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Santa Inês, Virgem e Mártir, Memória

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Antífona de entrada

Esta é uma virgem sábia, do número das prudentes, que foi ao encontro de Cristo com sua lâmpada acesa.
Me exspectavérunt peccatóres, ut pérderent me: testimónia tua, Dómine, intelléxi: omnis consummatiónis vidi finem: latum mandátum tuum nimis. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 95. 96 et 1)
Vernáculo:
Espreitam-me os maus para perder-me, mas continuo sempre atento à vossa lei. Vi que toda a perfeição tem seu limite, e só a vossa Aliança é infinita. Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 95. 96 e 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que escolheis as criaturas mais frágeis para confundir os poderosos, dai-nos, ao celebrar o martírio de Santa Inês, a graça de imitar sua constância na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Hb 9, 2-3. 11-14)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos, 2foi construída uma primeira tenda, chamada o Santo, onde se encontravam o candelabro, a mesa e os pães da proposição. 3Atrás da segunda cortina, havia outra tenda, chamada o Santo dos Santos. 11Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, 12e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna. 13De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santifica e realiza a pureza ritual dos corpos, 14quanto mais o Sangue de Cristo, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 46)


℟. Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta.


— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. ℟.

— Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! ℟.

— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso. ℟.


https://youtu.be/n8sTPbbrx-c
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Abri-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (Cf. At 16, 14b) ℟.

Evangelho (Mc 3, 20-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Afferéntur regi vírgines: próximae eius afferéntur tibi in laetítia et exsultatióne: adducéntur in templum regi Dómino. (Ps. 44, 15. 16)


Vernáculo:
Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo; entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real. (Cf. LH: Sl 44, 15. 16)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, ouvi as nossas preces, ao proclamarmos as vossas maravilhas em santa Inês, e, assim como vos agradou por sua vida, seja de vosso agrado o nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que vem o Esposo; ide ao encontro do Cristo, o Senhor! (Mt 25, 6)
Quinque prudéntes vírgines accepérunt óleum in vasis suis cum lampádibus: média autem nocte clamor factus est: Ecce sponsus venit: exíte óbviam Christo Dómino. (Mt. 25, 4. 6; ℣. Ps. 44, 2ab. 11. 12. 13. 14. 15. 16)
Vernáculo:
As prudentes, porém, além das suas lamparinas, levaram óleo nas vasilhas. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: (Cf. Bíblia CNBB: Mt 25, 4. 6) Eis que vem o esposo, ide ao encontro do Cristo, o Senhor! (Cf. MR: Mt 25, 6)

Depois da Comunhão

Senhor nosso Deus, fortalecidos pela participação nesta Eucaristia, fazei que, a exemplo de santa Inês, nos esforcemos por servir unicamente a vós, trazendo em nosso corpo os sinais dos sofrimentos de Jesus. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/01/2023


Quem é Jesus?


Quem vê e ouve o Cristo que nos mostram os Evangelhos tem diante de si três opções: ou crê que Jesus é Deus de verdade ou que não passa de um louco ou de um mentiroso. Qual é a sua resposta?

Os dois pequenos versículos de que se compõe o Evangelho de hoje apresentam-nos três situações distintas e bem contrastantes: de um lado, Jesus agracia seus discípulos estando em casa com eles num trato pessoal e amigável; de outro, as multidões que o seguem continuam a avolumar-se tanto que não lhes sobra nem tempo de comer; por fim, os parentes de Cristo, sabendo que Ele enfim voltara para casa, decidem agarrá-lo sob o pretexto de que “estava fora de si”. O Evangelho deste sábado coloca-nos, assim, diante de um impasse a que todos nós, de um modo ou de outro, somos instados a responder. Pois bem, sabemos pelo testemunho inequívoco das Escrituras que Jesus afirmou ser verdadeiramente o Filho de Deus, que existe muito antes de que Abraão fosse; e não só isso: em várias passagens o vemos perdoar os pecados e arrogar-se o direito de julgar a vivos e mortos no Fim dos Tempos. Diante de tamanhas declarações, só há três opções possíveis: ou Jesus é de fato o que dizia ser, e por isso temos de crer em sua palavra; ou é um mentiroso de quem não devemos fazer o menor caso; ou não passa de um louco afetado de algum “complexo messiânico”. Ora, se Jesus não é Deus, não lhe devemos respeito algum; no entanto, é impossível que Ele seja louco ou mentiroso, já que a sua grandeza moral, o seu perfeito equilíbrio e bom senso, a lucidez e a profundidade de sua doutrina constam com não menor clareza das SS. Escrituras. De maneira que a única resposta sensata e razoável que podemos dar a Cristo é a fé em sua divindade. Façamos hoje a escolha correta e associemo-nos aos que, há dois mil anos, vêm-se reunindo em torno de Cristo e tendo a alegria de estar com Ele em casa, nas moradas que o Pai nos preparou.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Uma fortaleza sobre-humana (Memória de Santa Inês, Virgem e Mártir)

Celebramos hoje uma das mártires mais ilustres da antiguidade cristã. Santa Inês de Roma, morta com doze anos durante as perseguições de Diocleciano, foi sempre invocada pelo povo fiel como especial padroeira da castidade, uma das virtudes em que ela mais demonstrou a força e a grandeza de alma que confere a graça de Cristo aos que lhe são fiéis.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 21 de janeiro, e peçamos o patrocínio e a intercessão de Santa Inês, a quem, sendo tão pequena, Deus concedeu a grandeza dos santos e o heroísmo dos mártires!


https://youtu.be/kQ_MiPOaIQo

Santo do dia 21/01/2023

Santa Inês, Virgem e Mártir (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 21 de Janeiro† s. III-IV in.


Inês, Agnes em latim, é uma das clássicas Santas Virgens Mártires do primitivo Calendário romano. Seu nome consta na I Oração Eucarística (Cânon romano).

Inês era romana, de importante família cristã e mártir provavelmente da perseguição do imperador Diocleciano (303-305). São poucos os dados certos, inclusive sobre o modo como ela foi martirizada. No Tratado sobre as Virgens, Santo Ambrósio dedica belíssimas palavras a Santa Inês. Ele a exalta como virgem consagrada totalmente a Jesus Cristo, seu esposo. "Ainda não preparada para o sofrimento e já madura para a vitória". Ele a apresenta como uma menina adolescente de 13 anos apenas. Acrescenta que Inês dá uma lição de firmeza apesar de tão pouca idade! Ambrósio conclui: "Tendes, pois, numa única vítima um duplo martírio: o da castidade e o da fé. "Inês permaneceu virgem e alcançou o martírio". Desta dupla vitória das virgens mártires provém também a expressão "dupla coroa", a da virgindade e a do martírio nas Missas de uma Virgem Mártir.

A oração da memória focaliza a Deus, que escolhe as criaturas mais frágeis para confundir os poderosos. Exalta a força da graça na fragilidade de uma menina adolescente. Apresenta como exemplo sua constância na fé. Exalta-se a coragem e a força das mulheres mártires, que no testemunho da fé em Cristo Jesus e no amor a ele equiparam-se aos homens e muitas vezes os superam.

Sobre seu túmulo em Roma foi construída uma basílica, hoje também Convento de religiosas, dando testemunho do amor consagrado inteiramente a Deus.

Por causa da semelhança do seu nome com agnus, cordeiro, Inês, em latim Agnes, ela é representada com um cordeirinho ou uma ovelhinha nos braços que pode significar também sua inocência.

No dia da festa de Santa Inês, em sua basílica em Roma, são abençoados dois cordeirinhos, símbolos da inocência, de cuja lã são confeccionados os pálios que o Papa dá como insígnia aos arcebispos, manifestando sua comunhão com o Papa, o supremo Pastor das ovelhas de Cristo. Estes pálios são colocados, em geral, na véspera da festa de São Pedro e São Paulo, sobre o altar existente sobre o túmulo de São Pedro no Vaticano. Como um manso cordeiro, Inês foi levada ao suplício do martírio, participando, agora, da glória do Cordeiro imolado e vitorioso.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Inês, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil