22 Ter
Jul
23 Qua
Jul
24 Qui
Jul
25 Sex
Jul
26 Sáb
Jul
27 Dom
Jul
28 Seg
Jul
29 Ter
Jul
30 Qua
Jul
31 Qui
Jul
01 Sex
Aug
02 Sáb
Aug
03 Dom
Aug
04 Seg
Aug
05 Ter
Aug
06 Qua
Aug
07 Qui
Aug
08 Sex
Aug
09 Sáb
Aug
10 Dom
Aug

5ª feira da 18ª Semana do Tempo Comum

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Luminosos com imagens

Memória Facultativa

São Sisto II, Papa, e Companheiros, Mártires ou São Caetano, Presbítero

Antífona de entrada

Vinde ó Deus em meu auxílio, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me. Sois meu Deus libertador e meu auxílio. Não tardeis em socorrer-me, ó Senhor! (Cf. Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutorium meum intende: Domine ad adiuvandum me festina: confundantur et revereantur inimici mei, qui quaerunt animam meam. Ps. Avertantur retrorsum et erubescant, qui volunt mihi mala. (Ps. 65, 2. 3. 4; p.315)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 65, 2. 3ab. e 3cd)

Coleta

Assisti, Senhor, os vossos fiéis e cumulai com vossa inesgotável bondade, aqueles que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Nm 20, 1-13


Leitura do Livro dos Números


Naqueles dias, 1toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, no primeiro mês, e o povo permaneceu em Cades. Ali morreu Maria e ali mesmo foi sepultada. 2Como não havia água para o povo, este juntou-se contra Moisés e Aarão, 3e, levantando-se em motim, disseram: “Antes tivéssemos morrido, quando morreram nossos irmãos diante do Senhor! 4Para que trouxestes a comunidade do Senhor a este deserto, a fim de que morrêssemos, nós e nossos animais? 5Por que nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes a este lugar detestável, em que não se pode semear, e que não produz figueiras, nem vinhas nem romãzeiras, e, além disso, não tem água para beber?”

6Deixando a comunidade, Moisés e Aarão foram até a entrada da Tenda da Reunião, e prostraram-se com a face em terra. E a glória do Senhor apareceu sobre eles. 7O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 8“Toma a tua vara e reúne o povo, tu e teu irmão Aarão; na presença deles ordenai à pedra e ela dará água. Quando fizeres sair água da pedra, dá de beber à comunidade e aos seus animais”.

9Moisés tomou, então, a vara que estava diante do Senhor, como lhe fora ordenado. 10Depois, Moisés e Aarão reuniram a assembleia diante do rochedo, e Moisés lhes disse: “Ouvi, rebeldes! Poderemos, acaso, fazer sair água desta pedra para vós?”

11E, levantando a mão, Moisés feriu duas vezes a rocha com a vara, e jorrou água em abundância, de modo que o povo e os animais puderam beber. 12Então o Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Visto que não acreditastes em mim, para manifestar a minha santidade aos olhos dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que lhe vou dar”.

13Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel disputaram contra o Senhor, e ele lhes manifestou a sua santidade.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 94(95), 1-2. 6-7. 8-9 (R. 8ab)


℟. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba.


— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! ℟.

— Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. ℟.

— Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja. E as portas do inferno não irão derrotá-la! (Mt 16, 18) ℟.

Evangelho — Mt 16, 13-23


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.

15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu.

18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.

22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificavit Moyses altare Domino, offerens super illud holocausta, et immolans victimas: fecit sacrificium vespertinum in odorem suavitatis Domino Deo, in conspectu filiorum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5; p.338)


Vernáculo:
Moisés, porém, suplicou ao Senhor, seu Deus, dizendo: Por que se inflama, ó Senhor, tua ira contra teu povo? Desiste do ardor de tua ira, e abandona a ameaça contra teu povo. Lembra-te de Abraão, Isaac e Israel, teus servos, aos quais juraste por ti mesmo toda esta terra. E o Senhor desistiu do mal que prometeu fazer a seu povo. (Cf. Bíblia CNBB: Ex. 32, 11. 12. 13)

Sobre as Oferendas

Nós vos pedimos, Senhor de bondade, santificai estes donse, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós mesmos uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor. (Cf. Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. (Jo 6, 35)
Panem de caelo dedisti nobis, Domine, habentem omne delectamentum, et omnem saporem suavitatis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29; p.319)
Vernáculo:
Vós nos destes, Senhor, o pão do Céu, que contém toda delícia e suave sabor (Cf. MR: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Acompanhai, Senhor, com vossa constante proteção aqueles que restaurais com os dons do céu e, como não cessais de protegê-los, concedei que se tornem dignos da eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 07/08/2025


Um cristianismo analgésico?


“Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!”

O Evangelho de hoje nos fala da profissão de fé de São Pedro e do momento trágico em que, tentando dissuadir Jesus de abraçar a cruz, ouviu dele as palavras: Vai para longe, Satanás! Estamos no capítulo 16 do evangelho de São Mateus. Jesus, até agora, buscou mostrar aos Apóstolos quem era Ele. Lembremos que os judeus esperavam um Messias, e a primeira coisa que Jesus fez foi, através da pregação, de milagres e exorcismos, mostrar ao povo que era Ele, de fato, o Messias esperado, ou “o Profeta”, como se dizia. No entanto, mesmo depois de as pessoas perceberem que Ele era o enviado do alto, Jesus tinha ainda algo mais que ensinar sobre si mesmo. Por quê? Porque Ele não era apenas o Messias esperado; de certa forma, Ele era o Messias “inesperado”. Por quê? Porque Deus realizou muito mais do que prometera. Deus prometera um Salvador, mas ninguém suspeitava que Ele viria em pessoa, ou seja, que Deus fosse Trindade, que Ele tivesse um Filho eterno, o qual viria ao mundo, assumida nossa mesma humanidade para nos salvar morrendo por nós na cruz. É a verdade maravilhosa da encarnação e da redenção. Jesus precisava ensiná-lo aos Apóstolos.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 07/08/2025

São Sisto II e companheiros, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 07 de Agosto † 258


Estamos diante de mártires representantes do clero de Roma. Estas vítimas da perseguição de Valeriano estão ligadas ao mistério da Eucaristia. São Cipriano, bispo de Cartago na África, na penúltima carta que escreve em agosto de 258, informa sobre a morte de Sisto, bispo de Roma. Afirma que de Roma recebeu os editos persecutórios do imperador Valeriano e também a notícia de que o bispo local, Sisto, tinha sido executado no dia seis de agosto. Em setembro, também o bispo Cipriano seria decapitado em Cartago.

A década de 250 a 260 da era cristã foi a mais terrível e, ao mesmo tempo, a mais gloriosa para a Igreja Romana, pois a fúria de dois imperadores, Décio e Valeriano, se abateu contra o cristianismo. Cinco papas: Fabiano, Cornélio, Lúcio, Estêvão e Sisto, em poucos anos, selaram com o sangue a fidelidade a Cristo, tornando gloriosa a cátedra de Pedro. O último da série dos papas mártires, nesta década, é Sisto II, hoje comemorado.

O papa Sisto governou a Igreja apenas um ano, ano cheio de perigos, pois sabia-se visado pela ferocidade imperial. Ele sucedera ao papa Estêvão, mártir, herdando a delicada questão sobre a validade do batismo administrado pelos hereges, questão essa que tanto agitava a Igreja daquele tempo. O papa Sisto II, homem pacífico e de espírito conciliador, embora ficasse firme no costume da Igreja de Roma de não rebatizar os que tinham sido batizados em boa-fé pelos hereges, não se mostrou rigoroso para com os dissidentes, chefiados pelo grande bispo africano São Cipriano, e assim conservou a unidade e a paz na Igreja. Mais tarde deu-se lugar a uma pacífica adoção do costume da Igreja Romana ainda hoje em vigor.

A perseguição de Valeriano nos anos 257-260 visava sobretudo eliminar o clero e destruir os lugares de culto. Muitos cristãos foram presos. Os diáconos Agapito e Felicíssimo foram mortos quando tentavam levar o viático aos cristãos presos, prestes a morrer mártires. Consta que assim se deu também com o jovem Tarcísio, morto na Via Ápia, quando levava, oculta sobre o peito, a Eucaristia aos cristãos na prisão. Sisto foi detido quando celebrava os ofícios litúrgicos na catacumba de Calisto e lá mesmo foi decapitado com quatro de seus diáconos. Esses diáconos eram São Januário, São Vicente, São Magno e Santo Estêvão.

No trajeto em que ia ser levado ao suplício teria se encontrado com o Papa o diácono Lourenço, dirigindo-lhe palavras de conforto. E o papa teria profetizado a morte próxima de Lourenço, que realmente aconteceu quatro dias mais tarde. Assim foram martirizados o Papa e os sete diáconos da Igreja de Roma.

O corpo do papa Calisto II foi colocado na cripta dos papas, no cemitério de São Calisto. Sisto II foi o mais venerado entre os papas que sofreram o martírio depois de São Pedro, sendo citado no cânon da Missa.

Eucaristia e martírio! Constituem as duas formas mais eloquentes de se dar testemunho de Cristo. A Oração coleta traduz bem este mistério: Pai todo-poderoso, que concedestes a São Sisto e seus companheiros a graça de dar a vida por causa da vossa palavra e do testemunho de Jesus, pela força do Espírito Santo, fazei-nos dóceis para acolher a fé e fortes para proclamá-la.

A Eucaristia sempre foi a força do testemunho dos mártires. Que ela possa ser também a força dos cristãos no testemunho de Cristo no dia a dia.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Sisto II e companheiros, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil