CAUSA DE NOSSA ALEGRIA – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS 43 pessoas leram este artigo

Maria é aclamada como Causa de Nossa Alegria, um título que reflete seu papel único como Mãe de Deus e fonte de alegria para os cristãos, cumprindo as profecias de Isaías e Miqueias sobre o nascimento do Salvador. A vinda de Jesus, trazendo libertação do pecado e abrindo as portas do céu, é celebrada como uma fonte de alegria imensurável, prenunciada por profetas como Zacarias. Através da Coroinha de Nossa Senhora, Maria é louvada como “alegria dos justos” e honrada por sua virgindade imaculada e maternidade divina. São Luís Grignion de Montfort enfatiza a importância de Maria na formação espiritual dos cristãos, descrevendo-a como “Forma Dei” que nos molda à semelhança de Cristo, destacando a devoção a Maria como essencial para a jornada cristã em direção à santidade e união com Jesus.

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VIRGEM DAS VIRGENS – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS 78 pessoas leram este artigo

A veneração a Maria Santíssima abrange inúmeros títulos, cada um refletindo diferentes aspectos de sua santidade e papel na salvação cristã, como ilustrado na Ladainha Lauretana. “Virgem das virgens” não somente enfatiza a perpétua virgindade de Maria, mas também sua humildade e preocupação inicial com a manutenção de seu voto virginal diante do anúncio da maternidade divina. A tranquilização do Arcanjo Gabriel permitiu que ela concebesse Jesus pelo Espírito Santo, preservando sua pureza inigualável. O Pequeno Ofício da Imaculada Conceição celebra poeticamente sua virgindade e ausência de pecado original, destacando-a como a virgem por excelência, modelo de pureza e inspiração para inúmeras mulheres que seguiram seu exemplo de castidade e dedicação a Cristo.

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OS SACRAMENTAIS E A MEDALHA MILAGROSA 35 pessoas leram este artigo

Sacramentais, como água benta, medalha de São Bento e o escapulário, são sinais sagrados instituídos pela Igreja Católica para santificar as diversas circunstâncias da vida, preparando os fiéis para receberem a graça dos sacramentos. Diferentes dos sacramentos, que conferem a graça do Espírito Santo, os sacramentais operam por meio da oração da Igreja, ajudando os fiéis a se abrirem à graça de Deus e a cooperarem com ela. Um exemplo notável é a medalha milagrosa, revelada a Santa Catarina Labouré em 1830, que desde sua cunhagem tem sido fonte de inúmeras graças e milagres para aqueles que a portam com fé. É importante que os sacramentais sejam abençoados por um sacerdote para maximizar sua eficácia espiritual.

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COMO DEFINIR VIRTUDE, PECADO E VÍCIO? 85 pessoas leram este artigo

Não pode existir santidade sem virtude, assim como não pode existir trevas sem pecado. É muito comum a distinção de virtude como um hábito bom e de vício como um hábito pecaminoso. O compêndio do Catecismo da Igreja sintetiza muito bem os significados de virtude, pecado e vício. Para não confundir o leitor, os trechos […]

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VOCÊ É DA OPINIÃO DE QUE OS SANTOS JÁ NASCERAM SANTOS? 51 pessoas leram este artigo

A santidade, frequentemente mal interpretada como uma qualidade inata dos santos, é na verdade uma conquista através da graça santificante, recebida no batismo e cultivada pela prática heroica das virtudes teologais e cardeais. Maria Santíssima, excepcionalmente concebida sem pecado original, e Cristo, divino por natureza, exemplificam a perfeição, mas para os demais, a santidade é um caminho de constante esforço e graça. O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica esclarece a importância das virtudes, tanto humanas quanto teologais, como alicerce para uma vida virtuosa que reflete a semelhança com Deus. Santos e santas alcançaram reconhecimento pela Igreja não apenas por virtudes exemplares, mas também por martírio ou ensino da fé, recebendo coroas de glória no Céu. Este caminho está aberto a todos que, pela graça, esforçam-se por viver em conformidade com a vontade divina, buscando a santidade na vida diária.

