxiliando na virtude e na resistência às tentações. A Igreja ensina que Deus respeita nosso livre-arbítrio e nunca nos obriga a escolher o bem ou o mal, enquanto a graça de Deus visa aperfeiçoar e não destruir nossa natureza, permitindo um caminho de santificação e escolha responsável.

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DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E MORAL 39 pessoas leram este artigo

Desde o início da Operação Lava Jato em 2014, o Brasil tem enfrentado uma crise ética e moral sem precedentes, revelando um vasto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bilhões de reais. Esse cenário exacerbou a discussão sobre a distinção entre ética e moral, conceitos muitas vezes usados de forma intercambiável, mas que possuem diferenças significativas. A ética, derivada do grego “ethos”, refere-se ao estudo dos valores morais e princípios que guiam o comportamento humano, enquanto a moral, do latim “morale”, diz respeito ao conjunto de regras e normas que regem a conduta em nosso cotidiano, orientando o que é considerado certo ou errado. A crise revelou não apenas a falta de integridade nos mais altos escalões do poder, mas também a necessidade urgente de reintegrar a moral e a ética na educação e na sociedade brasileira.

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VOCÊ TEM MEDO OU VOCÊ TEM FÉ? 29 pessoas leram este artigo

A crise de fé confrontada com o medo da condenação eterna ilustra um paradoxo comum na condição humana, como evidenciado pelas figuras históricas de Somerset Maughan e Voltaire, que, apesar de suas convicções ateístas ou deístas e críticas à Igreja Católica, enfrentaram momentos de dúvida profunda e medo do inferno no fim de suas vidas. Essa dualidade entre a falta de fé e o medo da morte e do além questiona a autenticidade da crença puramente baseada no temor, diferenciando-a do temor de Deus, um dos sete dons do Espírito Santo, que inspira reverência e conduz à sabedoria. Este contraste realça a importância de uma fé robusta e autêntica, enraizada não no medo, mas na verdadeira convicção e vivência dos ensinamentos de Cristo.

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EXISTÊNCIA DO PURGATÓRIO 42 pessoas leram este artigo

O Purgatório, conforme ensinado pela Igreja Católica, é um estado de purificação para aqueles que morrem em graça de Deus, mas não estão completamente purificados para entrar no céu. Este conceito é distintamente separado da condenação eterna do Inferno e é considerado uma manifestação da misericórdia divina, permitindo a expiação das penas dos pecados após a morte. Fundamentado tanto na tradição quanto nas Escrituras, como no 2º Livro dos Macabeus e nas palavras de Jesus em Mateus, o Purgatório é visto como uma preparação necessária para a visão beatífica de Deus, sublinhando a importância das orações pelas almas e da busca por indulgências.

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NÃO HÁ CRIATURA MAIS EXCELSA QUE MARIA SANTÍSSIMA 24 pessoas leram este artigo

Explore a grandiosidade e o mistério de Nossa Senhora no contexto da doutrina católica, expressa na frase “De Maria nunquam satis” de São Bernardo de Claraval, que reflete a profundidade inesgotável dos atributos e da graça de Maria, concebida sem pecado e escolhida para ser Mãe de Deus. Delve into her roles as Mediadora de todas as graças e Rainha dos Anjos, enquanto se destacam seus títulos e venerações, incluindo os insights dos santos e profetas sobre sua puríssima virgindade e maternidade divina.

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FORMA CORRETA DE SE REZAR O TERÇO 54 pessoas leram este artigo

O terço, prática devocional conhecida mundialmente, tem suas raízes nos monges do deserto, que contavam orações usando pedrinhas. São Domingos de Gusmão foi um marco na formalização do Rosário em 1214, conforme revelado pela própria Virgem Maria, segundo São Luís Maria Grignion de Montfort em seu livro “O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário”. Este devoto de Maria destacou a importância da oração do Rosário como ferramenta para a conversão e a salvação, mesmo nas situações mais desesperadoras. Ele enfatiza a necessidade de uma oração fervorosa e consciente, onde cada mistério do Rosário deve ser meditado profundamente, transformando a prática em uma jornada espiritual mais rica e profunda.

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A VIRTUDE DA SIMPLICIDADE 25 pessoas leram este artigo

O verdadeiro inimigo das nossas qualidades e talentos não é a inveja, mas a vaidade. Esta, descrita como vanglória, ameaça corromper as virtudes ao inflar o ego, transformando a genuína habilidade em soberba insuportável. A vaidade desvirtua o talento natural, aclamado pelos gregos antigos e exemplificado na pessoa de Sócrates, tornando pessoas talentosas em figuras arrogantes e intragáveis. A simplicidade, conforme descrita por André Comte-Sponville, emerge como o antídoto para a vaidade, permitindo que os dons floresçam em sua forma mais pura, sem adições que possam levar à deterioração moral. Esta virtude mantém o indivíduo genuíno e autêntico, preservando o brilho original de suas habilidades sem o peso da auto-exaltação.

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