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2ª feira na Oitava da Páscoa

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Antífona de entrada

O Senhor vos introduziu na terra onde corre leite e mel; a lei do Senhor esteja sempre em vossa boca, aleluia. (Cf. Ex 13, 5. 9)

Ou:


O Senhor ressuscitou dos mortos, como havia anunciado; exultemos e alegremo-nos todos, porque ele reina eternamente, aleluia.
Introdúxit vos Dóminus in terram fluéntem lac et mel, allelúia: et ut lex Dómini semper sit in ore vestro, allelúia, allelúia. Ps. Confitémini Dómino, et invocáte nomen eius: annuntiáte inter gentes ópera eius. (Ex. 13, 5. 9 et Ps. 104)
Vernáculo:
O Senhor vos introduziu na terra onde corre leite e mel; a lei do Senhor esteja sempre em vossa boca, aleluia. (Cf. MR: Ex 13, 5. 9) Sl. Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! (Cf. LH: Sl 104, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que fazeis crescer vossa Igreja, dando-lhe sempre novos filhos, concedei a vossos fiéis perseverarem na vivência do sacramento que receberam na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 2, 14. 22-32


Leitura dos Atos dos Apóstolos


No dia de Pentecostes, 14Pedro de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão:

22“Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse.

25Pois Davi dele diz: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua e até minha carne repousará na esperança. 27Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção. 28Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de alegria’.

29Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. 30Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. 31É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: ‘Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção’. 32Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 15(16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 (R. 1)


℟. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor; Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! ℟.

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.


https://youtu.be/r2J6m0LHJG4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117, 24) ℟.

Evangelho — Mt 28, 8-15


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.

10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.

15Os soldados pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até ao dia de hoje.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos: aceitai com bondade, as oferendas do vosso povo, para que, renovado pela confissão do vosso nome e pelo Batismo, alcance a felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele, aleluia. (Rm 6, 9)
Surréxit Dóminus, et appáruit Petro, allelúia. (Lc. 24, 34; ℣. Ps. 117, 1. 2. 5. 8. 10. 11. 13. 14. 15. 16. 17. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 28. 29)
Vernáculo:
Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 24, 34)

Depois da Comunhão

Transborde em nossos corações, Senhor, a graça do sacramento pascal e tornai dignos dos vossos dons aqueles que fizestes entrar no caminho da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/04/2025


A nossa paz está em Deus


“Alegrai-vos! Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”

Os oito dias da Oitava da Páscoa constituem como que um único domingo, uma grande solenidade que estende ao longo de uma semana inteira a alegria nunca assaz meditada da Ressurreição de Nosso Senhor. No Evangelho de hoje, Cristo ressuscitado se mostra a duas mulheres, que numa mistura de espanto, júbilo e medo vão correndo anunciar a boa-nova aos Apóstolos. Como entender a convivência de sentimentos tão díspares e tão encontrados na alma dessas discípulas? Estavam elas muito alegres, porque viram realizado o anúncio de que Jesus ressuscitaria dentre os mortos; mas se encontravam também atravessadas de medo, porque era difícil acreditar que aquele evento extraordinário fosse realmente verdade. Elas podiam dizer da Ressurreição, mais do que qualquer outra alegria que tenham alguma vez experimentado, que “era bom demais para ser realidade”. É por isso que o Senhor se lhes mostra claramente, para que, firmes na fé do que vinham sem entender e quase sem acreditar, anunciassem aos discípulos o que tinham visto. Notemos como Jesus procede com elas, e como o seu comportamento está cheio de ensinamentos. Ele se aproxima de repente, sem anúncio prévio, e lhes dirige a mesma palavra com que o Anjo saudara Nossa Senhora: “Alegrai-vos!”, não com uma alegria qualquer, mas uma alegria que é graça, porque vem do céu. “Alegrai-vos!”, porque o Senhor morreu para que vivêssemos, desceu aos infernos para que subíssemos ao céu, e agora tornou à vida, para que sejamos partícipes pela graça de sua vida imortal. “Alegrai-vos!”, porque recebemos do Ressuscitado a graça que nos levará um dia para a paz que o mundo não nos pode dar, pois ela só se encontra no céu, junto de Deus. Que Ele para lá nos leve e lá nos encha da alegria de sermos só dele e, para todo o sempre, sermos todos para Ele. — O Senhor ressuscitou, verdadeiramente ressuscitou!

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | A Graça e a Paz do Ressuscitado (Segunda-feira na Oitava da Páscoa)

A Páscoa é um tempo especialíssimo de alegria e paz. De verdadeira alegria, porque o Senhor verdadeiramente ressuscitou, vencendo a morte com a sua morte e associando-nos, como irmãos seus, à família de Deus Pai. E de paz profunda, porque d’Ele recebemos a graça de estarmos um dia, reunidos à multidão dos anjos e santos, diante do trono da Trindade Santa, adorando-a felizmente numa vida sem sombra nem ocaso, sem dor nem desesperança. Alegrai-vos, porque o Senhor ressuscitou, verdadeiramente ressuscitou! Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira da Oitava de Páscoa, dia 21 de abril, e aproveite a Oitava da Páscoa para crescer na fé e no amor a Deus.


https://youtu.be/txpQUhTw_XM

Santo do dia 21/04/2025

Santo Anselmo de Cantuária, Bispo e Doutor da Igreja (Memória Facultativa)
Local: Cantuária, Inglaterra
Data: 21 de Abril † 1109


Nascido aos pés dos Alpes, em Aosta, em 1033, de família nobre, e educado pelos beneditinos, santo Anselmo manifestou desde muito jovem forte desejo de dedicar-se à vida contemplativa. Seu pai, Gandulfo, permanecia irremovível: o filho primogênito não devia tornar-se monge, mas seguir os seus passos. Anselmo sofreu tanto que chegou a ficar gravemente enfermo, mas o pai não se dobrou. Restabelecido, o jovem pareceu ouvir o desejo paterno, porque se adaptou à vida mundana, mais que isso: pareceu bem disposto às ocasiões fáceis de prazeres que o seu dinheiro lhe permitia, mas em seu coração conservava intacta a antiga chama. De fato abandonou bem logo a casa paterna, ultrapassou Moncenísio e após ter vagado pela França parou em Bec, na Normandia, em cuja famosa abadia lecionava um grande mestre de teologia, o monge Lanfranco.

Anselmo mergulhou nos estudos seguindo fielmente os rastros do mestre, ao qual sucedeu como abade, ainda muito jovem, na direção do mosteiro e como professor. Foi pregador e reformador da vida monástica e sobretudo teólogo. Representa o início da teologia escolástica. Seu rigor ascético criou-lhe fortes oposições da parte de alguns, mas a sua grande amabilidade acabava por conquistar o amor e a estima até dos mais refratários. Era gênio metafísico de coração piedoso: com o coração e a inteligência se aproximou dos mistérios cristãos: “Fazei, Senhor, que eu sinta com o coração o que toco com a inteligência” — ele escrevia.

As suas duas obras mais conhecidas são o Monológio, ou modo de meditar sobre as razões da fé, e o Proslógio, ou a fé que procura a inteligência. É preciso, segundo ele, impregnar sempre mais a nossa fé de inteligência, aguardando a visão beatífica. Suas obras filosóficas, como suas meditações sobre a Redenção, provinham de vivo entusiasmo do coração e da inteligência. Nisso o pai da Escolástica estava bem perto de santo Agostinho. Elevado à dignidade de arcebispo primaz da Inglaterra, com sede em Canterbury, o manso monge de Bec teve de lutar contra a hostilidade de Guilherme, o Vermelho, e Henrique I. Os contrastes, primeiro velados, explodiram em luta aberta e por duas vezes o arcebispo Anselmo teve de reatravessar a Mancha e aguardar no exílio até que as águas se acalmassem.

Foi a Roma não só para pedir o reconhecimento dos seus próprios direitos, mas também para que fossem amenizadas as penas decretadas contra seus adversários, afastando assim o perigo de cisma. Esta sua moderação acabou por desarmar todos os seus inimigos. Morreu em Canterbury a 21 de abril de 1109. Em 1720 o papa Clemente XI declarou-o doutor da Igreja.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Anselmo de Cantuária, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil