UM BREVE COMENTÁRIO À ORAÇÃO DA AVE MARIA: “AVE MARIA… O SENHOR É CONVOSCO” 37 pessoas leram este artigo

A Ave Maria, oração profundamente enraizada na tradição católica, é composta por três partes distintas: a saudação do Arcanjo Gabriel, a saudação de Santa Isabel, e uma súplica final. Esta oração, que celebra a graça divina concedida a Maria e a sua singularidade como a Mãe de Deus, tem suas origens nas escrituras e na liturgia dos primeiros séculos da Igreja. A inclusão do nome de Jesus na segunda parte e o desenvolvimento da súplica final refletem a evolução da oração ao longo do tempo, culminando na forma atual promovida no século XVI pelo Papa São Pio V. Ao explorar a primeira parte, “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco”, percebemos uma profunda conexão com o Antigo Testamento, destacando Maria como a nova Eva, o templo do Senhor, e a personificação da Igreja, reforçando sua centralidade na fé e na devoção cristãs.

por André Aloísio • Comentar

A BÍBLIA ENSINA O DOGMA DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA? 44 pessoas leram este artigo

O texto discute a virgindade perpétua de Maria, argumentando que a Bíblia não só apoia, mas também ensina este dogma por meio de evidências textuais. Primeiramente, destaca-se que Jesus é retratado como o único filho de Maria, com base na ausência de menção a outros filhos em eventos significativos e na linguagem específica utilizada nas Escrituras. Além disso, a entrega de Maria ao discípulo João por Jesus crucificado implica que ela não tinha outros filhos. A segunda linha de argumentação examina a Anunciação, onde a pergunta de Maria ao anjo revela seu voto de virgindade, sugerindo um estado permanente de virgindade, apesar de seu casamento com José. O artigo conclui afirmando que as evidências bíblicas confirmam a virgindade perpétua de Maria, um dogma que os fiéis são convidados a celebrar na oração.

por André Aloísio • Comentar

O “ORA ET LABORA” (REZA E TRABALHA) PREGADO POR SÃO BENTO SE APLICA À VIDA DO LEIGO CATÓLICO DE FORMA GERAL? 47 pessoas leram este artigo

São Bento de Núrsia, padroeiro dos beneditinos e da Europa, é lembrado por seu impacto na evangelização e civilização europeias após as invasões bárbaras, com seu lema “ora et labora” (reza e trabalha) servindo de modelo para a harmonia entre contemplação e ação. Esse equilíbrio é crucial tanto para a vida monástica quanto para os leigos, que, mesmo em meio às exigências do dia a dia, não devem negligenciar sua vida espiritual. Dom Jean Baptiste Chautard, em “A Alma de todo apostolado”, alerta sobre o perigo do descuido da vida interior devido ao excesso de atividades, indicando que a vida cristã deve ser um constante esforço para manter e desenvolver a graça santificante através de uma profunda vida de oração e ação alinhada aos ensinamentos do Evangelho.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

A BÍBLIA É CONTRA O DOGMA DA VIRGINDADE PERPÉTUA DE MARIA? 45 pessoas leram este artigo

O debate sobre a virgindade perpétua de Maria frequentemente encontra-se no centro de controvérsias, com alguns argumentando que a Bíblia contradiz este dogma católico ao mencionar “irmãos” de Jesus e referir-se a Ele como o “primogênito”. No entanto, uma análise mais profunda dos textos bíblicos revela uma compreensão diferente. O termo “primogênito” é utilizado no contexto bíblico para indicar o primeiro filho, sem necessariamente implicar a existência de outros filhos. Além disso, a tradição judaica e o uso linguístico da época permitem interpretar a menção de “irmãos” de Jesus como referência a parentes próximos, e não necessariamente a irmãos biológicos. Argumentos baseados em Mateus 1,25 e 1 Coríntios 7,5, que sugerem uma relação conjugal entre Maria e José após o nascimento de Jesus, desconsideram a singularidade da Sagrada Família e a possibilidade de um voto de castidade. Portanto, a análise contextual e teológica dos textos sugere que a virgindade perpétua de Maria não é contraditória à Bíblia, mas está em harmonia com uma interpretação mais profunda das Escrituras e com a tradição da Igreja.

