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Antífona de entrada

O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem. (Sl 26, 1-2)
Dominus illuminátio mea, et salus mea, quem timébo? Dóminus defénsor vitae meae, a quo trepidábo? qui tríbulant me inimíci mei, infirmáti sunt, et cecidérunt. Ps. Si consístant advérsum me castra: non timébit cor meum. (Ps. 26, 1. 2. 3;)
Vernáculo:
O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem. (Cf. MR: Sl 26, 1. 2) Sl. Se os inimigos se acamparem contra mim, não temerá meu coração. (Cf. LH: Sl 26, 3)

Coleta

Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Rs 17, 7-16)


Leitura do Primeiro Livro dos Reis


Naqueles dias, 7secou a torrente do lugar onde Elias estava escondido, porque não tinha chovido no país. 8Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: 9“Levanta-te e vai a Sarepta dos sidônios, e fica morando lá, pois ordenei a uma viúva desse lugar que te dê sustento”.

10Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar à porta da cidade, viu uma viúva apanhando lenha. Ele chamou-a e disse: “Por favor, traze-me um pouco de água numa vasilha para eu beber”. 11Quando ela ia buscar água, Elias gritou-lhe: “Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão!”

12Ela respondeu: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão. Só tenho um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Eu estava apanhando dois pedaços de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho, para comermos e depois esperar a morte”.

13Elias replicou-lhe: “Não te preocupes! Vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com isso um pãozinho, e traze-o. Depois farás o mesmo para ti e teu filho. 14Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até ao dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra’”.

15A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito. E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. 16A farinha da vasilha não acabou nem diminuiu o óleo da jarra, conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 4)


℟. Sobre nós fazei brilhar o esplendor da vossa face!


— Quando eu chamo, respondei-me, ó meu Deus, minha justiça! Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, atendei-me por piedade e escutai minha oração! Filhos dos homens, até quando fechareis o coração? Por que amais a ilusão e procurais a falsidade? ℟.

— Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo, e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! Se ficardes revoltados, não pequeis por vossa ira; meditai nos vossos leitos e calai o coração! ℟.

— Muitos há que se perguntam: “Quem nos dá felicidade?” Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! Vós me destes, ó Senhor, mais alegria ao coração, do que a outros na fartura do seu trigo e vinho novo. ℟.


https://youtu.be/gcg7JGTlI_s
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, deem glória ao Pai celeste! (Mt 5, 16) ℟.

Evangelho (Mt 5, 13-16)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 13“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.

14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Illúmina óculos meos, nequándo obdórmiam in morte: nequándo dicat inimícus meus: praeválui advérsus eum. (Ps. 12, 4. 5)


Vernáculo:
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: “Eu triunfei!” (Cf. LH: Sl 12, 4bc. 5a)

Sobre as Oferendas

Senhor nosso Deus, vede nossa disposição em vos servir e acolhei nossa oferenda, para que este sacrifício vos seja agradável e nos faça crescer na caridade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Sois minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga! (Sl 17, 3)

Ou:


Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele (1Jo 4, 16)
Dominus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus: Deus meus adiútor meus. (Ps. 17, 3; ℣. Ps. 17, 4. 7ab. 7cd. 28. 29. 32. 33. 36)
Vernáculo:
Sois minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga! (Cf. MR: Sl 17, 3)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que curais nossos males, agi em nós por esta Eucaristia, libertando-nos das más inclinações e orientando para o bem a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 07/06/2022
Bem-aventurados os santos!

Só Cristo é verdadeiro sal da terra e luz do mundo; nós, deixando o Filho ser gerado em nós pela força do Espírito, somos apenas testemunhas do que Deus é capaz de fazer servindo-se de um instrumento tão débil como o homem.

As palavras que Jesus dirige hoje a seus Apóstolos encontram-se situadas no discurso das bem-aventuranças, pertencente ao conhecido sermão da montanha, que ocupa três capítulos inteiros do Evangelho segundo S. Mateus. Trata-se do primeiro sermão público de Jesus, no qual Ele apresenta sem meias palavras o seu projeto de vida para os que quiserem segui-lo: aqui, propõe-nos não só os meios de sermos salvos, mas também de nos tornarmos santos. De fato, a lista das bem-aventuranças, que são como que o pórtico de toda a pregação evangélica, nos apresenta uma “radiografia” do que deve ser um coração configurado ao de Cristo. Pobreza de espírito, mansidão, sede e fome de justiça, misericórdia, pureza de coração, paz, seguimento irrestrito a Nosso Senhor até a morte, eis as virtudes que precisam ser vividas, e não só admiradas, por quem deseja ser realmente cristão, ou seja, viver a vida do próprio Cristo, participando do mistério de sua Morte e Ressurreição. Em cada bem-aventurança, com efeito, está presente uma tensão entre uma morte — na forma de um auto-aniquilamento, de uma negação de si e dos próprios critérios — e a vida que daí surge, divina e gloriosa, sal para levar o sabor do amor divino aos homens e luz para iluminar os que andam nas trevas do erro, do pecado e da ignorância. Que o Senhor se digne enviar-nos hoje o seu Espírito, a fim de podermos viver nosso chamado à santidade e amar, pelo poder da graça, com aquele amor que só Ele nos pode outorgar.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Ser sal para ser luz (Terça-feira da 10.ª Semana do Tempo Comum)

Ser “sal da terra” significa que o cristão, além de dar sabor às coisas do mundo, é também capaz de saborear, à luz da fé e sob a moção da graça, quanto é digno de ser amado. Ser “luz do mundo”, por sua vez, implica o dever de levar aos que se encontram na obscuridade do erro e do pecado à luz da sã doutrina.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 7 de junho, e medite conosco mais uma página do Evangelho.


https://youtu.be/H5rYIB2mdXc

Santo do dia 07/06/2022


Santo Antônio Maria Gianelli, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Piacenza, Itália
Data: 07 de Junho † 1846


Nascido no ano da Revolução Francesa, a 12 de abril de 1789, em Cereta, perto de Chiavari, Antônio Maria Gianelli foi, a seu modo, revolucionário. Ingressou no seminário aos 19 anos e foi ordenado padre quatro anos depois. Professor de letras e de retórica, teve entre seus alunos jovens destinados a brilhar no firmamento cristão, como o venerável Frassinetti. Para recepcionar o novo bispo, dom Lambruschini, o professor Gianelli organizou em Gênova um recital intitulado A reforma do seminário, que teve notável repercussão. Eram os anos da Restauração, após o incêndio napoleônico.

De 1826 a 1838 foi arcipreste de Chiavari. Este período, que ele chamará de “má cultivação”, foi marcado por muitas inovações pastorais na sua paróquia e pela criação de várias instituições, como um seminário próprio e a redescoberta da Suma de santo Tomás na pregação teológica e filosófica dos candidatos ao sacerdócio. Sob o nome incomum de Sociedade Econômica, encaminhou uma instituição beneficente cultural e assistencial confiada por padre Gianelli “aos cuidados das Damas da Caridade’’ para a instrução gratuita das meninas pobres. Era o esboço da fundação que nasceria em 1829, das Filhas de Maria, conhecidas ainda como irmãs Gianellinas, destinadas a rápida expansão e a profícuo apostolado na América Latina.

Dois anos antes criara pequena congregação missionária, posta sob o patrocínio de santo Afonso Maria de Ligório para a pregação de missões ao povo e organização do clero. Em 1838 foi eleito bispo de Bobbio; ajudado pelos ligorianos, a sua jovem congregação, que ele reconstituiu com o nome de Oblatos de Santo Afonso, reorganizou o tecido eclesiástico da sua diocese, removendo párocos pouco zelosos e expulsando os indignos. Entre os seus ligorianos existiu também um apóstata, padre Cristovão Bonavino, brilhan-tíssima inteligência, mais conhecido com o pseudônimo de Ausônio Franchi; racionalista e ateu, que voltou depois à genuína fé cristã, abjurando suas obras precedentes com Última crítica, e prestando um testemunho público de devoção a Gianelli, que esteve ao seu lado nos momentos mais agudos de sua crise espiritual. O santo das irmãs, como é chamado na América Latina, onde ainda florescem suas instituições femininas, acabou prematuramente sua vida terrena, na idade de 57 anos, a 7 de junho de 1846. Foi beatificado em 1925 e canonizado por Pio XII a 21 de outubro de 1951.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil