ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE AS IGREJAS CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA E A ORTODOXA 41 pessoas leram este artigo

As diferenças entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa abrangem uma ampla gama de práticas, doutrinas e tradições teológicas, refletindo a complexidade e diversidade do cristianismo. Enquanto a Igreja Católica reconhece a autoridade papal, a infalibilidade do Papa em questões de fé e costumes, e aceita 21 Concílios Ecumênicos, a Igreja Ortodoxa não confere ao Papa a mesma autoridade, aceitando apenas os primeiros sete Concílios e divergindo em práticas como o uso de ícones em vez de imagens tridimensionais, permissão de divórcio sob certas condições, e a celebração da Eucaristia com pão fermentado. Além disso, diferenças significativas são notadas na concepção de dogmas marianos, a procedência do Espírito Santo, a administração da Crisma, o batismo por imersão, o entendimento do poder da Igreja, e a visão sobre conceitos como o Limbo, Purgatório, e Juízo Particular, assim como a prática de indulgências e o papel dos ministros no matrimônio.

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SE VOCÊ MORRESSE AGORA, QUAL SERIA SEU DESTINO? 34 pessoas leram este artigo

Este texto convida à reflexão profunda sobre o inevitável dia da morte e o subsequente juízo particular, conforme ensinamentos da Igreja Católica e as palavras de Santo Afonso. Destaca-se a importância das nossas ações e o alinhamento de nossas vidas com os ensinamentos de Jesus Cristo para evitar a condenação eterna. Aborda-se a terrível realidade do julgamento divino, onde não haverá intercessores ou apelos possíveis, sublinhando a urgência de viver uma vida de arrependimento e amor a Deus. O texto enfatiza a necessidade de preparação para este momento final, sugerindo uma contínua reconciliação com Deus através do arrependimento sincero e do desejo de viver de acordo com Sua vontade, invocando a misericórdia divina e a intercessão de Maria para a salvação eterna.

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SÃO CURA D’ARS E A PREGAÇÃO SOBRE OS NOVÍSSIMOS 47 pessoas leram este artigo

A Igreja Católica Apostólica Romana encoraja a meditação sobre os novíssimos — morte, juízo, inferno ou paraíso — como um meio poderoso para evitar o pecado, conforme a sabedoria encontrada no Eclesiástico (7, 40). Esta prática, endossada ao longo de dois milênios, visa orientar os fiéis para uma vida de virtude e santidade. Um exemplo emblemático dessa pregação é São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, cujo ministério extraordinário e influência espiritual, apesar de sua humilde origem e qualidades naturais, o tornaram um modelo de sacerdócio. Ele enfatizava a crença no ensinamento da Igreja sobre o inferno como real e terrível, mais do que qualquer descrição humana pode capturar, ilustrando a importância dessas meditações para uma vida conduzida com o olhar no eterno e no divino.

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PURGATÓRIO: UM GRANDE ATO DE MISERICÓRDIA 46 pessoas leram este artigo

O conceito do Purgatório representa uma imensa graça divina, permitindo a purificação das almas que, embora estejam em estado de graça, carregam a mancha do pecado que as impede de estar na presença de Deus. Este processo de purificação, descrito de maneira profunda por Santa Catarina de Gênova, integra tanto alegria quanto sofrimento, pois as almas anseiam pela visão de Deus, aceitando os sofrimentos necessários para alcançá-la. O esquecimento moderno do Purgatório, marcado por uma descrença prática tanto entre protestantes quanto católicos, reflete uma minimização da gravidade do pecado e da santidade de Deus. A redescoberta da doutrina do Purgatório, como um ato de misericórdia que refina e prepara as almas para a união completa com Deus, nos chama a rezar pelas almas que lá se encontram e a nos esforçar para nos desapegarmos do pecado já nesta vida, lembrando sempre da misericórdia divina que nos permite, através do sofrimento e da purificação, aproximar-nos da santidade que Deus deseja para cada um de nós.

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A MISERICÓRDIA E A JUSTIÇA EM DEUS 50 pessoas leram este artigo

Este texto aborda a profunda interconexão entre o amor e a misericórdia na natureza de Deus, destacando como ambas as qualidades se manifestam na criação, na redenção e no julgamento. Revela que a misericórdia divina não exclui a justiça, mas a complementa, garantindo a santidade e a ordem moral. Através do sacrifício de Cristo, a misericórdia divina oferece salvação e a possibilidade de purificação após a morte no Purgatório, sublinhando a generosidade de Deus que nos permite participar de Sua misericórdia por meio de indulgências, orações e a prática dos sacramentos. O texto exorta os fiéis a reconhecerem a misericórdia de Deus em suas vidas, agradecendo e respondendo com amor e obediência aos Seus mandamentos, promovendo a salvação das almas e a glorificação de Deus.

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A IGREJA PODE ANULAR UM CASAMENTO? 36 pessoas leram este artigo

A Igreja Católica não anula casamentos, mas pode declará-los inválidos através de um processo no Tribunal Eclesiástico, diferenciando-se claramente do conceito de anulação presente no direito civil. Esta avaliação eclesiástica permite que o fiel, sob condições específicas de irregularidades no cumprimento dos fundamentos do matrimônio como fidelidade, indissolubilidade e fecundidade, possa casar-se novamente na Igreja. Estas bases são essenciais para a validade do sacramento matrimonial, destacando-se a expectativa de que o casamento seja para sempre e aberto à procriação, alinhando-se com a visão divina de unidade e perpetuação da espécie.

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IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS PARA DEUS 43 pessoas leram este artigo

Na obra divina, cada criatura reflete a glória de Deus de duas formas: intrínseca, a glória interna do Criador por Sua infinita grandeza e perfeição, e extrínseca, manifestada através das criaturas que espelham as perfeições divinas. Observando a natureza, como a majestade de um leão ou a grandeza do mar, vemos reflexos da glória de Deus. A Igreja Católica simboliza Jesus Cristo em animais como o pelicano, que se sacrifica pelos seus filhotes, remetendo ao sacrifício de Cristo pela humanidade, e o Cordeiro de Deus, que remete ao sacrifício redentor. A relação entre Deus, humanidade e criação é marcada por uma hierarquia de cuidado e reverência, onde a dominação humana sobre o mundo natural deve ser pautada por responsabilidade e não por abuso, refletindo o cuidado divino com todas as suas obras.

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DIFERENÇA ENTRE O LIMBO DOS JUSTOS E DAS CRIANÇAS 42 pessoas leram este artigo

A doutrina católica discute a existência de dois limbos: o dos justos e o das crianças não batizadas. O limbo dos justos, também conhecido como Seio de Abraão, era o destino das almas justas que faleceram antes da Redenção trazida por Cristo, incluindo profetas e santos do Antigo Testamento. Já o limbo das crianças se refere ao destino das almas de crianças mortas sem o sacramento do batismo, abrigando-as em uma felicidade natural, mas sem a visão beatífica de Deus. Enquanto a existência do limbo dos justos é entendida como superada pela Paixão e Ressurreição de Cristo, a natureza e permanência do limbo das crianças permanece um tema de debate entre teólogos, com opiniões divergentes sobre sua eternidade e a possibilidade de as crianças eventualmente alcançarem o céu após o Juízo Final.

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DEVEMOS REZAR POR NÓS MESMOS 29 pessoas leram este artigo

Santo Afonso Maria de Ligório, em seu livro “Oração”, destaca a essencialidade da oração para a salvação, enfatizando que rezar é um ato não apenas de intercessão pelos outros, mas também um meio crucial para a própria santificação. Ele afirma que a oração bem-sucedida requer humildade, confiança, e perseverança, e que, sem oração, mesmo as graças anteriores podem ser inúteis. Ele sublinha que Deus provê o auxílio necessário apenas aos que pedem com persistência, reiterando a importância de pedir por nossas necessidades, conforme ensinado por Jesus. A obra reforça que a prática da oração, especialmente através do terço, é fundamental para evitar o pecado e alcançar a salvação, recordando-nos da providência divina que requer nossa participação ativa na busca por graças, incluindo a perseverança e a salvação eterna.

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MESMO SENDO PECADOR, MINHAS ORAÇÕES SÃO ATENDIDAS? 24 pessoas leram este artigo

Santo Afonso de Ligório, em sua obra sobre a oração, destaca que a capacidade de rezar não se restringe a santos ou aqueles com méritos especiais, mas está aberta a todos, inclusive pecadores, como um caminho para a salvação. Ele sublinha a importância da insistência na oração, citando exemplos bíblicos que demonstram como a persistência em pedir, mesmo sem ser amigo de Deus, pode render misericórdia divina. Afonso enfatiza que Deus ouve os pedidos de todos que oram com fé, humildade e perseverança, apoiando-se também na intercessão da Virgem Maria, que nunca abandona aqueles que a ela recorrem. Este ensinamento reforça que a oração é uma ferramenta poderosa para todos os cristãos, promovendo a confiança na promessa divina de atender aos pedidos feitos em nome de Jesus, sempre alinhados à vontade de Deus.

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SANTO ELIAS, SÃO JOÃO BATISTA E A REENCARNAÇÃO 45 pessoas leram este artigo

No Evangelho de Mateus 17:10-13, Jesus esclarece a seus discípulos que João Batista é o “Elias que deveria vir”, encerrando as especulações sobre a reencarnação e destacando a continuidade profética até a vinda do Messias. A doutrina da reencarnação, contrastante com os ensinamentos cristãos, sugere uma salvação por méritos próprios através de sucessivas vidas, ao passo que o cristianismo ensina a salvação pela graça e redenção em Cristo. João Batista, cumprindo as profecias do Antigo Testamento e preparando o caminho para Jesus, encarna o espírito e poder de Elias, não por reencarnação, mas por designação divina para reconduzir os fiéis. O mistério do destino de Elias após ser arrebatado num carro de fogo permanece, com teorias sugerindo seu papel nos eventos escatológicos ou sua presença no Paraíso Terrestre, aguardando o fim dos tempos.

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É LÍCITO PARA UM CATÓLICO A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS? 44 pessoas leram este artigo

A Igreja Católica vê a doação de órgãos como uma expressão de amor ao próximo e uma prática conforme à lei moral, desde que respeitadas determinadas condições, como o consentimento expresso do doador e a proporcionalidade entre os riscos para o doador e os benefícios para o receptor. Citando o Catecismo da Igreja Católica e a encíclica Evangelium Vitae de São João Paulo II, o texto destaca que a doação de órgãos após a morte é encorajada como um ato de solidariedade e pode ser considerada um gesto heroico que se alinha com o ensinamento de Jesus sobre o amor e o dom de si. A Igreja posiciona-se firmemente contra qualquer forma de mutilação ou ação que cause a morte diretamente, promovendo a doação de órgãos como parte de uma cultura da vida, onde gestos de doação sejam realizados de maneira ética, celebrando o Evangelho da vida através da partilha e doação pelo bem do próximo.

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BÍBLIA E TRADIÇÃO 28 pessoas leram este artigo

A Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero em 1517, representou mais uma inovação e ruptura do que uma reforma, introduzindo conceitos como o livre exame e a sola Scriptura, que divergem da compreensão cristã tradicional de que a Bíblia e a Tradição são ambas fontes de revelação. Esta visão é sustentada por passagens bíblicas que enfatizam a importância da Tradição e pelo ensino dos primeiros Padres da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica reitera que tanto a Tradição quanto a Escritura são essenciais para a transmissão da fé, destacando a necessidade de ambos para uma compreensão plena da doutrina cristã.

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OS CATÓLICOS ADORAM IMAGENS? 29 pessoas leram este artigo

A acusação de que católicos adoram imagens baseia-se em uma interpretação equivocada e isolada de trechos bíblicos. Historicamente, a proibição de imagens visava combater a idolatria pagã, onde diversos deuses eram adorados através de ídolos. A veneração católica de imagens distingue-se claramente da adoração, que se dirige somente a Deus. Esta veneração é uma forma de honrar e lembrar os santos e figuras sagradas que já atingiram a glória celestial, inspirando os fiéis na sua jornada espiritual. Deus mesmo instruiu a confecção de imagens, como os querubins na Arca da Aliança, demonstrando que o problema nunca foi a arte religiosa em si, mas sim a idolatria. As imagens na Igreja Católica são, portanto, um meio de recordação e veneração, não de adoração.

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GRAÇA E LIVRE ARBÍTRIO 53 pessoas leram este artigo

A questão da liberdade humana frente à vontade divina é um tema complexo que gera debates, especialmente sobre até que ponto somos livres para escolher nosso caminho diante das tentações e da vontade de Deus. A doutrina cristã esclarece que Deus criou os seres inteligentes, incluindo anjos e humanos, à sua imagem e semelhança, dotando-os de inteligência, vontade e liberdade, permitindo que o homem seja senhor de seus atos através do livre-arbítrio. Mesmo com o pecado original, Deus nos inspira ao bem por meio da consciência e da graça, que se manifesta como graça habitual, fortalecendo a alma para a vida com Deus, e graça atual, auxiliando na virtude e na resistência às tentações. A Igreja ensina que Deus respeita nosso livre-arbítrio e nunca nos obriga a escolher o bem ou o mal, enquanto a graça de Deus visa aperfeiçoar e não destruir nossa natureza, permitindo um caminho de santificação e escolha responsável.

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