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4ª feira na Oitava da Páscoa

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Antífona de entrada

Vinde, benditos do meu Pai: tomai posse do reino preparado para vós desde a origem do mundo, aleluia. (Cf. Mt 25, 34)
Veníte benedícti Patris mei, percípite regnum, allelúia: quod vobis parátum est ab orígine mundi, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Cantáte Dómino cánticum novum: cantáte Dómino omnis terra. (Mt. 25, 34; Ps. 95)
Vernáculo:
Vinde, benditos do meu Pai: tomai posse do reino preparado para vós desde a origem do mundo, aleluia! (Cf. MR: Mt 25, 34) Sl. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! (Cf. LH: Sl 95)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, todos os anos nos alegrais com a solenidade da ressurreição do Senhor; concedei-nos em vossa bondade que, pelas festas que celebramos na terra, mereçamos chegar às alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 3, 1-10


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 1Pedro e João subiram ao Templo para a oração das três horas da tarde. 2Então trouxeram um homem, coxo de nascença, que costumavam colocar todos os dias na porta do Templo, chamada Formosa, a fim de que pedisse esmolas aos que entravam.

3Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. 4Os dois olharam bem para ele e Pedro disse: “Olha para nós!” 5O homem fitou neles o olhar, esperando receber alguma coisa. 6Pedro então lhe disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!”

7E pegando-lhe a mão direita, Pedro o levantou. Na mesma hora, os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus.

9O povo todo viu o homem andando e louvando a Deus. 10E reconheceram que era ele o mesmo que pedia esmolas, sentado na porta Formosa do Templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido com ele.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 104(105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R. 3b)


℟. Exulte o coração dos que buscam o Senhor.


— Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! ℟.

— Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! ℟.

— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra. ℟.

— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac. ℟.


https://youtu.be/O86FbD_-yNk
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117, 24) ℟.

Evangelho — Lc 24, 13-35


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.

15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?

19Ele perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.

25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.

28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.

31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Portas caeli apéruit Dóminus: et pluit illis manna, ut éderent: panem caeli dedit illis: panem angelórum manducávit homo, allelúia. (Ps. 77, 23. 24. 25)


Vernáculo:
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, e as comportas das alturas fez abrir; fez chover-lhes o maná e alimentou-os, e lhes deu para comer o pão do céu. O homem se nutriu do pão dos anjos, e mandou-lhes alimento em abundância, aleluia. (Cf. LH: Sl 77, 23. 24. 25)

Sobre as Oferendas

Aceitai, Senhor, o sacrifício da redenção da humanidade e concedei benigno a salvação da alma e do corpo. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus na fração do pão, aleluia. (Cf. Lc 24, 35)
Christus resúrgens ex mórtuis, iam non móritur, allelúia: mors illi ultra non dominábitur, allelúia, allelúia. (Rom. 6, 9; ℣. Ps. 95, 1. 2. 3. 4. 7-8a. 8b-9a vel Ps. 15, 1-2. 5. 8. 9. 10. 11)
Vernáculo:
Sabendo que Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre mais. A morte não tem mais domínio sobre ele. (Cf. Bíblia CNBB: Rm 6, 9)

Depois da Comunhão

Purificados de toda antiga culpa, nós vos pedimos, Senhor, que a sagrada comunhão no sacramento do vosso Filho nos transforme em nova criatura. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 23/04/2025


O amor que se esconde na dor


O Cristo devia sofrer para entrar na sua glória: nele, o sofrimento se torna instrumento de salvação e porta de entrada para as alegrias do Reino dos Céus.

Nesta Quarta-feira na Oitava de Páscoa, o Senhor ressuscitado aparece aos discípulos de Emaús. Oculto aos olhos deles, Jesus os acompanha ao longo do caminho que leva a uma cidade “distante onze quilômetros de Jerusalém”. Os discípulos caminham de rosto triste e coração acabrunhado, porque, como eles mesmo dizem: “Nós esperávamos que ele”, o Jesus que há três dias crucificaram, “fosse libertar Israel”. Há aqui uma esperança desiludida. De fato, assim como o resto do povo israelita, os dois esperavam o libertador prometido por Deus, mas tinham uma esperança, por assim dizer, “fora de foco”: não haviam compreendido nem a grandeza nem a profundidade da libertação que estava por vir. O que esperavam, no fundo, era uma libertação de tipo político, circunstancial, que devolveria a Israel sua antiga hegemonia. Mas o Messias prometido, contrariando todas as expectativas humanas do povo eleito, veio libertar o mundo inteiro, não das mazelas que desde sempre nos acompanham — morte física, doenças, tensões e crises sociais e políticas etc. —, mas da escravidão do pecado e da morte eterna. O Cristo de Deus veio e nos libertou, mas não aboliu de uma vez para sempre as dores e sofrimentos deste mundo, senão que lhes conferiu um novo sentido, associando-os ao sofrimento que Ele mesmo devia sofrer para entrar na sua glória. O seu aparente “fracasso” na cruz é prova de que também nós, atravessando a páscoa da história, só poderemos unir-nos às alegrias do céu depois de vivermos aqui o mistério do amor escondido atrás da dor. Que o Cordeiro de Deus, o Homem das dores prenunciado por Isaías, dê-nos a graça de, com ânimo forte e constante, suportarmos as tribulações deste século passageiro, a fim de entrarmos um dia, de coração puro e forjado no sacrifício, na Jerusalém celeste, onde não haverá nem choro nem ranger de dentes.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Inteligência iluminada e coração ardente (Quarta-feira da Oitava de Páscoa)

Na tarde de domingo, voltavam tristes e abatidos para o povoado de Emaús dois discípulos de Cristo. E o Senhor ressuscitado, com aspecto de peregrino, junta-se a eles no caminho e, enquanto explica as Escrituras, reacende-lhes primeiro na inteligência a luz da fé: “Quando ele nos falava”, para então fazer arder na vontade a chama da caridade: “Não ardia o nosso coração?” Assim Ele fará conosco, se abrirmos o nosso entendimento à luz da sua verdade.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta Quarta-feira da Oitava da Páscoa, dia 23 de abril, e proclamemos juntos, cheios de fé: “O Senhor ressuscitou! Verdadeiramente ressuscitou!”


https://youtu.be/XS8DfxV65P0

Santo do dia 23/04/2025

São Jorge, Mártir (Memória Facultativa)
Local: Dióspolis ou Lida, Palestina
Data: 23 de Abril † s. IV


Se de são Jorge possuímos só as Atas do martírio e mais precisamente sua Paixão (considerada apócrifa já pelo Decreto Gelasiano do século VI), poderíamos até duvidar de sua existência histórica. Todavia não se pode apagar com simples troca de pena uma tradição tão universal: a Igreja do Oriente o chama de grande mártir e todos os calendários cristãos incluíram-no no elenco dos seus santos. São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de cidade como Gênova, de regiões inteiras espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra, com a solene confirmação, para esta última, do papa Bento XIV.

Este culto extraordinário tem origens muito remotas uma vez que seu sepulcro em Lida, na Palestina, onde o mártir foi decapitado no início do século IV, era alvo de peregrinações já na época das cruzadas, quando o sultão Saladino destruiu a igreja construída em sua honra. A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na Idade Média, faz ver a origem da lenda criada acerca deste mártir e contada de várias maneiras em suas muitas paixões.

Diz a lenda que horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. Um dia coube à filha do rei ser oferecida em comida ao monstro. O monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era são Jorge.

O valente guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo, reduziu o terrível dragão a manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes, que viera, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

Também o fim deste glorioso mártir tem o sabor de lenda. Foi condenado à morte por ter renegado aos deuses do império. Os algozes infligiram-lhe no corpo os mais atrozes tormentos. Ele parecia de ferro. Diante de sua invicta coragem e de sua fé, a própria mulher do imperador se converteu. Muitos cristãos, amedrontados diante dos carrascos, encontraram a força de dar o testemunho a Cristo com o extremo holocausto de suas vidas. Por fim, também são Jorge inclinou a cabeça sobre uma coluna, e uma espada superafiada pôs fim à sua jovem vida.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Jorge, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil