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S. Roque González, Sto. Afonso Rodríguez e S. João del Castillo, Presb., Mts., Memória

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Antífona de entrada

Por amor de Cristo, o sangue dos mártires foi derramado na terra; por isso, eles alcançaram a recompensa eterna.
Iusti epuléntur et exsúltent in conspéctu Dei: delecténtur in laetítia. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant qui odérunt eum, a fácie eius. (Ps. 67, 4 et 2)
Vernáculo:
Mas os justos se alegram na presença do Senhor rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 4 e 2)

Coleta

Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Ap 3, 1-6. 14-22


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, ouvi o Senhor que me dizia: 1“Escreve ao anjo da Igreja que está em Sardes: ‘Assim fala aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: - Conheço a tua conduta. Tens fama de estar vivo, mas estás morto. 2Acorda! Reaviva o que te resta, e que estava para se apagar! Pois não acho suficiente aos olhos do meu Deus aquilo que estás fazendo. 3Lembra-te daquilo que tens aprendido e ouvido. Observa-o! Converte-te! Se não estiveres vigilante, eu virei como um ladrão, sem que tu saibas em que hora te vou surpreender! 4Todavia, aí em Sardes existem algumas pessoas que não sujaram a roupa. Estas vão andar comigo, vestidas de branco, pois merecem isso. 5O vencedor vestirá a roupa branca, e não apagarei o seu nome do livro da vida, mas o apresentarei diante de meu Pai e de seus anjos. 6Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas’. 14Escreve ao anjo da Igreja que está em Laodicéia: ‘Assim fala o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: 15Conheço a tua conduta. Não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! 16Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca. 17Tu dizes: ‘Sou rico e abastado e não careço de nada’, em vez de reconhecer que tu és infeliz, miserável, pobre, cego e nu! 18Dou-te um conselho: compra de mim ouro purificado no fogo, para ficares rico, e vestes brancas, para vestires e não aparecer a tua nudez vergonhosa; e compra também um colírio para curar os teus olhos, para que enxergues. 19Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. 20Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. 21Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono. 22Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas’”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 14(15), 1a e 2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R. Ap 3, 21)


℟. Ao vencedor, dar-lhe-ei o direito de sentar-se comigo no meu trono.


— “Senhor, quem morará em vossa casa?” É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua. ℟.

— Que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor; ℟.

— não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim! ℟.


https://youtu.be/CxSDqS6oN0I
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Por amor, Deus enviou-nos o seu Filho, como vítima por nossas transgressões. (1Jo 4, 10b) ℟.

Evangelho — Lc 19, 1-10


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa, e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”.

9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Anima nostra, sicut passer, erépta est de láqueo venántium: láqueus contrítus est, et nos liberáti sumus. (Ps. 123, 7)


Vernáculo:
Nossa alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o caçador; o laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos. (Cf. LH: Sl 123, 7)

Sobre as Oferendas

Senhor, com alegria, vos trazemos os frutos da terra, a fim de que, pelo sacrifício que vosso Filho ofereceu por todos, nos concedais a bênção e a santidade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós ficastes comigo em minhas provações. Por isso vos confio o reino. Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu reino, diz o Senhor. (Lc 22, 28-30)
Dico autem vobis amícis meis: ne terreámini ab his, qui vos persequúntur. (Lc. 12, 4; ℣. Ps. 33, 2. 6. 16. 18. 19. 20. 21. 23)
Vernáculo:
A vós, meus amigos, eu digo: não tenhais medo dos que vos perseguem. (Cf. MR: Lc 12, 4)

Depois da Comunhão

Senhor, que os vossos fiéis vivam na fé e na caridade, repartindo com os irmãos o pão da vida e bebendo o cálice da salvação até a vossa vinda. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 19/11/2024


Cristo quer entrar em nossa casa


“Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

O Evangelho de hoje, extraído de mais uma dessas páginas exclusivas de S. Lucas, retrata-nos a conversão de Zaqueu e de toda a sua casa. Zaqueu, como nota o evangelista, vivia em Jericó, onde exercia a função de chefe dos coletores de impostos, a serviço do Império Romano. Apesar de muito rico, era ele homem de baixa estatura, razão por que teve de trepar-se a uma figueira para poder ver Jesus, que passava pela cidade cortejado por uma multidão de fiéis e curiosos. Zaqueu, que desejava ver Cristo também por curiosidade, é aqui visto por Ele com misericórdia: “Zaqueu”, diz-lhe o Senhor ao pé da árvore, “desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. O chefe dos publicanos obedece prontamente e recebe Jesus “com alegria”, surpreso por ter sido alvo não só do olhar compassivo de Cristo, mas de uma prova de entranhável carinho: “Hoje eu devo ficar na tua casa”. Ele, que em sua consciência sabia das fraudes e furtos que por tantos anos cometera, se alegra de ver que Jesus não o despreza nem se envergonha de falar-lhe publicamente, e é por isso que lhe garante: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. A resposta de Cristo é luminosa: “Hoje a salvação entrou nesta casa”. Com efeito, a salvação, que é o próprio Jesus, já lhe havia em entrado em casa, mas só entrou como salvação efetiva quando Zaqueu o recebeu com espírito de fé e contrição, e é por isso que o Senhor acrescenta: “porque também este homem é um filho de Abraão”, isto é, filho daquele é pai para todos os que creem naquele que Abraão esperou. Pois “o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”, quer dizer, para o que estava condenado à perdição eterna, como é o caso de muitos nesta nossa sociedade de publicanos, de homens hipnotizados pelas riquezas, possuídos pelo que possuem, condenados em virtude daquilo mesmo que julgam dominar. Se for este também o nosso caso, lembremo-nos do olhar que o Senhor hoje dirigiu a Zaqueu e da alegria, sincera e verdadeira, que nasce de o acolhermos com fé e propósitos firmes de emenda. Acolhamo-lo em nossa casa, onde Ele não só deseja como deve estar, pois para isso se encarnou, e deixemos que Ele nos diga de uma vez por todas: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 19/11/2024

São Roque González, Santo Afonso Rodriguez e São João del Castillo (Memória)
Local: Rio Grande do Sul, Brasil
Data: 19 de † 1628


Estamos diante de três missionários mártires jesuítas das terras do Paraguai, que foram martirizados em terras que hoje constituem o Rio Grande do Sul no Brasil. Os três mártires apresentam um percurso de vida um tanto diverso.

Roque González de Santa Cruz, filho de espanhóis, nasceu em Assunção do Paraguai em 1576. Fez seus estudos no colégio que os padres jesuítas, recém-chegados ao Paraguai, abriram em Assunção. Do colégio, Roque passou para os estudos em preparação ao sacerdócio. Foi ordenado padre com apenas 22 anos. Apenas ordenado, Roque recebeu sua primeira destinação junto aos índios ao norte de Assunção. Regressando por ordem superior para Assunção, o padre Roque foi nomeado cura da catedral, onde deu mostras de ser um sacerdote virtuoso, dedicado e prudente. Ficou pouco tempo neste cargo. Desejava dedicar-se unicamente à evangelização dos índios numa vida protegida por uma disciplina religiosa. Por isso decidiu entrar para a Companhia de Jesus, onde foi aceito aos 38 anos. Participou por algum tempo com o padre Vicente Griffi da tarefa de pacificação dos índios Guaicurus do Chaco. Uma das primeiras atividades que padre Roque teve que aprender foi a da lavoura, a fim de poder ser mestre dos índios. Pe. Roque foi visto, então, a manejar os bois, o arado, lavrar a terra, ensinando tudo isso aos índios.

Pouco mais tarde, o padre Roque foi destinado à missão de Santo Inácio, em Guaçu, a fim de iniciar sua primeira experiência em reduzir os índios guaranis do estado seminômade a viverem juntos em aldeia, a fim de encontrarem melhores condições de vida pelo cultivo comunitário da terra e de se subtraírem à fácil exploração dos colonizadores espanhóis. Fundou, em seguida, as reduções de Conceição do Uruguai, de Porto Xavier e, penetrando em solo gaúcho, fundou São Nicolau, que foi o centro administrativo das reduções.

Seu grande zelo levou-o a penetrar mais em terra gaúcha. Subindo o rio Ibicui, chegou até perto de Santa Maria, na localidade de São Martinho. Voltou novamente à região de São Nicolau, dando início à redução de Caaró. Ali foi surpreendido pelo martírio no dia 15 de novembro. Construída uma capela, estava levantando um pequeno campanário, quando índios emissários do pajé Nheçu descarregaram traiçoeiramente potentes golpes de clavas de pedra na cabeça do santo missionário. A poucos passos estava o padre Afonso Rodríguez, espanhol, que foi imediatamente atacado pelos índios e dilacerado em todo o corpo. O mesmo fim violento levou o terceiro missionário, o padre João del Castillo, também espanhol, morto na Missão de São Nicolau.

São Roque González com seus companheiros durante quase vinte anos procurou civilizar os habitantes das florestas daquelas regiões, agrupando-os nas "Reduções" e instruindo-os na fé e nos costumes cristãos. Infelizmente, na mentalidade do tempo, civilizar era o mesmo que impor-lhes a cultura e as tradições europeias. As reduções guaranis certamente foram modelos arrojados de evangelização e aculturação dos índios. Claro que não se resolveu o problema de uma evangelização inculturada. Os índios, na realidade, eram erradicados de suas culturas e tradições sociais e religiosas. A partir disso, compreendem-se suas violentas reações contra os próprios missionários.

Estes três sacerdotes jesuítas, martirizados na região do rio da Prata, foram beatificados por Pio XI em 1937 e canonizados pelo papa João Paulo II, quando da sua visita apostólica no Paraguai, no dia 16 de maio de 1988, em Assunção,

As orações da Missa são bastante genéricas. Realça-se o sangue dos mártires, semente de novos cristãos e os missionários portadores de justiça e de paz. Nesta comemoração convém realçar e celebrar também a imensa obra missionária dos jesuítas pelo mundo inteiro, a começar por São Francisco Xavier. Eis a Oração coleta: Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Roque González, Santo Afonso Rodriguez e São João del Castillo, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil