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4ª feira da 32ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

Chegue à vossa presença, Senhor, a minha oração; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Cf. Sl 87, 3)
Intret orátio mea in conspéctu tuo: inclína aurem tuam ad precem meam Dómine. Ps. Dómine Deus salútis meae: in die clamávi, et nocte coram te. (Ps. 87, 3 et 2)
Vernáculo:
Chegue à vossa presença, Senhor, a minha oração; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Cf. MR: Sl 87, 3) Sl. A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, e de noite se eleva até vós meu gemido. (Cf. LH: Sl 87, 2)

Coleta

Deus de poder e misericórdia, dignai-vos afastar de nós toda adversidade, para que, sem impedimento do corpo e do espírito, nos dediquemos com plena disposição ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Tt 3, 1-7


Leitura da Carta de São Paulo a Tito


Caríssimo, 1admoesta a todos que vivam submissos aos príncipes e às autoridades, que lhes obedeçam e estejam prontos para qualquer boa obra. 2Não injuriem a ninguém, sejam pacíficos, afáveis e deem provas de mansidão para com todos os homens. 3Porque nós outrora éramos insensatos, rebeldes, extraviados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo na maldade e na inveja, dignos de ódio e odiando uns aos outros. 4Mas um dia manifestou-se a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor pelos homens: 5ele salvou-nos não por causa dos atos de justiça que tivéssemos praticado, mas por sua misericórdia; quando renascemos e fomos renovados no batismo pelo Espírito Santo, 6que ele derramou abundantemente sobre nós por meio de nosso Salvador Jesus Cristo. 7Justificados, assim, pela sua graça, nos tornamos na esperança herdeiros da vida eterna.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 22(23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 1)


℟. O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.


— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. ℟.

— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! ℟.

— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. ℟.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos. ℟.


https://youtu.be/xDwrB3t6PZg
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus para convosco, em Cristo, o Senhor. (1Ts 5, 18) ℟.

Evangelho — Lc 17, 11-19


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância, 13e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”. Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Gressus meos dírige Dómine secúndum elóquium tuum: ut non dominétur omnis iniustítia, Dómine. (Ps. 118, 133)


Vernáculo:
Conforme a vossa lei firmai meus passos, para que não domine em mim a iniquidade! (Cf. LH: Sl 118, 133)

Sobre as Oferendas

Senhor, olhai com benevolência para o sacrifício que apresentamos, a fim de que participemos com amor do mistério da paixão do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.



Antífona da Comunhão

O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha. (Cf. Sl 22, 1-2)

Ou:


Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus na fração do pão. (Cf. Lc 24, 35)
Dominus regit me, et nihil mihi déerit: in loco páscuae ibi me collocávit: super aquam refectiónis educávit me. (Ps. 22, 1. 2; ℣. Ps. 22, 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab. 6cd)
Vernáculo:
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha. (Cf. MR: Sl 22, 1-2)

Depois da Comunhão

Fortalecidos por este alimento sagrado nós vos damos graças, Senhor, e imploramos vossa clemência para que, pelo dom do Espírito Santo, perdure a graça da santidade naqueles que receberam a força do alto. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 13/11/2024


Quantos serão os agradecidos?


“Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu”.

O Evangelho de hoje, exclusivo de S. Lucas, fala-nos de dez leprosos curados por Jesus, dos quais só um voltou para agradecer-lhe. Neste episódio, temos como que resumido o que é a humanidade. Todos nós, com efeito, recebemos todos os dias das mãos generosas de Deus inúmeros benefícios temporais, figurados na cura física que o Senhor concedeu a todos os dez leprosos. No entanto, são poucos os que — como aquele único que voltou —, além de serem agradecidos a Deus como criador e benfeitor na ordem natural, o reconhecem também como salvador na ordem sobrenatural. É esta união entre fé e gratidão o que vemos na atitude do leproso. De fato, ao prostrar-se por terra aos pés de Cristo, ele expressava com gestos muito mais do que simples gratidão humana, mas um profundo ato de fé divina em Jesus. É por isto que este lhe diz, não um educado “Não há de quê”, mas: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”. Infelizmente, apesar de serem tantos os beneficiados, são ainda muito poucos, não digamos os agradecidos, mas sequer os que creem e, entre estes, os que fazem jus, por uma vida reta e ordenada, ao seu batismo. São estes pouquíssimos, fiéis à fé que professam e empenhados em viver a vida de Cristo, que representa o leproso agradecido, frente aos outros nove ingratos. Tamanha desproporção numérica nos deve motivar hoje a duas coisas: primeiro, a fazermos tudo para pertencer a essa “elite”, tão querida de Deus, dos que lhe rendem graças por seus incontáveis dons, tanto naturais como sobrenaturais; segundo, a irmos, com espírito apostólico, atrás dos outros nove leprosos, para que, pela fé em Cristo, recebam não só os bens temporais que Deus paternalmente lhes concede, mas a maior graça que a sua misericórdia lhes pode conferir: o perdão dos pecados e a eterna salvação — “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 13/11/2024

Santo Homobono (Memória Facultativa)
Local: Cremona, Itália
Data: 13 de † 1197


No décimo-segundo século, enquanto a bem-aventurada Maria d Oignies edificava o país de Liège, Santo Homobono trabalhava na cidade de Cremona, na Itália. O nome da família era Tucinge. O de Homobono, ou homem de bem, recebera-o no batismo, pressagiando o que seria um dia. O pai não era rico nem pobre. E o jovem foi criado nos sentimentos da piedade e na prática das virtudes cristãs.

Quando a idade o permitiu, dedicou-se ao comércio, sem passar pelo estudo das letras. Foi-lhe o guia o Espírito de Deus, por todo o curso da vida preservando-o de todos os escolhos onde lhe poderia perigar a inocência. Desde a infância, mostrou grande horror pelas injustiças. E, se fora rico, gostosamente perderia a riqueza para não pecar. Via no seu estado uma ocupação que Deus lhe dera. E dela se desincumbia como se fora um dever de obediência aos céus, por justiça a si mesmo, pela família e pela sociedade, da qual era membro.

Propuseram-lhe os pais que se casasse. Obediente em tudo, desposou uma jovem virtuosa e capaz de auxiliar no governo da casa. Com ela viveu no temor de Deus e na observação dos mandamentos segundo os preceitos que o Apóstolo dava às pessoas casadas.

A caridade para com os pobres não conhecia, por assim dizer, limites. Depois da morte do pai, que, então, lhe deixara bens consideráveis, aumentou ainda mais o que distribuía aos pobres, aos quais ia procurar nos próprios tugúrios. E, ao passo que os consolava, exortava-os para que se arrependessem das faltas que, porventura, a miséria o induzisse a cometer, tudo fazendo para que levassem vida essencialmente cristã.

A esposa, às vezes, quando as esmolas pareciam excessivas, falava-lhe, não fosse ele lançar a família na pobreza. Santo Homobono, todavia, limitava-se a sorrir docemente, e docemente fazia ver que aquele era o melhor meio de empregar o dinheiro: dar aos pobres não era emprestar a Deus? Não seria aquilo centuplicado, como o Cristo mesmo, Nosso Senhor, dissera?

Lê-se no autor de sua vida, que as imensas caridades que fazia foram constantemente acompanhadas de milagres, e que Deus lhe dera o dom de multiplicar aquilo que destinava ao socorro dos desgraçados.


À prática da esmola, acrescentava Santo Homobono a da abstinência e mortificação. Sabia aliar os deveres de estado aos da oração. Dedicava a esta última tempo considerável, sem, contudo, descuidar-se dos demais deveres. Trabalhando, estava com o espírito voltado para Deus, em preces mudas. Assim, onde quer que estivesse, o lugar não deixava de servir para orar.

Todos os dias, na igreja de São Gilles, assistia às matinas, que à meia-noite se dizia, e dali não se retirava senão na manhã seguinte, depois da Missa. Era-lhe tão grande o fervor, que os que o viam, sentiam-se penetrados da mais viva devoção.

Os exemplos e discursos que dava e proferia converteram muita gente, um número enorme de pecadores. Os domingos e dias de festa, passava-os inteiramente a orar; assim foi, até o dia em que Deus o chamou para lhe recompensar as virtudes.

Foi num domingo, 13 de novembro de 1197, e ele assistia, como de costume, às matinas, ajoelhado diante do crucifixo, à espera da missa, que Deus o chamou. Ao Gloria in excelsis, Homobono abriu os braços. E era uma cruz. Pouco depois, caía de bruços. Os que o viram, julgaram que assim se pusera por devoção. Mas, ao evangelho, vendo que não se levantara, correram para ele e o acharam morto.

Sicardo, bispo de Cremona, depois de lhe ter constatado o heroísmo das virtudes e a certeza dos milagres, dirigiu-se a Roma, com muitas pessoas respeitáveis, para solicitar-lhe a canonização.

O papa Inocêncio III elevou-o ao número dos santos, e lhe publicou a bula em 1198. Homobono é o patrono de sua pátria. O célebre Vida, de Cremona, compôs um hino em sua honra.

Santo Homobono é um intercessor perfeito para qualquer empresário ou trabalhador no varejo. Seu exemplo mostra que, com grande disciplina, não é necessário vender sua alma para vender mercadorias no mundo moderno.

ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIX. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 09 nov. 2021.

Santo Homobono, rogai por nós!


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