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Memória Facultativa

São Vicente Ferrer, presbítero


Antífona de entrada

Espera no Senhor e sê corajoso! Fortifique-se teu coração; espera no Senhor! (Sl 26, 14)
Exspécta Dóminum, viríliter age: et confortétur cor tuum, et sústine Dóminum. Ps. Dóminus illuminátio mea, et salus mea, quem timébo? (Ps. 26, 14 et 1)
Vernáculo:
Espera no Senhor e sê corajoso! Fortifique-se teu coração; espera no Senhor! (Cf. MR: Sl 26, 14) Sl. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? (Cf. LH: Sl 26, 1)

Coleta

Concedei-nos, ó Deus, perseverar no vosso serviço para que, em nossos dias, cresça em número e santidade o povo que vos serve. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Nm 21, 4-9)


Leitura do Livro dos Números


Naqueles dias, 4os filhos de Israel partiram do monte Hor, pelo caminho que leva ao mar Vermelho, para contornarem o país de Edom.

Durante a viagem, o povo começou a impacientar-se, 5e se pôs a falar contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”.

6Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas, que os mordiam; e morreu muita gente em Israel. 7O povo foi ter com Moisés e disse: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes”.

Moisés intercedeu pelo povo, 8e o Senhor respondeu: “Faze uma serpente abrasadora e coloca-a como sinal sobre uma haste; aquele que for mordido e olhar para ela viverá”. 9Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 101)


℟. Ouvi, Senhor, e escutai minha oração e chegue até vós o meu clamor.


— Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, e chegue até vós o meu clamor! De mim não oculteis a vossa face no dia em que estou angustiado! Inclinai o vosso ouvido para mim, ao invocar-vos atendei-me sem demora! ℟.

— As nações respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece. ℟.

— Para as futuras gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu, para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados. ℟.


https://youtu.be/HKWdRA1Lt8o
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℟. Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!
℣. Semente é de Deus a Palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou. ℟.

Evangelho (Jo 8, 21-30)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 21“Eu parto e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”. 22Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir?’”

23Jesus continuou: “Vós sois daqui de baixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”.

25Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo. 26Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo”. 27Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. 28Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. 29Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”. 30Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sperent in te omnes, qui novérunt nomen tuum, Dómine: quóniam non derelínquis quaeréntes te: psállite Dómino, qui hábitat in Sion: quóniam non est oblítus oratiónem páuperum. (Ps. 9, 11. 12. 13)


Vernáculo:
Quem conhece o vosso nome, em vós espera, porque nunca abandonais quem vos procura. Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, celebrai seus grandes feitos entre os povos! Pois não esquece o clamor dos infelizes. (Cf. LH: Sl 9, 11. 12. 13)

Sobre as Oferendas

Nós vos oferecemos, ó Deus, o sacrifício que nos reconcilia convosco, para que perdoeis os nossos pecados e orienteis os corações vacilantes. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quando eu for exaltado da terra, diz o Senhor, atrairei a mim todas as coisas. (Jo 12, 32)
Redime me, Deus Israel, ex ómnibus angústiis meis. (Ps. 24, 22; ℣. Ps. 24, 1-2a. 2b-3a. 7. 17. 18. 19. 20. 21)
Vernáculo:
Libertai, ó Senhor Deus, a Israel de toda sua angústia e aflição! (Cf. LH: Sl 24, 22)

Depois da Comunhão

Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, que, desejando continuamente os vossos dons, nos aproximemos sempre mais dos bens celestes. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 05/04/2022
Jesus, sarça ardente de amor

Ardendo sem se consumir, Jesus é uma sarça de amor na qual Deus se revela plenamente, destrói o poder da morte e nos outorga uma nova vida.

No Evangelho de hoje, Jesus, que está prestes a ser crucificado, começa a narrar ao longo de sua subida a Jerusalém o gênero de morte que o espera. Muitos, sem nada compreender, pensam que Ele há de suicidar-se; o Senhor, porém, replica: “Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então sabereis que Eu sou”. As palavras de Cristo aludem aqui claramente à revelação do nome de Deus feita a Moisés (cf. Ex 3, 14). Recordemos primeiro os detalhes desse acontecimento vetero-testamentário. Encarregado de apascentar o rebanho de Jetro, seu sogro, Moisés acaba-o conduzindo certa feita para além do deserto; ali, na montanha de Horeb, havia uma sarça que ardia sem se consumir. Moisés então se aproxima, e dela sai uma voz: “Eu vi, eu vi a aflição do meu povo que está no Egito […]. Eu sou aquele que sou” (Ex 3, 7.14). Por iniciativa própria, Deus se revela como a plenitude do ser, como aquele que, estando em todos os lugares, está sempre presente ao homem: Ele é presença, e presença salvadora. Por isso, ao dizer: “Eu sou”, Jesus está afirmando ser presença salvífica; Ele é aquela mesma sarça ardente, consumida de um fogo abrasador de caridade — o Espírito Santo. A sua morte, em tudo verdadeira, matará a própria morte, como uma chama que faz arder tudo o que está em volta. Na oblação de Cristo, vítima voluntária, há vida, e vida em abundância. Também nós, durante este tempo de Quaresma, somos chamados a participar desse queimar sem se consumir. Como? Pela oração, pela esmola e pelo jejum, praticados com constância e, mais do que tudo, em estado de graça, lutando contra o pecado, causa de morte eterna. Que Jesus nos dê, portanto, a graça de vivermos em sua amizade esses últimos dias antes da Páscoa, na qual iremos nos associar à doação total de si que Ele fará no madeiro da cruz.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O esvaziamento do sacrifício de Cristo (Terça-feira da 5.ª Semana da Quaresma)

No Antigo Testamento, revelou Deus a Moisés o seu nome, “Eu sou”, no meio de uma sarça que ardia sem se consumir. Semelhante revelação é o que veem os olhos da fé, ao contemplarem elevado na cruz o Filho de Deus. Aquela sarça divina, pregada a um novo e mais nobre madeiro, se consome agora até a morte num fogo inextinguível, que é o amor salvífico que nela faz arder o Espírito Santo: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que Eu sou”.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 5 de abril, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/z_HosB-AteI
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Santo do dia 05/04/2022


São Vicente Ferrer (Memória Facultativa)
Local: Vannes, França
Data: 05 de Abril † 1419


“Beba a água do mestre Vicente”, diz-se na Espanha para se incutir o silêncio. É alusão ao conselho que o santo deu a uma mulher casada que lhe pedia orientação para ter harmonia com o marido muito briguento: “Quando ele chegar do trabalho encha a boca de água e fique assim com a boca cheia por mais tempo que puder’’. Evidentemente durante todo o tempo que estava com a boca cheia não podia responder aos insultos do marido. Essa anedota torna um tanto simpática a figura humana deste grande reformador dos costumes, que mereceu dos contemporâneos o apelido de anjo do Apocalipse, porque nas suas práticas costumava ameaçar com flagelos e tribulações. Vicente nasceu em Valência em 1350. Aos dezessete anos já havia terminado filosofia e teologia e foi logo incluído no corpo docente. Entrando no convento dos dominicanos de Valência, foi ordenado sacerdote em 1378, data que coincide com o grande cisma do Ocidente até 1417. A grave confusão dividiu os cristãos em duas obediências: a de Roma e a de Avignon. Era inevitável que também espíritos corretos, como Vicente Ferrer, se encontrassem do lado do papa ilegítimo. Fez tudo o que podia para restituir à Igreja a unidade. Percorreu quase toda a Europa, pregando com sua robusta voz, e um fato um tanto milagroso costumava acontecer em suas pregações: falava em sua língua materna e os fiéis de outras línguas o entendiam. Um grande arauto da mensagem cristã que, também na velhice, tinha tanto vigor na voz e pregava tão bem que as igrejas não continham as multidões. Por onde andava tinha de pregar em enormes praças. Em suas pregações fustigava os costumes, xingava, ameaçava. Recomposta a unidade da Igreja no concílio de Constância, Vicente viajou pela França na tentativa de pôr fim à guerra dos Cem anos. Morreu no dia 5 de março de 1419.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Vicente Ferrer, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil