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6ª feira da 15ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Contemplarei, justificado, a vossa face; e ficarei saciado quando se manifestar vossa glória. (Cf. SI 16, 15)
Dum clamarem ad Dominum, exaudivit vocem meam ab his qui appropinquant mihi. Et humiliavit eos, qui est ante saecula, et manet in aeternum. Iacta cogitatum tuum in Domino, et ipse te enutriet. Ps. Exáudi Deus oratiónem meam, et ne despéxeris deprecatiónem meam: inténde mih, et exáudi me. (Ps. 54, 17. 18. 19. 20. 23 et 2)

Vel ad libitum:


Ego autem cum iustitia apparebo in conspectu tuo: satiabor, dum manifestabitur gloria tua. Ps. Exáudi Deus oratiónem meam, et ne despéxeris deprecatiónem meam: inténde mih, et exáudi me. (Ps. 54, 17. 18. 19. 20. 23 et 2)
Vernáculo:
Eu, porém, clamo a Deus em meu pranto, e o Senhor me haverá de salvar! Deus me ouve e haverá de humilhá-los, porque é Rei e Senhor desde sempre. Lança sobre o Senhor teus cuidados, porque ele há de ser teu sustento. Sl. Ó meu Deus, escutai minha prece, não fujais desta minha oração! (Cf. LH: Sl 54, 17. 18. 19. 20. 23 e 2)

Ou opcional:


Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória. (Cf. MR: Sl 16, 15) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Ó Deus, que mostrais a luz da vossa verdade aos que erram, para retornarem ao bom caminho, dai aos que professam a fé, rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno deste nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Ex 11, 10–12, 14


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, 11, 10Moisés e Aarão realizaram muitos prodígios diante do Faraó; mas o Senhor endureceu o coração do Faraó, e ele não deixou que os filhos de Israel saíssem da sua terra.

12, 1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. 4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas.

Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e deveis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.

7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 9Não comereis dele nada cru, ou cozido em água, mas assado ao fogo, inteiro, com cabeça, pernas e vísceras. 10Não deixareis nada para o dia seguinte: o que sobrar devereis queimá-lo ao fogo.

11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor! 12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor.

13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 115(116B), 12-13. 15-16. 17-18 (R. 13)


℟. Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. ℟.

— É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! ℟.

— Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem. (Jo 10, 27) ℟.

Evangelho — Mt 12, 1-8


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. 2Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Olha, os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer em dia de sábado!”

3Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros sentiram fome? 4Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? 5Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma?

6Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. 7Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. 8De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ad te Dómine levávi ánimam meam: Deus meus, in te confído, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te expéctant, non confundéntur. (Ps. 24, 1-3)


Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma, e confio em vós. Que eu não seja envergonhado, nem se riam de mim os meus inimigos! Pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24, 1-3)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Olhai, Senhor, os dons da Igreja em oração e concedei que os fiéis que os recebem possam crescer em santidade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O pássaro encontra abrigo e a andorinha um ninho para pôr os seus filhotes: os vossos altares, Senhor do universo, meu rei e meu Deus!Felizes os que habitam em vossa casa: sem cessar vos louvarão. (CF. S1 83, 4-5)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Jo 6, 56)
Passer invenit sibi domum, et turtur nidum, ubi reponat pullos suos: altaria tua Domine virtutum, rex meus, et Deus meus: beati qui habitant in domo tua, in saeculum saeculi laudabunt te. (Ps. 83, 4. 5; ℣. Ps. 83, 2-3a. 3b. 9. 10. 11. 12. 13)

Ad libitum:


Qui manducat carnem meam, et bibit sanguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dominus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab; p. 383)
Vernáculo:
O pássaro encontra abrigo e a andorinha um ninho para pôr os seus filhotes: os vossos altares, Senhor do universo, meu rei e meu Deus! Felizes os que habitam em vossa casa: sem cessar vos louvarão. (Cf. MR: Sl 83, 4-5)

Opcional:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Alimentados pelos vossos dons, nós vos pedimos, Senhor, que cresçam em nós os frutos da nossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 18/07/2025


O culto que agrada a Deus


Deus quer misericórdia, e não sacrifícios; adoração em espírito e verdade, e não pura observância legal.

No Evangelho de hoje, Jesus entra mais uma vez em conflito com os fariseus por seus discípulos, em pleno dia de sábado, estarem arrancando espigas de milho para comer. Contra o legalismo daqueles “sábios e entendidos” de que Ele nos falava anteontem, o Senhor alude agora a um princípio mais importante do que o preceito de descanso sabático: a caridade. Donde, pois, aquelas palavras: “Se tivésseis chegado a compreender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’”. No Antigo Testamento, como se sabe, o descanso de sábado foi uma norma promulgada para que os homens não só recuperassem as forças depois de uma semana de trabalho, mas, acima de tudo, tivessem tempo de se dedicar ao culto divino e à meditação dos benefícios com que Deus nos agracia por meio da criação. Agora, sob a luz da Nova Aliança, somos conscientes de que “nihil nobis nasci profuit nisi redemi profuisset”: de nada nos adiantaria ter nascido e desfrutado dos bens criados se não houvéssemos sido redimidos, e é por isso que os cristãos, já desde o início, transferiram para o domingo, dia da Ressurreição, a observância do sábado judaico. Mas o descanso dominical, ao contrário do que aconteceu com o judaísmo da época de Cristo, não é um preceito vazio, formalista e puramente ritual, mas uma forma de a Igreja estimular em nós o amor a Deus mediante o culto público e o tempo de oração que lhe devemos. Ora, se a finalidade do antigo sábado e do atual domingo é o amor, é óbvio que ninguém a transgride amando: “Misericórdia eu quero, não sacrifícios”. Ao repreender, pois, os fariseus com essas palavras, Jesus aponta para o fato de as elites religiosas de Israel terem transformado em observância vazia e sem sentido todo o sistema legal, ritual e cultual promulgado por Deus para instruir e preparar o coração do seu povo. Que nós não caiamos neste legalismo tolo nem mereçamos ouvir aquilo dito por boca de Isaías: “Esse povo vem a mim apenas com palavras e me honra só com os lábios, enquanto seu coração está longe de mim” (Is 29, 13). Saibamos, pois, aproveitar o dom do Espírito Santo, derramado em nossos corações, a fim de prestarmos a Deus aquele culto verdadeiro (cf. Jo 4, 24) que Ele espera de nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 18/07/2025

São Bartolomeu dos Mártires, Bispo (Memória Facultativa)
Local: Viana do Castelo, Portugal
Data: 18 de Julho † 1590


Nascido perto de Lisboa, em 1514, Bartolomeu, uma das glórias da Igreja de Portugal, foi arcebispo de Braga. Professou nos dominicanos, tendo ensinado por mais de vinte anos nos conventos de Lisboa e de Batalha.

Escolhido arcebispo em janeiro de 1559 pelo papa Paulo IV, então todo no afã de nomear prelados zelosos para a exata disciplina, trabalhou com grande carinho na reforma do clero.

Mendes dos Remédios, na História da Literatura Portuguesa, assim se refere ao bem-aventurado arcebispo: "D. Frei Bartolomeu dos Mártires, o célebre arcebispo de Braga, cuja mitra renunciou em troca da paz do convento de Viana, que fundara, além das obras latinas deixou um Catecismo da Doutrina Cristã em estilo correto simples."

Como orador, segundo o dizer do seu biógrafo, tinha um estilo de pregar muito diferente do que usava na corte... deixou flores de retórica, explicações agudas, e conceitos levantados, que serviam lá para os ouvidos delicados, e entendimentos mimosos para os penetrar, e fazer efeito a doutrina medicinal a modo de bom guisado e entregou-se todo a termos chãos e doutrina clara, que servisse para todos...

Este biógrafo, a que Mendes dos Remédios se refere, é Frei Luís de Sousa (1555-1632), de Santarém, e um dos mais delicados estilistas que conta a língua portuguesa. Antes da sua profissão religiosa chamava-se Manoel de Sousa Coutinho. Militou na religião de Malta, esteve prisioneiro dos mouros e foi levado cativo para Argel.

Foi em 1641 que Coutinho iniciou a vida claustral, adotando desde logo o nome de Frei Luís de Sousa. Escreveu a História de São Domingos, Anais do Rei Dom João III (publicados por Alexandre Herculano em 1846), e a Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires.

Outras obras de Bartolomeu dos Mártires: Sti mulus pasiorum, regra de vida para os prelados segundo os Padres da Igreja; Compêndio das máximas da vida espiritual recolhidas dos sentimentos dos Padres; Suma de concílios; e notas sobre os salmos, um itinerário de Braga a Trento, e numerosos manuscritos.

Faleceu Bartolomeu dos Mártires em 1590. Gregório XVI beatificou-o em 1845 e em 2019 o Papa Francisco canonizou-o.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIII. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jul. 2021.

São Bartolomeu dos Mártires, rogai por nós!


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