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MUITO ÁLCOOL GEL, POUCA OU NENHUMA ÁGUA BENTA 42 pessoas leram este artigo

Um fiel, ao visitar a igreja Nossa Senhora de Lourdes em busca de um momento de oração, se depara com uma atmosfera de ausência de sacralidade, marcada pela substituição da água benta por álcool gel e pela falta de imagens sacras e de um sacrário visível no altar principal. A presença predominante de álcool gel, embora justificável pela pandemia, parece simbolizar uma preocupação maior com a saúde física em detrimento da espiritual. A descoberta de um sacrário isolado, indicado por uma discreta luz vermelha, evidencia a sensação de esquecimento das práticas que alimentam a fé e a espiritualidade. A experiência reflete uma preocupação contemporânea com o bem-estar físico, contrastando com a negligência da vida espiritual e da prática religiosa, destacando a importância da água benta, conforme ensinamentos de Mons. Gaume, como meio de proteção espiritual e auxílio na cura e na santificação.

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CRISTO RESSUSCITOU! O QUE DIZ O MAGISTÉRIO DA IGREJA SOBRE O MISTÉRIO PASCAL? 44 pessoas leram este artigo

O Ano Litúrgico católico, com início no Advento e término após a Solenidade de Cristo Rei, é uma estrutura que permite aos fiéis reviver os eventos cruciais da vida de Cristo, reforçando a importância da Redenção e da Ressurreição para a fé cristã. Este ciclo não só ajuda a combater a secularização e o consumismo modernos mas também destaca a centralidade do Mistério Pascal na vida dos crentes. Através deste calendário, a Igreja recorda a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, enfatizando a esperança da ressurreição futura e a adoção filial dos fiéis como irmãos de Cristo, vivendo uma nova vida em graça.

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O QUE DIZ O MAGISTÉRIO ECLESIÁSTICO SOBRE A NECESSIDADE DA REDENÇÃO DO GÊNERO HUMANO? 40 pessoas leram este artigo

Cristo, o Verbo Encarnado, realizou o supremo sacrifício por toda a humanidade, derramando Seu Preciosíssimo Sangue em um mistério profundo de amor e redenção. Ele, sendo Deus, tornou-se homem e sofreu como tal, tomando sobre Si as culpas e pecados da humanidade, oferecendo Sua vida para nos resgatar. Em um mundo cada vez mais distraído pelos avanços tecnológicos e promessas de felicidades terrenas, o significado profundo da Redenção de Cristo muitas vezes se desvanece, sublinhando a importância de viver a Quaresma conforme as orientações da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica nos lembra que a morte de Cristo é o sacrifício definitivo que reconcilia o homem com Deus, superando todos os sacrifícios anteriores e cumprindo a Nova Aliança através de Sua obediência até a morte, substituindo nossa desobediência para restaurar a justiça e nos purificar de nossos pecados.

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ONDE ESTÁ A VERDADEIRA FELICIDADE? 38 pessoas leram este artigo

A afirmação do Papa Francisco destaca que a verdadeira felicidade não se encontra em bens materiais, mas no amor e na capacidade de amar. O ensinamento da Igreja nos lembra que a felicidade completa só é alcançada no Céu, porém, ao seguir a vontade de Deus e amar ao próximo, experimentamos uma forma de felicidade terrena. Cristo enfatizou o amor ao próximo, reiterando os Mandamentos com a adição de amar como Ele nos amou, o que se torna o verdadeiro sinal de discipulado. Santa Teresa de Ávila complementa essa visão ao incentivar a entrega ao amor de Deus, ressaltando a importância da oração, da prática das virtudes e do progresso espiritual para superar os obstáculos impostos à graça divina, e assim, permitir-se ser guiado pelo Espírito Santo em busca de uma felicidade que transcende a compreensão mundana.

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AS NOTAS CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA IGREJA 28 pessoas leram este artigo

Eminentes teólogos católicos, como Mons. Cauly, Côn. Boulenger e Pe. Leonel Franca, defenderam fervorosamente a fé cristã através de suas obras apologéticas, evidenciando a Igreja Católica como a única verdadeira Igreja de Cristo, com base nas quatro notas distintivas estabelecidas no Concílio de Niceia-Constantinopla: unidade, santidade, catolicidade (universalidade) e apostolicidade. Estes pilares ressaltam que a Igreja é una em sua adesão a Cristo, seus sacramentos, doutrina, e liderança papal; santa em sua origem divina, ensinamentos, e na santidade de seus membros vivificados pelo Espírito Santo; católica em sua missão universal de redenção para todos os povos; e apostólica na sucessão ininterrupta de seus bispos desde os Apóstolos. Este resumo salienta a importância de valorizar a Igreja Católica como a obra direta de Jesus Cristo, enfatizando seu papel único e essencial na condução dos fiéis à santidade.

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ENTENDENDO MELHOR O QUE É A COMUNHÃO DOS SANTOS 38 pessoas leram este artigo

Quando rezamos o Credo, afirmamos crer na “Comunhão dos Santos”, porém muitos fiéis desconhecem exatamente do que se trata. Alguns até confundem com a Sagrada Comunhão, embora sejam realidades bem distintas. A Igreja nos ensina que a Comunhão dos Santos é a comum união (do latim comunnio) entre todos os batizados. Fazem parte dela: a […]

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O PAPA É INFALÍVEL EM TUDO? 34 pessoas leram este artigo

A infalibilidade papal, mal interpretada por críticos da Igreja Católica, não implica em perfeição absoluta do Papa em assuntos triviais, mas se refere estritamente a pronunciamentos ex cathedra sobre fé e moral, sob assistência divina do Espírito Santo. Este carisma, esclarecido pelo Catecismo da Igreja Católica, é vital para a autoridade do Magistério na preservação da verdade da salvação. Através da infalibilidade, a Igreja segue inabalável em sua missão, guiando os fiéis com segurança rumo à salvação, conforme prometido por Cristo a Pedro, fundamento da Igreja, assegurando que as portas do Inferno jamais prevalecerão contra ela.

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REZAR PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO NÃO É EVOCAR OS MORTOS 47 pessoas leram este artigo

O dogma do Purgatório é fundamental na fé católica, distinguindo-se claramente de concepções heterodoxas, como as do espiritismo, que negam verdades cristãs essenciais. Muitos católicos, por falta de conhecimento sobre os ensinamentos da Igreja a respeito dos novíssimos e da misericórdia divina, podem ser levados ao erro. O Purgatório, visto como um lugar de purificação para as almas em estado de graça mas ainda não purificadas completamente, reflete a misericórdia de Deus. Diferentemente das práticas espíritas de evocação dos mortos, a Igreja Católica incentiva orações pelas almas do Purgatório, buscando aliviar suas penas e pedindo sua intercessão, fundamentando-se na Sagrada Escritura e na Tradição. É crucial para os católicos manterem-se firmes na fé, orando pelas almas e evitando serem seduzidos por doutrinas que contradizem os ensinamentos de Cristo e da Igreja.

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CARACTERÍSTICAS DOS CORPOS RESSUSCITADOS 37 pessoas leram este artigo

Ao recitar o Credo e afirmar a crença na “ressurreição dos mortos”, surge a curiosidade sobre a natureza dos corpos ressuscitados. As Escrituras e a Tradição cristã indicam que tanto os corpos dos bem-aventurados quanto dos réprobos possuirão incorruptibilidade e imortalidade. No entanto, os bem-aventurados desfrutarão dos dons do corpo glorioso: impassibilidade, livre de sofrimento e limitações; claridade, com um brilho semelhante ao dos astros; agilidade, permitindo movimento rápido; e sutileza, capazes de transpassar a matéria. Em contraste, os réprobos, embora incorruptíveis, sofrerão tormentos eternos, sem luminosidade, imobilizados em padecimentos, refletindo a escuridão e a rigidez de suas vidas terrenas.

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OS BENEFÍCIOS DA COMUNHÃO ESPIRITUAL 27 pessoas leram este artigo

Santo Tomás de Aquino esclarece que, embora os anjos não possam receber a Cristo na Eucaristia sacramentalmente devido à sua natureza incorpórea, eles podem unir-se a Ele espiritualmente de duas maneiras: pela perfeita caridade e visão clara na sua condição natural, e pela fé e desejo de recebê-Lo sob as espécies sacramentais. Esta união espiritual não se limita aos anjos; os fiéis também podem participar da Comunhão Espiritual, que, dependendo da disposição do coração, pode trazer frutos semelhantes à Comunhão sacramental. Esta prática não requer uma fórmula específica, mas é fundamentada na fé na presença real de Cristo na Eucaristia e no desejo sincero de recebê-Lo, sendo possível repeti-la várias vezes ao dia. Santo Afonso Maria de Ligório oferece uma oração simples para facilitar esse ato de comunhão espiritual, reforçando a importância do arrependimento sincero dos pecados para aqueles que não estão em estado de graça.

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