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2º Domingo da Páscoa ou Domingo da Divina Misericórdia

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Antífona de entrada

Como criancinhas recém-nascidas, desejai o leite legítimo e puro, que vos vai fazer crescer na salvação, aleluia. (1Pd 2, 2)

Ou:


Acolhei a alegria da vossa glória dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino celestial, aleluia. (Cf. 4Esd 2, 36-37)
Quasi modo géniti infántes, allelúia: rationábiles, sine dolo lac concupíscite, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Exsultáte Deo adiutóri nostro: iubiláte Deo Iacob. (1 Petr. 2, 2; Ps. 80, 2)
Vernáculo:
Como criancinhas recém-nascidas, desejai o leite legítimo e puro, que vos vai fazer crescer na salvação, aleluia. (Cf. MR: 1Pd 2, 2) Sl. Exultai no Senhor, nossa força, e ao Deus de Jacó aclamai! (Cf. LH: Sl 80, 2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus de eterna misericórdia, na festa anual da Páscoa reacendeis a fé do povo a vós consagrado. Aumentai a graça que destes, para que todos compreendam melhor o Batismo que os lavou, o Espírito que os regenerou, e o sangue que os redimiu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos

Primeira Leitura — At 5, 12-16


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Muitos sinais e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os fiéis se reuniam, com muita união, no Pórtico de Salomão.

13Nenhum dos outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito.

14Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres. 15Chegavam a transportar para as praças os doentes em camas e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra tocasse alguns deles.

16A multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e pessoas atormentadas por maus espíritos. E todos eram curados.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 117(118), 2-4. 22-24. 25-27a (R. 1)


℟. Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!”


— A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Aarão agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!” ℟.

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! ℟.

— Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! ℟.

Segunda Leitura — Ap 1, 9-11a. 12-13. 17-19


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no reino e na perseverança em Jesus, fui levado à ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho que eu dava de Jesus.

10No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11aa qual dizia: “O que vais ver, escreve-o num livro”.

12Então voltei-me para ver quem estava falando; e ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. 13No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito.

17Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele colocou sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o Último, 18aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos.

19Escreve pois o que viste, aquilo que está acontecendo e que vai acontecer depois”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creram sem ter visto! (Jo 20, 29) ℟.

Evangelho — Jo 20, 19-31


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.

20Depois destas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.

21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.

22E, depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.

24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”

Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.

27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.

28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”

30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos: aceitai as oferendas do vosso povo (e dos que renasceram nesta Páscoa), para que, renovado(s) pela confissão do vosso nome e pelo Batismo, alcance(m) a felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Coloca aqui a tua mão e reconhece o lugar dos cravos, e não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia. (Cf. Jo 20, 27)
Mitte manum tuam, et cognósce loca clavórum, allelúia: et noli esse incrédulus, sed fidélis, allelúia, allelúia. (Io. 20, 27; ℣. Ps. 117, 1. 2. 5. 8. 10. 11. 13. 14. 15. 16. 17. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 28. 29)
Vernáculo:
Coloca aqui a tua mão e reconhece o lugar dos cravos, e não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia. (Cf. MR: Jo 20, 27)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Deus todo-poderoso: concedei que permaneça sempre em nossos corações o sacramento pascal que recebemos.Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 27/04/2025


Misericórdia infinita


"Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: A paz esteja convosco! Depois dessas palavras, mostrou-lhe as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor" (João 20,19-31)
Misericórdia: Fruto da ressurreição
Queridos irmãos e irmãs, hoje, celebramos o Domingo da Divina Misericórdia, uma festa intitulada pelo Papa João Paulo II e que nos convida a refletir sobre a misericórdia infinita de Deus, que revela a ressurreição de Jesus.
Ontem, eu falava na homilia justamente isso, a misericórdia é fruto da ressurreição de Jesus. Então, somos tocados por Deus por Sua misericórdia. Jesus morre e ressuscita por misericórdia a nós, para nos salvar.
E o Evangelho do João nos apresenta um momento de grande graça e de encontro com o Senhor ressuscitado, onde ele nos mostra, mais uma vez, a profundidade de Seu amor e de Sua misericórdia.
A paz de Cristo, o dom da Sua presença. Quando o Senhor fala "que a paz esteja convoco", Ele mostra o dom da Sua presença, porque Ele é o Príncipe da Paz, Ele que veio nos trazer a paz e, com a paz, a misericórdia.
O Evangelho começa com os discípulos reunidos, de portas fechadas, temendo pela própria vida; e é nesse contexto de medo e de insegurança que Jesus se apresenta no meio deles dizendo: "A paz esteja convosco!".
Jesus não os repreende pela falta de fé. Olha que lindo o que Jesus faz! Ele sabia que eles estavam com medo, Jesus sabia que eles estavam desanimados, angustiados, e Ele não repreende a falta de fé nem o censura por estar vivendo aquela realidade; pelo contrário, Ele traz paz.
Jesus quer trazer paz neste domingo da Divina Misericórdia ao seu coração porque o pecado nos rouba a paz.
E Deus, por sua misericórdia, nos devolve a paz.
Por isso, meus irmãos, Ele sabe das suas fraquezas, Jesus sabe dos seus medos, Jesus conhece cada um dos seus discípulos e, assim, oferece a Sua paz, a paz que vem da Sua vitória sobre a morte, a sua ressurreição.
Por isso, meus irmãos e minhas irmãs, pensamos ao Senhor, que nos transmite sempre a Sua paz, que é fruto da Sua ressurreição e é dom da Sua presença...
Que Deus nos abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo

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Santo do dia 27/04/2025

Santa Zita, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Lucca, Itália
Data: 27 de Abril † 1278


Lucca, onde Zita exerceu durante quase trinta anos o humilde ofício de doméstica, elegeu-a sua padroeira. Desde os tempos de Dante, que a cita em sua Comédia, trinta anos após a sua morte, o seu nome e o da cidade toscana são uma só coisa: falando de magistrado de Lucca, Dante, ou melhor, um diabo preto, limita-se a identificá-lo como um “ancião de santa Zita”. Zita nasceu em 1218 em Monsagrati, povoado nas proximidades de Lucca. Vinha de família humilde de camponeses, cujas meninas, para adquirirem dote e, o mais das vezes, para não ser um peso para a família, eram colocadas a serviço em uma família da cidade.

Antes das atuais conquistas sociais, a profissão de doméstica equivalia à “servidão”. Zita, com apenas doze anos de idade, foi posta a serviço da família luquense dos Fatinelli e aceitou com serenidade a sua condição social. Por amor a ele tolerava qualquer indelicadeza, seja da parte dos patrões, que no começo trataram-na com injustificada severidade, seja da parte de suas colegas de trabalho, enciumadas por seu zelo e por seu desinteresse total.

Era generosa nas esmolas aos pobres que batiam à porta da rica morada dos Fatinelli, mas dava da sua parte, pois vivia com muita parcimônia e as economias que punha à parte eram como tantos riachos que irrigavam as áridas plagas do abandono e da injustiça. Conta-se que uma companheira de trabalho, invejosa da estima que Zita tinha sabido conquistar (após as primeiras humilhantes provações, foi-lhe confiada a direção da casa), acusara ao patrão de dar muitas coisas aos pobres. De fato um dia Zita foi surpreendida enquanto saía de casa com o avental cheio para visitar uma família necessitada. À pergunta do patrão respondeu que levava flores e folhagens. E deixando livres as pontas do avental, uma chuva de flores caiu aos seus pés.

Sua vida foi toda um símbolo florido de virtudes cristãs provando que em qualquer condição social existe lugar para a atuação dos conselhos evangélicos. Suas virtudes impunham a admiração de todos os que dela se aproximavam e, após a morte, 27 de abril de 1278, imprimiram uma força irresistível à devoção popular. O seu túmulo na basílica de são Frediano, que ainda guarda o seu corpo, conservado incorrupto até a última exumação efetuada em 1652, sempre foi meta de peregrinações. O seu culto foi solenemente aprovado a 5 de setembro de 1696, por Inocêncio XII. Pio XII proclamou-a patrona das domésticas.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Zita, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil