09 Dom
Mar
10 Seg
Mar
11 Ter
Mar
12 Qua
Mar
13 Qui
Mar
14 Sex
Mar
15 Sáb
Mar
16 Dom
Mar
17 Seg
Mar
18 Ter
Mar
19 Qua
Mar
20 Qui
Mar
21 Sex
Mar
22 Sáb
Mar
23 Dom
Mar
24 Seg
Mar
25 Ter
Mar
26 Qua
Mar
27 Qui
Mar
28 Sex
Mar
29 Sáb
Mar
30 Dom
Mar

4ª feira da 1ª Semana da Quaresma

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gloriosos com imagens

Antífona de entrada

Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vosso amor, pois são eternos. Nunca dominem sobre nós os inimigos; libertai-nos, Deus de Israel, de todas as nossas angústias! (Cf. Sl 24, 6. 2. 22)
Reminíscere miseratiónum tuárum, Dómine, et misericórdiae tuae, quae a saéculo sunt: ne unquam dominéntur nobis inimíci nostri: líbera nos Deus Israel ex ómnibus angústiis nostris. Ps. Ad te Dómine levávi ánimam meam: Deus meus in te confído, non erubéscam. (Ps. 24, 6. 3. 22 et 1-2)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vosso amor, pois são eternos. Nunca dominem sobre nós os inimigos; libertai-nos, Deus de Israel, de todas as nossas angústias! (Cf. MR: Sl 24, 6. 2. 22) Sl. Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma, em vós confio: que eu não seja envergonhado. (Cf. LH: Sl 24, 1-2a)

Coleta

Considerai, Senhor, com bondade o fervor do vosso povo, para que os que mortificam o corpo pela abstinência, pelo fruto de suas boas ações sejam fortalecidos no espírito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Jn 3, 1-10


Leitura da Profecia de Jonas


1A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, pela segunda vez: 2“Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia-lhe a mensagem que eu te vou confiar”.

3Jonas pôs-se a caminho de Nínive, conforme a ordem do Senhor. Ora, Nínive era uma cidade muito grande; eram necessários três dias para ser atravessada. 4Jonas entrou na cidade, percorrendo o caminho de um dia; pregava ao povo, dizendo: “Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída”.

5Os ninivitas acreditaram em Deus; aceitaram fazer jejum, e vestiram sacos, desde o superior ao inferior. 6A pregação chegara aos ouvidos do rei de Nínive; ele levantou-se do trono e pôs de lado o manto real, vestiu-se de saco e sentou-se em cima de cinza.7Em seguida, fez proclamar, em Nínive, como decreto do rei e dos príncipes: “Homens e animais bovinos e ovinos não provarão nada! Não comerão e não beberão água. 8Homens e animais se cobrirão de sacos, e os homens rezarão a Deus com força; cada um deve afastar-se do mau caminho e de suas práticas perversas.

9Deus talvez volte atrás, para perdoar-nos e aplacar sua ira, e assim não venhamos a perecer”. 10Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal, que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 50(51), 3-4, 12-13. 18-19 (R. 19b)


℟. Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!


— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! ℟.

— Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! ℟.

— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! ℟.


https://youtu.be/RG8Gf-kifXI
℟. Jesus Cristo, sois bendito, sois o Ungido de Deus Pai!
℣. Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente. (Jl 2, 12-13) ℟.

Evangelho — Lc 11, 29-32


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.

30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.

32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Apresentamos, Senhor, estes dons que nos destes para oferecer-vos. Assim como os tornais para nós sacramento, sejam também remédio para a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Hão de alegrar-se os que em vós esperam, Senhor, exultarão eternamente e neles habitareis. (Cf. Sl 5, 12)
Intéllege clamórem meum: inténde voci oratiónis meae, Rex meus, et Deus meus: quóniam ad te orábo, Dómine. (Ps. 5, 2. 3. 4a; ℣. Ps. 5, 4bc. 5-6. 7. 8. 12ab. 12bc. 13)
Vernáculo:
Escutai, ó Senhor Deus, minhas palavras, atendei o meu gemido! Ficai atento ao clamor da minha prece, ó meu Rei e meu Senhor! É a vós que eu dirijo a minha prece; de manhã já me escutais! (Cf. LH: Sl 5, 2. 3. 4a)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que não cessais de nos alimentar com os vossos sacramentos, concedei a força desta refeição nos conduza à vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/03/2025


Os sinais de Deus bastam, mas não obrigam


Os milagres são um argumento certo da religião católica e um critério suficiente para aceitarmos a revelação divina. Mas, apesar de sua força intrínseca, nenhum milagre pode, sozinho, forçar-nos a crer, pois a fé é uma adesão pessoal a um Deus que nos criou livres e que livremente quer ser crido por nós.