por André Aloísio • Comentar

A ORAÇÃO DO ROSÁRIO É UMA REPETIÇÃO SEM SENTIDO? 43 pessoas leram este artigo

Este texto refuta a interpretação errônea de que repetições na oração, como o Rosário católico, são vãs, com base na passagem de Mateus 6, 7. O autor argumenta que o verbo grego traduzido como “vãs repetições” na verdade se refere a falar sem pensar, e não a repetir palavras na oração. Além disso, ele utiliza exemplos bíblicos de repetições na oração para mostrar que essa prática é esperada e não proibida. O autor encoraja os fiéis a demonstrarem seu amor a Deus e à Virgem Maria através do Rosário.

por André Aloísio • Comentar

COMO EVITAR DISTRAÇÕES DURANTE A ORAÇÃO 37 pessoas leram este artigo

Enfrentar distrações durante práticas espirituais como a oração do terço ou a participação na Missa é um desafio comum, conhecido como dissipação, onde a mente se desvia do foco principal. Santa Teresa de Ávila e São Francisco de Sales sugerem métodos para melhorar a concentração, como ouvir música sacra e ler escritos espirituais antes da oração. Além disso, São Pedro de Alcântara aconselha a preparação do coração antes da meditação, similar à afinação de um instrumento. Práticas como manter silêncio antes da Missa, adorar Cristo Sacramentado, e rezar o terço são recomendadas para ajudar na concentração e preparação espiritual.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

CAUSA DE NOSSA ALEGRIA – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS 41 pessoas leram este artigo

Maria é aclamada como Causa de Nossa Alegria, um título que reflete seu papel único como Mãe de Deus e fonte de alegria para os cristãos, cumprindo as profecias de Isaías e Miqueias sobre o nascimento do Salvador. A vinda de Jesus, trazendo libertação do pecado e abrindo as portas do céu, é celebrada como uma fonte de alegria imensurável, prenunciada por profetas como Zacarias. Através da Coroinha de Nossa Senhora, Maria é louvada como “alegria dos justos” e honrada por sua virgindade imaculada e maternidade divina. São Luís Grignion de Montfort enfatiza a importância de Maria na formação espiritual dos cristãos, descrevendo-a como “Forma Dei” que nos molda à semelhança de Cristo, destacando a devoção a Maria como essencial para a jornada cristã em direção à santidade e união com Jesus.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

ENQUANTO OBJETO DE PIEDADE, VOCÊ CONHECE QUANTOS FORMATOS DE TERÇO? 71 pessoas leram este artigo

O Terço, popularizado desde São Domingos de Gusmão, é uma prática devocional valorizada na Igreja Católica, com variações no material e no formato, incluindo o Rosário completo e versões mais discretas como anéis e mini terços. Além da variedade física, o essencial na recitação do Terço é a devoção, a piedade, e a meditação dos mistérios, práticas que podem ser reforçadas mesmo em tempos de perseguição usando apenas os dedos para contar as orações. O Manual das Indulgências da Igreja detalha como os fiéis podem ganhar indulgências, parciais ou plenárias, ao utilizar objetos de piedade abençoados e cumprir certas condições, como a confissão sacramental, a comunhão eucarística, e orações nas intenções do Sumo Pontífice, enfatizando a importância de uma fé viva e ativa na vida dos cristãos.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

VIRGEM DAS VIRGENS – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS 78 pessoas leram este artigo

A veneração a Maria Santíssima abrange inúmeros títulos, cada um refletindo diferentes aspectos de sua santidade e papel na salvação cristã, como ilustrado na Ladainha Lauretana. “Virgem das virgens” não somente enfatiza a perpétua virgindade de Maria, mas também sua humildade e preocupação inicial com a manutenção de seu voto virginal diante do anúncio da maternidade divina. A tranquilização do Arcanjo Gabriel permitiu que ela concebesse Jesus pelo Espírito Santo, preservando sua pureza inigualável. O Pequeno Ofício da Imaculada Conceição celebra poeticamente sua virgindade e ausência de pecado original, destacando-a como a virgem por excelência, modelo de pureza e inspiração para inúmeras mulheres que seguiram seu exemplo de castidade e dedicação a Cristo.

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CONHEÇA OUTROS TERÇOS CATÓLICOS ALÉM DO SANTO ROSÁRIO 69 pessoas leram este artigo

O terço, com origem nos primeiros monges do deserto, evoluiu ao longo do tempo em várias formas de devoção, incluindo o popular Santo Rosário, promovido por São Domingos de Gusmão. Entre as variantes, destaca-se o Terço da Misericórdia, revelado por Jesus a Santa Faustina Kowalska, prometendo graças aos fiéis, especialmente quando rezado às 15h. O Terço da Divina Providência, sem uma origem clara, mas popularizado desde o século XVII, enfatiza a confiança na providência divina através de Maria. Por fim, o Terço da Libertação, recentemente popularizado, é um instrumento de oração para aqueles que buscam conforto e libertação das tribulações, enfatizando a confiança em Jesus para verdadeira liberdade e alívio.

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“APELO AO AMOR” DE SOROR JOSEFA MENÉNDEZ E O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 63 pessoas leram este artigo

O mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, ressalta as revelações feitas a Santa Margarida Maria Alacoque no século XVII e posteriormente a Soror Josefa Menéndez no século XX. Enquanto Santa Margarida Maria introduziu a devoção ao amor infinito de Jesus, demonstrado até a exaustão por nós, Soror Josefa, através de suas mensagens, enfatizou a misericórdia divina e o desejo ardente de Jesus de perdoar e salvar a humanidade. Suas experiências espirituais e mensagens, divulgadas no livro “Apelo ao Amor”, foram endossadas pelo Papa Pio XII, destacando o poder transformador da misericórdia de Jesus. Essas revelações visam reconfortar as almas e encorajar a confiança na bondade e na misericórdia de Deus, mostrando como Ele deseja usar até os mais humildes para alcançar muitas almas, prometendo misericórdia até o último momento de vida.

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OS SACRAMENTAIS E A MEDALHA MILAGROSA 35 pessoas leram este artigo

Sacramentais, como água benta, medalha de São Bento e o escapulário, são sinais sagrados instituídos pela Igreja Católica para santificar as diversas circunstâncias da vida, preparando os fiéis para receberem a graça dos sacramentos. Diferentes dos sacramentos, que conferem a graça do Espírito Santo, os sacramentais operam por meio da oração da Igreja, ajudando os fiéis a se abrirem à graça de Deus e a cooperarem com ela. Um exemplo notável é a medalha milagrosa, revelada a Santa Catarina Labouré em 1830, que desde sua cunhagem tem sido fonte de inúmeras graças e milagres para aqueles que a portam com fé. É importante que os sacramentais sejam abençoados por um sacerdote para maximizar sua eficácia espiritual.

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TEREIS TRIBULAÇÕES, MAS TENDE CORAGEM, POIS EU VENCI O MUNDO! 30 pessoas leram este artigo

No Evangelho segundo São João, Jesus prepara os Apóstolos para as tribulações que enfrentarão, enfatizando a inevitabilidade das provações na vida cristã, mas também a certeza da vitória através da fé em Deus. Apesar da dispersão iminente dos discípulos e da solidão de Cristo durante Sua Paixão, Ele assegura Sua vitória sobre o mundo, o pecado e o demônio, prometendo paz e coragem aos que permanecem unidos a Ele. Este trecho sublinha a importância da perseverança, da prática da virtude, e da adesão aos Mandamentos e sacramentos como meios de participar do triunfo de Cristo, recordando que, em meio às dificuldades, a fé em Suas palavras eternas oferece direção e esperança.

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SAIBA QUAL A ORIGEM E SIGNIFICADO DE “AMÉM” 44 pessoas leram este artigo

A palavra “amém”, de origem hebraica, significa “assim seja” e é amplamente utilizada nas Sagradas Escrituras e na liturgia da Igreja Católica como forma de afirmação. Presente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, com sua primeira menção no livro dos Números e a última no Apocalipse, “amém” é encontrado em 22 livros bíblicos. Este termo expressa concordância e fé nas orações e ensinamentos cristãos. Curiosamente, durante a Missa, o Pai-nosso não é concluído com “amém” pelos fiéis, pois a oração continua com uma invocação do sacerdote, diferentemente de quando rezado individualmente, como no terço. Além disso, na forma clássica do português, “amém” era escrito e pronunciado como “ámen”, mostrando a evolução linguística na forma como o termo é utilizado nos países de língua portuguesa.

por Marcos A. Fiorito • Comentar

COMO DEFINIR VIRTUDE, PECADO E VÍCIO? 85 pessoas leram este artigo

Não pode existir santidade sem virtude, assim como não pode existir trevas sem pecado. É muito comum a distinção de virtude como um hábito bom e de vício como um hábito pecaminoso. O compêndio do Catecismo da Igreja sintetiza muito bem os significados de virtude, pecado e vício. Para não confundir o leitor, os trechos […]

por Marcos A. Fiorito • Comentar