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27º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra, e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 13, 9. 10-11)
In voluntáte tua, Dómine, univérsa sunt pósita, et non est qui possit resístere voluntáti tuae: tu enim fecísti ómnia, caelum et terram, et univérsa quae caeli ámbitu continéntur: Dóminus universórum tu es. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Esth. 13, 9. 10. 11; Ps. 118)
Vernáculo:
Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Cf. MR: Est 1, 9. 10. 11) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)
Entenda esta antífona

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Hab 1, 2-3; 2, 2-4)


Leitura da Profecia de Habacuc


Senhor, até quando clamarei, sem me atenderes? Até quando devo gritar a ti: “Violência!”, sem me socorreres?

3Por que me fazes ver iniquidades, quando tu mesmo vês a maldade? Destruições e prepotência estão à minha frente; reina a discussão, surge a discórdia.

2, 2Respondeu-me o Senhor, dizendo: “Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade. 3A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho, e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza, e não tardará. 4Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 94)


℟. Não fecheis o coração; ouvi vosso Deus!


— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! ℟.

— Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. ℟.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”. ℟.


https://youtu.be/poFj4UR9gtE

Segunda Leitura (2Tm 1, 6-8. 13-14)


Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo


Caríssimo: 6Exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. 7Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade.

8Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus.

13Usa um compêndio das palavras sadias que de mim ouviste em matéria de fé e de amor em Cristo Jesus. 14Guarda o precioso depósito, com a ajuda do Espírito Santo, que habita em nós.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A Palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a Palavra que vos foi anunciada. (1Pd 1, 25) ℟.

Evangelho (Lc 17, 5-10)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 5os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”

6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria. 7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’

8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado?

10Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Vir erat in terra nómine Iob, simplex et rectus, ac timens Deum: quem Satan pétiit, ut tentáret: et data est ei potéstas a Domino in facultáte et in carne eius: perdidítque omnem substántiam ipsíus, et fílios: carnem quoque eius gravi úlcere vulnerávit. (Iob. 1 et 2, 7)


Vernáculo:
Havia, na terra, um homem chamado Jó: era íntegro e reto, temia a Deus. Satanás saiu da presença do Senhor e feriu Jó com chagas malignas, desde a planta dos pés até o alto da cabeça. (Cf. Bíblia CNBB: Jó 1, 1. 2, 7)
Entenda esta antífona

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bom é o Senhor para quem confia nele, para aquele que o procura. (Lm 3, 25)

Ou:


Embora sendo muitos, nós formamos um só corpo, porque participamos de um mesmo pão e de um mesmo cálice. (Cf. 1Cor 10, 17)
In salutári tuo ánima mea, et in verbum tuum sperávi: quando fácies de persequéntibus me iudícium? iníqui persecúti sunt me, ádiuva me, Dómine Deus meus. (Ps. 118, 81. 84. 86; ℣. Ps. 118, 1. 41. 85. 87. 113. 123. 157. 161. 166. 174)
Vernáculo:
Desfaleço pela vossa salvação, vossa palavra é minha única esperança! Quantos dias restarão ao vosso servo? E quando julgareis meus opressores? Todos os vossos mandamentos são verdade; quando a calúnia me persegue, socorrei-me! (Cf. LH: Sl 118, 81. 84. 86)
Entenda esta antífona

Depois da Comunhão

Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 02/10/2022


O método de Cristo é a humilhação


É com uma humilhação que, no Evangelho deste domingo, Cristo responde ao pedido de seus discípulos, de aumentar neles a virtude da fé. O Senhor chama de “servos inúteis” os Apóstolos, logo depois de comparar a sua pequena e insignificante fé a um grão de mostarda. Mas por que procede dessa forma o Mestre? O que Ele quer nos ensinar com essa atitude? Por que temos que ser humilhados em nosso processo de conversão a Deus?


É com uma humilhação que, no Evangelho deste domingo, Cristo responde ao pedido de seus discípulos, de aumentar neles a virtude da fé. "Se vós tivésseis fé, mesmo pequena", Ele diz, "poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria". O modo subjuntivo dá a entender que aqueles homens, mesmo estando ao seu lado e tendo deixado tudo para segui-lO, têm uma fé ainda muito insignificante, menor até que um grão de mostarda — e Cristo não hesita em pôr-lhes, nua e crua, essa verdade diante dos olhos.


Embora pareça estranho à primeira vista, a frequência com que o Senhor lançava mão desse recurso autoriza-nos a falar da humilhação como um autêntico método evangélico. Foi assim que Ele procedeu, por exemplo, com Nicodemos, um dos chefes dos judeus (cf. Jo 3, 10); com a mulher da Samaria, à beira de um poço (cf. Jo 4, 17-18); e com o então Saulo de Tarso, a caminho de Damasco (cf. At 9, 3-9). Revelando-lhes, respectivamente, a sua ignorância, a sua fraqueza e a sua malícia, é evidente que Cristo não intendia prostrar e destruir as criaturas que Ele mesmo tinha formado. Sua pretensão, ao humilhar os que ama, é sempre a de iluminar a alma humana, a fim de que, enxergando a sua condição de miséria, os homens se lancem com confiança em seus braços.


Muito oportuna é, a esse propósito, a mensagem do Verbo à comunidade de Laodiceia, que fornece a chave de interpretação perfeita para as humilhações com que Deus macera e modela os seus filhos:

"Assim fala o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço a tua conduta. Não és frio, nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca. Tu dizes: 'Sou rico e abastado e não careço de nada', em vez de reconhecer que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu! Dou-te um conselho: compra de mim ouro purificado no fogo, para ficares rico, e vestes brancas, para vestires e não aparecer a tua nudez vergonhosa; e compra também um colírio para curar os teus olhos, para que enxergues. Eu repreendo e educo os que amo. Esforça-te, pois, e converte-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo." (Ap 3, 14-20)


A escola da humildade pode ser dolorosa, mas é realmente um "colírio", para usar a expressão de São João, porque nos revela a verdade de nosso ser. Quem se acredita "rico e abastado" dificilmente fará a experiência da misericórdia de Deus, porque vive na ilusão da autossuficiência, de que não precisa dEle; ao Senhor que bate à porta do seu coração, fará sempre ouvidos moucos, ficando privado, durante a vida e após a morte, da sua presença.


Não esperemos que as provações desta vida terrena nos humilhem, portanto; apressemo-nos em praticar atos de humildade, em confessar que somos "servos inúteis" e que, do bem que possuímos, tudo nos veio da graça de Deus e nada, absolutamente, de nossos méritos. Com o coro dos Apóstolos, peçamos também ao Senhor que nos aumente a fé e que vivamos por ela (cf. Hab 2, 4), a fim de que a morte nos encontre prontos para O contemplarmos face a face.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia | Pare de querer ensinar a Deus! (27.º Domingo do Tempo Comum)

Não são poucos os que se dizem “católicos” mas que, na primeira oportunidade, afirmam: “Para mim, isso não é pecado”, “Não podemos ser tão radicais assim”, “A Igreja precisa mudar”... Enfim, são inúmeros os chavões proferidos por aqueles que, de suas cátedras luciferinas, querem ensinar a Deus o que é certo e errado, e como tudo deveria ser.Assista à homilia dominical do Padre Paulo Ricardo e compreenda como isso torna impossível qualquer avanço na vida espiritual.


https://youtu.be/L5m2uoCIUJ4

Santo do dia 02/10/2022

Santos Anjos da Guarda (Memória)
Data: 02 de Outubro


A primeira manifestação de uma comemoração dos Santos Anjos da Guarda aparece em 1411 em Valência, na Espanha. Em 1590, o papa Sisto V concedeu a Portugal um Ofício especial. Da Espanha e Portugal esta memória passou para o Calendário romano, em 1608.

Creio que todos nos lembramos, na nossa infância, daquelas figuras da criança protegida por um anjo ao atravessar uma ponte arruinada! A comemoração dos Anjos da Guarda está mais na compreensão comum da fé do que no nível da discussão teológica.

A Igreja, em sua piedade, sempre acreditou na existência não só de anjos em geral, dos quais nos falam repetidamente as páginas da Sagrada Escritura, mas também de anjos destinados a guardar e proteger os homens na caminhada terrestre.

Na História da Salvação, Deus confia aos anjos o encargo de proteger os patriarcas, os seus servos (Sl 90, 11-13) e todo o povo eleito (Ex 23, 20-23). No Novo Testamento o papel dos anjos é mais claro. Os anjos anunciam o nascimento de Cristo e acompanham a vida toda do Divino Mestre. Aparecem por ocasião de sua paixão e morte e são testemunhas de sua ressurreição. Igualmente nos Atos dos Apóstolos é bem evidente a intervenção dos anjos que vai marcando os primeiros passos da Igreja. Eles tomam parte ativa nos progressos do Evangelho, manifestando assim que a comunidade eclesial se liga intimamente ao ministério de Cristo.

O autor da Carta aos Hebreus dá testemunho disso quando escreve, falando dos anjos de Deus: Não são todos eles espíritos servidores, enviados para servir os que devem herdar a salvação? (Hb 1, 14).

Para justificar a existência dos anjos da guarda poderemos citar primeiramente o Sl 90, que se refere ao futuro Messias, fala explicitamente que Deus mandou seus anjos guardar o Messias: Em todos os seus passos, eles o sustentarão em suas mãos para que não tropece em alguma pedra. Se Cristo, em sua humanidade, apesar de unida com a Divindade, era continuamente protegido por anjos, muito mais devemos ser nós, seus membros. Certa vez, Jesus, falando das crianças, que propunha como modelos de inocência, de simplicidade e de docilidade, teve palavras fortes contra os possíveis escandalizadores das crianças e acrescentou: Cuidado para não desprezar um desses pequeninos, porque eu vos digo que seus anjos estão continuamente no céu, na presença do meu Pai celeste (Mt 18, 10). Quando Pedro, libertado da cadeia, por intervenção de um anjo (At 12, 7-9; cf. tb. At 5, 19), se dirigia à noite à casa do amigo Marcos, bateu à porta, mas de dentro não se atreviam a abrir, embora reconhecendo que fosse sua voz, pois diziam: Deve ser o anjo dele (At 12, 15). Esta frase faz pensar na convicção dos primeiros cristãos relativa à existência de um anjo que acompanha cada um de nós. Esta é, de fato, a crença universal e pacífica da Igreja em todos os tempos.

Os temas da proteção e dos anjos como guias perpassam toda a Liturgia. Eles são vistos como seres que bendizem o Senhor e cantam a sua glória e o louvam eternamente e os fiéis são convidados a louvarem a Deus na presença dos anjos (cf. Antífona da entrada e da Comunhão).

A Oração coleta reconhece que Deus na sua providência manda os seus anjos para guardar-nos. Na Oração sobre as oferendas a Igreja pede que as nossas oferendas em honra dos Santos Anjos façam com que eles nos guardem dos perigos desta vida e nos levem à vida eterna. Na Oração depois da Comunhão se pede que Deus nos guie por meio dos seus Anjos no caminho da salvação e da paz.

Podemos dizer que toda a celebração se volta para Deus que, na sua providência, coloca seus espíritos amigos, que o louvam e glorificam, a serviço dos seres humanos no caminho da salvação e da paz.

Importa que sejamos gratos a Deus por nos proteger e guiar pelos seus anjos, que nos unamos a eles na glorificação de Deus como o somos convidados a fazer em cada Missa na hora do Santo, e que todos também sejamos cada vez mais anjos do Senhor, mensageiros da Paz e do Bem, mensageiros do Cristo morto e ressuscitado.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!

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