No Evangelho de hoje, queixa-se Jesus de sua geração, e o motivo por que dela se lamenta é também a razão por que nós, desgraçadamente, merecemos ouvir essas mesmas palavras: “Esta geração é uma geração perversa”, porque, como os judeus daquele tempo, também nós buscamos um sinal que nos dê o conforto de acreditar sem fé, de confiar sem confiança, de amar sem compromisso. Mas se Jesus realizava tantos milagres, como lemos em todo o Evangelho, como podem os judeus vir pedir-lhe hoje que lhes dê um sinal? Não eram já suficientes os que tinham visto? E se eram tantos e tão evidentes, a ponto de muitos se converterem, por que muitos outros permaneciam incrédulos? Porque a fé, ainda que conte com a garantia de milagres numerosos, exige por sua própria definição que o homem dê a Deus um voto de confiança e se lhe entregue livremente, e é por isso que milagre algum, por melhor argumento que seja, pode forçar a inteligência humana a assentir à revelação divina: Deus nos fez livres e é livremente que Ele quer ser crido e amado por nós. Além disso, sequer faria sentido exigir um sinal que nos eximisse da responsabilidade de crer, pois — como o nome mesmo o indica — todo sinal aponta para algo distinto de si e é, por consequência, apenas uma garantia, embora seguríssima, de uma verdade que ainda não vimos, de um bem que ainda não recebemos. E se é um absurdo pedir um sinal que seja o mesmo que o sinalizado por ele, que loucura e arrogância será pedir a Deus um milagre que, para fazer crer, torne supérflua a própria fé? Que Ele, iluminando-nos a inteligência, nos faça ver que estão à nossa disposição “muitos admiráveis e luminosos argumentos pelos quais a razão humana deve estar perfeitamente convencida de que a religião de Cristo é divina e de que cada princípio dos nossos dogmas tomou raiz do alto, do Senhor dos céus, e que portanto não existe nada de mais certo, de mais seguro, de mais santo que a nossa fé, que se funde sobre mais firmes princípios”; mas nos dê também a graça, movendo-nos a vontade, de abraçarmos essa mesma fé católica e apostólica, “tendo por certo que tudo quanto ela nos propõe para crer e fazer foi transmitido por Deus” (Pio IX, Encíclica “Qui pluribus”, DH 2779-2780), que não se engana nem engana a ninguém.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Por que Deus nos pede fé? (Quarta-feira da 1.ª Semana da Quaresma)

Os milagres de Deus, que podem ser conhecidos com certeza pela autenticidade de suas testemunhas e pelas maravilhas que ainda hoje acontecem em vários lugares do mundo, são um argumento luminoso da verdade da religião católica e um critério suficiente para aceitarmos a revelação que nos é proposta pela Igreja.No entanto, apesar de sua força intrínseca, nenhum milagre pode por si só nos obrigar a crer, porque a fé, embora apoiada em fundamentos sólidos, é uma adesão livre e pessoal da inteligência e da vontade a um Deus que nos criou livres e que livremente quer ser crido e amado por nós.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 12 de março, e peçamos a Cristo a graça de lhe prestarmos, ante os esplendores de seus sinais, o humilde obséquio da nossa fé.


https://youtu.be/L-Z05z9BZ3c

Santo do dia 12/03/2025

São Paulo Aureliano (Memória Facultativa)
Local: Saint-Paul-de-Léon, França
Data: 12 de Março † s. VI


São Paulo Aureliano era um nobre bretão, natural de Cornualha, primo de São Sansão, e seu colega como discípulo de Santo Iltuto. Não há prova maior de seu maravilhoso fervor e progresso na virtude, e de todas as suas práticas de vida monástica, do testemunho de São Iltuto, por cujo conselho S. Paulo deixou o mosteiro para abraçar uma vida eremita mais perfeita em um local afastado, no mesmo país. Algum tempo depois, nosso santo partiu em navegação de Cornualha para Armórica, e continuou a mesma austera vida eremita em uma pequena ilha, próximo à costa habitada por um povo bárbaro e idólatra de Armórica. A oração e a contemplação eram sua única atividade, e pão e água, seu único alimento, exceto nas grandes festas da Igreja, na qual ingeria um peixinho junto ao pão.

Lamentando a cegueira dos pagãos que habitavam a costa, o santo passou para o continente e os instruiu na fé. Withur, conde ou governador de Bas (atual Barz), e todo o povo daquela costa, seguidos pelo Rei Quildeberto, promoveram-lhe a ordenação à dignidade episcopal, apesar de todas as suas lágrimas de recusa. O Conde Withur, que residia na Ilha de Bas (atual lle-de-Batz), concedeu a própria casa para que o santo a convertesse em um mosteiro; e S. Paulo enviou para lá certos monges fervorosos, que o haviam acompanhado desde o País de Gales e de Cornualha.

Ocupou-se de corpo e alma em suas funções pastorais, e sua diligência em tratar de todos os tipos de obrigações só não era maior do que a compreensão que tinha de sua importância. Quando completara a conversão daquele país, entregou seu bispado a um discípulo e se retirou para a Ilha de Bas, onde faleceu em santa solidão, a 12 de março, por volta do ano 573, com quase cem anos de idade. Durante as incursões dos normandos (séc. XI), suas relíquias foram trasladadas à Abadia de Fleury (ou de Saint-Benoit-sur-Loire), mas se perderam quando os calvinistas pilharam essa igreja.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

São Paulo Aureliano, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil